TURMAS CIENTISTAS
CONTROLE MUNDIAL DE PANDEMIA VIRTUAL
The games -
The Great Flu: http://www.thegreatflu.com/
SwineFighter: http://www.swinefighter.com/
A gripe suÃna, ou “nova gripeâ€, ou “gripe Aâ€, o assusta? Pois agora é possÃvel se divertir com ela. Holandeses criaram um jogo na internet em que o usuário faz as vezes de diretor de uma instituição mundial de controle da doença. O objetivo é evitar uma nova pandemia. Lembra muito o War, clássico jogo de tabuleiro. Só que é on-line e de graça.
Inspirados pela gripe suÃna, cientistas holandeses criaram um jogo que desafia os usuários a conter uma nova pandemia, no melhor estilo do famoso jogo de tabuleiro “Warâ€. Em The Great Flu (http://www.thegreatflu.com/), você assume a direção da organização fictÃcia “Controle Mundial de Pandemia†(algo como a Organização Mundial de Saúde), escolhe seu adversário – um tipo de vÃrus – e acompanha o seu alastramento pela população. A cada fase, os jogadores podem usar sistemas de vigilância – até fechar aeroportos e escolas – e decidir estocar antivirais e vacinas. Além de acertar as medidas, os usuários não podem sair gastando quanto querem: têm que se manter dentro de um orçamento. Outro desafio é avaliar a adesão dos habitantes a medidas nem sempre populares. Só não tem álcool gel nas escolas.
Um dos atributos curiosos do game é a diferenciação entre os paÃses. Tente, por exemplo, implantar a medida “Sistema de alerta preventivo†no Brasil. Um alarme soa e aparece a mensagem “Não existe infraestrutura suficiente para um sistema de alerta preventivoâ€. Na Europa e nos Estados Unidos, sem problemas.
Se você não tem muita paciência para a complexidade do The Great Flu, uma opção mais leve é o SwineFighter (http://www.swinefighter.com/). Basta usar a rapidez e vacinar porquinhos voadores. E nem precisa passar álcool gel no seu mouse.
Rafael Pereira - Bombou na Web (http://www.bombounaweb.com.br) - Fonte: Época - Edição 588.
JOGO VIRA HIT NA INTERNET
Impulsado pela atual preocupação mundial com a gripe suÃna, um jogo de computador inspirado nas gripes está fazendo sucesso na internet.
Criado por médicos holandeses, o game The Great Flu (a grande gripe) exige dos jogadores que assumam o papel da OMS (Organização Mundial da Saúde) e controlem uma epidemia mundial da doença.
O jogo está disponÃvel na página http://www.thegreatflu.com/ e pode ser utilizado gratuitamente. Está disponÃvel apenas em inglês.
Antes de começar a partida, os internautas escolhem um dos cinco hipotéticos vÃrus da gripe, cada um com um nÃvel diferente de agressividade.
Os jogadores então precisam tomar medidas como estocar antivirais e vacinas, comprar máscaras, investir em campanhas de esclarecimento da população e em pesquisas que buscam encontrar a vacina, distribuir cientistas pelo mundo e fechar escolas e aeroportos. As decisões variam conforme o continente escolhido.
Na luta contra a epidemia mundial de gripe, os jogadores contam com um orçamento limitado. O dinheiro disponÃvel diminui na medida em que as decisões são postas em prática.
A quantidade de pessoas infectadas e mortas pela doença aparece em tempo real. A evolução desses números também depende dos movimentos feitos pelo jogador.
O game da gripe busca ser tão realista que páginas de jornais noticiando os esforços dos governos e os protestos da sociedade aparecem na tela a todo momento.
Cientista respeitado
O jogo The Great Flu foi lançado em março deste ano, um mês antes da divulgação dos primeiros casos de gripe suÃna no México.
"É justamente o que está acontecendo agora no mundo real", afirma o médico Albert Osterhaus, da Universidade Erasmus, de Roterdã, um dos criadores do jogo online.
Osterhaus é um dos virologistas mais respeitados do mundo. Foi ele quem desvendou os mecanismos de funcionamento do vÃrus da Sars (sÃndrome respiratória aguda grave), a doença que aterrorizou o planeta em 2003.
De acordo com o médico, o jogo ajuda as pessoas a entender o quão difÃcil é para as autoridades tomar decisões sobre a saúde pública em momentos de crise como o atual.
Segundo dados divulgados anteontem pela OMS, já foram registrados neste ano mais de 180 mil casos de gripe A em todo o mundo e 1.799 mortes.
