ROBOMANIA SEXUAL
ROXXXY ROBOT
English:
http://www.bbc.co.uk/news/business-23637225
Video:
https://www.youtube.com/watch?v=xcZJqiUrbnI
National Institute of Advanced Industrial Science and Technology (AIST).-
http://www.aist.go.jp/index_en.html
American Association for the Advancement of Science -
http://www.aaas.org/
https://www.facebook.com/AAAS.Science
RobĂŽ Roxxxy custa R$ 21 mil e funciona como parceiro sexual.
Conheça Roxxxy, o robÎ sexual. Dependendo de sua visão, "ela" estå ou no limiar da interface humano-robÎ ou é um efeito moderno das dificuldades de alguns homens de se relacionar com parceiros na vida real.
Embora ajudas sexuais nĂŁo sejam novas, o que torna Roxxxy diferente Ă© o fato de que "pegamos a inteligĂȘncia artificial" e "a combinamos a uma forma humana", diz o criador Douglar Hines.
Claro, robĂŽs humanoides sĂŁo objeto da ficção cientĂfica hĂĄ dĂ©cadas - desde o filme MetrĂłpolis (1927), de Fritz Lang, ou das histĂłrias Eu, RobĂŽ, de Isaac Asimov.
A realidade Ă© um pouco mais estranha.
RobĂŽs que andam tĂȘm pouco apelo comercial - eles sĂŁo caros e sujeitos a quedas se postos em qualquer local que nĂŁo uma superfĂcie plana.
Um dos melhores do tipo Ă© o robĂŽ fĂȘmea japonĂȘs que dança e canta HRP-4C, do Instituto Nacional de Tecnologia e CiĂȘncia Industrial Avançada (INTCIA).
A principal desvantagem desse tipo de robĂŽ Ă© que sua bateria dura pouco - apenas cerca de 20 minutos.
à o suficiente para uma performance de dança impressionante do HRP-4C, dizem seus criadores, mas pouco mais além disso.
"Uma aplicação prĂĄtica para robĂŽs humanoides bĂpedes Ă© a indĂșstria do entretenimento", diz o INTCIA, "desde que os robĂŽs possam se mover bem realisticamente como humanos".
AMOR PELO ROBĂ
Em 2007, o enxadrista britĂąnico e especialista em inteligĂȘncia artificial David Levy disse em seu livro Amor e Sexo com RobĂŽs que passarĂamos a fazer sexo com robĂŽs em cinco anos e que serĂamos capazes de amĂĄ-los em 40 anos.
Seu argumento se baseia em avanços na engenharia robĂłtica e na programação de computadores - e nas receitas geradas anualmente pela indĂșstria pornogrĂĄfica.
Esses robĂŽs seriam um "serviço esplĂȘndido" para a humanidade, ele disse.
Quanto a Roxxxy, ela pesa 27 kg, mede 1,70 m e vem com uma variedade de cores de cabelo, membros que se movem e pele que parece real.
Ela Ă© uma ideia original do engenheiro elĂ©trico e cientista da computação Douglas Hines, o fundador da TC Systems and True Companion, que antes trabalhou no laboratĂłrio de inteligĂȘncia artificial da AT&T Bell Laboratories.
Ele diz que o robĂŽ sexual surgiu da linha de robĂŽs de especializados em saĂșde, projetados para cuidar de pacientes idosos ou fracos.
"Nosso conjunto de habilidades se baseia nas robĂłticas comercial e militar, e o que fizemos foi procurar uma oportunidade no mercado para aplicar essa tecnologia."
"Um mercado muito Ăłbvio Ă© o de cuidados em saĂșde - mas hĂĄ um menos conhecido que estĂĄ ganhando mais e mais importĂąncia, que Ă© a indĂșstria do sexo."
Hines diz que seu objetivo ao desenvolver o mecanismo de inteligĂȘncia artificial do robĂŽ era ir alĂ©m de uma ajuda sexual e prover companhia.
