A BIBLIOTECA DO MUNDO
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WORLD DIGITAL LIBRARY
BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL GRĂTIS
A Unesco lançou a Biblioteca Digital Mundial, que permitirĂĄ consultar gratuitamente pela internet o acervo de grandes instituiçÔes de inĂșmeros paĂses, entre eles o Brasil.
Dezenas de milhares de livros, imagens, manuscritos, mapas, filmes e gravaçÔes de bibliotecas em todo o mundo foram digitalizados e traduzidos. A nova biblioteca virtual (http://www.wdl.org/pt/) terĂĄ sistemas de navegação e busca de documentos em sete lĂnguas, inclusive portuguĂȘs.
Entre as preciosidades estão obras como "O Conde de Genji", do século 11, considerada um dos romances mais antigos do mundo, e o primeiro mapa que menciona a América, de 1507, realizado pelo monge alemão Martin Waldseemueller.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/04/09.
WORLD DIGITAL LIBRARY
A Unesco, ĂłrgĂŁo das NaçÔes Unidas, lançou oficialmente em Paris, a World Digital Library (biblioteca digital mundial, em inglĂȘs), um site com acesso grĂĄtis a livros, mapas, manuscritos, filmes e fotografias raras. Ă o terceiro maior acervo digital do gĂȘnero, atrĂĄs do Google Book Search e da biblioteca virtual Europeia. O objetivo, segundo a Unesco, Ă© reduzir a exclusĂŁo digital e ampliar o conteĂșdo "nĂŁo-ocidental" na web.
Lupa - Fonte: O Tempo - 21/04/09.
World Digital Library - http://project.wdl.org/project/english/index.html
Google Book Search - http://books.google.com/
Biblioteca virtual Europeia - http://search.theeuropeanlibrary.org/portal/en/index.html
BIBLIOTECA MUNDIAL DIGITAL Ă UMA TORRE DE BABEL ELETRĂNICA
Reunir os tesouros culturais de diversas naçÔes num Ășnico lugar era o sonho de James H. Billington, o 13Âș diretor da Biblioteca do Congresso americano, a maior do mundo. HĂĄ quatro anos, Billington pensou: âSe um computador pode ordenar 115 milhĂ”es de itens da Biblioteca do Congresso, pode agregar o conteĂșdo de outras bibliotecas do mundoâ. O projeto monumental de unir acervos digitalizados das principais bibliotecas do mundo numa Ășnica biblioteca universal, on-line, virou a paixĂŁo de Billington. âQueria recriar e unificar a memĂłria de culturas muito mais antigas que a nossaâ, diz.
O resultado de seu esforço Ă© a Biblioteca Mundial Digital, que estreia na rede na terça-feira (http://www.wdl.org/pt/). O plano ambicioso que parecia uma utopia tomou corpo com o engajamento da Unesco, Organização das NaçÔes Unidas para a Educação, CiĂȘncia e Cultura, e o apoio financeiro de US$ 10 milhĂ”es de empresas privadas como o Google. Assim Billington e a Unesco agregaram esforços de bibliotecas e institutos culturais de 19 paĂses.
A Biblioteca Mundial Digital nĂŁo Ă© apenas um acervo bibliogrĂĄfico para vitaminar a internet com fontes confiĂĄveis de conhecimento. Para isso jĂĄ existem sites como o Gutenberg, pioneiro em e-books com mais de 20 mil itens para download. Ou o prĂłprio Google, com 5 milhĂ”es de livros digitalizados (apesar de a maior parte nĂŁo poder ser baixada integralmente). A ambição da Biblioteca Mundial Digital Ă© maior, diz Billington: âO portal vai concentrar os acervos mais valiosos do mundo, congregando patrimĂŽnios que nĂŁo poderiam ser vistos de outra formaâ. EstarĂŁo disponĂveis coleçÔes de mapas, filmes, manuscritos, ĂĄudios e vĂdeos â alĂ©m de livros raros, claro. Os usuĂĄrios poderĂŁo fazer buscas por lugar, data, tĂłpicos ou tipo de material, em sete idiomas: portuguĂȘs, ĂĄrabe, chinĂȘs, espanhol, russo, inglĂȘs e francĂȘs.
