ROBOMANIA AMBIENTAL
PLANTOID – PLANTA-ROBÔ
English:
http://www.plantoidproject.eu/index.php/the-project/project-details
Project Plantoid:
http://www.plantoidproject.eu/
Istituto Italiano de Tecnologia:
http://www.iit.it/
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University of Studies of Florence:
http://camnes.org/university-of-studies-of-florence
http://www.unifi.it/
https://www.facebook.com/UNIFIOFFICIAL
Institute of Bioengineering of Barcelona:
http://www.ibecbarcelona.eu/
https://www.facebook.com/ibecbarcelona
Polytechnique Federale of Lausanne:
https://www.epfl.ch/
https://www.facebook.com/EPFL.ch?v=wall
Cientistas desenvolvem planta-robô que promete revolucionar estudo ambiental.
Pesquisadores anunciaram a criação de uma planta-robô que pode revolucionar o estudo do solo e do subsolo e abrir novas possibilidades para a exploração do meio ambiente e do comportamento da flora.
Para criar os chamados 'plantoides', os cientistas decifraram os movimentos das raÃzes de vegetais e os transportaram para o mundo da inteligência artificial. Eles então adaptaram a morfologia e as habilidades naturais das raÃzes a um sistema eficiente de perfuração e análise da terra.
Segundo os pesquisadores, o protótipo da planta sintética tem "vida própria".
Os 'plantoides' são capazes de explorar e penetrar a terra com um gasto mÃnimo de energia - economia de até 70% se comparado com sistemas tradicionais de perfuração linear - devido à redução do atrito com as barreiras naturais de ambientes irregulares.
"Na universidade, aprendemos questões relativas à botânica, mas aqui se trata de compreender as plantas sob um ponto de vista tecnológico", disse à BBC Brasil a bióloga italiana Barbara Mazzolai, coordenadora do projeto Plantoid, no Centro de Micro-BioRobótica do Instituto Italiano de Tecnologia(IIT), em Gênova.
Entre as aplicações futuras da invenção, estão da descontaminação de um terreno até a exploração de minérios, passando pela busca por água e o estudo da comunicação entre as plantas.
O projeto, financiado pela União Europeia, envolve o IIT, a Universidade dos Estudos de Florença, o Instituto de Bioengenharia de Barcelona, na Espanha, e o Politécnico Federal de Lausanne, na SuÃça.
Raiz robótica
Ao contrário das plantas reais, que crescem sempre, o desenvolvimento do robô vegetal se limita à quantidade de material depositada dentro do tronco. Ele é alimentado por diferentes fontes de energia, entre elas a solar.
O plantoide foi desenvolvido em plástico, com uma impressora 3D. Um mecanismo interno permite ao robô armazenar dentro de si tudo o que lhe serve para continuar a sua viagem ao interior da terra.
As raÃzes artificiais do plantoide avançam por meio de tentáculos inteligentes que descem pela base.
"Este robô se autoconstrói. A única parte fixa é a ponta final, onde estão instalados os sensores", explica Barbara Mazzolai. "É como o crescimento dos nossos cabelos. Eles crescem da raiz na cabeça, e não da ponta final", diz ela.
As raÃzes artificiais crescem e investigam o subsolo a partir de um programa que responde a dois estÃmulos: "ao do operador, que pode dar a ordem de procurar água, por exemplo, e ao do próprio robô, inspirado biologicamente, projetado e programado para medir parâmetros como temperatura, umidade, gravidade", explica a coordenadora italiana.
"Ele tem ainda sensores quÃmicos - para detectar a presença de fósforo, nitrogênio, potássio - e fÃsicos, como o tato - que é fundamental para a integridade robótica."
A fiação inteligente termina na ponta da raiz artificial, que é formada por uma cápsula de teflon. Esta ponta concentra os dispositivos sensÃveis que vão "ler" o terreno. "Entre eles, temos um que mede a força aplicada por uma raiz quando encontra uma pedra no caminho", conta Barbara Mazzolai.
