TURMAS BIZARRAS ARQUITETÔNICAS
AS CASAS MAIS BIZARRAS DO MUNDO
English (see more):
http://www.hemmy.net/2007/02/15/weird-houses-around-the-world/
http://weburbanist.com/2008/12/09/amazing-bizarre-homes-exotic-houses/
http://www.oddee.com/item_96556.aspx
Vejam que diferentes. É coisa de arquiteto.
(Colaboração: Vanilde - SP)
Veja mais:
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http://weburbanist.com/2008/12/09/amazing-bizarre-homes-exotic-houses/
http://www.oddee.com/item_96556.aspx
http://eu-ri.com/veja-as-10-construcoes-mais-bizarras-pelo-mundo
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL944155-6091,00-CONHECA+ALGUMAS+DAS+CASAS+MAIS+ESTRANHAS+DO+MUNDO.html
PRÉDIO MUTANTE - TRANSFORMER
Seul, a capital da Coreia do Sul, ganhou no mês passado um ponto turÃstico que vale por quatro. O presente veio na forma de um prédio-instalação concebido pelo escritório do estrelado arquiteto holandês Rem Koolhaas a pedido da grife italiana Prada. Chamado de Transformer, ele é um cubo com lados de 20 metros cujas faces têm quatro formas distintas: um cÃrculo, uma cruz, um hexágono e um retângulo. A estrutura, que fica nos jardins do Palácio de Gyeonghui, foi pensada para abrigar exposições, mostras e desfiles. Para muitos, a forma improvável - são 180 toneladas de aço recobertas por tecido branco - já chamaria atenção suficiente. Não para Koolhaas. Ele instalou dois enormes guindastes que giram o cubo, trocando piso por parede e parede por teto em intervalos de cerca de um mês, de acordo com o uso do espaço interno. "Obras Ãcones como essa são fundamentais em grandes cidades", diz Issao Minami, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
"Elas quebram a lógica da arquitetura genérica, que pasteuriza as metrópoles."
Até 26 de junho a base do Transformer será o hexágono. Na área desse hexágono ficará aberta ao público a exposição "Waist Down" (Da cintura para baixo), que reúne saias criadas por Miuccia Prada. As peças, dispostas em mostruários que rodam velozmente e em manequins pendurados na estrutura de aço, provam que, no espaço, o experimentalismo é a palavra de ordem.
O espÃrito inovador permanece depois do primeiro giro do cubo, marcado para 27 de junho. Nesse segundo momento, com o retângulo como base, o Transformer vira um cinema que receberá uma mostra de filmes escolhidos pelo diretor mexicano Alejandro Iñarritu - responsável por produções como "Babel" e "21 Gramas". Os outros dois giros, que farão da cruz e do cÃrculo a base do cubo, vão criar espaços para uma exposição de arte e um desfile de moda. "O prédio se recria para continuar como referência visual da cidade", explica Minami. Para ele, Koolhaas, que ganhou o Pritzker em 2000, considerado o Oscar da arquitetura, é um mestre na criação de Ãcones. "Foi assim com a Casa da Música, em Portugal, e com a Biblioteca Central de Seattle, nos EUA." Pelo visto, continuará assim com o Transformer.
João Loes - Fonte: Isto É - Edição 2065.
Veja fotos:
http://www.dezeen.com/2009/03/10/prada-transformer-by-omarem-koolhaas/
http://www.prada-transformer.com/
CHURRASCO FORMANDOS 2005 - O REENCONTRO
A turma de formandos 2005 da FNH se reencontrou dia 06 de junho num churrasco de confraternização.
Confira as fotos: http://www.faculdademental.com.br/fotosEventos.php
(Colaboração: Marcos Leandro)
CUIDE DO SEU BOLSO E DO PLANETA JÃ!
Faça o download gratuito no site http://www.redetres.com/.
