TURMAS LEITORAS
OS 10 LIVROS MAIS VENDIDOS DA HISTÓRIA
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Para se chegar ao resultado consultei reportagens, entidades editoriais, empresas de pesquisas de mercado e publicações especializadas em livros. O objetivo era identificar, baseado nessas informações, quais são os 10 livros literários mais vendidos no mundo em todos os tempos. Participaram do levantamento as publicações: “Global Timesâ€, “Telegraphâ€, “New York Timesâ€, “HowStuffWorksâ€, “Financial Timesâ€; as entidades editoriais International Publishers Association (IPA), International Booksellers Federation (IBF) e International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA); e as empresas de auditagem e pesquisas de mercado Nielsen e a GfK.
Embora não exista concordância sobre os números exatos do mercado de livros ao longo dos séculos, os levantamentos das publicações, instituições e empresas mencionadas, parecem ser o que mais se aproximam do consenso editorial.
1 — Dom Quixote (Miguel de Cervantes)
Publicado em Madrid em 1605, “Dom Quixoteâ€, de Miguel de Cervantes, é composto de 126 capÃtulos, divididos em duas partes. O livro narra a história de Dom Quixote de La Mancha, um cavaleiro errante que perdeu a razão e, junto com seu fiel escudeiro Sancho Pança, vive lutas imaginárias. Estima-se que tenha vendido entre 500 e 600 milhões de cópias.
2 — O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
Publicado em 1844, “O Conde de Monte Cristo é, juntamente com “Os Três Mosqueteirosâ€, a obra mais conhecida de Alexandre Dumas e uma das mais celebradas da literatura universal. O livro narra a história de um marinheiro que foi preso injustamente. Quando escapa da prisão, e toma posse de uma misteriosa fortuna e arma uma plano para vingar-se daqueles que o prenderam. Estima-se que tenha vendido entre 200 e 250 milhões de cópias.
3 — Um Conto de Duas Cidades (Charles Dickens)
Publicado em 1859, “Um Conto de Duas Cidadesâ€, de Charles Dickens, é um romance histórico que trata de temas como culpa, vergonha e retribuição. O livro cobre o perÃodo entre 1775 e 1793, da independência americana até a Revolução Francesa. Dickens evita o posicionamento polÃtico, centrando a narrativa nas observações de cunho social. Estima-se que tenha vendido entre 180 e 250 milhões de cópias.
4 — O Pequeno PrÃncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
Publicado em 1943, “O Pequeno PrÃncipeâ€, de Antoine de Saint-Exupéry, é uma das obras mais traduzidas da história. Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente. Estima-se que tenha vendido entre 150 e 180 milhões de cópias.
5 — O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien)
Publicado em três volumes entre 1954 e 1955, “O Senhor dos Anéisâ€, de J.R.R. Tolkien, é um romance de fantasia que ocorre em um tempo e espaço imaginários. A história narra o conflito entre raças para evitar que um anel poderoso volte à s mãos de seu criador, o senhor do escuro. Estima-se que tenha vendido entre 150 e 170 milhões de cópias.
6 — Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling)
Publicado em 1997, “Harry Potter e a Pedra Filosofal†é o primeiro volume da série Harry Potter, da britânica J. K. Rowling. O livro narra a história de um garoto órfão que vive infeliz com seus tios. Até que, repentinamente, ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Estima-se que tenha vendido entre 110 e 130 milhões de cópias.
7 — O Caso dos Dez Negrinhos (Agatha Christie)
Publicado em 1939, “O Caso dos Dez Negrinhosâ€, de Agatha Christie, é o maior clássico moderno das histórias de mistério. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana numa ilha. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicáveis se sucedem. Estima-se que tenha vendido entre 90 e 120 milhões de cópias.
8 — O Sonho da Câmara Vermelha (Cao Xueqin)
Publicado em meados do século 18, “O Sonho da Câmara Vermelhaâ€, de Cao Xueqin, é uma das obras-primas da literatura chinesa. O livro faz um relato detalhado da aristocracia chinesa da época. Acredita-se que o conteúdo da história seja autobiográfico descrevendo o destino da própria famÃlia do escritor. Estima-se que tenha vendido entre 80 e 100 milhões de cópias.
9 — O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (C.S. Lewis)
Publicado em 1950, “O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa†é um romance infantil do escritor britânico C.S. Lewis. O livro narra a história de quatro irmãos que vivem na Inglaterra durante a 2ª Guerra Mundial. Em uma de suas brincadeiras descobrem um guarda-roupa que leva quem o atravessa ao mundo mágico habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes. Estima-se que tenha vendido entre 75 e 90 milhões de cópias.
10 — Ela, a Feiticeira (Henry Rider Haggard)
Publicado em 1887, “Ela, a Feiticeira†é um livro de aventura e fantasia do escritor britânico Henry Rider Haggard. O livro narra as aventuras de dois amigos numa região inexplorada da Ãfrica, onde encontram uma civilização perdida, na qual reina uma misteriosa feiticeira chamada Ela. Estima-se que tenha vendido entre 70 e 80 milhões de cópias.
Fonte: Revista Bula - http://www.revistabula.com/ - http://www.facebook.com/bula.revista.
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SITE AJUDA USUÃRIOS A RACHAR TÃXI
O site MeLeva (http://meleva.com/) facilita "caronas" em táxis para quem desembarca nos aeroportos de Congonhas ou de Guarulhos. O turista se inscreve na página, via Facebook, e registra a rota que faria sozinho e todos os dados do voo (isso dificulta a ação de aproveitadores). Com o formulário completo, o site busca usuários com destinos próximos e horários de chegada semelhantes, e os coloca em contato. Um alerta do próprio MeLeva: muita gente faz a reserva na última hora, então confira seu perfil até a hora de viagem --e tenha planos alternativos, claro.
