PARQUE TECNOLÓGICO DE BELO HORIZONTE
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BH-TEC
O Parque Tecnológico de Belo Horizonte vai abrigar centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), possibilitando a transferência do conhecimento cientÃfico e tecnológico das universidades para as atividades produtivas.
Imagem: Maquete do prédio institucional do Parque Tecnológico de Belo Horizonte.
Saiba mais:
http://www.ufmg.br/online/arquivos/009857.shtml
http://www.agenciaminas.mg.gov.br/detalhe_noticia.php?cod_noticia=21531
DOM - http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DomDia
ENTREVISTA: 40 RAZÕES PARA SER CANDIDATO
Entrevista com candidato a vereador. Confira: http://www.herminio36333.can.br/sistema/blog/post.php?pos_codigo=26.
Outros candidatos foram convidados a responder o mesmo questionário, mas não responderam ainda.
Esse espaço está aberto aos candidatos que desejarem responder as mesmas perguntas do questionário.
ALHEIO A IGNORÂNCIA
Tem candidato a prefeito de Belo Horizonte (e não é só um) que não sabe nem o que é o Parque Tecnológico de Belo Horizonte. Há ainda quem declarou achar o projeto modesto. Indiferente aos polÃticos, o complexo já está para ser erguido, assim que sair a publicação no DOM sobre a licença ambiental de instalação, concedida pelo Comam. Ao custo de R$ 20 milhões, a sede terá 8.000 metros quadrados e deve ser concluÃda em 18 meses. O objetivo é captar mais de R$ 500 milhões em investimentos.
Paulo Roberto Brandão - Fonte: O Tempo - 21/09/08.
CONTAS ABERTAS
Pesquisa realizada pelo Contas Abertas (CA) revela que apenas onze estados das 27 unidades federativas do paÃs possuem portais que permitem ao cidadão fazer consultas sobre as receitas e os gastos públicos. Isto é, 59% dos estados brasileiros não disponibilizam mecanismos de fiscalização das contas públicas por parte da sociedade.
Rio Grande do Sul - http://www.sefaz.rs.gov.br/SEF_ROOT/AFE/AFE-Informacoes.asp
Santa Catarina - http://www.sctransparente.sc.gov.br/
Paraná - http://www.gestaodinheiropublico.pr.gov.br/Gestao/index.jsp
São Paulo - http://www.fazenda.sp.gov.br/contas/
Mato Grosso - http://governotransparente.mt.gov.br/
Bahia - http://www.sefaz.ba.gov.br/administracao/transparencia_bahia/
Pernambuco - http://www.portaldatransparencia.pe.gov.br/
Ceará - http://www.portaldatransparencia.ce.gov.br/paginas/default.aspx
Amapá - http://www.amapa.gov.br/gastos/consulta.php
Amazonas - http://www.seplan.am.gov.br/transp/transparencia.html
Pará - http://www.age.pa.gov.br/TransparenciaPara/
Nos onze estados que disponibilizam portais, é possÃvel saber, por exemplo, quanto cada órgão da administração gastou e para quem pagou, seja pessoa fÃsica ou jurÃdica, ou ainda o número de funcionários que receberam diárias e passagens e quando os pagamentos foram feitos. Apesar dessas caracterÃsticas comuns, a apresentação dos dados não é inteiramente idêntica em todos os estados. O governo da Bahia, por exemplo, divulga também orçamentos temáticos sobre o quanto é gasto em educação e saúde.
A relação completa dos portais pode ser vista aqui http://contasabertas.uol.com.br/noticias/imagens//estados_transparentes.pdf.
Leia mais: http://contasabertas.uol.com.br/noticias/detalhes_noticias.asp?auto=2388
A IGNORÂNCIA COMO CÚMPLICE DA CORRUPÇÃO
São dois conceitos essenciais para a vida de qualquer cidadão brasileiro: polÃtica e educação. PolÃtica está no agir e também no não agir; no associar-se e igualmente no não aliar-se; no ato de votar conscientemente, assim como no voto de protesto e na luta pelo direito de não ter que ir à s urnas. Nicolau Maquiavel, certamente um dos maiores expoentes do realismo polÃtico de todos os tempos, ousou dizer em "O PrÃncipe", sua obra principal e livro de cabeceira de muitos polÃticos, inúmeras verdades pensadas e praticadas (praticamente sem exceção) por todos os que freqüentam gabinetes e ante-salas do poder estabelecido. No Brasil, é triste analisarmos dados como os que informam sobre a rejeição do eleitorado aos polÃticos que investem pesadamente em educação. Pesquisas apontam que cerca de 70% dos prefeitos brasileiros que investiram em educação e, dessa forma, apostaram que os benefÃcios de uma escola de qualidade podem garantir um amanhã melhor para suas comunidades, não conseguiram se reeleger ou eleger seu sucessor. Por outro lado, 65% dos prefeitos que beneficiaram os moradores com mais vias públicas pavimentadas, obras e/ou benefÃcios sociais, foram agraciados com novos mandatos ou elegeram seus candidatos à sucessão.
