OU MORTE? NADA DISSO!
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Hå 185 anos, Pedro de Alcùntara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, retornava de uma viagem a Santos, quando, às margens do riacho Ipiranga, foi acometido de fortes incomodos intestinais.
Logo a tropa parou a beira do riacho para que as mulas pudessem beber ågua e Pedro de Alcùntara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon pudesse ir ao matinho, pois, segundo consta, ele teria cometido muitos excessos no jantar da noite anterior, ainda em Santos. Dizem que ele enfiou a cara nos frutos do mar.
Então, estava Pedro de Alcùntara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon em meio a uma tremenda diarréia, quando um mensageiro lhe traz cartas de Leopoldina e José Bonifåcio.
Dado o teor da correspondĂȘncia, irado, Pedro de AlcĂąntara Francisco AntĂłnio JoĂŁo Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim JosĂ© Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon deu o famoso grito de âindependĂȘncia, ou morteâ.
Ainda hoje, não se sabe ao certo se ele falava do Brasil ou daquela diarréia.
Certo Ă© que o dia sete de setembro ficou marcado na histĂłria como o dia de nossa independĂȘncia de Portugal.
A grosso modo, a perte pomposa da histĂłria de Pedro de AlcĂąntara Francisco AntĂłnio JoĂŁo Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim JosĂ© Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon encerra-se por aĂ, pois dali pra frente ele acabou se mostrando um imperador mais imperialista do que se esperava.
Mulherengo, gandaiero, cachaceiro, acabou se mandando pra Portugal, deixando essa batata quente na mĂŁo do seu filho de 5 anos, conhecido por todos como Pedro II.
Veja bem vocĂȘ, o pessoal fala do Lula, mas atĂ© menino de 5 anos jĂĄ foi imperador do Brasil.
O resto Ă© histĂłria.
Cento e oitenta e cinco anos e milhares de centenas de pequenos e grandes ladrÔes depois, continuamos, proporcionalmente ao mundo, empacados da condição de colÎnia, exportando matéria-prima e importando produto acabado.
Os estrangeiros, de um modo geral, continuam vindo aqui pra passar férias.
De importadores de escravos, passamos a exportadores.
Nossos patrĂcios se escravizam nas grandes cidades do mundo em busca de um sonho que nĂŁo conseguem realizar aqui.
São cientistas, filósofos, dentistas, engenheiros, mecùnicos, faxineiras, pintores de parede, artistas, domésticas, travestis, prostitutas, mulheres, crianças... Nossos grandes produtos de exportação.
Nossa economia, por mais que tenha melhorado, ainda nĂŁo resiste bem ao espirro de uma galinha na China ou a um ventinho mais forte em Cingapura.
Até Pedro de Alcùntara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon tinha mais visão sobre a responsabilidade do estado para com os cidadãos do que os nossos governantes.
Abrimos os portos, mas atĂ© hoje nĂŁo os preparamos decentemente para receber as embarcaçÔes que tornariam nosso paĂs mais competitivo.
Foi feito muito pouco até agora. Muito pouco. Perdemos o bonde da história.
Deodóro Floriano Prudente Campos Rodrigues Alves Afonso Peçanha Hermes Brås Rogrigues Alves Moreira Pessoa Bernardes Souza Prestes Fragoso Noronha Barreto Vargas Linhares Dutra Filho Luz Ramos Kubtischek Quadros Mazzili Goulart Branco Silva Rademaker Lira Melo Medici Geisel Figueiredo Neves Sarney Collor Franco Cardoso da Silva .
Ao contrĂĄrio de Pedro de AlcĂąntara Francisco AntĂłnio JoĂŁo Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim JosĂ© Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, que tinha sozinho 18 nomes, estes acima sĂŁo os nomes das 44 pessoas que jĂĄ comandaram o Brasil, tenham sido eleitos de forma direta ou indireta, ou assumido o poder atravĂ©s de um golpe militar. GetĂșlio foi presidente das duas formas. E do muito que fizeram, foi muito pouco perto dos outros paĂses do mundo.
E não bastassem estes senhores, a história é repleta de nomes danosos ao desenvolvimento do Brasil (alguém jå ouviu falar de PC Farias, Marcos Valério, Duda Mendonça, José Dirceu?).
EntĂŁo, o que se comemora efetivamente no dia sete de setembro?
Pois Ă©.
As mulas bebiam ĂĄgua. Pedro de AlcĂąntara Francisco AntĂłnio JoĂŁo Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim JosĂ© Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon com dor de barriga. O mensageiro chega e sĂł traz mĂĄs notĂcias. A dor aperta. Pedro de AlcĂąntara Francisco AntĂłnio JoĂŁo Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim JosĂ© Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon estĂĄ diante de sua tropa, no extremo limite de suas forças quando, nĂŁo aguentando mais, libera seu corpo e brada com todas as suas forças: independĂȘncia, ou morte.
Certamente, ele falava mesmo da diarréia.
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