ĂTICA JĂ...
ĂTICA JĂ...
Recebemos diversos e-mails em nosso site nessa semana sobre a passeata de 29 de setembro, em diversas cidades brasileiras.
Vivemos em um paĂs tido como pacĂfico. As pessoas somente costumam ir Ă s ruas quando sĂŁo empurradas ou atĂ© mesmo, manipuladas. NĂŁo hĂĄ uma ação de protestar ou se manifestar espontaneamente.
Façamos um exercĂcio de memĂłria: Quais sĂŁo as Ășltimas vezes que nos lembramos de grandes movimentos no Brasil, exceto Carnaval e Copa do Mundo? Diretas-jĂĄ? Impeachment do Collor? Que mais?
Na maioria dos paĂses, principalmente norte-americanos e europeus, mas atĂ© mesmo na AmĂ©rica Latina, casos de Argentina, Venezuela, BolĂvia etc., por muito menos do que vem acontecendo no cenĂĄrio polĂtico nacional, todos vĂŁo Ă s ruas para protestar. SĂŁo protestos de todos os tipos, silenciosos, barulhentos, atĂ© mesmo cĂŽmicos e engraçados em alguns protestos ambientais, com diversas pessoas peladas. No momento, temos acompanhado na mĂdia a manifestação liderada pelos monges em Mianmar, no sudeste asiĂĄtico. O fato Ă© que hĂĄ protesto, hĂĄ movimentação, hĂĄ pessoas nas ruas... E quando o povo protesta, se manifesta, as coisas começam a mudar. As grandes mudanças no mundo somente se tornaram possĂveis, apĂłs protestos e manifestaçÔes. Quando vemos um movimento como esse, lutando pelo direito de termos um paĂs com Ătica, Moral e Civilizado, por um basta na impunidade, na corrupção, na omissĂŁo, na incompetĂȘncia e na inĂ©rcia, temos que aplaudir e nos empolgar. Essa Ă© uma das formas de conscientizar um povo, de transformar um povo inerte em um povo ativo. Uma forma de acordar os nossos jovens, de acordar o Brasil.
Que fique claro! NĂŁo se trata de violĂȘncia, mas, sim, do direito Ă livre manifestação, assegurado pela Carta de 1988. Que fique bem claro tambĂ©m! Esse direito nĂŁo anula a responsabilidade civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos. Ă isso aĂ, verĂĄs que um filho teu nĂŁo foge Ă luta.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php