TURMAS IMPROVISADAS
DESIGNER DEFENDE IMPROVISO NOS JOGOS
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Designer defends improvisation at the Olympics - Folha de S.Paulo ...
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Para criador das marcas da OlimpÃada e da ParalimpÃada do Rio, Fred Gelli, é erro tentar copiar o evento de Londres. Professor diz que Brasil tem mais a ganhar que a Inglaterra e defende foco em cultura e economia criativa.
Para Fred Gelli, fundador da Tátil Design de Ideias, consultoria responsável por elaborar as marcas da OlimpÃada e da ParaolimpÃada do Rio de Janeiro, em 2016, a cidade não pode ceder à tentação de promover Jogos similares aos da edição de Londres.
Professor de design e ecoinovação (inovação com inspiração na natureza) da PUC do Rio de Janeiro e especialista em "branding", Gelli avalia que a cidade fará "uma OlimpÃada para se apresentar ao mundo, embora quatro anos não sejam suficientes para ter uma infraestrutura perfeita".
"Serão Jogos diferentes, e precisaremos lidar com nossas fraquezas. Em tempos de transparência, não é mais possÃvel esconder as falhas", diz Gelli, que já prestou serviços para empresas como Coca-Cola, Fiat e Brastemp.
JEITINHO
O criador da marca olÃmpica deixa claro que não faz "apologia do jeitinho", mas afirma que será preciso lidar com as caracterÃsticas brasileiras: "Um pouco de improviso, de fazer do nosso jeito, será inevitável".
O designer crê que o Rio terá transformação maior do que Londres pelo fato de a OlimpÃada pela primeira vez ocorrer na América do Sul.
Se a infraestrutura da cidade não é similar à da capital britânica, Gelli também avalia que o Rio de Janeiro tem mais a ganhar com a realização dos Jogos que Londres.
Gelli acredita que o principal conceito para o sucesso da OlimpÃada no Rio de Janeiro é adequação.
"A natureza é sábia: pinguim não se transforma em camelo. Da mesma forma, o Rio não vai ser Copenhague. Detesto quando dizem que a cidade precisa ser sustentável como Copenhague é. Temos trajetórias e estruturas diferentes", afirma Gelli.
FAVELAS NO LUGAR
As polÃticas de remoção de favelas para dar lugar à s obras são uma medida à qual o designer se opõe.
"Essas comunidades têm valor, atmosfera especial e atraem visitantes. É preciso melhorar as condições de vida da população local."
Na construção da marca para a OlimpÃada, a Tátil se baseou em conceitos ligados ao Rio e à maior competição esportiva mundial: natureza exuberante, diversidade harmônica, energia contagiante e excelência.
Para Gelli, a cidade não tem um "plano de voo que ressoe suas principais potencialidades". Em sua opinião, o Rio deveria focar esforços na área da economia criativa e de expressões culturais.
"Um exemplo de equÃvoco é a construção das usinas nucleares em Angra dos Reis. Não faz sentido que um lugar tão bonito tenha esse tipo de instalação, destoa de seu potencial", critica Gelli.
Rodrigo Russo – Fonte: Folha de S.Paulo – 07/09/12.
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BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
GOLPES BILIONÃRIOS
Falta de informação é base de golpes históricos, diz autor. Livro mostra esquemas e identifica caracterÃsticas comuns a golpistas.
Eles transformaram a fé - e uma pitada de ganância- de milhares de investidores em pilhas de dinheiro.
Com currÃculos recheados de golpes, os dez fraudadores reunidos em "Golpes Bilionários" (Gutenberg) mesclavam criatividade, charme e algum conhecimento de finanças.
Nada disso, porém, arregimentava mais vÃtimas do que as ofertas de ganhar muito dinheiro -apesar do lucro resultar de esquemas de investimento difÃceis de entender. A ausência de informação, aliás, era um trunfo para esses criminosos.
Mesmo sem adotar um critério claro para selecionar os golpes, o escritor Kari Nars, ex-diretor do Banco Central da Finlândia, pinça casos ora significativos pela grandiosidade ora por inaugurarem novas modalidades de fraudes.
No mesmo balaio, coloca grandes gatunagens como a de Victor Lustig, que vendeu a Torre Eiffel em 1925, e crimes financeiros como os de Bernard Madoff.
O mais engenhoso dos golpes ocorreu na Europa, de 1821 a 1834. Após voltar de uma expedição à América, o general escocês Gregor MacGregor (1786-1845) convenceu os ingleses de que governava um paÃs chamado Poyais, no Caribe. O lugar não existia, mas o status de monarca alçou MacGregor à corte do rei George 1º.
Vendeu terras na região fantasma e até conseguiu empréstimos para financiar sua colonização. Depois de os "colonos" reclamarem seus investimentos, informou estar de mãos atadas: Poyais havia se tornado um Estado independente.
Depois de descoberto na Inglaterra, abriu embaixadas de Poyais na França e ainda vendeu tÃtulos falsos de propriedade na Escócia.
Já a fraude em torno da britânica South Sea Company é apresentada como a precursora das "bolhas".
Em 1720, os executivos da South Sea forneceram informações falsas sobre os negócios com a América do Sul, emitiram e compraram grandes volumes de ações, além de entregarem os papéis a parlamentares e ministros para que propagandeassem o falso bom desempenho da companhia. Com isso, elevaram o preço dos papéis de 130 libras para 1.050 libras.
As ações despencaram quando foi descoberto que os diretores vendiam enormes volumes enquanto incentivavam acionistas a aumentar seu capital na empresa.
Apesar de as histórias de como os golpistas enganaram tanta gente por tanto tempo serem o atrativo principal do livro, Nars força o leitor a percorrer outros assuntos, como o que faz de uma pessoa um criminoso.
Para ilustrar o fim dos fraudadores, Nars parafraseia o ex-presidente americano Abrahan Lincoln: é impossÃvel enganar todo mundo para sempre. O que não é preciso, pois, segundo mostram as histórias, basta enganar as pessoas certas por algum tempo.
GOLPES BILIONÃRIOS
AUTOR Kari Nars
EDITORA Gutenberg
QUANTO R$ 34,90 (216 págs.)
TRADUÇÃO Pasi Loman e Lilia Yuri Loman
AVALIAÇÃO Regular
Helton Simões Gomes – Fonte: Folha de S.Paulo – 08/09/12.
Mais detalhes:
Golpes bilionários - Como os maiores golpistas da história - Autêntica
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