"A experiĂȘncia com um parceiro vai alĂ©m disso - e Ă© disso que realmente fomos atrĂĄs."
No entanto, nĂŁo importa o quĂŁo bem programado seja um robĂŽ, ainda se trata de uma mĂĄquina, e o pesquisador concorda que um humanoide de metal e plĂĄstico nĂŁo Ă© capaz de substituir a coisa real - ainda.
"Estamos chegando cada vez mais perto. A diferença entre o que é robótico e mecùnico e o que é humano vai diminuir, então é um momento muito excitante."
Roxxxy custa até US$ 9 mil (R$ 21,2 mil) e tem uma versão masculina chamada Rocky. Ainda este ano a companhia planeja lançar um modelo mais avançado, que diz que serå móvel e autÎnomo.
No cerne das nossas relaçÔes com essas måquinas estå a questão do que significa ser humano e se relacionar com outros.
Embora nenhuma mĂĄquina, independentemente do quĂŁo bem projetada, possa sentir empatia - algo que nos define como humanos -, ela pode ser capaz de simulĂĄ-la bem o suficiente para que entremos no jogo e a tratemos como um ser sensĂvel.
Mas haverå em algum momento mais do que um fetiche ou atração pela novidade na relação com esses robÎs?
Numa pesquisa neste ano, uma em 11 pessoas - cerca de 9% - disse a uma pesquisa da YouGov para o site noticioso Huffington Post, dos EUA, que eles estariam preparados para fazer sexo com um robĂŽ.
Isso significa mais de 25 milhÔes de americanos - o que poderia se tradzir em muitas vendas de robÎs.
Mas crĂticos alertam que nĂŁo deverĂamos aceitar robĂŽs como Roxxxy com tanta rapidez.
"Ă hora de reconsiderar a premissa de que um robĂŽ Ă© melhor que nada", diz Sherry Turkle, psicĂłloga e professora no Massachusetts Institute of Technology.
"Porque, se vocĂȘ estĂĄ tentando resolver o problema de cuidado e companhia com um robĂŽ, vocĂȘ nĂŁo estĂĄ tentando resolvĂȘ-lo com as pessoas com que vocĂȘ precisa resolver - amigos, famĂlia, comunidade."
"Podemos pensar que sĂł estamos fazendo robĂŽs", ela disse neste ano no encontro da Associação Americana para o Avanço da CiĂȘncia, "mas realmente estamos refazendo valores humanos e conexĂ”es.
E isso, diz ela, nĂŁo Ă© promissor "para adultos que tentam viver de forma autĂȘntica e enfrentar problemas reais e humanos da vida".
Fonte: Tecnologia Terra â 27/08/13.
Mais detalhes:
http://www.bbc.co.uk/news/business-23637225
VĂdeo:
https://www.youtube.com/watch?v=xcZJqiUrbnI
National Institute of Advanced Industrial Science and Technology (AIST).-
http://www.aist.go.jp/index_en.html
American Association for the Advancement of Science -
http://www.aaas.org/
https://www.facebook.com/AAAS.Science
INTERNET: JORNALISTA LANĂA BLOG SOBRE ESCOLAS E UNIVERSIDADES
A Folha lançou, junto com a segunda edição do RUF (Ranking UniversitĂĄrio Folha), o blog AbecedĂĄrio (http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/), que terĂĄ como tema universidades, escolas e rankings. "A ideia Ă© ter um espaço para analisar os dados do RUF", diz a autora do blog, a jornalista Sabine Righetti, mestre e doutoranda em polĂtica cientĂfica pela Unicamp.
"TambĂ©m falaremos sobre rankings universitĂĄrios internacionais, polĂticas de educação e de ensino superior, formação de professores e universo da escola." RepĂłrter da Folha, Righetti escreve sobre ciĂȘncia, saĂșde e educação no jornal desde 2010.
Fonte: Folha de S.Paulo â 09/09/13.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php