Fonte: Folha de S.Paulo – 26/09/13.
Me Leva –
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BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
'A NOVA CLASSE MÉDIA' NO BRASIL COMO CONCEITO E PROJETO POLÃTICO
Discussão sobre nova classe média tem bom roteiro inicial. Livro reúne análises de 18 intelectuais sobre ascensão desse grupo social.
Um frango e duas pessoas dá meio frango para cada uma? Estatisticamente, sim. Mas e se uma comeu só peito e coxas, e a outra ficou com as asas e o pescoço?
Questionando assim as estatÃsticas e o economicismo, "A Nova Classe Média' no Brasil como Conceito e Projeto PolÃtico" reúne análises de 18 intelectuais sobre as limitações do discurso ufanista oficial a respeito dos emergentes sociais no paÃs.
O livro destrincha aspectos sociais, culturais e econômicos do grupo carimbado como nova classe média --os mais de 30 milhões que ultrapassaram a linha de pobreza e têm renda familiar entre R$ 1.315,00 e R$ 5.672,00 (janeiro de 2013), se situando acima dos 50% mais pobres e abaixo dos 10% mais ricos. Os textos fazem comparações históricas e exploram desdobramentos polÃticos.
Dawid Danilo Bartelt, diretor da Fundação Heinrich Böll no Brasil e organizador do volume, enfatiza que "o aumento substancial da renda das classes baixas não é equivalente a uma substancial redução da desigualdade".
Lembra que os levantamentos sobre renda omitem os dados de propriedade imobiliária e fundiária, distorcendo a realidade.
Já a socióloga Celia Kerstenetzky e a economista Christiane Uchôa constatam a enorme heterogeneidade entre as famÃlias que compõem o grupo --correspondente a 55% dos domicÃlios no paÃs-- e revelam algumas surpresas.
Por exemplo: 10% dos chefes de famÃlia são analfabetos; 75% das casas possuem apenas um banheiro (390 mil não têm). Entre os mais ricos da fatia, 38% têm apenas educação fundamental e 3% são analfabetos. Entre as crianças, a escola pública é a regra.
Na educação, os dados são preocupantes: 68% dos jovens de 19 a 29 anos deixam de estudar. Entre os adolescentes, de 16 a 18 anos, a evasão é de um quarto. "As oportunidades para os filhos superarem limitações de seus pais nos domicÃlios da nova classe média parecem escassas."
Para elas, "os brasileiros abrigados sob a classificação de membros da nova classe média ainda estão longe de corresponder à promoção social' que lhes foi atribuÃda: a maioria pode ser de fato considerada pobre sob qualquer critério que leve em consideração adequação nos nÃveis de bem-estar".
Classificá-los como classe média é ignorar que pobreza e riqueza são fenômenos multidimensionais, defendem. Para ascender de fato, precisariam ter acesso a bens e serviços de qualidade, o que não conseguem exclusivamente por meio de rendimentos.
"O maior acesso ao consumo não transforma o trabalhador em classe média", argumenta a assistente social Lucia Costa.
"A mobilidade social, condição para a ampliação da classe média, ocorre articulada ao processo de alteração no mercado de trabalho com a criação de empregos de melhor qualidade, com elevação cultural e qualificação dos trabalhadores, num ambiente polÃtico que permita a segurança nas relações laborais e ampliação de práticas democrática na sociedade."
Na visão de Costa, o aumento de renda eleva o consumo, mas não altera padrões culturais e de estrutura social. E o conceito de classe média não revela apenas um segmento de renda, mas essencialmente "a construção de uma experiência de vida coletiva e de valores democráticos".
Fazendo a comparação da divisão do frango, defende que a estatÃstica não deve ser o único critério de análise.
Já o economista Marcio Pochmann escreve que é um engodo associar a ascensão nos rendimentos de quem está na base da pirâmide aos segmentos de classe média. Como já demonstrou em livro, para ele o que existe é "o alargamento das classes trabalhadoras impulsionado pela ampliação do setor terciário da economia nacional".
Pochmann alerta para os efeitos da desindustrialização na geração de bons empregos e discorre sobre a ascensão da classe média na China, alavancada pelo avanço da manufatura.
Atacando a privatização na educação e na saúde, a socióloga Sonia Fleury fala da "fabricação da classe média" como um movimento polÃtico.
Avalia que há subordinação das polÃticas sociais à lógica da acumulação, favorecendo (com subsÃdios, isenções, contratos e parcerias) o capital financeiro e as empresas privadas. "Que estrutura social tal polÃtica, que individualiza riscos e mercantiliza a provisão, está fabricando?", pergunta. "É mais fácil fabricar a classe média do que construir uma sociedade solidária, coesa e justa."
Ainda que o conjunto dos textos seja irregular, o livro organizado por Bartelt traça um bom roteiro para a discussão dessa questão. Falta expor os argumentos do governo e fazer uma avaliação mais profunda dos efeitos de programas como o Prouni. E muito ainda precisa ser analisado sobre os efeitos polÃticos da inclusão social --mesmo que seja restrita.
"A NOVA CLASSE MÉDIA' NO BRASIL COMO CONCEITO E PROJETO POLÃTICO"
ORGANIZADOR Dawid Danilo Bartelt
EDITORA Fundação Heinrich Böll
QUANTO grátis
CLASSIFICAÇÃO Bom
Cifras & Letras - Eleonora de Lucena – Fonte: Folha de S.Paulo – 28/09/13.
Detalhes:
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