O desafio foi o de transformar a reação de uma raiz natural diante de um problema como este em complicados algoritmos, que formam a base da linguagem robótica que determina o comportamento do plantoide.
"Tivemos que estudar o movimento das raÃzes embaixo da terra. Elas mudam de estratégia quando se deparam com um solo muito duro, por exemplo. Quando encontram um obstáculo, giram ao redor como espirais até achar uma saÃda, ou procuram fraturas. Assim, elas reduzem a força e a energia para superá-lo. Esta foi uma pesquisa difÃcil de ser feita", conta Barbara Mazzolai.
A partir daà criaram-se os programas que permitem ao plantoide imitar os movimentos e as percepções das plantas naturais.
Testes
Os pesquisadores estudaram diferentes tipos de plantas para desenvolver os plantoides, mas se concentraram, principalmente, no milho."Porque era mais fácil de cultivar em laboratório e tem uma raiz bem ramificada, relativamente grande", disse a pesquisadora.
"É muito belo ver a estratégia da planta para sobreviver e se defender no meio ambiente. Ela está presente desde o inÃcio dos tempos e tem conseguido se adaptar sempre", disse Barbara Mazzolai.
O protótipo atual chega a perfurar meio metro de terreno, mas futuras questões mais especÃficas exigirão uma escavação mais profunda, como uma hipotética exploração de petróleo ou de uma superfÃcie deserta de um planeta distante.
"Em função de uma determinada aplicação, as dimensões devem ser revistas. O nosso robô é demonstrativo, por enquanto", diz Barbara Mazzolai. "O objetivo é gerar novas tecnologias e linhas de pesquisa."
Guilherme Aquino - Milão – Fonte: BBC Brasil – 28/04/15.
Mais detalhes:
http://www.plantoidproject.eu/index.php/the-project/project-details
O Projeto:
http://www.plantoidproject.eu/
Instituto Italiano de Tecnologia:
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Universidade dos Estudos de Florença:
http://camnes.org/university-of-studies-of-florence
http://www.unifi.it/
https://www.facebook.com/UNIFIOFFICIAL
Instituto de Bioengenharia de Barcelona:
http://www.ibecbarcelona.eu/
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Politécnico Federal de Lausanne:
https://www.epfl.ch/
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CARTA DE UM QUÃMICO APAIXONADO
BerÃlio Horizonte, zinco de benzeno de 1999.
Querida Valência:
Não estou a ser precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irresversÃvel entre nós os dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você. Sabismuto bem te amo. De antimônio posso assegurar-te que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável.
Lembro-me de que tudo começou nurânio passado, com um arsênio de mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogénio. Tu estavas num carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atracção forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos electrões, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando te telefonei, respondeste carinhosamente: "Protão, com quem tenho o praseodÃmio de falar?"
Espero que não estejas saturada, pois devemos procurar uma reacção de adição e não de substituição.
Soube que a Inês te contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu cobre e acredite nÃquel que digo, pois saiba que eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia te faça alguma que não gostes, eu sugiro que procures um avogrado e que me metais na cadeia.
Sinceramente, não sei por que é que estás à procura de um processo de separação, como se fossemos misturas e não substâncias puras!
Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercúrio no silÃcio da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilÃbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial.
Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas camadas.
Nosso namoro é cério, estava Ãndio muito bem, como se morássemos num palácio de ouro, e nunca causou nenhum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já disse quimicasaria com você.
Mesmo sendo um pouco volátil, 0 nosso relacionamento não pode dar errádio.
Se isso acontecesse, irÃdio emboro urânio de raiva. Espero que não tenhas tido mais contacto com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.
Sem ti a minha vida teria uma densidade desprezÃvel, seria praticamente um vácuo perfeito. Tu és a luz que me alumÃnia e estou triste porque atualmente o nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto é, está naquela base. Aproveito para lembrar-te de devolveres o meu disco da KCl.
Abrácidos do: Marcelantânio
(Colaboração: O Cara)
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