DESAFIO SEBRAE - 10 ANOS
O DESAFIO DO UNIVERSITÃRIO EMPREENDEDOR
Para construir a sua história, você tem que dar o primeiro passo.
Comece sua carreira com o pé direito. Participe do Desafio Sebrae, o jogo que simula o dia-a-dia de uma empresa. Além de ganhar conhecimento e descobrir novos caminhos para sua carreira, você concorre a notebooks e a uma viagem internacional. Monte sua equipe de 3 a 5 pessoas e inscreva-se até 13 de maio.
Desafio Sebrae. O jogo que transforma universitário em empreendedor.
Todos os detalhes: http://www.desafio.sebrae.com.br/.
FÓRUM INTERNACIONAL DE JOVENS EMPREENDEDORES
Belo Horizonte sediou, nos dia 25, 26 e 27 de março, a primeira edição do Fórum Internacional de Jovens Empreendedores. Detalhes em http://www.fije.com.br/site/index.html.
Fonte: O Tempo - 24/03/09.
DITO E FEITO - "VIU PASSARINHO VERDE"
A expressão "viu passarinho verde" é empregada para aqueles que, sem motivo aparente, demonstram muita alegria. O verde é a cor da esperança e da paz. Mas o que o passarinho tem a ver com isso? De acordo com o folclorista LuÃs da Câmara Cascudo, no livro "Locuções Tradicionais no Brasil", a tal ave era o periquito, muito usado para levar no bico mensagens trocadas por casais. Assim, avistar esse animal seria "identificar o alado pajem confidencial dos segredos". Há ainda uma lenda do século 19, segundo a qual as moças avisavam seus namorados do envio de cartas de amor colocando um periquito perto da grade da janela.
LÃvia Lombardo - Fonte: Averturas na História - Edição 68.
Locuções Tradicionais no Brasil - http://www.submarino.com.br/produto/1/228546/locucoes+tradicionais+no+brasil
CRIATIVAÇÃO - PRÊMIO
Vão até o dia 6 de abril as inscrições para o prêmio Criativação, realizado pelo Pitágoras e patrocinado pela Totvs. Com o tema Sustentabilidade, o prêmio incentiva alunos e professores dos ensinos básico e superior a usarem seus talentos para o bem comum. O primeiro lugar de cada categoria será premiado com R$ 10 mil. Mais informações http://www.pitagoras.com.br/.
Fonte: O Tempo - 22/03/09.
Totvs - http://www.totvs.com/eventos
FESTIVAL - HEBRAICA ABRE CONCURSO DE CURTAS
O clube Hebraica abriu inscrições para o concurso de curtas que serão exibidos no 13º Festival de Cinema Judaico, em agosto. O tema será Bar Mitzvah, cerimônia de iniciação à vida adulta. Sócios e não sócios podem participar em duas categorias: entre 12 e 17 anos, e outra a partir de 18 anos. As inscrições vão até 31 de maio (http://www.hebraica.org.br/sitenovo/).
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.
FESTIVAL DE MICROMETRAGENS
Estão abertas as inscrições para Cel.U.Cine - Festival de Micrometragens, em Recife, que este ano traz o tema De Cabeça para Baixo. O evento vai premiar vÃdeos de até três minutos feitos a partir do celular, câmeras digitais ou mini-Dvs. As inscrições podem ser feitas até 17 de abril, no site do festival: http://www.celucine.com.br/.
Lupa - Fonte: O Tempo - 25/03/09.
DOMINÓ DE BEBUM
Confira: http://www.belacena.com/videos/view/14580.
(Colaboração: Markão)
MITOLOGIA POLAR
GLACIOLOGISTA DESFAZ ALGUNS DOS PRINCIPAIS ENGANOS NA PERCEPÇÃO QUE O PÚBLICO BRASILEIRO TEM DA ANTÃRTIDA
Mesmo após 25 anos de presença do Brasil na região, com a inauguração da estação Antártica Comandante Ferraz, em 1984, ainda permanecem muitos mitos sobre o ambiente antártico. Mapas em projeções geográficas inadequadas para as regiões polares deformam a Antártida além da compreensão. (Quem já observou a posição e forma das regiões polares em um globo? Ou uma comparação do tamanho do Brasil com a Antártida?)