(COLABORAÇÃO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
PENSE VERDE
Atitude sustentável é imperativo nas melhores empresas. Veja como adotar essa postura no seu cotidiano do trabalho:
Nos últimos anos, uma das palavras mais faladas nas empresas tem sido sustentabilidade. “Passa não só pelo respeito, mas está ligada à éticaâ€, diz Julio Cardozo, consultor de gestão de negócios, de São Paulo. Isso não significa apenas trocar o papel comum pelo reciclado, ou implantar a coleta seletiva. É mais amplo e pode ser bem mais fácil do que isso. Veja algumas dicas sobre as novas atitudes sustentáveis.
1 Participe
Adote uma postura participativa. No banco Itaú, as ideias e sugestões transformam-se em programas sustentáveis. “Queremos comportamento crÃtico das pessoas em relação a esse assuntoâ€, diz Sonia Faveretto, superintendente de sustentabilidade do Itaú.
2 Pratique
Ao marcar um almoço com o cliente, pense em um restaurante que seja perto do trabalho dos dois. Lugares distantes dos dois escritórios contribuem para piorar o trânsito nesse horário de pico e poluir ainda mais o ar nas grandes cidades.
3 Viaje menos
Reuniões ou apresentações fora da cidade, ou do paÃs, podem ser substituÃdas por videoconferências. Então faça isso e espalhe a ideia. Você economiza dinheiro para o seu departamento — o que pode até valer um bônus maior no fim do ano! –, poupa o meio ambiente, reduz sua pegada de carbono e ganha tempo para você e para a equipe.
4 Dê carona
Faça um esquema de caronas para o seu setor ou para os colegas mais próximos. Isso pode ser replicado para mais departamentos e contribuir não só com o meio ambiente, mas com a qualidade de vida. No fim do mês todos podem colaborar enchendo o tanque de quem dirigiu mais.
5 Diga “nãoâ€
Estabelecer metas para a sua área ajuda a diminuir o desperdÃcio, como aconteceu na TV1, grupo de comunicação, em São Paulo. “Em dois meses, conseguimos reduzir o consumo exagerado de copos plásticos em 50%, que chegava a 7 500 por diaâ€, diz Selam Santa Cruz, sócia da empresa. Na dúvida, leve sua caneca.
6 Respeite
“Tome para si a responsabilidade de uma vida sustentávelâ€, diz Ligia Egger, consultora de etiqueta corporativa. “Muitos encaram os projetos da empresa, mas esquecem que na vida precisam ter boas relações.†Isso é ser gentil e respeitoso com os seus colegas no elevador, no estacionamento e no refeitório.
7 Espere
Falando de elevador, espere seus colegas entrarem até ele ficar cheio. Ou prefira pegar um que já está razoavelmente cheio quando você estiver na fila, em vez de esperar para ir sozinho. Você chega uns 20 segundos depois, mas economiza energia e esbanja gentileza
8 Lidere
Tenha uma postura ética e busque o mesmo comportamento em seus fornecedores e clientes. As empresas costumam ter projetos sustentáveis, mas ainda toleram de seus executivos e lÃderes práticas abusivas e humilhantes com os funcionários. “Podemos aprender nesse momento de criseâ€, diz o consultor de gestão Julio Cardozo, de São Paulo.
9 Economize
Por fim, corte os excessos — uma regra da boa conduta sustentável. Apague a luz quando for embora, desligue o computador se for para uma reunião externa, só imprima um texto se realmente for necessário guardar o papel. Se você recebe impressos e revistas desnecessários, ou que nunca lê, avise quem está mandando para suspender o envio.
10 Repense
Mais que isso, pare para pensar. Veja onde você pode reduzir custos e como pode poupar os recursos naturais nas suas atividades diárias, desde a ida ao trabalho até as festas que organiza para a empresa ou em sua casa, para a famÃlia. Com o tempo, as pessoas passarão a se inspirar em suas ações e a fazer o mesmo.
Andrea Giardino - Fonte: Você S/A - Edição 132.
