CARNAVAL LĂ FORA
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CARRO ALEGĂRICO BEM HUMORADO
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Alemanha - Um carro alegĂłrico mostra um cachorro, representando o prĂ©-candidato Ă presidĂȘncia dos EUA Barack Obama, mordendo a bunda de um boneco de sua adversĂĄria Hillary Clinton, na cidade de DĂŒsseldorf. A segunda-feira Ă© o principal dia de paradas de Carnaval no paĂs.
Leia mais: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2328315-EI8142,00.html
Fonte: Terra - 04/02/08.
ENTENDA AS ELEIĂĂES AMERICANAS
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, nĂŁo deixarĂĄ o cargo atĂ© 20 de janeiro de 2009, mas a corrida para sucedĂȘ-lo estĂĄ a todo vapor. PolĂticos dos dois principais partidos - Democrata e Republicano - estĂŁo competindo pela indicação a candidatos oficiais.
Desta vez, o processo de escolha começou em 3 de janeiro - mais cedo do que em ocasiÔes anteriores. Entenda esse processo e como funciona a corrida para a Casa Branca.
Quando Ă© o pleito? O 44Âș presidente dos Estados Unidos serĂĄ eleito no dia 4 de novembro de 2008. Ao mesmo tempo, ocorrem eleiçÔes para renovar totalmente a CĂąmara dos Representantes e um terço do Senado.
Quem concorre? Pela primeira vez desde 1928 a disputa não conta com a participação do atual presidente nem do seu vice - George W. Bush não pode concorrer a um terceiro mandato, e seu vice, Dick Cheney, não se apresentou como pré-candidato.
No lado democrata, trĂȘs candidatos lideram a disputa:
* Hillary Clinton, mulher do ex-pesidente Bill Clinton
* John Edwards, vice da chapa de John Kerry em 2004
* Barack Obama, senador negro por Illinois
No lado republicano, a disputa é ainda mais ampla. Lideram as pesquisas de intenção de voto:
* Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York
* Mike Huckabee, ex-governador de Arkansas
* John McCain, senador pelo Arizona
* Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts
* Fred Thompson, ator e ex-senador
Pesquisas de opiniĂŁo tĂȘm mostrado uma grande volatilidade na popularidade dos candidatos entre os membros de seus partidos na corrida pela indicação oficial, que começa no Estado de Iowa, em 3 de janeiro.
Qual o partido com maior chance de vitória? A maioria das grandes pesquisas de opinião "decididamente favorece" os democratas, de acordo com avaliação divulgada em outubro pelo Pew Research Centre.
Segundo o centro de pesquisa, "o decontentamento com o estado da nação Ă© claramente maior do que era hĂĄ quatro anos. O Ăndice de aprovação do presidente George W. Bush caiu de 50% para 30% neste perĂodo. E a vantagem dos democratas sobre os republicanos em filiação partidĂĄria nĂŁo apenas Ă© substancialmente maior do que hĂĄ quatro anos, mas tambĂ©m Ă© a mais alta registrada nas duas Ășltimas dĂ©cadas".
Mas se os democratas vĂŁo escolher um candidato que poderĂĄ explorar essa vantagem Ă© uma outra questĂŁo. Muito depende das habilidades e da personalidade dos candidatos, e de como eles lidam com os desafios que enfrentarĂŁo durante a campanha eleitoral.
Quais sĂŁo os principais temas atĂ© agora? No Ăąmbito nacional, as pesquisas indicam que os eleitores consideram a situação no Iraque, economia, assistĂȘncia mĂ©dica, educação, empregos e segurança nacional as questĂ”es que mais lhes interessam.
Mas isso varia de Estado para Estado. A imigração Ă© um assunto importante e polĂȘmico em algumas partes do paĂs.
QuestÔes sociais como aborto, pesquisa com células-tronco e casamento entre homossexuais parecem ter menor importùncia para os eleitores do que a esta altura na eleição de 2004.
Como um candidato consegue a indicação de seu partido? A maioria dos Estados realiza eleiçÔes, conhecidas como primĂĄrias, para determinar quais os candidatos que preferem dos dois principais partidos. Outros usam um procedimento um pouco diferente que envolve reuniĂ”es pĂșblicas que sĂŁo chamadas de prĂ©vias ou cĂĄucus.
Em ambos os casos, a conseqĂŒĂȘncia Ă© que o Estado enviarĂĄ um certo nĂșmero de delegados comprometidos em apoiar um candidato determinado, na convenção do partido em agosto ou setembro de 2008. Estados maiores tĂȘm mais delegados.
O candidato com o maior nĂșmero de delegados serĂĄ indicado para concorrer Ă presidĂȘncia dos Estados Unidos por seu partido. Os postulantes mais populares tendem a se tornar conhecidos logo no inĂcio da temporada de primĂĄrias. Neste ano os candidatos vencedores deverĂŁo ser conhecidos jĂĄ em fevereiro.
O que acontece entre as primårias e a votação? Os democratas deverão realizar sua convenção no Estado do Colorado no final de agosto. Os republicanos programaram a sua para Minneapolis em meados de setembro.
Os candidatos presidenciais participarão de debates na TV no dia 26 de setembro e 7 e 15 de outubro. Também haverå intensa campanha em Estados considerados importantes.
O candidato que obtiver maior nĂșmero de votos ficarĂĄ com a presidĂȘncia? NĂŁo necessariamente. Os eleitores, tecnicamente, nĂŁo participam de uma eleição direta do presidente. Eles escolhem "eleitores", que compĂ”em o ColĂ©gio Eleitoral, que prometem apoiar um determinado candidato. SĂŁo esses escolhidos que na verdade elegem o presidente. HĂĄ 538 deles, e os Estados mais populosos tĂȘm mais "eleitores" do que os Estados pequenos.
