ZUMBIS NO ACELERADOR
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DECAY
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Este filme de terror se passa no LHC, o grande acelerador de partĂculas na SuĂça, e tem uma premissa, no mĂnimo, original. Nele, os recĂ©m-descobertos bĂłsons de Higgs agem sobre as cĂ©lulas humanas e transformam pessoas em zumbis â que começa a atacar os cientistas do acelerador. Criado, produzido e estrelado por fĂsicos, o filme foi feito sob licença âCreative Commonsâ e custou apenas R$ 6.500. O resultado Ă© tosco, engraçado e assustador ao mesmo tempo.
Fonte: Super Interessante â Edição 315.
Mais detalhes / veja o filme:
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MANDAMENTO OU NĂO, A IDEIA DO âCRESCEI E MULTIPLICAIâ Ă O PILAR DE SUSTENTAĂĂO DA RESISTĂNCIA DA IGREJA CATĂLICA AO CASAMENTO RELIGIOSO HOMO AFETIVO. E TEM LĂ SUA LĂGICA. E Ă ATRAVĂS DELA QUE CONTINUAMOS CRESCENDO E MULTIPLICANDO
Cada um tem a orientação sexual que mais lhe apraz. Fato.
Goste quem gostar, aceite quem aceitar, mas nĂŁo hĂĄ argumentos.
O amor Ă© aquela coisa inexplicavelmente inexplicĂĄvel, que nĂŁo vĂȘ cara, coração, e nem o gĂȘnero. As pessoas amam, se amam, e ninguĂ©m tem nada a ver com isso.
A orientação homossexual, por princĂpio, inibe a ideia do âcrescei e multiplicaiâ. Mas isso vem sendo reposicionado socialmente Ă medida que leis jĂĄ garantem o estado de uniĂŁo estĂĄvel â que tem, entre outras, a finalidade de resguardar patrimĂŽnio e benefĂcios de pessoas que moram juntas sem serem casadas, da mesma forma que se fazem contratos de uniĂŁo estĂĄvel entre homens e mulheres que nĂŁo querem se casar no civil.
TambĂ©m jĂĄ hĂĄ jurisprudĂȘncia e leis em alguns paĂses que tratam da adoção de crianças por casais homo afetivos.
A homo afetividade, vista sob qualquer ponto de vista, Ă© um direito irrevogĂĄvel de qualquer ser humano desse planeta, e que jamais serĂĄ privado por nenhum tipo de lei, mesmo que elas existam em muitos lugares e sejam duras a ponto de levar a morte.
A igreja catĂłlica posiciona-se contrariamente a uniĂŁo homo afetiva porque isso faz parte de seus dogmas, de seus valores, crenças, cultura, tradição, histĂłriaâŠ
O rito conjugal foi estabelecido para o homem e a mulher com base no âcrescei e multiplicaiâ e nĂŁo apenas na concepção da benção de Deus a essa uniĂŁo.
O casamento religioso Ă© o nascimento de uma famĂlia que tem como princĂpio o homem e a mulher, como foram AdĂŁo e Eva.
NinguĂ©m previu nada com relação Ă s homo afetividade ou a hipĂłtese das pessoas quererem batizar seus animais de estimação, rezar missa pela saĂșde da geladeira, pedir extrema-unção pra pessoas que jĂĄ morreram, batizar a criança na barriga da mĂŁeâŠ
Com todos os seus graves defeitos desde seu surgimento, a igreja católica teve uma imensa responsabilidade na organização das sociedades, sendo benéfica e maléfica em muitas coisas. Teve grandes responsabilidades, grandes omissÔes, e não evoluiu conforme a sociedade evoluiu.
Mas como evoluir uma coisa na qual acreditam ser a palavra de Deus?
Pra quem Deus diria âmuda esse parĂĄgrafo do mandamento tal!â? Pro Papa?
Entender ou não a posição da igreja católica com relação às questÔes de homo afetividade é um direito de cada um de nós, só que não då pra negar que existe uma forte lógica por traz disso que ultrapassa a ideia do pecado.
Uma instituição de dois mil anos nĂŁo muda com a velocidade que a sociedade mudou nos Ășltimos trinta anos. Vai continuar tendo posiçÔes equivocadas como a questĂŁo do uso de contraceptivos, camisinhas e de sexo de modo geral, alĂ©m da questĂŁo da uniĂŁo homo afetiva.
Jå se tem claro que o Papa Francisco não serå o promotor dessas mudanças, por maiores que sejam as pressÔes sociais e a perda de fiéis. E a alteração de um rito como o casamento religioso homo afetivo vai contra tudo o que ele pensa e prega.
Os ritos da igreja catĂłlica apostĂłlica romana sĂŁo sagrados, tem fundamentos histĂłricos e nĂŁo serĂŁo mudados pelo fato de que os valores que embasam uma religiĂŁo nĂŁo podem ser simplesmente mudados, caso contrĂĄrio ela deixa de ser a religiĂŁo que era e passa a ser outra.
A igreja catĂłlica nĂŁo excomunga uma pessoa por sua opção sexual, por mais que nĂŁo seja partidĂĄria disso. NĂŁo proĂbe que homo afetivos frequentem missas, nĂŁo lhes nega a comunhĂŁo, nĂŁo lhes negou o batismo e a crisma, e nĂŁo negarĂĄ a extrema unção.
As pessoas precisam acreditar em Deus e não nas religiÔes, pois o que vale é apenas Ele.
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