FM - Faculdade Mental

TURMAS DO FM - 24/03/2012

TURMAS LEITORAS

PROJETO "THE UPRISE BOOKS"

English:
http://publishingperspectives.com/2011/10/uprise-books-project-banned-books/
The site:
http://www.uprisebooks.org/
Facebook: http://www.facebook.com/UpriseBooks
FaÃ§a as crianÃ§as lerem: ofereÃ§a o proibido... Projeto americano mostra que tentaÃ§Ã£o pelo que nÃ£o Ã© permitido tambÃ©m funciona com a literatura.
Diga a uma crianÃ§a pobre, com poucas perspectivas e quase nenhum estÃmulo de qualquer contato com literatura: "Que tal ler uma das melhores obras do sÃ©culo 20?"
Dificilmente vocÃª terÃ¡ sucesso. Agora tente dizer: "Esse livro foi perseguido porque tem uma linguagem com certa dose de sacanagem". Ã‰ assim que o projeto "The Uprise Books" pretende levar grandes livros a jovens e crianÃ§as carentes: em vez de dizer que "O Grande Gatsby", por exemplo, Ã© o livro definidor da dÃ©cada de 1920, da era do jazz e blÃ¡-blÃ¡-blÃ¡, diga que ele foi polÃªmico, que fala de festas e bebedeiras e, sim, Ã© legal. Para um estudante pobre ganhar um livro, Ã© sÃ³ acessar, buscar por obras banidas (ou que motivaram pedidos de proibiÃ§Ã£o nas prateleiras) e fazer o pedido.
http://www.uprisebooks.org/.
Super Radar - Fonte: Super Interessante - EdiÃ§Ã£o 302.
Mais detalhes:
http://publishingperspectives.com/2011/10/uprise-books-project-banned-books/
Facebook: http://www.facebook.com/UpriseBooks

CONCURSO: POLÃCIA FEDERAL LANÃ‡A EDITAL PARA AGENTES DE FRONTEIRA
As inscriÃ§Ãµes para o concurso de agente da PolÃcia Federal estÃ£o abertas atÃ© o dia 3 de abril. SÃ£o 500 vagas com remuneraÃ§Ã£o de R$ 7.514,33. A taxa custa R$ 125. Para concorrer Ã© preciso ter graduaÃ§Ã£o em qualquer curso reconhecido pelo MEC (MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o). AlÃ©m das provas objetivas e discursivas, haverÃ¡ testes de aptidÃ£o fÃsica. Mais informaÃ§Ãµes na pÃ¡gina http://www.cespe.unb.br//concursos/dpf_12_agente/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/03/12.

BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM

A NOVA CLASSE MÃ‰DIA
O crescimento da classe mÃ©dia brasileira nos Ãºltimos anos Ã© um dos assuntos que mais interessam a vÃ¡rios setores da sociedade do paÃs. De polÃticos a empresÃ¡rios, todos querem entender esse segmento que pode determinar o sucesso ou fracasso de uma empreitada.
NÃ£o Ã© para menos, os 105 milhÃµes que compÃµem a chamada classe C (55% da populaÃ§Ã£o) podem sozinhos definir o resultado de uma eleiÃ§Ã£o presidencial e jÃ¡ concentram 46,6% do poder de compra do paÃs -mais que as classes A e B, que, juntas, ficam com 45,6%.
Ã‰ um grupo muito heterogÃªneo e toda informaÃ§Ã£o sobre ele Ã© bem-vinda.
Foi com essa ideia em mente que Marcelo Neri, doutor em economia e chefe do Centro de PolÃticas Sociais da FundaÃ§Ã£o Getulio Vargas, decidiu publicar "A Nova Classe MÃ©dia" (Saraiva), lanÃ§ado recentemente.
SÃ£o 312 pÃ¡ginas de grÃ¡ficos, tabelas e interpretaÃ§Ãµes para deleite daqueles que gostam de nÃºmeros.
Neri adota o conceito de renda para dividir a populaÃ§Ã£o em classes.
Na E, estÃ£o famÃlias com renda mensal atÃ© R$ 751; na D, entre R$ 751 e R$ 1.200; na C, de R$ 1.200 a R$ 5.174. Quem estÃ¡ numa famÃlia que ganha mais que esse valor pertence Ã s classes A ou B.
O economista, na verdade, prefere o termo "nova classe mÃ©dia" e se explica. "Chamar a pessoa de classe C soava depreciativo, pior do que classe A ou B, por exemplo. Nova classe mÃ©dia difere em espÃrito da expressÃ£o 'nouveau riche', que acima de tudo discrimina a origem das pessoas", escreve.
Essa "nova classe mÃ©dia" teve o ingresso de 39,6 milhÃµes de pessoas entre 2003 e 2011. JÃ¡ nas classes A e B o alta foi de 9,2 milhÃµes -ou seja, em menos de uma dÃ©cada, mais que a populaÃ§Ã£o da Espanha foi incorporada Ã s classes A, B ou C no Brasil.
O pesquisador, que Ã© colunista da Folha, faz uso de uma mirÃade de fontes, principalmente o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica), para mostrar como aconteceu essa ascensÃ£o social e quem sÃ£o esses novos componentes do mercado consumidor.
SÃ£o pessoas que passaram a comprar mais itens bÃ¡sicos, como alimentaÃ§Ã£o, tÃªxteis e mÃ³veis, mas que tambÃ©m gastam dinheiro com turismo, por exemplo.
Neri, no entanto, diz que nÃ£o se trata sÃ³ de consumo.
Segundo ele, o brasileiro passa por uma "metamorfose gradual", deixando de ser cigarra e indo em direÃ§Ã£o Ã Ã©tica das formigas, numa referÃªncia Ã fÃ¡bula que vÃª as primeiras como gastadoras irresponsÃ¡veis e as segundas como aquelas que se preparam para o futuro.
Um exemplo Ã© a busca por mais escolaridade, com o objetivo de obter uma nova melhora na renda.
REPETIÃ‡Ã•ES
Apesar das qualidades, o livro tem alguns problemas que tendem a irritar o leitor.
Um deles Ã© o excesso na repetiÃ§Ã£o dos mesmos dados (Ãndices de desigualdade, de renda per capita etc.), que entram em capÃtulos diferentes para reafirmar as teses.
AlÃ©m disso, a maior parte dos grÃ¡ficos Ã© pequena e em preto e branco, o que dificulta a leitura e a comparaÃ§Ã£o entre Ãndices.
Um anexo colorido no final do livro, "Atlas da Nova Classe MÃ©dia", ajuda um pouco, mas nÃ£o soluciona de vez o problema.
A NOVA CLASSE MÃ‰DIA
AUTOR Marcelo Neri
EDITORA Saraiva
QUANTO R$ 44,90 (312 pÃ¡gs.)
AVALIAÃ‡ÃƒO Bom
Vaguinaldo Marinheiro - Fonte: Folha de S.Paulo - 17/03/12.
Detalhes:
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3888617