MPB – PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA
A organização do Prêmio da Música Brasileira divulgou a lista dos indicados para a 20ª edição da premiação. Foram selecionados 103 CDs e DVDs da produção fonográfica nacional, que concorrem em 16 categorias. A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 1º de julho, no Canecão, no Rio. O cantor Zeca Pagodinho lidera a disputa, com cinco indicações para o álbum "Uma Prova de Amor". Entre as gravadoras, a Biscoito Fino concorre em 14 categorias, em empate com a EMI. Mais informações: http://www.premiodemusica.com.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo – 10/06/09.
PECHINCHAS NA FLÓRIDA
A crise financeira mundial abriu um mercado de pechinchas imobiliárias nos Estados Unidos. Apartamentos e casas devolvidos aos bancos por falta de pagamento são leiloados por até 20% do valor original. Construtoras passaram a pedir metade do preço que cobravam antes da crise na tentativa de livrar-se dos imóveis novos encalhados.A "liquidação" chamou a atenção de vários brasileiros, principalmente na Flórida. Há desde pessoas que buscam uma casa de veraneio até investidores interessados em edifÃcios comerciais. "Houve um aumento de mais de 500% nas vendas para brasileiros", diz a corretora Chris Brooks, da World GMAC Real Estate.
Marcelo Onaga - Fonte: Exame - Edição 945.
World GMAC Real Estate - http://www.gmacrealestate.com/
FORMIGAS USAM CORRETOR DE IMÓVEIS
Segundo um estudo feito na Inglaterra, existem formigas especializadas em encontrar ninhos. Quando a colônia precisa se mudar, elas saem para procurar um novo lar, julgando aspectos como espaço e distância de outros formigueiros. Se encontrarem, voltam e tentam convencer as demais formigas.
Ciência Maluca (http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/) - Fonte: Super Interessante - Edição 266 - Junho 2009.
DA BOCA DE FUMO PARA A USP
Aos 13 anos, Marcos Lopes cometeu seu primeiro furto -atacou, de noite, a cantina da escola, da qual foi expulso. Aos 15, o primeiro assalto, empunhando um revólver. Com 17, atirou pela primeira vez num policial, mas a bala não pegou. Aos 19, começou a comandar uma boca de fumo. Agora, aos 26 anos, mais um fato inédito em sua vida: frequenta o campus da USP, todas as quartas-feiras à noite.
Lá, ele discute, entre outras coisas, sobre ensinar jovens que, como ele, se seduziram pela marginalidade e pela violência, da qual a chance de sair é remota. Sua probabilidade mais amena era ser um ponto invisÃvel da estatÃstica, divulgada pelo Unicef, de 630 mil crianças brasileiras fora da escola. Ou, então, mais um dos personagens do trabalho infantil -na próxima sexta-feira, comemora-se o dia de combate à exploração de crianças no mercado de trabalho. "Era muitas vezes mais provável eu estar debaixo da terra do que caminhando pela USP."
Entre a boca de fumo e a USP, houve uma mudança na trajetória de Marcos Lopes, quando saiu muito longe do campo das probabilidades. Com a ajuda da Casa Zezinho, na zona sul, acabou os estudos e entrou num curso de letras de uma faculdade privada. A primeira vez que começou a dar aulas foi na escola da qual foi expulso, na região do Capão Redondo. Tornou-se mestre numa cadeira que não existe em nenhuma faculdade de educação: mediador de conflitos para evitar violência.
Foi chamado, então, por uma entidade não-governamental (Rukha) para ser uma espécie de professor de rua -afinal, conhecia os códigos do tráfico de drogas e como se comunicar com os jovens. "O importante é tentar mostrar aos jovens que, fora do crime, há chance de progresso."
Neste ano, ele soube que, dentro do campus da USP, a Fundação Vanzolini, ligada à Poli, resolveu criar um curso batizado de "engenharia comunitária" -o foco é estudar casos dentro e fora do Brasil de revitalização das comunidades, especialmente nas áreas vulneráveis das cidades. Marcos candidatou-se a uma vaga como aluno, mas, pela sua experiência, entrou com status de professor. Ainda mais porque, com 26 anos, pela primeira vez escreve um livro, um romance autobiográfico intitulado "Zona de Guerra". "Percebi que seria possÃvel contar a história do meu bairro usando meu ponto de vista e a minha vivência no crime e no tráfico."