No Brasil, de acordo com as últimas estatÃsticas do Ministério da Saúde, houve 368 mortes causadas pelo vÃrus H1N1 até o momento.
Fonte: Folha de S.Paulo - 23/08/09.
03 DE SETEMBRO - DIA DO BIÓLOGO
30 anos dedicados à vida, em todas as suas formas.
Em 2009, o Biólogo comemora 30 anos de regulamentação de sua profissão e 75 anos do primeiro curso de biologia no Brasil.
O Biólogo é o profissional que realiza pesquisas e serviços relativos à sustentabilidade do planeta e à vida, em todas as suas formas. Por meio de sua atuação nas área de meio ambiente, saúde, biotecnologia e produção, ele participa do desenvolvimento cientÃfico, tecnológico, econômico e social do paÃs.
http://www.cfbio.org.br/
PORCAS BORBOLETAS
Acaba de entrar em órbita o novo disco do Porcas Borboletas, "A Passeio". Segundo CD da banda, o trabalho será lançado primeiro no portal Fora do Eixo. Com participação de nomes como Arrigo Barnabé, Leandra Leal, Paulo Barnabé e Bocato, o som da banda mineira pode ser ouvido em http://compactorec.foradoeixo.org.br/.
Lupa - Fonte: O Tempo - 23/08/09.
Porcas Borboletas - http://porcasborboletas.com.br/
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
CLÃSSICOS DO MUNDO CORPORATIVO
Ah, o mundo corporativo seria uma beleza, não fosse a existência de um persistente grupinho chamado “os outrosâ€. Quando tudo está tranquilo, quando tudo parece melhorar, quem surge para atrapalhar? Os outros. São o calo em nosso sapato profissional. A catarata em nossa visão de longo prazo.
DICAS DO MAX GEHRINGER - Em Clássicos do mundo corporativo, Max ensina a se dar bem no trabalho (Editora Globo, R$ 12,50).
Fonte: Época - Edição 588.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/21338669/classicos++do+mundo+corporativo
O PAI DOS BURROS
Palavras e expressões clichês para jogar no lixo. Novo livro de Humberto Werneck traz 4.640 clichês que devem ser evitados por quem deseja escrever um bom texto.
“É um estouro da boiadaâ€, diz Humberto Werneck. O jornalista refere-se ao grande número de pessoas expressando-se pela escrita desde que mandar um e-mail se tornou tão corriqueiro como escovar os dentes. Suspende o raciocÃnio. Fica com cara de menino dando nó em rabo de gato. E começa a virar as páginas de um pequeno livro de capa azul. “Será que estouro da boiada está aqui?â€, diz, mais para si mesmo. “Não está em boiada. Talvez eu tenha botado em estouro.†Não encontra. “Você está vendo como é esse negócio?†Larga o livro. Prossegue dizendo que hoje, até para xavecar alguém, escrever é preciso. Mais tarde, pega um guardanapo do restaurante, um quilo chique da região do Itaim, em São Paulo, para anotar. Pronto, o lugar-comum vai para o matadouro.
É um vÃcio? “Não, um carmaâ€, diz ele. Há quase 40 anos Werneck não pode ver uma frase feita passar pela sua frente sem agarrá-la pelo pescoço e enfiá-la num envelope pardo. Tornou- -se um “gariâ€, ao recolher o lixo produzido pelo mau uso da lÃngua. Começou meio por acaso, na redação do Jornal da Tarde, e virou uma obsessão a persegui-lo por redações como Playboy e Jornal do Brasil. Ele lança O Pai Dos Burros – Dicionário De Lugares-Comuns E Frases Feitas (Arquipélago Editorial, 208 páginas, R$ 29), uma coletânea com os 4.640 clichês capturados desde o inÃcio dos anos 70. É um “burrinho†despretensioso, que se limita a listar as palavras e os respectivos chavões (mal) construÃdos com elas. Mão, por exemplo, é o vocábulo que rendeu o maior número de espécimes: 47. Tornou-se quase uma gincana brincar com a palavra “mão†sem escorregar num jargão.
Os clichês são as figurinhas carimbadas do idioma. Quando cada um deles surgiu no horizonte das letras, foi considerado uma tacada de mestre. Expressava tão bem uma ideia que caiu no gosto do público e gastou-se de tanto andar na boca e nos textos de gente sem papas na lÃngua. Cada palavra que hoje não fede nem cheira teve ontem seus dias de glória. Ao cair em desgraça, arrasta para a sarjeta os desavisados que a repetem – na prosa, na poesia, em palestras, discursos ou na mesa de bar.