Dificulta também a má definição da região tratada nos textos, confundindo o continente propriamente dito (cerca de 13,7 milhões de quilômetros quadrados) com a região antártica (ou seja, o continente e o oceano Austral juntos). O uso de termos arcaicos (oceano Glacial Antártico) só faz piorar essa situação.
Na imprensa, a área geográfica tradicional de atuação do programa do governo e de velejadores brasileiros, e mais recentemente de turistas, a Antártida marÃtima (aquela mais amena e em grande parte ao norte do CÃrculo Polar), é apresentada como representativa de toda a região. Isso não reflete a diversidade ambiental!
Mas talvez a causa principal desses erros é o mito que vivemos em um paÃs tropical verdejante com riquezas inesgotáveis, longe e pouco afetado pelas regiões mais frias do planeta. Mito este que também dificulta a compreensão das mudanças ambientais globais.
Abaixo, listo alguns dos principais mitos e erros que frequentemente aparecem na imprensa, nos livros do ensino básico ou em conversas sociais.
MITO: O continente antártico é longe do Brasil.
FATO: A Antártida é o segundo continente mais próximo do paÃs. Porto Alegre está a somente 3.600 km da Estação Antártica Comandante Ferraz. Ou seja, Boa Vista (capital de Roraima) está mais longe (3.776 km).
MITO: O gelo do planeta está no hemisfério Norte, portanto não afeta o Brasil.
FATO: Noventa por cento do volume do gelo do planeta está no continente antártico. O Brasil é o 7º paÃs mais próximo dele.
MITO: O Brasil é um paÃs tropical, portanto pouco afetado pela regiões polares.
FATO: O sistema ambiental é um contÃnuo e há relações de interdependência. A circulação atmosférica e oceânica existe devido ao transporte de energia dos trópicos para as regiões polares. Assim, o regime climático brasileiro é regido por fenômenos que ocorrem tanto na Amazônia quanto na Antártida.
MITO: Toda a Antártida é extremamente fria.
FATO: É uma generalização indevida. Tratando-se de um continente, seria de esperar grandes variações na temperatura do ar. Assim, a temperatura média anual na ilha Rei George (onde fica a estação Comandante Ferraz) é de -2,8C, no polo Sul geográfico é de -49C e na estação russa Vostok é de -55C.
MITO: O Brasil tem uma estação no polo Sul.
FATO: Nossa estação antártica está situada a 3.115 km ao norte do polo Sul geográfico. A distância da Estação Antártica Comandante Ferraz ao Chuà é quase a mesma (3.172 km).
MITO: O gelo de toda a Antártida esta derretendo.
FATO: O que está derretendo são aquelas geleiras e plataformas de gelo situadas na região mais amena da Antártida, a penÃnsula Antártica.
MITO: O continente antártico duplica de tamanho no inverno devido ao congelamento do mar.
FATO: No inverno, o oceano Austral congela. O gelo pode cobrir até 22 milhões de quilômetros quadrados, mas é uma camada que raramente ultrapassa 1,5 m de espessura. Ou seja, continua a ser um oceano.
MITO: As condições meteorológicas na Antártida mudam rapidamente.
FATO: Uma observação válida para a Antártida marÃtima. Conforme adentramos no continente, o tempo fica mais estável.
MITO: Na Antártida temos seis meses de luz e seis meses de escuridão. Em toda a região antártica temos o sol da meia-noite.
FATO: Esta observação só é válida para o polo Sul geográfico. Na Estação Comandante Ferraz já não ocorre o sol da meia-noite, pois ela está ao norte do CÃrculo Polar. Lá, a noite mais curta do ano tem 4 horas e 12 minutos (como uma penumbra).
MITO: Missões polares são similares às de montanhismo.
FATO: Existem poucos pontos em comum, além do frio. Missões de montanhismo atuam em terrenos muito Ãngremes, raramente têm algum interesse cientÃfico, geralmente têm curta duração. Uma expedição polar tem caracterÃsticas exatamente opostas.
MITO: Roupas polares térmicas têm aquecedores.
FATO: As roupas polares usam o princÃpio das camadas, onde são criadas camadas de ar (isolante) entre elas. É o calor do próprio corpo que é retido.
MITO: O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é um programa da Marinha.
