TURMAS MINEIRAS
SABE POR QUE MINAS NÃO TEM MAR???
É porque os mineirins quando terminam de rezar o "painóço", cheios de fé, dizem: ...
(Colaboração: AMB)
NUVENS PASSAGEIRAS
Conta-se que, século passado, um turista foi ao Cairo, Egito, visitar famoso sábio. O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobÃlia eram uma cama, uma mesa e um banco. "Onde estão seus móveis?", perguntou o turista. E o sábio, bem depressa, olhou ao seu redor e perguntou também: "E onde estão os seus...?". "Os meus?", surpreendeu-se o turista, "Mas estou aqui só de passagem!". "Eu também...", concluiu o sábio.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 24/01/10.
AULAS MACABRAS
Ao que tudo indica, Edgar Allan Poe (1809-1849) deve ter feito o primário na escola da FamÃlia Adams. É que na infância ele estudou em um internato inglês ao lado de um cemitério. O pequeno Poe aprendeu matemática subtraindo a idade dos mortos, conforme as datas de nascimento e de morte dos túmulos, e praticou exercÃcios fÃsicos abrindo covas. Isso sim é uma aula que faz qualquer um morrer de tédio, literalmente.
História Maluca - Fonte: Aventuras na História - Edição 78.
PAPO DE BIBLIÓFILO
Um diálogo apaixonado sobre livros (e o futuro deles) entre o italiano Umberto Eco e o escritor e roteirista francês Jean-Claude Carrière, publicado na França no fim de 2009, traz diversas menções elogiosas ao bibliófilo José Mindlin. Em Não Contem com o Fim dos Livros, que sai aqui em abril pela Record, Carrière se refere, admirado, a uma edição de Os Miseráveis traduzida para o português, impressa no Rio de Janeiro em 1862, que viu na biblioteca "do grande colecionador brasileiro". A razão do assombro: o livro de Mindlin foi impresso no mesmo ano da primeira edição francesa.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2149.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
A JANGADA DE PEDRA
O escritor José Saramago já lançou uma nova edição do livro "A Jangada de Pedra", que terá toda sua renda revertida para as vÃtimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra é resultado da campanha "Uma jangada de pedra a caminho do Haiti", que doará integralmente os 15 euros (cerca de R$ 45) que custará o livro ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar este paÃs.
Lupa - Fonte: O Tempo - 29/01/10.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/1435303/jangada+de+pedra,+a
FUTEBOL SEM FRONTEIRAS - RETRATOS DA BOLA AO REDOR DO MUNDO
Livro reúne fotografias sobre futebol feitas em mais de 26 paÃses dos cinco continentes.
Assista à entrevista com o jornalista Caio Vilela, autor do livro "Futebol Sem Fronteiras - Retratos da bola ao redor do mundo" e veja fotos:
http://www.istoe.com.br/reportagens/44522_PLANETA+BOLA.
Roberto Moregola - Fonte: Isto É - Edição 2098.
Mais detalhes:
http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=255
A SENHORA DO JOGO
Quando lançou seu primeiro romance, Adorada, em 2005, a inglesa Tilly Bagshawe mandou um exemplar para o americano Sidney Sheldon. O escritor veterano, autor de best-sellers como O Outro Lado da Meia-Noite, respondeu com uma carta elogiosa. Dois anos depois, Sheldon morreu, aos 89 anos, de pneumonia. Traduzido para 51 idiomas, vendera impressionantes 300 milhões de livros no mundo todo. Tilly, que não teve a chance de conhecê-lo pessoal-mente, foi escolhida pelas herdeiras – a viúva e uma filha – para "continuar o legado" (expressão dela) de Sheldon. Sequência de O Reverso da Medalha, o romance A Senhora do Jogo (tradução de Michele Gerhardt; Record; 464 páginas; 39,90 reais) traz o nome "Sidney Sheldon" em letras berrantes na capa. Mas quem realmente escreveu o livro – 15º lugar na lista estendida de mais vendidos de VEJA nesta semana – foi Tilly, cujo nome aparece em tipografia discreta. "Sidney Sheldon é meu Ãdolo desde a adolescência. Foi uma grande responsabilidade ter meu nome associado a uma marca tão forte", diz a escritora, de sua casa em Londres, em entrevista por telefone a VEJA. Sim, ela usou a palavra "marca". Um autor de best-sellers consagra-se fixando seu nome como uma marca comercial. Herdeiros e editores de escritores de sucesso encontraram, nos últimos anos, um meio de manter esse nome forte no mercado: contratam escritores para continuar a obra do morto.
Nessa indústria póstuma, a marca à s vezes não é tanto um escritor ou um livro, mas um personagem memorável. O exemplo ancestral é o Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle, licenciado para os mais diversos usos – em livros, no cinema, na publicidade – pelo espólio do escritor (sua última descendente direta, a filha Jean, morreu em 1997, mas ainda restam nove herdeiros). Nessa categoria, entram também o James Bond de Ian Fleming, que ganhou uma inesgotável sobrevida no cinema e em romances de outros autores, e o agente Bourne de Robert Ludlum, depois adotado por Eric van Lustbader. Criador de uma numerosa galeria de mulheres sofredoras e determinadas, Sheldon não ficou associado a uma única criatura. A retomada de sua marca começa pela continuação de um de seus romances mais conhecidos. O trabalho de Tilly foi facilitado pelo fato de O Reverso da Medalha ser uma saga familiar – Sheldon deixou, no fim do romance, personagens jovens e aptos à reprodução, para levar a história adiante. Tilly recuperou as gêmeas Eve e Alexandra Blackwell – e colocou os filhos das duas em uma disputa renhida pela sucessão na empresa da famÃlia. Alexandra morre logo no inÃcio do livro, em circunstâncias especialmente lacrimosas, mas Eve, a gêmea má cujo rosto foi deformado em uma cirurgia plástica rea-lizada pelo próprio marido, segue viva para maquinar seus esquemas. "Sempre gostei mais dos vilões de Sheldon. A gêmea má é muito mais interessante do que a boazinha", diz a autora. Tilly está para lançar outro romance com o nome de Sheldon – não mais uma continuação de uma obra anterior, mas apenas um livro no estilo (se cabe a palavra) do autor.
Em geral, o escritor que leva adiante a marca de um best-seller já provou sua competência em livros assinados só com o próprio nome – mas sem alcançar vendas realmente expressivas. A oportunidade de se associar a um morto ilustre é muito sedutora para esses autores de segundo escalão. E eles realmente não se importam com o fato de o nome mais proeminente na capa pertencer a um escritor que não digitou uma só linha do texto. Em geral, porém, esses livros oferecem exatamente o que o leitor já encontrava nas obras do escritor original. De leitura ágil, com muito sexo e doses diabéticas de melodrama, A Senhora do Jogo não trai o espÃrito de Sheldon. Tilly buscou ser fiel até nas escolhas vocabulares do escritor – e para tanto contou com a colaboração da viúva Alexandra, que fiscalizou cada palavra do livro. Em uma cena na qual um paparazzo está encarapitado em uma árvore para obter uma foto de Eve Blackwell, Tilly dizia que o frio era tanto que estava congelando uma parte Ãntima (o termo era grosseiro) do personagem. Alexandra Sheldon observou que o marido teria preferido outra palavra. Versão final: o fotógrafo estava ficando com o traseiro congelado.
Jerônimo Teixeira - Fonte: Veja - Edição 2149.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/21625064/senhora+do+jogo,+a
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