As negociatas na esfera pública acontecem porque a população não se mobiliza, não fiscaliza e não interfere na administração pública. Isso, por sua vez, ocorre pela falta de informação, de esclarecimento e pelo predomÃnio da ignorância. A pobreza e a dependência da população são cúmplices da corrupção e, certamente, ajudam a alavancar as negociatas que enriquecem inúmeros polÃticos brasileiros. Não interessa a esses senhores melhorar efetivamente a qualidade da educação brasileira, resultando em uma população mais esclarecida, atuante, crÃtica e exigente. Qual polÃtico, em sã consciência, quer ver a comunidade aferindo as contas públicas e descobrindo desvios de verbas através de compras superfaturadas e de licitações fraudadas em reuniões secretas, regadas a muito vinho importado, com preços impublicáveis para 90% da população brasileira? Temos sido surpreendidos por fatos que demonstram a evolução do paÃs no que tange à sua vida econômica.
Mas não podemos, por esses ganhos, fechar os olhos aos desmandos que cerceiam a cada vez mais pessoas o acesso ao saber proporcionado pela educação e que, todos sabemos, pode garantir ao paÃs um futuro muito mais próspero do que o que se avizinha. Sem educação de qualidade, não há a polÃtica, na acepção da palavra, que verdadeiramente desejamos. E a luta contra a corrupção começa nos pequenos atos cotidianos de cada um - não dar propina, respeitar as leis, ter paciência nas filas, votar com consciência, participar da educação dos filhos, cobrar serviços públicos de qualidade.
João LuÃs de Almeida Machado - Editor do portal Planeta Educação e professor universitário - Fonte: O Tempo - 27/09/08.
Planeta Educação - http://www.planetaeducacao.com.br/novo/index.asp
O DOUTOR D'HONDT E VOCÊ
E lá vamos nós, outra vez. Não deve haver muitos paÃses no mundo em que o eleitor é convidado a pinçar numa lista de extensão oceânica um candidato do qual, se não é seu parente, teve apenas escassas referências, e designá-lo para exercer uma função que sabe de antemão caracterizar-se, na melhor das hipóteses, pela inocuidade, e, na pior, por oferecer posição vantajosa para a prática de ilÃcitos. É o que estamos convidados a fazer – aliás, intimados, já que o voto é obrigatório – na eleição para vereador. Em quem devo votar? Você tem alguma indicação? Na véspera da eleição, estabelece-se uma aflita corrente em que se faz a ronda dos conhecidos. Quem sabe dessas consultas se consiga extrair o nome de um candidato capaz, ou pelo menos não incurso em algum artigo do Código Penal. Não deve haver muitos paÃses em que o eleitor é induzido a votar à s cegas. É o caso do Brasil, campeão da esbórnia partidário-eleitoral, nas eleições para vereador, deputado federal e deputado estadual.
A esbórnia começa na quantidade de partidos com existência legal no paÃs: 27. Vinte e sete! Do amontoado obeso e incongruente de partidos derramaram-se neste ano, pelos 5 563 municÃpios brasileiros, 348 047 candidatos a vereador (348 047!) – 1 224 no Rio de Janeiro (1 224!), 1 077 em São Paulo (1 077!), 1 030 em Belo Horizonte (1 030!). Haja ponto de exclamação para dar conta da magnitude dos números! E haja paciência e discernimento do eleitor para encontrar, nesse palheiro, a agulha salvadora do candidato mais de acordo com seu gosto. Da superlotação das listas partidárias resulta esse desafio para o olho e a atenção que é o entra-e-sai dos candidatos no horário eleitoral. Acresce que os partidos não ajudam, ao peneirar seus representantes, e então, a cada ano, temos o conhecido desfile de rostos que parecem herdados do portfólio do selecionador de elenco do saudoso Federico Fellini, ou do PowerPoint do doutor Cesare Lombroso.