Em quase todos os Estados o vencedor do voto popular leva todos os votos do colégio eleitoral daquele Estado, mesmo que a vitória seja por uma margem muito pequena.
Então pode acontecer de um candidato acabar com mais votos no Colégio Eleitoral do que seu rival, mas com uma parcela nacional menor do voto popular.
Quais sĂŁo os Estados cruciais? Nos Ășltimos anos, a tendĂȘncia tem sido que a maioria dos Estados nas costas leste e oeste do paĂs votam nos democratas e a maioria dos demais, nos republicanos. Mas hĂĄ vĂĄrios Estados que podem pender para um lado ou outro. Entre eles estĂŁo: FlĂłrida, Ohio e PensilvĂąnia (cada um com 20 ou mais votos no colĂ©gio eleitoral), e tambĂ©m Arizona, Colorado, Iowa, Missouri, Novo MĂ©xico, Nevada, Tennessee, VirgĂnia e Wisconsin.
Pode haver um terceiro candidato forte desta vez? O potencial candidato forte de um terceiro partido seria o bilionĂĄrio Michael Bloomberg, que Ă© prefeito de Nova York. Mas ele nega que tenha a intenção de concorrer. TambĂ©m Ă© possĂvel que um dos concorrentes Ă indicação republicana, Ron Paul, acabe lançando uma candidatura independente.
Um terceiro candidato pode fazer diferença mesmo que não seja eleito presidente. à que ele pode roubar votos de um ou dos dois candidatos dos principais partidos.
BBC Brasil - Fonte: Terra NotĂcias.
Tire dĂșvidas sobre o processo eleitoral americano:
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2196532-EI10863,00.html
PRIMEIRA OU PRIMEIRO?
Na BBC Brasil http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/02/080205_brunosuperterca_ba.shtml, Bruno Garcez vislumbrava "empate na terça tsunami". No UOL http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/superterca-nao-deve-ter-vencedor-certo-do-lado-democrata-040266C4C97366?types=A, Sérgio Dåvila arriscava que "a corrida estão tão embolada que se estende não só pela quarta-feira como pelas próximas primårias".
Colunista de mĂdia do "Washington Post" http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/linkset/2005/04/11/LI2005041100587.html?hpid=topnews, Howard Kurtz ironizou que democratas e colunistas "liberais" como os do "New York Times", mas tambĂ©m de Salon http://www.salon.com/opinion/feature/2008/02/04/undecided/index_np.html, "Nation" http://www.thenation.com/blogs/anotherthing?bid=25&pid=279745, do blog Talking Points Memo, nĂŁo sabem o que fazer. "Sejamos claros, eles estĂŁo divididos entre as alternativas primeira-mulher ou primeiro-negro."
Num dos destaques da CNN, ontem Ă noite, "muitos nova-iorquinos divididos entre Obama e Hillary".
Toda MĂdia - Nelson de SĂĄ - Fonte: Folha de S.Paulo - 06/02/08.
ELEIĂĂES AMERICANAS
AMERICAN IDOL: Quem doa dinheiro para campanhas nos EUA tem de informar onde trabalha. Como a lei proĂbe doaçÔes de pessoa jurĂdica, Ă© comum empresas incentivarem (ou pressionarem) seus empregados a apoiar seu favorito. Trabalhadores da indĂșstria do cigarro apoiaram em massa o republicano Rudolph W. Giuliani (US$ 102,5 mil) e o democrata Christopher J. Dodd (US$ 52,8 mil), que depois desistiram da disputa. JĂĄ funcionĂĄrios de TV, cinema e mĂșsica doaram a Hillary Clinton (US$ 2,6 milhĂŁo) e Barack Obama (US$ 2,5 milhĂŁo).
DĂLAR VENEZUELANO: Entre as empresas com funcionĂĄrios que contribuem para a campanha, uma surpresa: funcionĂĄrios da Citgo, subsidiĂĄria da estatal de petrĂłleo da Venezuela, do anti-EUA Hugo ChĂĄvez, fizeram doaçÔes volumosas. O montante soma US$ 5.225,00 e a maior parte foi destinada para a candidatura do republicano Ron Paul.
BRAZIL-ZIL: Também hå cores brasileiras entre os doadores. A planilha mostra que Ademir de Sousa, dono da churrascaria Brasilia Grill, em Newark (NY), doou US$ 3 mil ao republicano Rudolph Giuliani. E um integrante do movimento Brazil Gospel Fellowship Mission, que faz evangelização no Nordeste brasileiro, deu US$ 100 ao ex-pastor batista Mike Huckabee.
FALANDO COMIGO?: Depois de dizer que tomava esse tipo de decisĂŁo pela primeira vez em sua vida, Robert De Niro anunciou ontem seu apoio a Barack Obama. "Se vocĂȘ estĂĄ buscando experiĂȘncia, vote em Dick Cheney", provocou o ator, referindo-se ao bordĂŁo de Hillary Clinton, de que Ă© mais experiente que seu rival.
DISCRETOS E DIVIDIDOS: Embora os Bush tenham decidido ficar de fora da corrida presidencial no estĂĄgio das primĂĄrias, a famĂlia se mostra dividida. Enquanto o presidente Ă© grato a John McCain por ter sido o Ășnico a apoiar sua tĂĄtica no Iraque e nĂŁo voltar atrĂĄs, seu pai e outros parentes tĂȘm queda pelo ex-governador Mitt Romney. JĂĄ Mike Huckabee nĂŁo seria levado a sĂ©rio. (SD e DB)
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/02/08.
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