FUTEBOL E POLÍTICA
BRASIL E HOLANDA
English: http://www.daylife.com/search?q=lula+and+Balkenende+soccer+team++
Depois da crise financeira mundial, o futebol foi o tema mais citado no encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenende, dia 2 de março, em São Paulo.
Ao se encontrarem em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), as autoridades trocaram camisas das seleções brasileira e holandesa.
Lula ganhou do primeiro-ministro uma camisa da Holanda com seu nome grafado, mas já estava preparado e não deixou por menos: trouxe uma camisa da seleção brasileira com o nome de Balkenende já impresso. As duas tinham o número 10.
Ao falar sobre a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, Lula afirmou que não será mais o presidente do País e que não sabe se Balkenende ainda será o primeiro-ministro da Holanda, mas afirmou que certamente ambos estarão torcendo por uma parceira mais forte entre os países não só na área econômica, mas também na área esportiva.
"Eu embora não esteja na presidência em 2014, também não sei se ele estará como primeiro-ministro em 2014. Mas se o Brasil for para a final com a Holanda na Copa do Mundo, certamente estaremos juntos como torcedores construindo essa parceria mais forte a partir do esporte. Se tiver final entre os dois países, que Deus ajude o Brasil", brincou Lula.
Balkenende, por sua vez, lembrou o caso de dois astros brasileiros que fizeram muito sucesso no futebol holandês: os atacantes Romário e Ronaldo. Ambos jogaram no PSV Eindhoven quando estavam no começo de carreira, antes de brilharem mundialmente.
Revelado pelo Vasco, Romário jogou no PSV Eindhoven entre 1988 e 93. E Ronaldo, que surgiu no Cruzeiro, defendeu o mesmo time entre 1994 e 96.
Fonte: http://www.estadao.com.br/ - 02/03/09.
A COPA DEMOCRÁTICA - COPA DO BRASIL 2009
A Copa do Brasil de 2009 é a vigésima primeira edição dessa competição brasileira de futebol. Está sendo disputada por 64 times, classificados através dos campeonatos estaduais (54 vagas) e do Ranking da CBF (10 vagas). Neste ano, a competição tem a nomenclatura oficial de Copa Kia do Brasil[1].
O regulamento é semelhante ao de 2008 em que foi invertida a ordem de prioridades entre os campeonatos estaduais e o ranking histórico da CBF. Anteriormente, se uma equipe que estivesse entre os 10 primeiros colocados no ranking se classificasse através do campeonato estadual, a vaga era preenchida por uma equipe do mesmo estado. Agora, esta vaga será ocupada pela equipe em 11º lugar no ranking.
Os clubes envolvidos com a Copa Libertadores da América de 2009 (Sport, São Paulo, Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras) não participam deste torneio, devido ao conflito de datas com a competição continental.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
Saiba mais sobre a Copa do Brasil - http://www.cbf.com.br/copadobrasil/
CAMPEÃO RECEBERÁ R$ 3,2 MI
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou ontem os valores das cotas que serão repassadas aos participantes da edição 2009 da Copa do Brasil. As quantias são relativas à cota de TV e obedecem a uma classificação específica. O Grupo I tem os dez melhores colocados no ranking da entidade, entre os clubes que estão na disputa - Corinthians, Vasco, Flamengo, Atlético, Inter, Santos, Fluminense, Botafogo, Guarani e Goiás. O Grupo II é formado por times da Série A do Brasileiro que estão fora do Grupo I.
O Grupo III inclui as outras 50 equipes, entre elas América e Tupi, os outros mineiros na disputa. Caso um clube do Grupo I seja campeão, ele receberá no total R$ 3,26 milhões, incluídas as cotas das classificações nas quatro fases e na semifinal. Se o campeão sair do Grupo II, receberá R$ 3,2 milhões. No Grupo III, o valor para um eventual campeão será de R$ 3,1 milhões. Para conseguir ser campeão da Copa do Brasil, um time precisa fazer pelo menos dez partidas.
Fonte: O Tempo - 03/03/09.
FUTEBOL - COPA 2010
Prepare-se para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O site da FIFA conta com fotos, notícias, características dos estádios, guia de hotéis e promove a venda de ingressos para os jogos. Em www.fifa.com/worldcup.
Fonte: Folha de S.Paulo - 04/03/09.
BOLA NA CRISE
A bola da crise entrou oficialmente em campo no dia 18 último, quando o presidente da União Europeia de Futebol, Michel Platini, expôs ao Parlamento Europeu a fragilidade dos clubes da Europa, que se supunham riquíssimos. Platini admitiu, com todas as letras, que o futebol europeu corre o risco de "implosão financeira", se não forem tomadas medidas duras e urgentes.
