AMIZADE ASTRONĂMICA
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2009 - ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA
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http://www.astronomy2009.org/
Astronomia, que etimologicamente significa "lei das estrelas" com origem grego: (άστρο + νόμος) povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, Ă© hoje uma ciĂȘncia que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da fĂsica, da matemĂĄtica e da biologia.
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GALILEU GALILEI
AlĂ©m de ser considerado o pai da ciĂȘncia moderna, Galileu Galilei (1564-1642) entrou para a histĂłria como protagonista de um processo que opĂŽs ciĂȘncia (as descobertas astronĂŽmicas) e fĂ© (as crenças da igreja). Novos estudos revelam que essa histĂłria Ă© bem complexa e envolveu atĂ© a relação pessoal entre o astrĂŽnomo e o papa da Ă©poca. Em seu livro "Galileu - Pelo Copernicanismo e pela Igreja", o fĂsico e historiador italiano Annibale Fantoli esmiuça as pesquisas histĂłricas mais recentes sobre o caso que afetou atĂ© a maneira pela qual a Igreja Ănterpreta a BĂblia.
Fonte: Galileu - NĂșmero 210.
Galileu - Pelo copernicanismo e pela Igreja - http://www.loyola.com.br/livraria/detalhes.aspx?COD=07371
O ANO DA ASTRONOMIA
Começou a grande festa dos cĂ©us. 2009 Ă© o Ano Internacional da Astronomia. Por todo o mundo, centenas de conferĂȘncias, palestras, livros e documentĂĄrios irĂŁo celebrar a ciĂȘncia dos cĂ©us. No Brasil, entre vĂĄrias celebraçÔes, telescĂłpios serĂŁo distribuĂdos em escolas.
Por que 2009? Em 1609, dois eventos marcaram o inĂcio de uma nova era: o italiano Galileu Galilei apontou o seu telescĂłpio para os cĂ©us, mudando definitivamente a nossa concepção dos astros e, mais importante, o nosso lugar no cosmo. No mesmo ano, o astrĂŽnomo alemĂŁo Johannes Kepler publicou o seu "Astronomia Nova", que, como jĂĄ diz o tĂtulo, propĂŽs uma nova astronomia, baseada na descrição das causas por trĂĄs dos movimentos celestes: planetas giram em torno do Sol devido a uma força e nĂŁo por estarem presos a esferas de cristal. Na mesma obra, Kepler mostra que as Ăłrbitas planetĂĄrias, por milĂȘnios descritas como sendo circulares, sĂŁo, na verdade, elĂpticas. Tanto na obra de Galileu quanto na de Kepler, sĂŁo os dados e as observaçÔes cuidadosas que determinam a nova ciĂȘncia dos cĂ©us. Galileu nĂŁo inventou o telescĂłpio. A descoberta Ă© atribuĂda a um holandĂȘs, em 1608. O que Galileu fez foi aperfeiçoar o instrumento, aumentando a sua potĂȘncia. A sua grande sacada foi usar o instrumento para estudar o cĂ©u noturno, com o intuito de criticar a filosofia de AristĂłteles e seus seguidores. Para o grego, os astros eram feitos de uma substĂąncia eterna e perfeita, o Ă©ter ou quintessĂȘncia. Nos cĂ©us, ao contrĂĄrio do que ocorria da Lua para baixo, nada mudava. A Terra ocupava o centro do cosmo, imĂłvel. O que Galileu viu contrariava isso tudo. A Lua era coberta de crateras e montanhas, longe de ser uma esfera perfeita. Saturno tinha "orelhas", e JĂșpiter, quatro satĂ©lites. Imagino a emoção que Galileu deve ter sentido ao ver pela primeira vez na histĂłria as quatro maiores luas de JĂșpiter. A descoberta foi devastadora para o modelo geocĂȘntrico de AristĂłteles: se JĂșpiter, um planeta, tinha luas, a Terra nĂŁo era tĂŁo diferente assim. Nesse caso, nĂŁo seria mais razoĂĄvel adotar o arranjo proposto pelo polonĂȘs CopĂ©rnico em 1543, onde o Sol era o centro do cosmo e a Terra sĂł um planeta em seu redor? Defender o cosmo de CopĂ©rnico tornou-se a cruzada de Galileu. Ele foi contra tudo e todos, principalmente a igreja. Essa histĂłria jĂĄ foi contada muitas vezes. Galileu criticou os teĂłlogos cristĂŁos, argumentando que a BĂblia nĂŁo ensina como o cĂ©u vai, mas como vamos ao cĂ©u. Infelizmente, o que Galileu tinha de gĂȘnio lhe faltava em diplomacia. Insistindo, acabou sendo condenado a abjurar a doutrina copernicana e a passar o resto de seus dias em prisĂŁo domiciliar. Sua histĂłria mostra o quanto a coragem intelectual de alguns muda o destino de muitos. E, de forma mais concreta, como a histĂłria da civilização depende da evolução dos instrumentos. A cada vez que um novo instrumento nos permite ver mais longe, ou nos abre novas janelas para mundos que antes eram invisĂveis, aprendemos mais sobre a natureza e sobre nĂłs mesmos. Johannes Kepler nos mostrou que nĂŁo devemos impor nossos preconceitos no mundo. Lutou contra si mesmo para tirar o cĂrculo dos cĂ©us. Se o fez, foi por acreditar na precisĂŁo dos dados e das observaçÔes acima de sua expectativa de uma perfeição estĂ©tica. Como conto em "A Harmonia do Mundo", ao atribuir causas aos movimentos celestes, Kepler rompe com o obscurantismo do passado, inaugurando a nova ciĂȘncia dos cĂ©us. A visĂŁo que temos hoje do cosmo e de nĂłs mesmos se deve, em grande parte, Ă visĂŁo desses dois homens que, 400 anos atrĂĄs, tiveram a coragem de acreditar nas suas ideias.
Marcelo Gleiser Ă© professor de fĂsica teĂłrica no Dartmouth College (http://www.dartmouth.edu/), em Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo" (http://www.submarino.com.br/produto/1/1643045?franq=123747). Fonte: Folha de S.Paulo - 04/01/09.
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