TURMAS "SURFISTAS"
SURFANDO NO SOFÃ
English:
http://www.couchsurfing.org/?default_language=en
CouchSurfing.Rede social une turistas em troca de hospedagem solidária ou apenas de um simples café... "Surfistas de sofá" marcam encontros na capital mineira... Viajantes buscam conhecer o destino por meio da visão de moradores locais...
Troca de experiências culturais e amizades rompendo fronteiras. Esses são os objetivos da rede social CouchSurfing (CS) ou "surfando no sofá", projeto voltado para viajantes que buscam hospedagem solidária em qualquer parte do mundo.
O couchsurfer ou "surfista" - como o usuário é conhecido - cria seu perfil no site www.couchsurfing.org, descreve suas atividades, preferências, idiomas que fala e tudo que achar relevante divulgar desde que seja maior de 18 anos. Assim, ele conta se tem um sofá - cama ou até espaço - para receber viajantes ou se está disponÃvel, por exemplo, para tomar apenas um café e mostrar a cidade ao "surfista". A regra é que o anfitrião nunca cobre a estadia.
Dentro desse espÃrito de troca de informações, os participantes que moram em Belo Horizonte se reúnem à s sextas-feiras com outros de diversas partes do Brasil ou do mundo, em um bar do edifÃcio Maletta, no centro, para conversar sobre o estilo de vida na capital e oferecer dicas de viagens.
É o caso do analista de sistemas Júlio Ramos, 29, que mora em Belo Horizonte, "surfou" no Sul do paÃs e já hospedou oito pessoas entre brasileiros e estrangeiros. Para ele, os encontros possibilitam que os usuários do CS que moram ou que estão de passagem por BH possam fortalecer a união da rede. Existe também o encontro nacional que, em abril próximo, reunirá "surfistas" em Salvador (BA).
Surfando pela segunda vez por Belo Horizonte, o norueguês Tomas Bjerved, 36, consultor de tecnologia da informação da indústria farmacêutica, voltou neste ano para "passar o Natal" e rever amigos. Entre 2008 e 2009, dos seis meses que esteve no Brasil pelo CS, três foram na capital mineira. "Gosto daqui e voltarei", garante o surfista, que fez questão de comprar iguarias no Mercado Central antes de ir embora. Por ter conhecido São Paulo, Salvador, Ouro Preto e outras cidades de Minas Gerais, Tomas diz que a vantagem do CS é a conexão que faz com o local diferentemente de um turista que se hospeda em um hotel.
No caso do webdesigner inglês Chandeep Khosa, 26, o retorno para casa pode durar mais do que as duas semanas que planejou. Se conseguir emprego e apartamento para alugar, ele deve morar na cidade por seis meses. Entre o final de 2009 e inÃcio de 2010, além de ter "surfado" no Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, ele conheceu Ouro Preto e BH. Com boas recordações, Chandeep economizou e praticou o português para poder voltar.
Na Itália
Natural de Itabira (MG), a chef de cozinha Juliana de Morais Ferreira, 31, diz que os três meses que viajou pelo CouchSurfing na Itália, entre 2008 e 2009, foram decisivos para a decisão de se mudar para o paÃs europeu, há mais de um ano. Quando morava em São Sebastião das Ãguas Claras, em Nova Lima (MG), Juliana hospedou pessoas da SuÃça, Nova Zelândia, Polônia, Alemanha, França e Itália, bem como diversos brasileiros.
Além de ter se mudado para viver com seu namorado italiano, Juliana "culpa" o CS pelo amor que tem pela Itália. "Foi fundamental que eu tivesse uma visão não como turista, mas como quem viveu no meio dos italianos e aprendeu a amar seu modo de vida", explica ela porque participa do CS.
Planejamento - Seguro de viagem é fundamental
Uma preocupação de qualquer viajante é com a segurança, e os usuários do CouchSurfing alertam que é essencial analisar o perfil de quem pede sofá ou café. "Se gosto de dormir cedo, não vou pedir hospedagem para uma pessoa que sai todos os dias e fala de ‘noitadas’, no perfil", exemplifica Juliana Ferreira que, garante, nunca teve problemas, pois pesquisa referências e preferências.
Entretanto, qualquer que seja o estilo da viagem, é importante seguir a orientação da professora de turismo da UFMG Ana Paula de Oliveira: faça seguro de viagem. Segundo ela, além da tranquilidade, algumas nações europeias exigem o documento para estrangeiros. Ele pode ser adquirido em agências de viagens, empresas de cartões de crédito, bancos e seguradoras de saúde, mas é preciso avaliar as condições. "O seguro cobre custos de remarcação de viagem em caso de problemas de saúde", exemplifica ela.
Andréa Juste - Fonte: O Tempo - 23/01/11.
O site em português:
http://www.couchsurfing.org/?default_language=pt
OVERBOOK
Rusticae
SITE http://www.rusticae.es/
Em espanhol e inglês, lista mais de 200 hotéis no estilo "rústico chique" na Espanha, em Portugal, na Argentina e em Marrocos.
O site tem um mecanismo de busca de hotéis por nome, reservas on-line e uma boa apresentação de cada estabelecimento, com várias fotos, faixas de preços, número de quartos, tipo de acomodação, indicando se o hotel tem gerenciamento familiar.
As descrições são detalhadas, listando facilidades nos hotéis e nos quartos, além de atividades disponÃveis no estabelecimento e atrações turÃsticas próximas.
Japanese Guest Houses
SITE http://www.japaneseguesthouses.com/index.htm
Um ryoikan é um tipo de hospedagem tradicional japonesa, presente no paÃs há séculos, e permite uma experiência mais próxima da cultura local, com quartos e banhos no estilo japonês e alimentação bem cuidada.
