ROBOMANIA ABERTA
ROBOY
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University of Zurich â
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Universidade de Zurique cria robĂŽ humanoide de cĂłdigo aberto.
Além de imitar feiçÔes e movimentos vertebrais dos humanos, o Roboy é um banco de dados aberto. A meta do criador é aprimorar o Roboy para que ele seja mais autÎnomo e interaja com os seres humanos, assim como um amigo.
Ele pisca os olhos, sorri e Ă© capaz de movimentar a coluna vertebral como um ser humano. Estamos falando do Roboy â um robĂŽ humanoide desenvolvido pela Universidade de Zurique, na SuĂca. O "robĂŽ-bebĂȘ", como Ă© chamado pelo seu criador â o diretor do LaboratĂłrio para InteligĂȘncia Artificial da Universidade de Zurique, Rolf Pfeifer â funciona ainda como um banco de dados de cĂłdigo aberto: um projeto open source. Ele possibilita a conexĂŁo entre todos que se interessam pelo projeto. Qualquer um pode acessar ao banco de dados do Roboy, nĂŁo importa de que parte do planeta.
"O primeiro objetivo era criar uma rede de conexĂŁo entre robĂŽs e seres humanos. E em seguida, veio a ideia de fazer tudo sem restriçÔes. Os dados devem estar disponĂveis para todos, para que alguĂ©m que tenha o conhecimento na ĂĄrea possa, em princĂpio, simplesmente baixar e copiar tudo que seja de interesse. Assim, Ă© possĂvel que muitas pessoas comecem a usar o Roboy para benefĂcio prĂłprio, mas que tambĂ©m deem sugestĂ”es para que nĂłs possamos melhorar", disse Pfeifer.
Iniciado em junho de 2012, o Roboy foi projetado para ser um presente de aniversĂĄrio de 25 anos do laboratĂłrio de pesquisa da Universidade, mas desta vez, o desafio era maior: um robĂŽ como nenhum outro deveria se construĂdo e tudo precisaria ficar pronto em nove meses. "Um bebĂȘ nasce depois de ser gerado por nove meses. QuerĂamos fazer uma espĂ©cie de robĂŽ-bebĂȘ que possa interagir com os seres humanos. Essa idĂ©ia romĂąntica move o projeto e nos motiva a continuar", relatou o diretor do laboratĂłrio. Para sustentar a ideia de um projeto capaz de superar os limites da robĂłtica, Pfeifer pensou em algo mais complicado.
O primeiro passo era criar um robĂŽ que tivesse caracterĂsticas parecidas com as dos seres humanos. Com um metro e meio de altura, o Roboy possui um projetor na cabeça, que reproduz diferentes expressĂ”es faciais, e um sistema de mĂșsculos e tendĂ”es. Para isso, foram usadas molas e motores que funcionam como mĂșsculos, e os fios trabalham como tendĂ”es, possibilitando o movimento dos braços e pernas, assim como nos humanos.
O trabalho foi minucioso, e a meta, atingida. O Roboy ficou pronto dia 8 de março de 2013, mas, para seu criador, ele é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada. "Não acho que o Roboy seja o fim de um projeto, mas o começo. Com ele, nós aprendemos muito, descobrimos pontos a ser melhorados."
Ideia de longa data
O Roboy nĂŁo surgiu de repente, ele Ă© a evolução de ideias jĂĄ concluĂdas em seu antecessor, o robĂŽ Ecce. O modelo nĂŁo era tĂŁo avançado como o novo humanoide, mas ajudou os pesquisadores a desenvolver as caracteristicas apresentadas atualmente pelo pequeno robozinho. Os mĂșsculos e tendĂ”es, que hoje funcionam de forma adequada, eram um experimento, capaz de realizar apenas movimentos bruscos.
O Ecce ainda ajudou no mĂ©todo de ensinar os movimentos humanos Ă s mĂĄquinas. O pesquisador mostra o movimento ao robĂŽ e, com a ajuda de sensores, ele aprende e depois repete a ação e sabe exatamente que mĂșsculo e que tendĂŁo mudou de lugar.
O projeto posterior, do Roboy, contou com a ajuda de 15 empresas diferentes, oito universidades, duas escolas tĂ©cnicas, alĂ©m dos pesquisadores do laboratĂłrio universitĂĄrio. Segundo Pfeifer, a Universidade de TĂłquio tambĂ©m ajudou a tirar dĂșvidas, por ter mais experiĂȘncia em robĂłtica. No total, foram cerca de 50 pessoas trabalhando para que o sonho de um robĂŽ "quase humano" fosse realizado dentro do prazo.
Novas ideias continuam a surgir
Apesar dos problemas financeiros enfrentados durante a realização do Roboy e depois de o projeto estar pronto, pesquisadores engajados nesta ideia nĂŁo se sentem limitados. "NĂŁo tĂnhamos dinheiro. Se tivĂ©ssemos contado com um financiamento convencional, o Roboy nĂŁo teria sido concluĂdo em nove meses. Levaria muito mais tempo. NĂłs tentamos parcerias com patrocinadores, mas nĂŁo funcionou bem. NĂłs ainda temos contas a pagar, mas, apesar de tudo, temos nosso primeiro protĂłtipo. JĂĄ Ă© um grande sucesso", afirmou Pfeifer.
Com o grande interesse, tanto por parte de adolescentes, quanto por parte de criancas e idosos que jĂĄ conseguem se imaginar com um amigo-robĂŽ em casa, pesquisadores resolveram ir mais longe. Eles querem aprimorar os movimentos do pequeno robĂŽ a partir do sistema Understanding by Building (em portuguĂȘs, compreensĂŁo a partir de construção), para que eles possam ser mais rĂĄpidos. AlĂ©m disso, a capacidade de entendimento e aprendizado do humanoide deve ser ainda mais desenvolvido para que eles possam realizar tarefas domĂ©sticas, por exemplo, junto com os seres humanos.
"Nosso objetivo Ă© criar um novo projeto. Se conseguirmos todos os elementos e as parcerias necessĂĄrias para isso, podemos, quem sabe em menos de um ano, desenvolver uma versĂŁo mais compacta e mais moderna do Roboy, para que empresas possam produzi-lo em larga escala e comercializĂĄ-lo no mundo todo."
Fonte: Tecnologia Terra (Tecnologia.terra.com.br) â 29/06/13.
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BLOG DO AUGUSTO (UM MĂS PRA CHAMAR DE SEU)
Herdeiro adotivo de JĂșlio CĂ©sar. Primeiro imperador romano. Modestamente, sou o lindo pendĂŁo da esperança, o sĂmbolo augusto da paz. Minha nobre presença Ă lembrança grandeza da pĂĄtria nos traz.
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O BRASIL Ă O MAIOR
Em 1988, o chimpanzé Tião, do zoológico do Rio, recebeu 400 mil votos para prefeito, em uma eleição marcada pela insatisfação popular. O primata é, até hoje, o animal mais votado do planeta.
Fonte: Almanaque Brasil â Ano 15 â Agosto 2013 â NĂșmero 172.
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