TURMAS CAFEICULTORAS
KOPI LUWAK
English:
http://www.indonesiangrocery.com/
http://www.realkopiluwak.com/intro-real-kopi-luwak/
http://www.abc.net.au/news/stories/2010/03/12/2844292.htm
http://www.nytimes.com/2010/04/18/world/asia/18civetcoffee.html?_r=1&pagewanted=all
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/wordofmouth/2010/jul/09/civet-coffee-kopi-luwak
Café Mais Caro do Mundo, o Kopi Luwak.
Aprendi bastante sobre Café, e o que mais me impressionou e que impressiona a todos é a explicação do Café Kopi Luwak, um dos mais caros do mundo.
Sabe porque é tão caro? Porque o processo de seleção é o melhor do mundo. É feito pela Civeta, um tipo de cachorrinho.
Ué?? Mas como ensinaram a Civeta selecionar os melhores frutos de café? Ela só come os melhores frutos, é natural de qualquer bicho. Ela sabe qual é o melhor fruto e come só os bons. DaÃ, o intestino dela faz todo o trabalho. E nos toletinhos, já sai o grão do café todo bonitinho, e separado.
Portanto, sim. Existem pessoas ricas que tomam café feito do cocô de um quase cachorrinho.
Você tomaria este cafézinho???
Leia mais:
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=11449.
(Colaboração: Tadeu - Curitiba)
Veja mais:
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http://www.nytimes.com/2010/04/18/world/asia/18civetcoffee.html?_r=1&pagewanted=all
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/wordofmouth/2010/jul/09/civet-coffee-kopi-luwak
"PROGETTO"
A Câmara Ãtalo-Brasileira de Comércio de Minas Gerais apresenta o "progetto" "América Latina" - Oportunidade de Colaboração Comercial e Industrial.
O projeto visa a aproximação de PMI italianas dos mercados sul-americanos e caribenhos, do qual o Brasil é protagonista. Confira no http://www.progettoamericalatina.it/.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 22/08/10.
EM BUSCA DE OUTRAS TERRAS
Os Estados Unidos vão gastar 1,6 bilhão de dólares nos próximos dez anos com o objetivo de descobrir planetas parecidos com a Terra.
Confira a opinião do astrônomo Roger Blandford: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/em-busca-de-outras-terras.
Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2179.
TER FILHOS HOMENS FAZ MAL À SAÚDE
O nascimento de uma menina faz com que seus pais fumem e/ou bebam 14% menos. Já a chegada de um menino tem o efeito oposto. É essa a conclusão de um estudo feito por 3 universidades americanas, que aponta uma possÃvel explicação: os meninos são mais rebeldes e dão mais trabalho.
SuperNovas - Thiago Perin - Ciência Maluca (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/) - Fonte: SuperInteressante - Edição 281.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
O PACIENTE - O CASO TANCREDO NEVES
Acaba de chegar à s livrarias "O Paciente - O Caso Tancredo Neves", do jornalista LuÃs Mir. É uma história de horror, mentiras e mesquinharias. Metade do volume é de cópias de documentos hospitalares. Os médicos mentiram do inÃcio ao fim. Mentindo e brigando, agravaram o estado de Tancredo. Ele não precisava ser operado daquele jeito, naquele hospital, naquela madrugada do dia de sua posse na Presidência.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/08/10.
Detalhes:
http://www.editoradecultura.com.br/blog/atualidade-e-memoria/o-paciente-o-caso-tancredo-neves/
THE LAST OF THE TRIBE
Monte Reel, ex-correspondente do "WP", lançou "The Last of the Tribe", sobre "o esforço épico para salvar um homem solitário na Amazônia". Resenhado no próprio "WP" e na AP, o livro foi comprado por estúdio e já tem até diretor, Doug Liman, de "Identidade Bourne". Na Slate, Reel escreve que persiste o risco para "o homem mais isolado do planeta", último de sua tribo, em Rondônia
Nelson de Sá - Toda MÃdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/08/10.
SUSSURROS - A VIDA PRIVADA NA RÚSSIA DE STÃLIN
Quem "entende" ditaduras, deve ler "Sussurros".
Chegou às livrarias "Sussurros - A Vida Privada na Rússia de Stálin", do historiador inglês Orlando Figes, autor de "A Tragédia de um Povo", de longe a melhor narrativa da Revolução de 1917 e da implantação do bolchevismo.
O tÃtulo diz tudo, é a história de uma sociedade que viveu aos sussurros. É um livro que serve como advertência para quem "entende" ditaduras. Um pedaço da elite intelectual do século 20 "entendeu" o stalinismo, outro, menor, "entendeu" o maoismo. Ainda hoje há quem "entenda" o castrismo e o regime iraniano.
Figes é um historiador do calibre de Simon Sebag Montefiore ("A Corte do Czar Vermelho"). Tira seus livros de documentação recentemente descoberta e traz de volta para a história personagens que, à época, não valiam um sussurro. (Se ele não tivesse se metido na baixaria de derrubar o trabalho de outros autores com mensagens anônimas na internet, seria possÃvel dizer que tem a elegância de Montefiore, mas ela lhe falta.)
"Sussurros" é um mergulho no cotidiano de um regime totalitário. Suas primeiras páginas dizem tudo. Contam a história de Antonina Golovina. Aos oito anos, ela foi mandada com a famÃlia para a Sibéria. De volta, entrou para a Juventude Comunista e trabalhou durante 40 anos no Instituto de Fisiologia de Leningrado. Casou-se duas vezes e não contou seu passado aos maridos, muito menos à filha.