Lançar mão de clichês é chover no molhado. Tudo o que um escritor que se preze não deseja nem para o pior inimigo. A receita do sucesso de um texto exemplar começa pela execução sumária dos clichês. Mas a tarefa é árdua. Criaturas traiçoeiras, de tanto serem repetidos, os lugares-comuns se instalam no inconsciente coletivo e são os primeiros a assomar na ponta da lÃngua – e dos dedos – na hora do aperto. Se essas ervas daninhas do idioma de Camões saltarem dali para o mundo, por mais originais que sejam os pensamentos do autor, ganham ares de ideia amarelecida pelo tempo. A obra meritória de Werneck tem por espinhosa missão estimular cada escritor, seja de e-mail ou de livro, a aprisionar os surrados jargões entre os dentes, fazer uma rápida e rasteira consulta e salvar-se do inferno das mal traçadas linhas.
Se você chegou ao fim dos dois parágrafos anteriores, agora sabe como um texto pode ser ruim quando abusa dos clichês. O jornalista americano H.L. Mencken, frasista dos mais originais, afirmava que o uso de clichês está ligado ao “medo do desconhecidoâ€. Em vez de se arriscar a um novo jogo de palavras, as pessoas preferem escorar-se no mais seguro. Em The Penguin dictionary of clichés, a britânica Julia Cresswell define os clichês como “as expressões que pensam por nósâ€. A filósofa alemã Hannah Arendt escreveu que “clichês, frases feitas, adesão a códigos de expressão e conduta convencionais e padronizadas têm a função socialmente reconhecida de proteger-nos da realidadeâ€. Além das palavras, também a vida pode se transformar num clichê, se nos resignarmos a repetir o que já deu certo para um outro.
O mineiro Humberto Werneck tem o que chama de “gosto por palavrasâ€. Desde menino é um leitor de dicionários. Já desceu de um ônibus no meio do trajeto para correr à gráfica: encontrara a palavra exata para uma frase do livro no prelo. Gastou semanas buscando vocábulos que, pelo som, carregassem o leitor para “um mormaço sonolento†em uma única frase. Levou 17 anos para escrever seu livro anterior, O santo sujo – A vida de Jayme Ovalle (CosacNaify, 2008). “Espero que esse dicionarinho sirva como um modo de não usarâ€, diz.
Quem imagina um colecionador de clichês como um daqueles sujeitos cujo nariz nem Pitanguy conseguiria destorcer, nada mais distante da figura doce e bem-humorada de Werneck. Dono de um dos textos mais bem-acabados da imprensa brasileira, ele tem credenciais para a empreitada. É reconhecido por prender o leitor até o ponto final. Sua padroeira, como ele brinca falando sério, é a Sherazade das Mil e uma noites. “Se o leitor largar meu texto pela metade, eu serei decapitado!†A coletânea de Werneck pode nos ajudar a não perder nem o leitor nem a cabeça.
Eliane Brum - Mente Aberto - Fonte: Época - Edição 588.
Detalhes:
http://www.arquipelagoeditorial.com.br/?p=prelo-ver&id=69
SOB A LUPA DO ECONOMISTA
À luz da economia. Por que a "ciência lúgubre" continua a ser uma arma poderosa da razão e da polÃtica.
O ensaÃsta britânico Thomas Carlyle (1795-1881) chamou a economia de "a ciência lúgubre" (the dismal science, no original). Isso foi há 150 anos, mas a cada crise os economistas voltam a ser alvo de galhofa e de escárnio, inclusive por parte dos próprios economistas, por causa dos erros eventuais de suas análises e modelos teóricos. Não foi de outra maneira na recente tormenta financeira, ao ponto de a revista inglesa The Economist ter ironizado: "De todas as bolhas econômicas que estouraram, poucas o fizeram tão espetacularmente como a própria reputação da ciência econômica". É uma avaliação dura e um tanto injusta. O entendimento de como funcionam os mercados evoluiu tremendamente nos últimos dois séculos, colaborando de maneira inequÃvoca para o aprimoramento da qualidade de vida em boa parte do planeta. Apesar de as incertezas e as crises serem implÃcitas à sua atividade, os economistas conseguem hoje explicar com clareza diversos fenômenos não apenas econômicos, mas também sociais e comportamentais.
