FM - Faculdade Mental

TURMAS DO FM - 06/11/2007

TURMAS DE PAPAI NOEL...

PAPAI NOEL ESTÃ CHEGANDO...

Na foto: Alemanha - Membros da Universidade de Berlim sobem uma escada rolante vestidos de Papai Noel. Eles interpretam diversas versÃµes do personagem de diferentes culturas do globo.

Fonte: Terra - 06/11/07.

TURMA DO JF - FACULDADE NOVOS HORIZONTES

OlÃ¡ minha gente, atÃ© que enfim terminou o INTER, ufa, que dureza. Para os acadÃªmicos um grande alivio e tome recomendaÃ§Ãµes sobre isso ou aquilo. Mais uma vez esbarramos com um avaliador que exigente que nÃ£o era do perÃodo avaliado e comeÃ§ou a cobrar dos alunos algumas coisas de outro perÃodo, que dureza. Estamos aguardando o feedback da faculdade como aconteceu no semestre anterior e tambem ouvir nossas lamentaÃ§Ãµes.

A turma do 6Âº geral noite estÃ¡ de parabÃ©ns pela uniÃ£o e souberam, com paciÃªncia esperar a apresentaÃ§Ã£o dos Ãºltimos grupos no segundo horÃ¡rio de quarta-feira, porque a FNH nÃ£o colocou estes grupos no primeiro horÃ¡rio, que falta de senso......

Bem, estÃ¡ circulando na 6Âº geral noite, convite para uma partida de truco, valendo alguma coisa, maiores informaÃ§Ãµes, procurar Lucio, Rogerio, Elton, JosÃ© Alencar, Emerson, Marcos.......

E vem aÃ o churrasco da turma do 6Âº periodo, aguardem.......

E nesta turma, alÃ©m da felicidade da Silvana (nova mamÃ£e), temos tambÃ©m o pai fresco Elton, serÃ¡.........

Estamos parabenizando o Sr. Edson pelo noivado, agora o rapaz vai assumir de vez e parar de enrolar a menina.......

Os grupos que se apresentaram, estÃ£o de parabÃ©ns pelo empenho e desenvolvimento dos trabalhos, sendo que neste perÃodo estavamos achando que terÃamos uma maior orientaÃ§Ã£o em como se apresentar perante uma banca, um pÃºblico ou coisa assim e nada disso aconteceu e estes bravos colegas se saÃram maravilhosamente bem......

VocÃª sabe o significado e uma marca? Ela pode ter como referÃªncia um santo, um rio, etc. Como o Rio SÃ£o Francisco se refere a um santo e Ã© navegavel, o Francisco ...........

E vejam o gaÃºcho de Pelotas do 6Âº periodo noite, lindoooooooo.........

E as meninas estÃ£o cada vez mais chiques, Aninha, Grazi, Maiara, Fabi, Aliny, Poly.......

ParabÃ©ns pela palestra do dia 09/11, de acordo com a matÃ©ria e o palestrante com domÃnio total do assunto e interagindo com a turma, valeu prof.Helga.

Bem jÃ¡ estamos chegando prÃ³ximos dos 35 minutos do segundo tempo.........

REI ARTHUR VIRA PERSONAGEM DE TREINAMENTO DE FUNCIONÃRIOS

A batalha contra os bÃ¡rbaros invasores corre Ã solta na Inglaterra. Arthur, filho de Uther Pendragon e rei da Bretanha, tem de detÃª-los - para isso, precisarÃ¡ recrutar cavaleiros.
Faltam dez guerreiros, um para cada perfil: visÃ£o comercial, comunicaÃ§Ã£o eficiente, foco em resultado, persistÃªncia, autodisciplina, iniciativa, comprometimento, motivaÃ§Ã£o, Ã©tica e habilidade social.
A lenda do rei Arthur nÃ£o era bem assim quando foi escrita na Idade MÃ©dia. Mas Ã© assim que Ã© contada durante o treinamento criado pela Aliante e formatado para empresas.
A idÃ©ia do espetÃ¡culo, mais do que entreter, Ã© treinar. Unindo tÃ©cnicas de teatro Ã s de RPG (jogo de interpretaÃ§Ã£o de personagem), busca moldar habilidades do profissional.
Dessa forma, os espectadores assistem Ã clara oposiÃ§Ã£o entre empregado adequado (Lancelote) e inadequado (Mordred) e sÃ£o ensinados a se comportar.
A associaÃ§Ã£o entre a lenda e o dia-a-dia das empresas Ã©, Ã s vezes, forÃ§ada - mas a produÃ§Ã£o Ã© caprichada e hÃ¡ boas atuaÃ§Ãµes.

Fonte: Folha de S.Paulo - 04/11/07.