ERA UMA BOLHA
Platini está propondo adoção de tetos para os gastos dos clubes e salários dos jogadores. É uma ideia que enfrenta resistências na Associação Europeia de Clubes, mas vai acabar vingando por falta de alternativa. O futebol europeu inflou como balão nos últimos anos. Cartolas passaram a gastar a rodo, confiando em receitas fartas com merchandising, bilheteira, patrocínio e TV. Luxo e glamour subiram à cabeça de jogadores. Passes e salários foram elevados a alturas jamais vistas, numa onda de especulação semelhante à das bolsas de valores. Criou-se uma bolha de riqueza no futebol. E ela começou a estourar junto com a bolha dos mercados financeiros.
A 'REVOLUÇÃO'
O estouro na Europa terá impacto no Brasil, onde clubes pegaram carona na bolha internacional e ganharam muito dinheiro exportando jogadores. Um atento analista esportivo disse à coluna que vem aí "uma revolução" no futebol, obrigando craques e cartolas a baixarem as bolas e cifrões e impondo uma nova regulamentação no setor. Ele pode ter razão. E talvez seja bom. Nos tempos de Pelé e Tostão não havia bolhas, nem milhões. E tinha futebol.
Raquel Faria - Fonte: O Tempo - 02/03/09.
ARBITRAGEM - FIFA PERMITIRÁ MAIS TESTES COM 4 AUXILIARES
O International Board, o órgão que regulamenta as regras do futebol, aprovou a sequência dos testes com quatro auxiliares da arbitragem.
Os dois auxiliares extras serão deixados perto da área para detectar lances de falta ou simulações.
As primeiras experiências foram feitas nas eliminatórias para o Campeonato Europeu sub-19, em novembro e dezembro.
Agora, os testes serão em ligas profissionais. França e Itália já se candidataram para testar a novidade, que seria implantada na segunda divisão.
A reunião do International Board também analisou e descartou outras propostas, como a introdução do cartão laranja, o aumento do tempo de intervalo de 15 para 20 minutos e a autorização de mais substituições em jogos com prorrogação.
O cartão laranja instituiria a expulsão temporária, método que já é utilizado em outras modalidades, como o rúgbi, para tirar jogadores de campo por tempo determinado durante uma partida.
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/03/09.
Fifa - http://www.fifa.com/
SÁBIOS VELHINHOS
Uma das coisas mais intrigantes do futebol é o fato das principais regras terem sido estabelecidas há mais de 120 anos.
Uns dez ingleses, reunidos diariamente em um pub de Londres, provavelmente bêbados, estabeleceram as 17 regras. Continuam atuais e corretas.
Com frequência, ouço e leio críticas irônicas e preconceituosas aos "velhinhos do International Board", que decidem os detalhes que possam ou não ser mudados. Os "velhinhos" demoram para mudar, mas, quando decidem, costumam acertar em cheio, como a vitória valer três pontos e a proibição do goleiro segurar a bola com as mãos, quando houver intenção do companheiro de atrasar a bola com os pés.
Com a alegação de que o futebol ficou mais veloz e que os jogadores ocupam mais espaços, muitos pedem mudanças radicais, como acabar com o impedimento, diminuir o número de jogadores, aumentar o tamanho do gramado e a altura das traves. Seria um desastre.
Há mais de dez anos, comentei um jogo pela TV entre os reservas de dois grandes times de São Paulo. A partida, sob a observação dos "velhinhos", servia de teste para acabar com o impedimento. Os atacantes corriam para dentro da área e os zagueiros iam atrás. Ficava um enorme vazio no meio-campo. Ficou horrível. Parecia outro esporte. Os "velhinhos", sabiamente, vetaram.
Na semana passada, queriam adotar um novo cartão, o laranja.
O jogador teria que sair por algum tempo para voltar, como acontece em alguns esportes.
Se os árbitros, a imprensa e os torcedores não entram em acordo se um atleta mereceu o cartão amarelo ou o vermelho, imagine a confusão com mais um cartão. Os "velhinhos", sabiamente, vetaram.
Queriam ainda passar o intervalo para 20 minutos. Só seria bom para as TVs venderem mais anúncios comerciais. Os "velhinhos", sabiamente, vetaram.
Isso não significa que nada deva ser mudado. Sou a favor de aumentar o número de substituições, principalmente se houver prorrogação, de punir jogadores e equipes que ultrapassarem um limite de faltas, do uso da tecnologia em pouquíssimas situações especiais, como saber se a bola entrou no gol ou não, de a bola só sair do jogo se tocar no chão.
Nesse último caso, beneficiaria o jogador habilidoso que bate o escanteio de curva, com a bola saindo do campo e caindo dentro da área. Mas e se a bola entrasse no gol e saísse sem tocar no chão? Seria gol?
Há muitas controvérsias. Na teoria, seria bom colocar mais um auxiliar atrás de cada gol. Mas tenho dúvidas se não vai haver confusão entre o árbitro e os auxiliares. Uma boa teoria nem sempre é confirmada na prática. Os "velhinhos", sabiamente, adiaram a decisão.
Deixem os "velhinhos" trabalharem com calma.
Eles sabem o que fazem.
Tostão - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/03/09.
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