FM - Faculdade Mental

EDITORIAL - 20/11/2008

DIA UNIVERSAL DA CRIANÃ‡A

Poucos sabem mas muitos paÃses comemoram em 20/11 o Dia das CrianÃ§as. A data foi escolhida pela OrganizaÃ§Ã£o das NaÃ§Ãµes Unidas (ONU) como Dia Universal das CrianÃ§as e celebra tambÃ©m a aprovaÃ§Ã£o da DeclaraÃ§Ã£o dos Direitos da CrianÃ§a, em 1959.

DECLARAÃ‡ÃƒO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÃ‡AS - UNICEF
English:
http://www.un.org/depts/dhl/children_day/index.html
Declaration of the Rights of the Child:
http://www.unhchr.ch/html/menu3/b/25.htm

20 de Novembro de 1959
As CrianÃ§as tÃªm Direitos
Direito Ã igualdade, sem distinÃ§Ã£o de raÃ§a religiÃ£o ou nacionalidade.
PrincÃpio I
- A crianÃ§a desfrutarÃ¡ de todos os direitos enunciados nesta DeclaraÃ§Ã£o. Estes direitos serÃ£o outorgados a todas as crianÃ§as, sem qualquer exceÃ§Ã£o, distinÃ§Ã£o ou discriminaÃ§Ã£o por motivos de raÃ§a, cor, sexo, idioma, religiÃ£o, opiniÃµes polÃticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posiÃ§Ã£o econÃ´mica, nascimento ou outra codiÃ§Ã£o, seja inerente Ã prÃ³pria crianÃ§a ou Ã sua famÃlia.
Direito a especial proteÃ§Ã£o para o seu desenvolvimento fÃsico, mental e social.
PrincÃpio II
- A crianÃ§a gozarÃ¡ de proteÃ§Ã£o especial e disporÃ¡ de oportunidade e serviÃ§os, a serem estabelecidos em lei por outros meios, de modo que possa desenvolver-se fÃsica, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudÃ¡vel e normal, assim como em condiÃ§Ãµes de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideraÃ§Ã£o fundamental a que se atenderÃ¡ serÃ¡ o interesse superior da crianÃ§a.
Direito a um nome e a uma nacionalidade.
PrincÃpio III
- A crianÃ§a tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.
Direito Ã alimentaÃ§Ã£o, moradia e assistÃªncia mÃ©dica adequadas para a crianÃ§a e a mÃ£e.
PrincÃpio IV
- A crianÃ§a deve gozar dos benefÃcios da previdÃªncia social. TerÃ¡ direito a crescer e desenvolver-se em boa saÃºde; para essa finalidade deverÃ£o ser proporcionados, tanto a ela, quanto Ã sua mÃ£e, cuidados especiais, incluindo-se a alimentaÃ§Ã£o prÃ© e pÃ³s-natal. A crianÃ§a terÃ¡ direito a desfrutar de alimentaÃ§Ã£o, moradia, lazer e serviÃ§os mÃ©dicos adequados.
Direito Ã educaÃ§Ã£o e a cuidados especiais para a crianÃ§a fÃsica ou mentalmente deficiente.
PrincÃpio V
- A crianÃ§a fÃsica ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre da algum impedimento social deve receber o tratamento, a educaÃ§Ã£o e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.
Direito ao amor e Ã compreensÃ£o por parte dos pais e da sociedade.
PrincÃpio VI
- A crianÃ§a necessita de amor e compreensÃ£o, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possÃvel, deverÃ¡ crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afeto e seguranÃ§a moral e material; salvo circunstÃ¢ncias excepcionais, nÃ£o se deverÃ¡ separar a crianÃ§a de tenra idade de sua mÃ£e. A sociedade e as autoridades pÃºblicas terÃ£o a obrigaÃ§Ã£o de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careÃ§am de meios adequados de subsistÃªncia. ConvÃ©m que se concedam subsÃdios governamentais, ou de outra espÃ©cie, para a manutenÃ§Ã£o dos filhos de famÃlias numerosas.
Direito Ã¡ educaÃ§Ã£o gratuita e ao lazer infantil.
PrincÃpio VII
- A crianÃ§a tem direito a receber educaÃ§Ã£o escolar, a qual serÃ¡ gratuita e obrigatÃ³ria, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-Ã¡ Ã crianÃ§a uma educaÃ§Ã£o que favoreÃ§a sua cultura geral e lhe permita - em condiÃ§Ãµes de igualdade de oportunidades - desenvolver suas aptidÃµes e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro Ãºtil Ã sociedade.
O interesse superior da crianÃ§a deverÃ¡ ser o interesse diretor daqueles que tÃªm a responsabilidade por sua educaÃ§Ã£o e orientaÃ§Ã£o; tal responsabilidade incumbe, em primeira instÃ¢ncia, a seus pais.
A crianÃ§a deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverÃ£o estar dirigidos para educaÃ§Ã£o; a sociedade e as autoridades pÃºblicas se esforÃ§arÃ£o para promover o exercÃcio deste direito.
Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catÃ¡strofes.
PrincÃpio VIII
- A crianÃ§a deve - em todas as circunstÃ¢ncias - figurar entre os primeiros a receber proteÃ§Ã£o e auxÃlio.
Direito a ser protegido contra o abandono e a exploraÃ§Ã£o no trabalho.
PrincÃpio IX
- A crianÃ§a deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploraÃ§Ã£o. NÃ£o serÃ¡ objeto de nenhum tipo de trÃ¡fico.
NÃ£o se deverÃ¡ permitir que a crianÃ§a trabalhe antes de uma idade mÃnima adequada; em caso algum serÃ¡ permitido que a crianÃ§a dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupaÃ§Ã£o ou emprego que possa prejudicar sua saÃºde ou sua educaÃ§Ã£o, ou impedir seu desenvolvimento fÃsico, mental ou moral.
Direito a crescer dentro de um espÃrito de solidariedade, compreensÃ£o, amizade e justiÃ§a entre os povos.
PrincÃpio X
- A crianÃ§a deve ser protegida contra as prÃ¡ticas que possam fomentar a discriminaÃ§Ã£o racial, religiosa, ou de qualquer outra Ãndole. Deve ser educada dentro de um espÃrito de compreensÃ£o, tolerÃ¢ncia, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciÃªncia de que deve consagrar suas energias e aptidÃµes ao serviÃ§o de seus semelhantes.
Fonte: http://www.dhnet.org.br/

