TURMAS ALTERNATIVAS...
UMA FESTA INFANTIL CRIATIVA. E HIPSTER
English:
http://www.springwise.com/lifestyle_leisure/us-mobile-art-studio-kid%E2%80%99s-parties/
The site: http://thecreativecapsule.com/
Trailer de 1963 vira estúdio de arte ambulante e são de festa para crianças.
Cansado de festas de criança caras em que o saldo é muito lixo colorido e lembranças tolas para os convidados?
Duas americanas de Salt Lake City organizam eventos que prometem incentivar a criatividade de crianças e adultos. Elas criaram o Creative Capsule, um trailer velho transformado em salão de festas e estúdio de arte. Nele, os convidados fazem os próprios brindes, estimulados por temas como o livro "Onde Vivem os Montros".
"Levamos a festa aonde o cliente quiser", diz a cofundadora Allison Harbertson. Uma alternativa aos cenários de isopor de sempre.
Super Radar - Fonte: Super Interessante - Edição 301.
O site:
http://thecreativecapsule.com/
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
YURI: QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Morto muito louco... Nem zumbi devorador de miolos nem santo: Yuri é um publicitário suicida que retorna dos mortos em pleno Carnaval carioca. Nessa história em quadrinhos, feita pelo estreante Daniel Og, o texto é ácido e o traço é sem firulas - e serve para escrachar famÃlia, religião, trabalho e Carnaval em uma comédia de erros bizarra.
YURI: QUARTA-FEIRA DE CINZAS, Daniel Og, Conrad, 272 páginas.
Fonte: Super Interessante - Edição 301.
Detalhes:
http://www.lojaconrad.com.br/lojas/conrad/__Detalhes.cfm?produto=RQ16500
A CRISE DA ECONOMIA GLOBAL
Eles são de esquerda. Bebem das ideias de Karl Marx e Michel Foucault. Definem-se como herdeiros do "OperaÃsmo", movimento polÃtico italiano do pós-guerra que queria renovar o marxismo.
O filósofo e ativista Antonio Negri, cuja trajetória esteve ligada às Brigadas Vermelhas e que se notabilizou como autor de "Império" (com Michael Hardt), é o nome de maior peso do grupo.
"A Crise da Economia Global" (Civilização Brasileira), organizado pelos italianos Andrea Fumagalli, professor de economia polÃtica da Universidade de Pavia, e Sandro Mezzadra, professor de história polÃtica da Universidade de Bolonha, traz a análise dessa linha de pensamento sobre o terremoto econômico que eclodiu em 2008.
É uma coletânea reunindo dez autores -filósofos, historiadores, sociólogos e economistas- com posfácio de Negri. Alguns dos textos, de 2008 e 2009, ficaram um tanto defasados. Outros têm um tom muito acadêmico.
No conjunto, os autores sedimentam seu diagnóstico na tese de que o poder norte-americano está cadente.
O forte do livro é a abordagem sobre o capitalismo financeiro. O economista suÃço Christian Marazzi, por exemplo, afirma que o fordismo se esgotou porque encolheu os lucros industriais (em cerca de 50% entre 1960 e 1970) e "não foi mais capaz de 'sugar' mais-valia do trabalho vivo operário".
O modelo foi substituÃdo pelo "capitalismo gerencial acionário". "A financeirização da economia foi um processo de recuperação da rentabilidade do capital depois do perÃodo de queda da taxa de lucro", aponta Marazzi.
Para ele, a financeirização "não é um desvio improdutivo/parasitário", mas a forma de acumulação atual.
Carlo Vercellone, economista e professor da Universidade de Paris 1, combate a ideia de que as finanças são "um poder autônomo quase absoluto que fagocitaria a chamada economia real".
Ao contrário, mostra como elas perpassam a vida cotidiana e criam uma ideologia do efeito-riqueza -em paralelo à compressão dos salários reais.
O economista Stefano Lucarelli, da Universidade de Bergamo, aprofunda o tema. Para ele, a "dinâmica do mercado acionário substitui o salário como fonte de crescimento cumulativo" e "revoluciona os mecanismos de controle social".
Da Universidade de Bolonha, o sociólogo Federico Chicchi observa que o efeito-riqueza cria um "ilusório seguro social", que confunde e enfraquece os assalariados.
Desconectados do contexto polÃtico e social, eles passam a girar em torno do "consumo dos gadgets e da sua ilusória liberdade aquisitiva".
SOLUÇÃO
Entre as propostas para a superação da crise, o historiador alemão Karl Roth lista pontos como: criação de uma moeda mundial, confisco de grandes capitais, reintrodução de taxas fixas de câmbio, criação de uma federação mundial da autonomia.
Ideias que "podem parecer excessivas ou utópicas", diz ele, mas que são "uma resposta adequada para uma situação histórica de radical subversão".
Nessa toada, no final, Negri avalia que "a financeirização é a forma atual do comando capitalista". Em um quase manifesto, conclama à rebelião. "A democracia pode e deve destruir o rentismo absoluto", pede.
A CRISE DA ECONOMIA GLOBAL
AUTORES Andrea Fumagalli e Sandro Mezzadra (orgs.)
EDITORA Civilização Brasileira
QUANTO R$ 54,90 (364 págs.)
AVALIAÇÃO Bom
Eleonora de Lucena - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/02/12.
Detalhes:
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25949
Universidade de Pavia - http://www.unipv.eu/on-line/Home.html
Universidade de Bolonha - http://www.unibo.it/Portale/default.htm
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php