TURMAS SURFISTAS FOTOGĂNICAS
O INTERIOR DAS ONDAS
Clark Little - http://www.clarklittlephotography.com/
Um ex-surfista americano agora se dedica a uma atividade inusitada: fotografar ondas de dentro delas.
Clark Little, de 39 anos, começou a fazer as imagens depois que sua mulher manifestou o desejo de ter uma foto para decorar a casa do casal, no HavaĂ.
HĂĄ dois anos, ele vive do dinheiro que ganha com a venda das fotos.
"O mar é minha segunda casa e eu amo o que faço", disse Little. "Não existe para mim aquela sensação de encarar o trabalho como uma obrigação."
O fotógrafo conta que para obter as melhores imagens, ele utiliza uma cùmera capaz de obter até dez fotos por segundo.
As ondas que ele encara variam entre 90 cm e 4,5 m.
Muitas vezes, ele chegou a ser arremessado a até 10 m de distùncia de sua localização original.
"Sempre existe um risco para mim, por conta da força e tamanho das ondas. Mas minha experiĂȘncia como surfista me deixa Ă vontade para encarar as ondas sem medo", afirmou.
(Colaboração: A.M.B.)
Clark Little - http://www.clarklittlephotography.com/
TRILHA SONORA PARA O PRESIDENTE
Dia 27, quando Lula completou 64 anos, os ministros e técnicos que tinham reunião marcada com o presidente às 9h30 para tratar de projetos relativos à Copa de 2014 acharam por bem recepcionå-lo de maneira especial.
Tão logo ele entrou na sala de reuniÔes do Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo enquanto o Palåcio do Planalto passa por reforma, o grupo se pÎs a cantar:
-ParabĂ©ns a vocĂȘ...
Chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho esperou que o "Parabéns" acabasse e então, numa bem-humorada performance solo, iniciou outra canção:
-E o cordĂŁo dos puxa-sacos, cada vez aumenta mais...
Painel â Renanta Lo Prete â Contraponto - Fonte: Folha de S.Paulo â 28/10/09.
SUPER MARIO PROPOSAL
Um nerd resolveu pedir sua namorada em casamento usando o famoso joguinho de computador Super Mario Bros. Editou o game com um programa de computador e colocou o pedido escrito em moedinhas de ouro: âQuer se casar comigo?â. Colocou a noiva para jogar e filmou tudo para declarar seu amor ao mundo inteiro.
Confira o vĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=CxDMnT0UYLc.
Rafael Pereira - Bombou na web (http://www.bombounaweb.com.br) - Fonte: Ăpoca - Edição 597.
CAPTAIN CRAWL
Quer ser mais "indie" do que os seus amigos? O indexador Captain Crawl (http://www.captaincrawl.com/) ajuda a garimpar posts sobre mĂșsica de blogs de todo o mundo. Ă sĂł digitar nomes de artistas ou de estilos musicais que ele mostra o que Ă© quente, seja uma notĂcia bacana ou um ĂĄlbum para se baixar.
Fonte: Folha de S.Paulo â 26/10/09.
REFERĂNCIA EM MĂSICA
Lançado no ano passado pela Amazon.com, o SoundUnwound (http://www.soundunwound.com/) Ă© um site de referĂȘncia em mĂșsica. As informaçÔes podem ser editadas pelos prĂłprios usuĂĄrios, tal como na WikipĂ©dia.
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo â 28/10/09.
ALL MUSIC
Outro site popular de referĂȘncia em mĂșsica Ă© o allmusic (http://www.allmusic.com/), que conta com resenhas, lançamentos de discos e biografias de artistas.
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo â 28/10/09.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
GOOGLED: THE END OF THE WORLD AS WE KNOW IT
Ken Auletta, da "New Yorker", lança no dia 3 "Googlado (http://www.amazon.com/Googled-End-World-As-Know/dp/1594202354): O Fim do Mundo como Nós o Conhecemos (http://search.barnesandnoble.com/Googled/Ken-Auletta/e/9781594202353/)" (Penguin), em que descreve a revolução que atingiu "jornais, livros, TV, cinema, telefonia, publicidade e a Microsoft". Para divulgação, ele adianta na nova "Fortune" as "dez coisas que o Google nos ensinou", por exemplo, "A paixão vence".
Toda MĂdia â Nelson de SĂĄ - Fonte: Folha de S.Paulo â 27/10/09.
Detalhes: http://www.amazon.com/Googled-End-World-As-Know/dp/1594202354
SURFISTA, EX-DROGADO, EX-TRAFICANTE
Dia 25 de outubro foi o quinto aniversĂĄrio do dia mais solitĂĄrio na vida de Jaques Chulam, um paulistano de classe mĂ©dia alta, ex-estudante de engenharia, cujo maior prazer era surfar nas ondas do HavaĂ. Em 25 de outubro de 2004, uma manhĂŁ cinzenta e fria, ele foi metido numa cela, em Lisboa, acusado de trĂĄfico de drogas.
