O DUNGA DELES
Nunca se gerou tanto emprego nesse paĂs.
Nunca se vendeu tanto carro nesse paĂs.
A classe mĂ©dia cresceu, a classe baixa diminuiu, a construção civil constrĂłi como nunca, o nĂșmero de empregos dentro da economia formal vem aumentando seguidamente, o presidente da repĂșblica tem um dos mais altos Ăndices de popularidade da nossa histĂłria republicana, as reservas em dĂłlar ultrapassam de longe qualquer previsĂŁo pessimista, nossa balança comercial registra um superĂĄvit atrĂĄs do outro, a PetrobrĂĄs fez uma das maiores encomendas de navios da histĂłria da indĂșstria naval brasileira, e, com tudo isso, a crise bate Ă nossa porta.
O que é que nós temos com o fato de que os americanos resolveram vender imóveis para pessoas de crédito duvidoso?
Pois bem, caro leitor, o nome disso é globalização.
Esse Ă© o preço que se paga para ter carros modernos, internet banda larga, telefonia de Ășltima geração e desfrutar de tudo de bom que a economia global nos oferece.
Num resumo bem grosseiro, significa que todos nĂłs globalizados temos que pagar o preço das âcacasâ que o resto do mundo faz. E isso fica ainda pior quando o principal lĂder mundial responde pelo nome de George W. Bush.
O atual ocupante da âCasa Brancaâ Ă©, provavelmente, um dos homens mais imbecĂs que a jĂĄ humanidade produziu.
Na âColuna do Canalhaâ da semana anterior jĂĄ dissemos que George W. Bush deve ter sido pior para a humanidade do que foi Adolf Hitler. E isso nĂŁo chega a ser um exagero.
A polĂtica externa implementada por George W. Bush produziu o desastre de 11 de setembro. E como conseqĂŒĂȘncia dessa polĂtica desastrosa e mesquinha, veio a seguir a guerra do AfeganistĂŁo e a falsa motivação para a invasĂŁo do Iraque.
Mas, as desgraças produzidas por esse senhor, pessoalmente financiado pela indĂșstria bĂ©lica americana, nĂŁo se restringiram a isso.
George W. Bush se negou a assinar o protocolo de Kyoto, que prevĂȘ a redução da emissĂŁo de gases poluentes na atmosfera, ignorando que os Estados Unidos da AmĂ©rica sĂŁo os maiores poluidores do mundo.
A economia americana nunca foi tĂŁo decadente quanto nas mĂŁos de George W. Bush.
Os EUA foram definitivamente invadidos por veĂculos japoneses, acabando definitivamente com a supremacia da indĂșstria automobilĂstica americana e provocando o fechamento de fĂĄbricas e centenas de milhares de vagas de emprego.
Empresas como a GM, a Ford e a Chrysler agonizam diante da supremacia tecnolĂłgica e comercial de empresas como Honda, Toyota, Nissan e Mitsubishi.
Se o dólar não perdeu completamente seu valor como indexador das outras moedas internacionais, perdeu muito poder diante do euro, colaborando para que os EUA venham ano a ano perdendo vigor na liderança mundial, excetuando-se aà a Inglaterra, que ainda insiste em ser coadjuvante das asneiras protagonizadas por esse poderoso demente.
Em médio prazo, a eleição de Barak Obama pode voltar a dar aos EUA mais respeito e credibilidade, diante de uma mudança de postura na forma de agir e negociar.
Mas, seja qual for o candidato eleito na terra do Tio Sam, ele terĂĄ que jogar fora o discurso arrogante e prepotente que os americanos sempre usaram quando se sentaram Ă mesa para negociar com o resto do mundo e se comportar como um cidadĂŁo que tem o nome sujo no SPC e senta-se em frente ao gerente do banco pra negociar sua dĂvida.
Mal comparando, como aconteceu com a seleção brasileira de futebol, os EUA demoraram demais para descobrir que não tem mais ninguém bobo. Só que também colocaram um Dunga no comando, que, no caso, atende pelo nome de George W. Bush.
Imagem - Fonte: http://www.economyincrisis.org/.
"Em tempos de crise Ă vista, todo mundo passa a ter um pouco de economista".
GOODBYE BUSH!
Acesse http://www.backwardsbush.com/ para acompanhar a contagem dos dias, horas e segundos para a partida do pior presidente da histĂłria americana.
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