O dia que todos souberem esses princÃpios "de cor e salteado" e, principalmente os colocarem verdadeiramente em prÃ¡tica, esse mundo serÃ¡ bem melhor.
EducaÃ§Ã£o, Paz, SaÃºde e Direitos a todos!

Imagem: ESPECIAL O TEMPO 12 ANOS - O mundo girando em uma pÃ¡gina de jornal Conrado Almada fez o dever de casa para criar uma versÃ£o autoral para a Primeira PÃ¡gina de O TEMPO.
A proposta do videoartista era chegar na redaÃ§Ã£o e "abrir uma antena para ouvir o embrulho que Ã© o mundo todo dia". Foi assim que passou os 40 minutos da reuniÃ£o que definiu os assuntos que estariam na capa nesta quinta. Com alguns desenhos no papel, sua idÃ©ia entÃ£o era "misturar todo o fluxo de pensamento em um dia de jornal. O mundo girando com seus dados, nÃºmeros, problemas", como explica.
Para Conrado, chega a ser assustador o acesso que todos tÃªm a um sem nÃºmero de informaÃ§Ãµes. "Esse excesso e esse imediatismo causam uma certa angÃºstia", afirma.
Ele acha que o jornal, de alguma maneira, materializa e organiza esse turbilhÃ£o. Ã‰ o conceito que levou para sua capa - "uma colcha de retalhos, sÃ³ que menos linear" - e Ã© a ponte que fez com seu trabalho em vÃdeo, onde costuma trabalhar com uma Ãºnica informaÃ§Ã£o. "Pensei em tranformar o pout-pourri de um dia em uma grande imagem", revela.
Preocupado com o prazo que teria para entregar sua pÃ¡gina, ele acha importante traduzir esse ritmo do fechamento de uma ediÃ§Ã£o. Para ele, "o nome do jornal Ã© superadequado. O tempo Ã© tudo. O desafio Ã© esse, conseguir produzir no tempo que vocÃª tem".
CriaÃ§Ã£o. Com uma carreira consolidada e premiada nas Ã¡reas do vÃdeo e da animaÃ§Ã£o, Conrado nÃ£o abandona sua relaÃ§Ã£o com o desenho, que comeÃ§ou na prÃ©-adolescÃªncia. "JÃ¡ faz alguns anos que estou muito envolvido com o vÃdeo, porÃ©m nunca deixo a parte grÃ¡fica de lado. Sempre estive com o desenho e gosto de trabalhar assim", conta.
Conrado diz que a criaÃ§Ã£o grÃ¡fica utiliza muito dos recursos tecnolÃ³gicos, no entanto, sÃ³ mudaram as ferramentas mas continua arte rupestre. "Costumo dizer que o suporte nunca pode dominar o artista", afirma.
No seu dia-a-dia, o videoartista procura nas pÃ¡ginas de jornal as notÃcias sobre seu time, o Cruzeiro, principalmente depois de vitÃ³rias. Mas nÃ£o escapa do que Ã© necessÃ¡rio saber e dos grandes debates, "para o bem e para o mal".
Fonte O Tempo - 20/11/08.

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