Naquele exato momento, descobriu-se adulto -alguĂ©m habituado Ă amplidĂŁo do mar estava num cubĂculo de oito metros quadrados.
AtĂ© entĂŁo, era capaz de plantar maconha numa reserva florestal protegida, em Honolulu, sem ver perigo. Traficava no eixo Brasil-Estados Unidos, mas, no Ăntimo, achava que nunca daria em nada. Ă um tĂpico caso de clichĂȘ fundo do poço: empanturrava-se de crack nas fĂ©tidas calçadas ao redor do Ceagesp, forjou o prĂłprio sequestro, viajou para surfar quando a filha estava para nascer. Perguntei-lhe por que um indivĂduo rico, com tantas possibilidades, vira traficante.
Depois de sair da cadeia, no ano passado, Jaques colocou sua histĂłria no papel, com o tĂtulo de "Surfista, Ex-Drogado, Ex-Traficante" (editora Francisco Alves), livro lançado na semana passada.
Meu interesse estava aguçado por causa de conversas que tive com jovens de classe mĂ©dia, presos na Fundação Casa (ex-Febem) -estima-se, entre policiais, que estĂĄ crescendo o envolvimento de jovens mais ricos na venda de drogas, o que se reflete nas estatĂsticas prisionais. Documentos oficiais indicam que 30% da ex-Febem vĂȘm de famĂlias com maior poder aquisitivo.
Jaques Chulam reafirma as pistas que colhi nas entrevistas. "Hå um tipo de jovem que não amadurece porque não aprendeu a ver limite nas coisas, sempre acha que, no fim, alguém acaba dando um jeito." Quando ele foi preso em Lisboa, jå tinha passado dos 30 anos e se sentia impune -era o que psicólogos chamam de "adultescente".
Isso explica por que ele se drogava, bĂȘbado, no banheiro do aviĂŁo, apesar de ter quilos de cocaĂna na bagagem e ter de enfrentar a alfĂąndega de Los Angeles. Voltava para a poltrona com o nariz branco, a ponto de ser advertido por uma irritada aeromoça. "Minha vida se tornou uma constante viagem. Um filme com um Ășnico personagem: eu".
A falta de limite é, em sua visão, estimulada com a convicção, no Brasil, de que rico não vai para a cadeia. Sempre haveria um jeito de contratar um bom advogado ou, mais fåcil, subornar um policial -o episódio dos policiais que roubaram os ladrÔes que roubaram e mataram um educador do AfroReggae não ajuda a desestimular essa convicção.
"Ă como se fĂŽssemos educados com a noção de que sempre Ă© possĂvel manipular. Quanto mais o jovem acreditar em seu poder de manipulação, pior." Depois de forjar seu prĂłprio sequestro, Jaques foi internado numa clĂnica. "Manipulei os psicĂłlogos. Em menos de uma semana, tive alta."
A incapacidade de ver o perigo e a sensação de impunidade se somam, para Jaques, ao status que a droga confere ao traficante. "Viramos o centro da festa, rodeados por um bando de meninos e meninas que passam a bajulå-lo." Chegou a organizar raves que, além de garantir seu status, davam-lhe a garantia de ser fornecedor de drogas. Ganhava, portanto, duplamente.
A situação degringola de vez quando o traficante se transforma em viciado -ou começa a traficar porque se viciou. "à inacreditåvel que, quando estamos na viagem, não percebemos que essa combinação só pode dar em cadeia ou cemitério, tantas são as bandeiras que damos."
Aprendeu o que significa se enganar com os amigos. "Nesse tipo de ambiente, os amigos sĂŁo sombra. SĂł aparecem quando estamos brilhando."
Quando conversamos, Jaques estava embarcando em mais uma viagem, dessa vez para a China, onde iria importar produtos marĂtimos numa feira internacional -quer fazer do mar seu principal negĂłcio.
Sentia-se, brilhante, animado com o livro. Mas parece ter aprendido, com tantas manipulaçÔes e autoenganos, que vai ter de se esforçar pelo resto da vida para poder manter os "ex" do tĂtulo do seu livro.
Exceto ser surfista.
PS - Um fato ajudou Jaques a escrever o livro. Na prisão, em Lisboa, ele, que não gostava de ler, ficou responsåvel pela biblioteca -o que lhe pareceu, diante das demais ofertas, o melhor emprego do mundo. A combinação de excesso de tempo com reflexÔes sobre sua vida, com suas sombras, estimulou a ideia de escrever um livro, que serviu como uma espécie de acerto de contas. Coloquei alguns trechos no meu site (http://www.dimenstein.com.br).
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/10/09.
Detalhes: http://www.nextsurf.com.br/home/view.asp?paCodigo=9046
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php