Um deles também não lhe contou que seus pais haviam sido presos. O outro só no anos 90 revelou-lhe que passara pelo Gulag. Eles foram pedaços de um paÃs onde uma pessoa em cada 1,5 famÃlia foi perseguida. Golovina pertenceu ao Partido Comunista até 1991, quando ele foi dissolvido. São essas tensões que fazem de "Sussurros" um grande livro.
Sua descrição da metamorfose de uma revolução coletivista num regime totalitário a partir da supressão das individualidades e da doutrinação da juventude conduz o leitor de tal forma que, a cada volta do parafuso, ele é até capaz de "entender" o que sucedia.
A primeira ekipekonômica do bolchevismo morava num conjunto residencial, com banheiros, cozinhas e refeitórios comunitários. Figes publica uma comovente carta com a história infantil do gato Shammi, escrita para a filha pelo economista Nikolai Kondratiev, autor da teoria dos ciclos que leva seu nome. Estrela da equipe de Lênin, ele estava preso e, quase cego, foi fuzilado em 1938.
O historiador manuseia habilmente narrativas e explicações: "O terror foi a inspiração e não a consequência do Plano Quinquenal" (Era o festejado projeto de industrialização acelerada de Stálin).
"Sussurros" detém-se na trajetória do jornalista e escritor Constantin Simonov ("Os Vivos e os Mortos"), um herói do trabalho socialista. Simonov foi uma das grandes estrelas do jornalismo de sua época. O aparelho que o exaltava não conseguia trabalhar direito com outro repórter, Vassily Grossman, cuja esplêndida biografia ("Um escritor na Guerra"), foi editada no Brasil.
Infelizmente, até hoje nenhum editor nativo interessou-se pelo seu romance "Vida e Destino". Mikhail Suslov, o ideólogo da URSS pós-stalinista, disse que ele não poderia ser publicado em menos de 200 ou 300 anos. É uma joia da literatura da Segunda Guerra.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/08/10.
Detalhes:
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25046
EU AMEI VICTORIA BLUE
Estêvão Romane estava muito longe de ser um aluno aplicado na Escola Vera Cruz, onde estudou, mas sempre ganhava elogios pela qualidade de suas redações. Também não conseguiu destacar-se academicamente no exterior. Não concluiu o curso que foi fazer e, no mês passado, voltou sem o diploma e sem vontade de ser engenheiro de som. Trouxe na bagagem, no entanto, uma história tão interessante que acabou por transformá-lo em escritor.
Foi uma prostituta de luxo que atuava em Nova York quem involuntariamente conseguiu o que nenhum professor tinha até então nem remotamente conseguido: deixá-lo sentado por horas e mais horas, sem sair da cadeira, dia após dia, para escrever um livro.
Como toda boa história começa com um trauma, a dele não foi diferente: o sofrimento que enfrentou justamente por causa daquela mulher foi a inspiração para o livro. "Eu tinha de pôr minha cabeça em ordem. Escrever foi o melhor jeito que encontrei de fazer isso."
Na escola, Estevão destacava-se entre os amigos por cultivar hábitos exóticos. Enquanto a maioria de seus colegas ainda estava na fase de frequentar lanchonetes ou restaurantes fast food, ele dissertava sobre rum, charuto, vinhos e alta culinária. Já gostava de cozinhar pratos sofisticados. Antes de viajar para os Estados Unidos, namorava uma mulher trinta anos mais velha que ele, com quem aprendera inusitados prazeres sexuais. Mal sabia ele que o relacionamento com ela seria uma espécie de treino para o que viria pouco tempo depois.
Em meio à descoberta de Nova York, ele começou a namorar uma mulher, também mais velha, uma ex-modelo gaúcha, então com 34 anos, embora dissesse que tinha 29. Apaixonou-se perdidamente.
Tudo nela exalava sofisticação: nas estantes de livros, Gogol, Saramago e Joyce; nas paredes, quadros de sua autoria. Durante o dia, fazia pós-graduação em artes. Esse era o cenário de tórridas cenas de sexo.
Aos poucos, ele foi descobrindo as mentiras dela. Aquela mulher, além de sofrer de distúrbios mentais, era prostituta de luxo em Nova York. O que antes fora uma sequência de cenas que, naquela efervescente cidade, bem integrariam um filme romântico virou um labirinto. O deslumbramento inicial converteu-se em desespero.
Daà nasceu o livro, ainda não lançado, intitulado "Eu Amei Victoria Blue", numa referência ao nome de guerra da ex-namorada, cujo primeiro parágrafo começa assim: "Alguns nesta cidade já tiveram o privilégio de estar com Victoria Blue, mas eu não pagaria US$ 2.000 por ela. Ainda que ela fosse tudo aquilo em que cheguei a acreditar. E eu já acreditei muito".
Ele deu um toque de ficção à narrativa e mudou a maioria dos nomes. "Mas é tudo 100% real." Imaginou que o livro fosse a melhor maneira de organizar seus sentimentos. Para além disso, entretanto, redescobriu o prazer de contar uma boa história, a única habilidade que lhe era reconhecida nos tempos de estudante no Brasil.
PS - Coloquei no site http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/08/eu-amei-victoria-blue/ trechos do livro.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/08/10.
Detalhes:
http://www.geracaobooks.com.br/releases/?id=2246
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php