HI TEACHERS
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No editorial da semana passada, falamos sobre a questĂŁo das costumeiras âpanelinhasâ que se formam e se perpetuam durante o curso, traçando um paralelo entre a realidade acadĂȘmica e a realidade profissional.
Bem, vai saber quantos foram os alunos que leram, interpretaram e entenderam o que a gente estava querendo transmitir.
PorĂ©m, para que nossa contribuição seja efetiva, nĂŁo podemos tratar desse assunto sem deixar de envolver nossos queridos professores, que, dentro deste processo, tem a responsabilidade incondicional de ajudar a promover essa famigerada integração â ainda que o entendimento da importĂąncia do trabalho em grupo seja, de fato, responsabilidade dos alunos.
NinguĂ©m melhor do que o professor para identificar as âpanelinhasâ em sala de aula e colaborar para dissipĂĄ-las, aplicando metodologias â que certamente existem â para essa finalidade.
Em muitos casos, o que se percebe é a falta de interesse e compromisso com esse lado do processo educacional, ao deixar para que os alunos decidam a quantidade de integrantes de um grupo, ou, até mesmo, que interfiram na orientação dada pelo professor para a formação de grupos, de forma que os integrantes contumazes estejam sempre juntos.
A nĂŁo interferĂȘncia do professor nesse assunto Ă© um grande estĂmulo para que existam os famosos âmorcegosâ, para que alunos continuem sendo excluĂdos e para que grupos de alunos ârejeitadosâ (Ă© horrĂvel dizer isso) passem o curso inteiro Ă margem do processo social em sala de aula.
Essa falta de acompanhamento tambĂ©m nĂŁo proporciona uma anĂĄlise crĂtica sobre o acompanhamento e desenvolvimento do aluno dentro da matĂ©ria, uma vez que sua participação estarĂĄ sempre mascarada no resultado do grupo.
Tem que caber ao professor o critério para a formação dos grupos, de acordo com a atividade a ser executada.
Tem que caber Ă direção acadĂȘmica e Ă coordenação o acompanhamento dessa situação atravĂ©s de diretrizes que contemplem os objetivos do projeto pedagĂłgico da faculdade, pois Ă© de sua responsabilidade a qualidade do resultado final da formação dos alunos.
Não sabemos se os professores trocam informaçÔes formais sobre turmas, alunos e critérios utilizados nas diversas situaçÔes de sala de aula. Acreditamos que sim, pois sabemos da seriedade com que a maioria exerce a atividade docente.
Nosso objetivo Ă© apenas dar mais um alerta sobre as âpanelinhasâ para que esse fato seja encarado com a importĂąncia e urgĂȘncia devidas.
A obrigação da faculdade Ă© formar profissionais que reĂșnam as diversas competĂȘncias ensinadas durante o curso, com condiçÔes de aplicĂĄ-las no seu dia-a-dia, individualmente ou nos grupos de trabalho que sĂŁo formados de acordo com as necessidades de suas empresas. E essa obrigação passa necessariamente pela atuação dos professores em sala de aula.
BYE TEACHERS
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