As diabruras do sistema não terminam aÃ. O eleitor pensa que vota num nome, mas é engano; vota antes num partido. Vota em Fulano, mas acaba elegendo Sicrano. O 1,6 milhão de eleitores paulistas que votaram em Enéas Carneiro para deputado federal em 2002 acabou elegendo outros cinco candidatos do mesmo partido, um deles com o cacife de 200 votos. Inversamente, os 38 000 paulistas que votaram em Delfim Netto em 2006 não foram suficientes para elegê-lo, mas ajudaram outros candidatos do PMDB a eleger-se. São artimanhas do coeficiente eleitoral. O leitor o conhece? Devia conhecê-lo, pois é ele, com esse nome de aterrorizar vestibulando, que decide a parada. Façamos as apresentações. O quociente eleitoral é a divisão do total dos votos válidos (todos, menos os nulos) pelo número de cadeiras em jogo. Assim, suponhamos que no Rio de Janeiro haja 3,5 milhões de votos válidos. Como a Câmara de Vereadores local possui cinqüenta cadeiras, faz-se a divisão de 3,5 milhões por 50 e chega-se ao coeficiente eleitoral de 70.000. Cada partido obterá uma cadeira a cada 70.000 votos que venha a somar. Se o partido X somou 140.000 votos, terá duas cadeiras.
Simples, não? Bem... Dificilmente um partido obterá exatamente o dobro do coeficiente eleitoral. Digamos que obtenha 150.000 votos. Terá direito então, como resultado da divisão de 150.000 por 70.000, a 2,14 cadeiras. Que fazer desse 0,14 de cadeira? Aqui entra um fator novo nessa história – o cálculo de D’Hondt. D’Hon...??? Façamos as apresentações. Victor D’Hondt foi um jurista belga, criador do sistema pelo qual se distribuem as sobras no sistema proporcional. Funciona assim:… Não. As apresentações ficam por aqui. D’Hondt nos ultrapassa. O leitor que quiser beber da sapiência do belga que vá fazê-lo, com todo o respeito, em outra freguesia.
E assim chegamos a uma primeira e crucial conclusão: o sistema brasileiro de eleição proporcional situa-se bem acima da capacidade média do sistema operacional do cérebro humano. A segunda conclusão é que não se pode encarar a sério um sistema que não se compreende; se os parlamentos são o que são, no Brasil, em grande parte é pelo modo como são eleitos. A terceira conclusão não é conclusão, é um apelo: que se invente outro modelo. É a sobrevivência do regime representativo que está em jogo.
Roberto Pompeu de Toledo - Fonte: Veja - Edição 2079.
ENTREVISTA COM CANDIDATO
1º) Candidato formado na USP
Diretor: - Qual e a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - Ora, é um pensamento.
Diretor: - Por que?
Candidato:- Porque um pensamento ocorre quase instantaneamente.
Diretor: - Muito bem, excelente resposta.
2º) Candidato formado na PUC
Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - Um piscar de olhos.
Diretor: - Por que?
Candidato: - Porque e tão rápido que as vezes nem vemos.
Diretor: - ótimo
3º) Candidato formado na UNICAMP
Diretor: - Qual é a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - A eletricidade.
Diretor: - Por que?
Candidato: - Veja, ao ligarmos um interruptor, acendemos uma lâmpada a
5km de distância instantaneamente.
Diretor: - Excelente.
4º) Candidato fazendo um curso mais modesto
Diretor: - Qual e a coisa mais rápida do mundo?
Candidato: - Uma diarréia…
Diretor: - Como assim ? Esta brincando ? Explique isso…
Candidato: - Isso mesmo. Outra noite eu tive uma diarréia tão forte, que antes que eu pudesse pensar, piscar os olhos ou acender a luz, já tinha me cagado todo…
Diretor: - O emprego é seu!
Moral da História: “Fundamento técnico e cálculo não é tudo… Entender de cagadas é o que o mercado precisa!!! “
(Colaboração: Gustavo)
LEIA OS TEXTOS DO CANALHA NO SITE http://coisadecanalha.zip.net
NARIZ DE PALHAÇO
Só sendo palhaço para suportar essa palhaçada!
http://www.narizdepalhaco.com.br/
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