Uma ótima – e em nada lúgubre – introdução ao que de mais atual existe sobre o pensamento econômico está no recém-lançado Sob a Lupa do Economista (Campus/Elsevier; 248 páginas; 59,90 reais), de Carlos Eduardo Gonçalves e Mauro Rodrigues. Os autores, ambos jovens professores da USP, tiveram como inspiração sucessos internacionais como Freakonomics e O Economista Clandestino ao escrever um livro divertido e que recorre a exemplos inusitados, muitos deles do cotidiano, para ilustrar conceitos essenciais e apresentar os resultados de pesquisas recentes, sobretudo no campo da economia comportamental. Economistas são usualmente vistos como profissionais que tratam de assuntos de digestão difÃcil – como taxa de juros, câmbio e contas públicas. Esses temas aparecem nas páginas de Sob a Lupa, mas o livro conta também o que novos estudos têm a dizer sobre fatos tão diversos como a média de gols nos jogos de futebol, o comportamento dos terroristas, os fãs de Harry Potter e as multas de trânsito dos diplomatas que moram em Nova York. O livro é composto de capÃtulos breves (ou crônicas). O estilo é similar ao de Economia sem Truques, lançado no ano passado e que também teve Gonçalves como um dos autores. O novo livro, no entanto, é mais abrangente e ainda melhor.
No quadro abaixo, há exemplos de alguns episódios narrados no livro e as lições deixadas por eles. Um deles conta como a Revolução Gloriosa (1688) impôs a disciplina fiscal aos monarcas britânicos, permitindo a queda dos juros – exemplo lapidar de como um avanço institucional favorece o crescimento. Outro capÃtulo conta como o protestantismo estimulou a alfabetização na Europa a partir do século XVI. Mais que a ética protestante de que falou o sociólogo alemão Max Weber, essa teria sido a contribuição fundamental da religião para a ascensão do capitalismo e o desenvolvimento econômico. A insensatez das campanhas de ajuda à Ãfrica promovidas por celebridades, que redundam em nada por carecer de lógica econômica mÃnima, é tema de uma crônica ácida. O livro também explica como os erros dos governos (e não apenas a ganância e a irresponsabilidade dos bancos) permitiram que estourasse a crise financeira atual.
Mais que oferecer um compêndio de curiosidades, Sob a Lupa mostra a força da pesquisa econômica como ferramenta da razão – e da polÃtica. "Teorizar é divertido", dizem os autores. "Mas teoria sem suporte dos dados va-le pouca coisa, pois na prática quem escolhe o rumo das polÃticas públicas precisa conhecer a eficácia concreta de cada medida em particular." Apenas essa já seria uma contribuição luminosa dos economistas.
CRÔNICAS ECONÔMICAS E SUAS LIÇÕES:
RISCO SOBERANO
Os reis ingleses viviam endividados, mas não viam problema nisso, porque davam calote sem o menor pudor. Em 1688, com a Revolução Gloriosa, os monarcas deixaram de estar acima da lei. Resultado: o governo, que antes precisava pagar juros de ao menos 10% ao ano para se endividar, viu as taxas caÃrem para 3%, porque diminuiu o risco de inadimplência.
A BOMBA EXPLODIU
No filme Dr. Fantástico (1964), a máquina do juÃzo final ativa o arsenal soviético ao menor sinal de um ataque americano. O dispositivo, paradoxalmente, ajuda a manter a paz, porque dissuade os bombardeios. Da mesma maneira, os bancos deveriam ter restringido empréstimos e evitado o estouro da crise atual. Mas deixaram a bomba explodir, porque sabiam que haveria o socorro governamental.
BÃSICO INSTINTO
Em uma reunião do Fórum Econômico Mundial, Sharon Stone foi à s lágrimas ao "saber" que milhões de crianças morrem de malária na Ãfrica por causa da falta de mosquiteiros. A atriz lançou uma campanha pela doação de recursos para a compra dos mosquiteiros. A iniciativa foi inútil. Os tecidos comprados foram parar nos mercados populares africanos e viraram véus para vestidos de noiva.
BÃBLIA DO DESENVOLVIMENTO
Max Weber (1864-1920) argumentou que a ética protestante, ao contrário da católica, era favorável à acumulação de riquezas. Isso explicaria o maior desenvolvimento de paÃses protestantes. Mas estudos recentes revelam que, com a Reforma Protestante (século XVI), os fiéis foram estimulados a ler a BÃblia. O analfabetismo diminuiu, e o maior nÃvel de estudo (e não a "ética") estimulou o desenvolvimento.
Giuliano Guandalini - Fonte: Veja - Edição 2127.
Detalhes:
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