TURMAS VICIADAS
SUA VIDA É MAIS IMPORTANTE...
Não deixe sua preciosa vida terminar assim!
Viciados em computador não morrem, eles ficam offline...
(Colaboração: Ugefer Son)
REDE SOCIAL - FACEBOOK, NOVO DESIGN
O Facebook deu nova cara à página de perfil dos seus usuários. As informações foram reorganizadas e as fotos ganharam mais destaque.
O perfil começa com um resumo das informações básicas do usuário (como local de origem, onde cursou graduação e onde trabalha). Logo abaixo vêm as fotos mais recentes do seu álbum.
A navegação da página de fotos também foi repensada, e ficou mais fácil com a barra de rolagem "infinita".
Os perfis estão recebendo o novo design gradualmente. A meta do Facebook é terminar a transição até o inÃcio do próximo ano.
Para atualizar imediatamente ou para saber mais sobre os novos recursos, o usuário deve acessar www.facebook.com/about/profile.
Depois do upgrade, não será possÃvel voltar ao modelo antigo.
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/12/10.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
THE LAST LINGUA FRANCA: ENGLISH UNTIL THE RETURN OF BABEL
Um livro recém-lançado no mercado americano, The last lingua franca: English until the return of Babel, de Nicholas Ostler, defende a tese de que a hegemonia do inglês como idioma internacional está com os dias contados, ameaçada pelo aperfeiçoamento dos tradutores automáticos disponÃveis online. EstarÃamos, segundo o autor, muito próximos de um momento histórico mágico em que o retorno a um estado babélico, favorável à diversidade linguÃstica, não trará consigo o desagradável efeito colateral da incompreensão entre os povos.
Será que Ostler tem razão? Futurologia é uma disciplina traiçoeira, como se sabe. Por um lado, não se pode negar que ele está certo ao apontar o caráter finito do domÃnio internacional exercido por outros idiomas no passado: se o grego, o sânscrito e o latim tiveram negado o acesso à eternidade que um dia lhes pareceu ao alcance da mão, por que seria diferente com o inglês? (É significativo que um raciocÃnio semelhante comece a ser encarado pelos economistas diante dos sinais de decadência do dólar, a moeda franca do nosso tempo.)
Ao mesmo tempo, a ênfase posta pelo autor na qualidade das ferramentas de tradução automática parece, por enquanto, excessiva. Sim, o Google Translate evoluiu cinquenta anos em cinco, mas ainda lhe resta no mÃnimo outro século de aprimoramento antes que possa ser considerado realmente confiável. De todo modo, é duvidoso que esse tipo de recurso elimine a necessidade humana de comunicação imediata que conduz à eleição mais ou menos espontânea de uma lÃngua franca.
Restaria, ainda assim, a questão de qual será ela dentro de algumas décadas. Argumenta Ostler que o acachapante domÃnio anglófono na internet de hoje pode nos deixar cegos a uma tendência que é de diversificação, não de concentração. Lembra ele que as lÃnguas que mais se expandiram na rede internacional de computadores nos últimos dez anos foram, pela ordem, árabe, chinês, português, espanhol e francês. Isso mesmo: com o português à frente do espanhol, um efeito da inclusão digital brasileira. Uma boa notÃcia para “a última flor do Lácio, inculta e belaâ€, que estaria prestes a resolver o famoso oximoro de Olavo Bilac e se tornar mais esplendor que sepultura?
Kátia Perin - Sobre Palavras (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/) - Fonte: Veja - Edição 2194.
Detalhes:
http://www.amazon.com/Last-Lingua-Franca-English-Return/dp/0802717713
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