PASSE LIVRE

Copa de 2014 pode representar a revoluÃ§Ã£o burguesa que o Brasil nunca teve.
Na semana retrasada em Zurique, na sede da Fifa, a delegaÃ§Ã£o brasileira, tendo Ã frente o prÃ³prio presidente da RepÃºblica, reforÃ§ou mais uma vez os estereÃ³tipos sobre o Brasil. Foi um dia de Afonso Celso [1860-1938], o autor de "Por que Me Ufano do Meu PaÃs".
O Brasil foi apresentado como a terra do futebol; o "povo", como dÃ³cil, alegre e hospitaleiro, e, o paÃs, cercado de belezas naturais. SÃ³ faltaram as mulatas sambando e rebolando ao som de uma bateria de escola de samba.
Lula teve mais uma oportunidade para viajar e discursar. Uma dÃºzia de governadores esteve presente. E ai de quem nÃ£o fosse: seria considerado um traidor nacional. A transformaÃ§Ã£o da candidatura brasileira em uma causa sagrada jÃ¡ tinha transformado a Copa -como seria dito na ditadura- em um objetivo estratÃ©gico nacional.
Toda a mobilizaÃ§Ã£o visou a dar uma aparÃªncia de uniÃ£o nacional, suprapartidÃ¡ria, mesmo sem ter nenhum paÃs concorrente: uma espÃ©cie de Batalha de ItararÃ©.
Imagens de pontos turÃsticos, com algumas dezenas de pessoas exibidas na televisÃ£o, simulavam um interesse popular pela escolha. Simulavam, pois a imagem mais patÃ©tica foi a do estÃ¡dio do Morumbi vazio, sem viva alma.
A partir de agora comeÃ§arÃ¡ a mais intensa campanha de propaganda do ufanismo nacional. Sete anos de "ame-o ou deixe-o". O coronel Octavio Costa, chefe da Assessoria Especial de RelaÃ§Ãµes PÃºblicas (AERP) do governo MÃ©dici, uma espÃ©cie de mini-DIP criado pela ditadura militar, montou um grande operaÃ§Ã£o de propaganda durante os preparativos para a Copa do Mundo de 1970.
AtÃ© a organizaÃ§Ã£o da comissÃ£o tÃ©cnica da seleÃ§Ã£o brasileira teve interferÃªncia militar: do chefe da delegaÃ§Ã£o aos preparadores fÃsicos, onde pontificavam os capitÃ£es ClÃ¡udio Coutinho e Carlos Alberto Parreira. Mas a aÃ§Ã£o da AERP, seus slogans e marchinhas, serÃ¡, como gosta de dizer Lula, "cafÃ© pequeno".
O ufanismo -que esbarra no xenofobismo- deverÃ¡ marcar os prÃ³ximos anos. Lula fez questÃ£o de atacar os argentinos logo apÃ³s a divulgaÃ§Ã£o da escolha do Brasil de forma gratuita -numa aÃ§Ã£o "galvÃ£obuenista".
Se comeÃ§ou assim, nÃ£o serÃ¡ exagero imaginar um clima bÃ©lico em 2014.
Em 1950, quando foi organizada a Copa no Brasil, o clima do paÃs era outro. Assim como em 2014, o evento ocorreu em pleno calendÃ¡rio eleitoral, que reconduziu, em janeiro de 1951, GetÃºlio Vargas Ã PresidÃªncia.
A grande obra pÃºblica foi a construÃ§Ã£o do MaracanÃ£, em meio a acusaÃ§Ãµes de corrupÃ§Ã£o. EstÃ¡vamos caminhando para a democracia depois da ditadura do Estado Novo e de um governo ultraconservador, como foi a PresidÃªncia Dutra. Mas a seleÃ§Ã£o brasileira acabou perdendo a final.
Uma das acusaÃ§Ãµes foi a de clima de "desordem", especialmente na vÃ©spera do jogo contra a seleÃ§Ã£o uruguaia. Vinte anos depois, a "ordem" militar foi elogiada pelos cronistas esportivos e atÃ© pelos jogadores, mesmo aqueles que buscaram reescrever o seu passado pessoal.
Os empresÃ¡rios brasileiros, que protestam contra a fabulosa carga tributÃ¡ria e os gastos excessivos e perdulÃ¡rios do governo, podem dar uma demonstraÃ§Ã£o de que combinam o discurso com a aÃ§Ã£o.
Ou seja, diversamente do que ocorreu no Pan do Rio, quando os gastos governamentais superaram dez vezes as primeiras previsÃµes -favorecendo grupos econÃ´micos que tinham ligaÃ§Ãµes preferenciais com os organizadores-, poderiam assumir a direÃ§Ã£o do evento e de todos os gastos, dando um exemplo de compromisso com o paÃs.
E tambÃ©m de coerÃªncia com o discurso anti-estatista.
No Brasil, iniciativa privada tem um curioso significado: a iniciativa Ã© estatal, porÃ©m os lucros sÃ£o privados.
A burguesia Ã© muito dependente do Estado. Organizando a Copa pode dar seu grito de IndependÃªncia.
Como tudo no Brasil gira em torno do futebol, inclusive os exemplos e as metÃ¡foras do cotidiano e da polÃtica, a Copa de 2014 poderÃ¡ ser a nossa revoluÃ§Ã£o burguesa -e com um custo humano, social e material infinitamente menor do que as revoluÃ§Ãµes Francesa ou Inglesa.
O Terror, tal qual na FranÃ§a [1793-94], sÃ³ existiria se [o jogador] JÃºnior Baiano fosse convocado como zagueiro central. Mas desse perigo, ao menos, estamos livres.

Marco Antonio Villa Ã© professor de histÃ³ria da Universidade Federal de SÃ£o Carlos (SP) e autor de "Jango, um Perfil" (ed. Globo). Fonte: Folha de S.Paulo - 04/11/07.

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