Mas seu projeto é que esse livro vire material didático para os cursos que pretende criar em seu bairro, depois de concluir sua passagem pela USP, para onde, como nas quartas-feiras, irá hoje assistir às aulas -ontem ocorreu uma briga entre jovens e policiais que faria lembrar, por alguns momentos, a periferia. Com a diferença de que, na periferia, esse tipo de embate raramente dá manchete de jornal.
PS- Coloquei no meu site (http://www.dimenstein.com.br) trechos do livro "Zona de Guerra".
Gilberto Dimenstein - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/06/09.
Casa Zezinho - http://www.casadozezinho.org.br/
Rukha - http://www.rukha.org/
Fundação Vanzolini - http://www.vanzolini.org.br/
Engenharia Comunitária -
http://engenhariacomunitaria.blogspot.com/
http://www.vanzolini.org.br/conteudo.asp?cod_site=45&id_menu=464
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
COMO OS SÃBIOS DECIDEM - AS LIÇÕES DE 21 LÃDERES EXTRAORDINÃRIOS
BRYN ZECKHAUSER E AARON SANDOSKI
Editora: Ediouro; Quanto: R$ 29,90 (208 págs.) A obra mostra, com as histórias de 21 executivos que tomaram decisões cruciais para o sucesso da empresa, os seis princÃpios-chave que norteiam as grandes decisões.
Fonte: Folha de S.Paulo - 31/05/09.
Detalhes:
http://www.travessa.com.br/COMO_OS_SABIOS_DECIDEM_AS_LICOES_DE_21_LIDERES_EXTRAORDINARIOS/artigo/a3948531-1bdd-4d0a-b8d2-80fffdb46d5d
NAVEGANDO COM O SUCESSO - LIÇÕES DE LIDERANÇA, TRABALHO EM EQUIPE E CAPACIDADE DE SUPERAR DESAFIOS
VILFREDO SCHÃœRMANN
Editora: Sextante; Quanto: R$ 24,90 (160 págs.) O autor, que passou mais de 20 anos em um veleiro, expõe os aprendizados de alto-mar e sua relação com a vida empresarial.
Fonte: Folha de S.Paulo - 31/05/09.
Detalhes:
http://www.livrariasaraiva.com.br/pesquisaweb/pesquisaweb.dll/pesquisa?ORDEMN2=E&ESTRUTN1=0301&FILTRON1=G&PAC_ID=7811&PALAVRASN1=9788575424599
O ESPÃRITO DO LÃDER - LIÇÕES PARA TEMPOS TURBULENTOS
KEN O'DONNELL
Editora: Integrare; Quanto: R$33,90 (160 págs.) Primeiro livro de uma série de três, a obra divide-se entre os temas "ser um lÃder sábio", "os três pilares da sabedoria" e "autoconsciência". O autor é diretor para a América do Sul da Organização Brahma Kumaris.
Fonte: Folha de S.Paulo - 31/05/09.
Detalhes:
http://www.integrareeditora.com.br/catalogo/espiritolider.asp
LIVROS. LIVROS. LIVROS. LIVROS. LIVROS?
Manual do Canalha (Simão Pessoa. Topbooks, 220 págs.). Livro sincero, a começar pelo tÃtulo. Perfeito manual de canalhice. Um prêmio a quem achar uma linha politicamente correta. Obra-prima no gênero. Dei uma gargalhada por página. Pela maneira como o autor trata o antigo sexo oposto, não recomendo sua leitura à s fêmeas da espécie. Recomendação irresistÃvel.
O Tigre Branco (Aravind Adiga. Nova Fronteira, 263 págs.) No momento em que vivemos a era Ãndia TV Globo, Ãndia Bollywood, é bom lembrar que a parte Primeiro Mundo da Ãndia envolve uns poucos milhões de pessoas. Há pelo menos 1 bilhão de indianos que as "agências" internacionais não classificam como pobres, mas como miseráveis. O livro – romance – é aterrorizante. Aquilo tem salvação?
