UM BRINDE DIFERENTE
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LE VIN DE MERDE
English:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7681295.stm
http://www.bullywines.com/wine/crap-wine-celebrated-by-makers
Em Languedoc, no Sul da França, os fabricantes de vinho estĂŁo usando a mĂĄ fama que tĂȘm de produzir bebidas de qualidade ruim para alavancar as vendas. E por incrĂvel que pareça, estĂĄ dando certo. Com o nada sugestivo nome de âLe Vin de Merdeâ, foi lançado um rosĂȘ que agradou o paladar dos degustadores â a safra foi toda vendida. Para incrementar o comĂ©rcio, os bares oferecem a degustação da bebida, antes de mostrar o rĂłtulo da garrafa, que custa apenas 7 euros.
Fonte: O Tempo â 23/10/08.
ELEITOR DESCOLADO
As sĂ©ries de pesquisas eleitorais deste ano e o resultado das votaçÔes nas maiores cidades brasileiras revelaram o avanço de um novo eleitor, cada vez mais numeroso e que se insinua a cada pleito municipal. Ă um eleitor atento ao poder de interferĂȘncia da prefeitura em seu cotidiano de trĂąnsito, ruas inseguras, escolas, hospitais e impostos.
Elabora o voto com tempo e muda sua leitura do processo eleitoral à medida que recebe e interpreta as informaçÔes das campanhas e do noticiårio, contrapondo-as às suas necessidades imediatas e às de seu entorno. E o faz até o momento do voto, deixando a decisão definitiva para o próprio domingo, a caminho do colégio, na fila de votação ou mesmo diante da urna.
Despreza partidos, ideologias e a polĂtica tradicional, mas permanece atento Ă capacidade demonstrada pelos candidatos em comunicar com clareza os problemas urbanos e suas propostas para solucionĂĄ-los. Avalia posiçÔes diante dos oponentes e das dificuldades administrativas, preferindo os que demonstram bom humor e descontração, mas muda de idĂ©ia ao perceber alguma falsidade ou fragilidade.
Considera apoios, mas nĂŁo como prioritĂĄrios na decisĂŁo do voto. Pode atĂ© aprovar e defender a administração de um governante, mas rejeitar o candidato apoiado por ele para nĂŁo votar em "pau-mandado". Evita fortalecer demais um polĂtico bem avaliado para que continue mostrando serviço e nĂŁo se acomode na alta popularidade.
Prefere nĂŁo dar muita moral para polĂtico nenhum. JĂĄ habituado ao voto, criou intimidade com a liturgia bianual dos domingos de outubro. Sabe o melhor horĂĄrio para ir ao colĂ©gio, onde estacionar, em que ponto de ĂŽnibus descer e onde fica a sala de votação. Muitas vezes encontra o mesmo mesĂĄrio de dois anos atrĂĄs.
E conhece os caminhos trilhados pelos candidatos nas propagandas, entrevistas e nos debates tĂŁo bem quanto o caminho das urnas. Por isso nĂŁo hesita em mudar de rumo quantas vezes se sentir ludibriado ou nĂŁo totalmente convencido.
Aguarda os Ășltimos debates, propagandas e pesquisas antes de tomar a decisĂŁo definitiva. E encontra legitimidade no exercĂcio do voto Ăștil.
A aparente apatia percebida nas ruas até mesmo no dia da eleição guarda uma evolução na relação com o voto. Esse comportamento começa a provocar também mudanças de atitudes e de qualidade no perfil dos candidatos, das propagandas e dos discursos.
Candidatos plastificados podem ainda surgir, crescer e impressionar durante a campanha. Mas precisarão ir além para se sustentarem até o momento da confirmação do voto na urna por esse novo eleitor, jå numeroso o suficiente para mudar o rumo da eleição quando bem entender.
Mauro Paulino - diretor do Datafolha - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/10/08.
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