A participação europeia se restringiu a apenas trĂȘs paĂses â Inglaterra, SuĂ©cia e RĂșssia â porque a Europa criou a prĂłpria biblioteca digital, a Europeana (europeana.eu/portal/), envolvendo a digitalização do acervo iconogrĂĄfico raro de mais de mil institutos culturais. Mas as principais bibliotecas nacionais do mundo participam do projeto. Ao lado de China, Iraque, RĂșssia, ArĂĄbia Saudita, Inglaterra, SuĂ©cia, Israel, JapĂŁo e Egito, a Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, a oitava maior do mundo, foi a Ășnica da AmĂ©rica Latina convidada a participar do desenvolvimento do portal. Nesta primeira fase, o Brasil participa com a Colecção D. Thereza Christina Maria, com fotos raras da mulher de dom Pedro II, consideradas patrimĂŽnio da humanidade, alĂ©m de mapas e cartas nĂĄuticas dos sĂ©culos XVI a XVIII, que mostram antigas fronteiras do continente americano.
O presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Muniz SodrĂ© de AraĂșjo Cabral, afirma que a participação brasileira deverĂĄ aumentar nos prĂłximos anos, dada a prioridade de digitalizar as 60 mil obras raras da Biblioteca Nacional: âCom a digitalização, o acesso fica facilitado e ampliado, e o tesouro preservadoâ. O problema Ă© a lentidĂŁo. Menos de 5% dos tesouros iconogrĂĄficos da Biblioteca Nacional foram digitalizados nos Ășltimos cinco anos, o que dificulta o acesso de pesquisadores. Ainda assim, Muniz defende menos contato fĂsico e mais contato virtual com as obras. âA digitalização Ă© importante para preservar esses tesouros, evitar o contato excessivo com essas raridades, que podem ser danificadas mesmo quando manuseadas com extremo cuidado. O processo Ă© lento por causa dos direitos autorais: sĂł podemos digitalizar aquilo que estĂĄ em domĂnio pĂșblico. Por isso temos muito mais tesouros audiovisuais que livros digitalizados.â
Nesta primeira fase da Biblioteca Mundial Digital, jĂĄ podem ser consultados 1.200 itens entre mapas, fotografias e manuscritos com textos explicativos. HĂĄ ĂĄudios, como o depoimento de 1949 de um ex-escravo americano de 101 anos. E hĂĄ obras raras, como a BĂblia do diabo, um manuscrito medieval gigante criado por monges de um monastĂ©rio da BoĂȘmia no sĂ©culo XIII, ou a Ăntegra da versĂŁo de 1654 do Conto de Genji â uma espĂ©cie de As mil e uma noites japonesa do sĂ©culo XI, em 60 volumes e 4 mil pĂĄginas, considerado por alguns o primeiro romance do mundo. Na segunda fase, serĂŁo oferecidos livros digitalizados, partituras musicais raras, desenhos de projetos arquitetĂŽnicos. A inovação do projeto Ă© permitir que cada paĂs exiba aquilo que considera os maiores tesouros de seu patrimĂŽnio audiovisual sem filtros, direto da fonte. âĂ uma oportunidade para paĂses contarem a prĂłpria histĂłria, em seus prĂłprios termos, e dizer: âIsto Ă© o que acreditamos ser cultural e historicamente significante sobre nossos paĂsesââ, diz Billington. âUm espaço Ășnico e global para aproximar as pessoas e celebrar a profundidade e a singularidade de culturas diferentes.â Esforço que converte a terra de ninguĂ©m virtual em uma organizada Torre de Babel cultural que atĂ© os ratos de biblioteca vĂŁo apreciar.
Fonte: Ăpoca - NĂșmero 570.
CLIPES E TESOURA
O Protagonista do Editorial "SOBRE CLIPES, TESOURAS, CONVĂNIOS E LUCROS", finalmente terĂĄ a cirurgia realizada; Por livre e espancada pressĂŁo, o ConvĂȘnio MĂ©dico autorizou "Clipes e Tesoura". Fique esperto e lute pelos seus direitos.
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NARIZ DE PALHAĂO
Só sendo palhaço para suportar essa palhaçada!
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