Gomorra (Roberto Saviano. Bertrand, 349 págs.) A máfia napolitana, que no passado remoto tinha ares românticos, é, agora, uma organização mundial assustadora. Na trigésima página do livro você está em pânico. Se você juntar a organização napolitana com a miséria indiana, você se convence de que o mundo não tem salvação. Exceto pra mim. Mais um mÃssil lançado por Taepodong, o maluco beleza da Coreia do Norte, e eu me mando pra Petrópolis.
ParaÃso. Não é bem um livro. É uma telenovela. Coisa que em geral não aprecio, porque tem muito beijão lambuzado, isso que, por falta de motivação psicológica ou sentimental, fica sendo apenas uma babação, pura falta de higiene. Perigo até de febre suÃna.
Mas em ParaÃso Benedito Ruy Barbosa acertou no tom. Rogério Gomes e patota seguraram com mão firme a fantasia adoidada e carinhosa, que se desenrola em paisagens estupendas, aqui e ali ajudadas por tecnologia, que ninguém é de ferro.
A história se afasta dos padrões cansativos, de simples fofocas. Tem boiadeiros bonitões oriundos do Pantanal, uma estação de rádio com instalações improváveis naquele desterro. Aliás tudo é improvável, as ricas acomodações internas de todas as fazendas, os excessos das mesas de alimentação (isso só tem lá em casa), a gostosura do mulherio naquele interior, tudo, claro, saÃdo diretamente dos figurinistas e cabeleireiros da Globo.
Mas é assim que é – há décadas Hollywood nos ensinou essa fantasia e nós (a TV Globo) a adotamos e modernizamos.
Porém o mais improvável de tudo é, sem dúvida, o sequestrador apaixonado dormir colado com a bela sequestrada (esta mal e mal escondendo sua paixão/tesão), não se chegando, como sói, à s vias de fato. IncrÃvel, não sói nada. Porque, senão, a novela acabava, né, Benedito?
Mas o grande barato pra mim são as interpretações. Num gênero com cada vez mais técnicos e mais recursos, no qual os atores acabaram aprendendo, mas em geral não passando de naturalismo básico ("Olha como eu sou natural comendo", "Vê só como eu sei ficar com raiva", "Repara como é autêntico o meu pavor!"), os atores aqui dão um show.
Sem falar dos mais novos, o Filho do Demo, a Santinha – entra até o Daniel cantor, numa boa interpretação –, o melhor está com os "mais velhos". O esplêndido Reginaldo Faria, o impecável Mauro Mendonça, a minha cantora cult, Soraya Ravenle, Walderez de Barros, a dona da pensão, irrepreensÃvel. E o padre, Vereza!, não pisca um olho errado.
Mas a bola fica imperdÃvel e surpreendente é na fanática interpretada por Cássia Kiss. Chuta com as duas, cabeceia, dá de ombros, dribla os outros, sempre nos ameaçando com um ridÃculo a que nunca chega. Ou chega sempre. Mas isso é mesmo coisa de bruxa. Uma bruxa aterradora.
Porém acho que a bruxa só viceja pelo marido que tem. Eu gostaria de ser casado com ela. Ela ia ver. Nunca mais ia querer saber de Santa Rita.
Eu vendo novela?, estranham. Não estranhem. Aprendi a ler lendo os folhetins que a casa Vecchi botava em fascÃculos, por baixo da porta das empregadinhas lá em Terra Nova: Nunzio Romanetti, A Córsega em Chamas, Fausta Vencida, Pardaillan. E ouvindo no rádio novela já com Paulo Gracindo. Aliás foi no rádio também, dominado por Ademar Casé, pai do arquiteto, que aprendi a gostar de Manezinho Araújo ("Cumaé u nome deli? É Mané Floriano!") e 100 outros nodestinos, todos com as suas emboladas. O rádio todo era um pouco Nordeste. Eu, nascido no Meyer, também sou um pouco nordestino. Não me vem de xaxado, que eu danço.
Millôr (http://www2.uol.com.br/millor/) - Fonte: Veja - Edição 2116.
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