FATO: O Proantar é um programa nacional, gerenciado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. A Marinha é responsável pela logÃstica; as universidades e institutos, pelas pesquisas.
Jefferson Cardia Simões é diretor do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Liderou a Expedição Deserto de Cristal, primeira missão brasileira ao interior da Antártida - Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.
Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas da UFRGS - http://www.ufrgs.br/antartica/
Expedição Deserto de Cristal - http://www.ufrgs.br/antartica/expedicao20089.html
POR UM PROANTAR CIVIL
Termina neste mês o Ano Polar Internacional 2007-2008, um esforço mundial de pesquisa nos extremos da Terra -Ãrtico e Antártida- que reúne mais de 10 mil cientistas de 64 paÃses. Entre eles o Brasil, que faz estudos na Antártida desde 1982. O paÃs deu um salto com o Ano Polar, multiplicando por dez as verbas anuais para pesquisas na região.
A ciência antártica nacional deu também neste verão um salto menos metafórico ao penetrar no interior do continente. Um dos principais projetos brasileiros no Ano Polar foi a Expedição Deserto de Cristal, primeira missão cientÃfica autônoma no manto de gelo que cobre o continente austral. (A Folha acompanhou essa incursão pioneira, como está relatado na revista especial que circula hoje com o jornal.)
É um bom momento para mudar tudo. O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) deveria sair da alçada da Marinha. A pesquisa precisa deixar de ser apenas pretexto e passar a ocupar o centro das atividades do paÃs nas vizinhanças do polo Sul.
Hoje o Proantar e a estação Comandante Ferraz encontram-se sob o domÃnio da Secretaria da Comissão Interministerial de Recursos do Mar (Secirm), controlada pelo Comando da Marinha, formalmente submetido ao Ministério da Defesa. Outros quatro ministérios -Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Relações Exteriores e Minas e Energia- integram a Secirm, mas quem manda é a Marinha.
Os 27 anos do Proantar foram em certa medida bem-sucedidos. O paÃs tem hoje uma estação ampla, ainda que na extrema periferia antártica (mais perto da América do Sul do que do polo Sul) e subutilizada para estudos. Em breve terá dois navios polares -nenhum deles quebra-gelo e com quantidade reduzida de laboratórios.
O setor de pesquisa do Proantar já tem subordinação civil. Ela se encontra hoje na alçada do Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq). São frequentes os conflitos entre prioridades cientÃficas e militares, no entanto.
A investigação cientÃfica compõe a espinha dorsal do Tratado da Antártida, que rege a atividade das nações nesse território verdadeiramente internacional. Com sua entrada em vigência, em 1961, os paÃses-membros -condição que o Brasil adquiriu em 1975- se obrigaram a realizar pesquisa substantiva na região.
A pesquisa antártica brasileira fica longe disso, amarrada como está à logÃstica da Marinha. Trata-se de um resquÃcio da ditadura militar, quando todos os projetos estratégicos -nuclear, aeroespacial, informático- se originavam na caserna ou eram geridos por seus quadros.
Acreditava-se na época que o continente gelado guardasse muitas riquezas minerais. Pode ser, mas hoje está claro que recursos como petróleo e gás natural, embora provavelmente lá estejam, são muito caros e difÃceis de extrair de um terreno coberto por uma cama de gelo com espessura de 1.800 metros -em média.
O interesse de pesquisar na Antártida, no momento, é elucidar fenômenos meteorológicos e climáticos. Eles interessam ao planeta como um todo, na perspectiva do aquecimento global, e ao Brasil em particular, pois de lá partem nossas frentes frias.
Isso é tarefa de cientistas, não de militares. O Brasil deve seguir o exemplo de potências antárticas como Estados Unidos e Reino Unido e tornar seu programa inteiramente civil -o que não exclui recorrer à experiência da corporação militar, como faz o Instituto Antártico Chileno, se e quando ela for necessária.
Marcelo Leite é autor da coletânea de colunas "Ciência - Use com Cuidado" (Editora da Unicamp, 2008) e do livro de ficção infanto-juvenil "Fogo Verde" (Editora Ãtica, 2009), sobre biocombustÃveis e florestas. Blog: Ciência em Dia (http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/). Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.
Marcelo Leite -
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=59419
http://www.submarino.com.br/busca?q=marcelo+leite&dep=autor
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