TURMAS PRÉ-HISTÓRICAS
INUQ - O SER HUMANO DE 4.000 ANOS
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http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/8506080.stm
O tufo de cabelos passou 4.000 anos preso debaixo do permafrost, o solo congelado do Ãrtico, antes que cientistas dinamarqueses o usassem como base para decifrar o primeiro genoma quase completo de um ser humano pré-histórico. E o DNA, dizem eles, permitiu reconstruir a saga de uma migração esquecida e traçar o "retrato falado" de seu portador.
Apesar da cara de poucos amigos na concepção artÃstica à direita, Inuq (apelido que significa simplesmente "ser humano" na lÃngua nativa da Groenlândia) tem as marcas genéticas de um sujeito comum: tendência à calvÃcie, propensão a acumular gordura (provável adaptação ao frio extremo), moreno, sangue tipo A positivo.
Todos esses dados, obtidos pela equipe de Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, derivam da comparação do genoma de Inuq com o de populações modernas. Em artigo na revista cientÃfica "Nature" de hoje, o grupo calcula ter "soletrado" 80% do DNA do antigo habitante da Groenlândia, obtendo dados de qualidade comparável à de qualquer genoma de alguém vivo hoje.
"É preciso levar em conta que os únicos restos que tÃnhamos do povo ao qual esse indivÃduo pertencia eram quatro tufos de cabelo e quatro pedacinhos de osso", explica Willerslev. "Havia numerosos instrumentos [como arpões para caçar focas] nos sÃtios arqueológicos, mas nós não tÃnhamos a menor ideia de quem eram essas pessoas", afirma ele.
A análise genômica indica que Inuq e sua tribo não tinham parentesco próximo nem com os atuais inuÃtes (ou esquimós, nome hoje considerado pejorativo), nem com as tribos indÃgenas que povoaram as Américas ao sul do Ãrtico.
Ao que parece, eles representariam uma migração independente a partir do nordeste da Sibéria, que teria se separado das populações asiáticas há 5.500 anos. Os atuais nativos americanos também teriam vindo do tronco siberiano, mas a partir de linhagens diferentes e em épocas diferentes. A população de Inuq provavelmente era pequena, a julgar pela diversidade genética relativamente baixa em seu DNA: é como se ele fosse filho de um casal de primos de primeiro grau.
"A pesquisa é um "tour de force" [façanha], um trabalho espetacular", elogia o geneticista brasileiro Sergio Danilo Pena, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Para ele, a genômica arqueológica deve avançar ainda mais nos próximos anos, impulsionada por fatores como a facilidade cada vez maior de "ler" o DNA.
"Agora, não é um caso normal. É preciso levar em conta a preservação das amostras. Casos como esse não vão virar arroz-de-festa", diz Pena, que colabora com o grupo dinamarquês em outros estudos.
Willerslev se diz mais esperançoso. Como a contaminação por DNA moderno é mais rara quando se trata de material genético no interior de fios de cabelo, seria possÃvel repetir a façanha com múmias sul-americanas ou outros restos com tecido capilar preservado.
"Já trabalhei com cabelo, e não é tão simples assim", ressalva Pena. Ele também critica a associação entre genes e aparência de Inuq, porque dados a esse respeito sobre populações siberianas ainda são incertos.
Reinaldo José Lopes - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/02/10.
PELO PODER DO PRISMA LUNAR!
Depois de disputas entre a mangaká Naoko Takeuchi, a Kodansha (editora) e a Toei (produtora), "Sailor Moon" vai voltar a brilhar nos céus da Itália, onde o animê será relançado. Esse pode ser, aposta o JBox (www.jbox.com.br), o passo inicial para o mangá ser lançado no Brasil -dez anos depois de clássicos da mesma época, como "Cavaleiros do ZodÃaco" e "Dragon Ball".
Fonte: Folha de S.Paulo - 15/02/10.
COMBUSTÃVEIS - DO COPO AO TANQUE
No dia 11 de fevereiro, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou um projeto inédito: o cultivo de fungo transgênico obtido a partir da levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisiae). O organismo será utilizado na fermentação do caldo de açúcar, contribuindo em última instância para aumentar a produção de biocombustÃvel no PaÃs. A reunião em que o pedido da multinacional americana Amyris foi aprovado marcou a estreia do cientista Edilson Paiva no comando da CTNBio.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2101.
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança -
http://www.ctnbio.gov.br/
RIO LIDERA CONSUMO DE CERVEJA E DE CHOPE NO PAÃS
Boêmios consomem anualmente 105 litros no Estado; SP tem a 4ª marca. Bares chegam a vender até 16 mil litros de chope no mês; ranking é do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja com dados de 2008.