O site traz indicações de ryokans, seus diferentes estilos na atualidade e informações sobre o que esperar de uma acomodação como essa e como se comportar hospedado em uma delas.
Um exemplo é o banho japonês -a limpeza do corpo precisa ser feita antes de entrar no banho quente.
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/01/11.
CONCURSOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS
Codesp (Companhia Docas de São Paulo)
Cargos: diversos, em todos os nÃveis
Vagas: 138
Salários: de R$ 601,03 a R$ 3.121,89
Inscrição: de 31/1 a 1º/3, em www.vunesp.com.br
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico)
Cargos: analistas e assistentes
Vagas: 95
Salários: de R$ 2.504,68 a R$ 4.549,63
Inscrição: até 17/2, pelo site www.cespe.unb.br
IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo)
Cargos: diversos, em nÃveis médio e técnico
Vagas: 251
Salários: de R$ 1.595,13 a R$ 8.190,71
Inscrição: até 9/2, pelo site www.vunesp.com.br
Instituto Rio Branco
Cargo: diplomata
Vagas: 26
Salário: R$ 12.962,12
Inscrição: de 24/1 até 22/2, pelo site www.cespe.unb.br
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/01/11.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
O EFEITO DO FACEBOOK
Dentro de poucas semanas chegará às livrarias brasileiras "O Efeito Facebook", do jornalista David Kirkpatrick. É a história do fenômeno criado por Mark Zuckerberg. Para quem viu "A Rede Social" ou leu "Bilionários por Acaso", explica o que fez daquele garoto avoado e mal vestido um dos homens mais ricos do mundo.
Em sete anos, sua rede, nascida num dormitório de Harvard, juntou 500 milhões de usuários ativos, emprega 1.400 pessoas e vale US$ 50 bilhões. É uma aula.
"Efeito Facebook" evitou os adornos folclóricos (ainda que reais) do filme e não centralizou a narrativa na briga com os gêmeos Winklevoss, que acusam Zuckerberg de lhes ter roubado a ideia, nem na disputa com o brasileiro Eduardo Saverin, que foi afastado da gerência comercial do empreendimento, com US$ 2,5 bilhões no bolso. Kirkpatrick, ex-editor da revista "Fortune", entrevistou Zuckerberg, mas não falou com os gêmeos nem com Saverin.
Seu livro ajuda a buscar resposta para uma pergunta: o que é que transformou Mark Zuckerberg em Mark Zuckerberg?
Hipótese: como Bill Gates, Sergey Brin e Larry Page (a dupla do Google), ele inventou uma novidade genial, e o resto veio junto.
Falso, tanto no caso dele como no dos outros três. Todos tiveram boas ideias, mas não inventaram nada. O sucesso do Facebook, como o da Microsoft e o do Google, é produto de alguma sorte, uma ideia simples obsessivamente aperfeiçoada, e muito trabalho.
Zuckerberg ralou. Quando foi aceito em Harvard, tinha um currÃculo de aluno excepcional.
Em 2003, aos 19 anos, fazia um bico no David Rockefeller Center for Latin American Studies, programando o acesso on-line de candidatos às bolsas de Jorge Paulo Lemann e conectando impressoras encrencadas.
No ano seguinte, criou uma rede social exclusiva para estudantes, professores e funcionários de Harvard, um dos maiores sÃmbolos da elite americana. Em três semanas, juntou 6.000 usuários.
Depois, expandiu-se para outras escolas, todas selecionadas pela fama. Nascera um produto da elite, para a elite e pela elite. Coco Chanel fez o mesmo com o seu "nº 5", nos anos 20.
Essa é a parte saborosa da história, mas Zuckerberg virou Zuckerberg por decisões muito mais relevantes. Cinco delas:
1) Quando o negócio mal começara, botou a sociedade no papel e ficou com 65% da empresa. Até hoje ele controla a companhia, dominando o Conselho de Administração. (Steve Jobs não fez o mesmo na Apple e foi defenestrado em 1985, retornando 11 anos depois.)
2) Diante do sucesso, percebeu que devia cuidar de Sua Excelência, o Usuário. Até bem pouco tempo, todo o dinheiro que conseguiu foi investido no aluguel de servidores para a rede, impedindo que o sucesso a congestionasse.
3) Ele calibrou a expansão do negócio e obrigou os anunciantes a se adaptar aos seus critérios de sociabilidade. Com isso, está revolucionando o mercado.
4) Quando poderia acreditar que o Facebook estava pronto, foi adiante. Cruzou as informações dos usuários, abriu o site para fotos e hospedou aplicativos. Seguiu a escrita segundo a qual, na internet, tudo o que é aberto, grátis (ou barato), prospera. Quem quer abarcar o mundo fica para trás. (Por exemplo, a Microsoft e, quem sabe, a Apple daqui a muitos anos.)
5) Zuckerberger teve fé no próprio taco. Recusou US$ 10 milhões quando o site não completara um ano e, mais tarde, não o vendeu por US$ 800 milhões para o Yahoo!, nem por US$ 1,5 bilhão para a Viacom. Mais: afastou-se dos executivos que preferiam vender a empresa.
"Efeito Facebook" não ensina como virar Zuckerberg, mas mostra como o segredo está mais no trabalho e na firmeza do que na genialidade. No entanto, que o moço é esquisito, não há dúvida. Quando sua namorada reclamou da sua falta de atenção, contratou que passariam cem minutos semanais a sós, e teriam ao menos um encontro fora da empresa ou da casa dele.
Serviço: Para quem compra e-books, a edição americana de "The Facebook Effect" está na internet por US$ 12,99.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/01/11.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/23785389?WT.mc_id=destlivros&WT.mc_ev=click
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