"Com esse calor, só um chope para aliviar", diz o engenheiro Sérgio Bourguignon, 44, enquanto saboreia a bebida em um bar da zona sul do Rio.
Os números confirmam que, mesmo antes do verão em que a sensação térmica de 50ºC tornou-se comum, os cariocas já lideravam com folga o consumo da bebida.
O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja confirma que no Rio é onde se bebe mais chope no Brasil: cada morador do Estado bebe por ano 105,5 litros de cerveja ou chope.
No Estado de São Paulo, o consumo anual per capita é de 68 litros -isso corresponde à quarta maior marca, atrás de Tocantins (90 litros por pessoa) e Mato Grosso do Sul (71,9 litros). Os dados se referem a 2008 -depois, a divulgação do volume de vendas foi restrita.
"No Rio, o clima é de praia, o pessoal vai ao bar de bermuda e chinelo e não dá para tomar vinho ou uÃsque. É impossÃvel ficar sem chope", diz o estudante Eduardo Ferreira, 23, enquanto entorna a quinta caneca.
A turismóloga gaúcha Mariana Nery, 28, confirma a influência do clima carioca.
"Quando morava no Sul, raramente tomava chope. Preferia vinho, mas só tomava de vez em quando", diz.
"Desde que vim para o Rio, tomo chope pelo menos três vezes por semana", calcula Nery, afirmando que hoje bebe mais do que antes de se mudar para a capital fluminense.
Aumento no consumo
Famoso pelo bolinho de bacalhau, o Bracarense, no Leblon (zona sul), informa que vende 16 mil litros de chope por mês, em média.
O Belmonte, no Flamengo, um bar de menos de 100 m2 também na zona sul e sempre lotado, chega perto: vende 15 mil litros ao mês, segundo o proprietário, Antônio Rodrigues. Os seis bares da rede comercializam 55 mil litros da bebida por mês.
"Quando comprei o bar, em 2000, vendia 2.000 litros de chope por mês. Em 10 anos, aumentei para 15 mil litros e abri cinco unidades", diz Rodrigues.
Segundo o proprietário da rede, os paulistas são melhores clientes por serem mais educados e gastarem mais.
"O carioca acha que tem mais intimidade com o garçom e às vezes perde o respeito. O paulista tem mais educação considera o Rio barato, porque em São Paulo as coisas são mais caras", argumenta. "Um chope que lá custa R$ 5,50 sai por R$ 4 aqui", exemplifica.
A maioria dos clientes é mulher, de acordo com Rodrigues. E a presença feminina é decisiva para atrair o público masculino. "Ninguém vem ao bar para olhar a parede, né?"
Contrariando o hábito carioca de tomar chope sem colarinho, o dono do Belmonte decreta: "Nos meus bares, chope tem dois ou três dedos de colarinho. E todo mundo aprova, porque o colarinho garante melhor sabor à bebida. Chope sem colarinho é só em bar onde o garçom não sabe servir."
O RANKING
1 - Rio de Janeiro
2 - Tocantins
3 - Mato Grosso do Sul
4 - São Paulo
5 - EspÃrito Santo
6 - Paraná
7 - Rio Grande do Sul
8 - Santa Catarina
9 - Minas Gerais
10- Goiás
Fábio Grellet - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/10.
Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja - http://www.sindicerv.com.br/
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
CIDADES VISÃVEIS
A Banda do Companheiro Mágico
Antonio Risério
1a. edição, 2007
Diário da Guerra de São Paulo
Fernando Bonassi
1a. edição, 2007
Mais ou Menos Normal
CÃntia Moscovich
1a. edição, 2007
O Coração às Vezes Pára de Bater
Adriana Lisboa
1a. edição, 2007
Detalhes:
http://publifolha.folha.com.br/catalogo/categorias/259/
EVOLUÇÃO EM QUATRO DIMENSÕES
512 págs., R$ 59
de Eva Jablonka e Marion J. Lamb. Tradução de Claudio Angelo. Companhia das Letras (tel. 0/ xx/11/3707-3500).
Biólogas, as autoras resgatam as ideias do francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) e reformulam o darwinismo ao propor que a evolução possui quatro dimensões: a genética, a epigenética, a comportamental e a simbólica.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/10.
Detalhes:
http://www.ciadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12653
POR QUE AS COISAS CAEM?
248 págs., R$ 39
de Alexandre Cherman e Bruno Rainho Mendonça. Ed Zahar.
Os autores, astrônomos, propõem uma história da gravidade desde a Antiguidade, passando pelas decisivas observações cientÃficas sobre o fenômeno feitas pelo inglês Isaac Newton, no século 17, e pelo alemão Albert Einstein, no 20.
Fonte: Folha de S.Paulo - 14/02/10.
Detalhes:
http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=1213
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