ROBOMANIA BRASILEIRA
SPACEMETA
English:
http://www.googlelunarxprize.org/lunar/teams/spacemeta
http://www.googlelunarxprize.org/lunar/teams/spacemeta/about
The prize:
http://www.googlelunarxprize.org/
SpaceMETA:
http://spacemeta.com/thelunarmission/
Uma corrida de robĂŽs na Lua. O objetivo Ă© motivar empresas e inventores a investir na exploração do satĂ©lite. O prĂȘmio Ă© de US$ 30 milhĂ”es e tem brasileiro na briga.
O Brasil nunca esteve tĂŁo prĂłximo de chegar Ă Lua. AtĂ© o meio de 2012, um time nacional liderado pelo empresĂĄrio SĂ©rgio Cabral Cavalcanti promete levar o primeiro veĂculo nĂŁo tripulado privado atĂ© o satĂ©lite natural. Uma das motivaçÔes Ă© um prĂȘmio que pode chegar a US$ 30 milhĂ”es. Quem oferece a recompensa Ă© o Google Lunar X Prize, concurso promovido pela gigante da internet e pela X Prize Foundation, organização sem fins lucrativos de estĂmulo Ă inovação.
A entrada da equipe brasileira SpaceMETA na corrida foi anunciada juntamente com a de outras seis, provenientes de paĂses tĂŁo diferentes como EUA, Israel, CanadĂĄ, Hungria, Ăndia e Chile. No total, 29 times de vĂĄrias partes do mundo estĂŁo na briga. Para a equipe ser considerada vencedora, a nave â ou um veĂculo secundĂĄrio carregado por ela â deve percorrer pelo menos 500 metros e transmitir vĂdeos com qualidade para a Terra (leia quadro). Tudo isso atĂ© a meia-noite do dia 31 de dezembro de 2012. Se atĂ© lĂĄ ninguĂ©m conseguir tal feito, o prazo serĂĄ estendido por mais dois anos, mas o prĂȘmio serĂĄ US$ 5 milhĂ”es menor.
âO nosso projeto tem grandes chancesâ, diz Cavalcanti, empresĂĄrio do setor de tecnologia que sempre foi fascinado pela exploração espacial. Nascido em Natal (RN), desde pequeno ele assistia a lançamentos de foguetes no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), primeira base da Força AĂ©rea Brasileira do tipo, localizada a 12 quilĂŽmetros da capital potiguar. âAs empresas que nĂŁo tĂȘm experiĂȘncia nessa atividade vĂŁo trazer grandes inovaçÔes para o setor espacialâ, diz.
A atual situação da exploração espacial americana Ă© a maior prova disso. No ano passado, o presidente dos EUA, Barack Obama, cancelou o projeto que sucederia os atuais veĂculos espaciais da agĂȘncia espacial americana, a Nasa, abrindo o caminho para empresas privadas como a Space X. A empresa do sul-africano Elon Musk ganhou credibilidade ao lançar com sucesso dois foguetes em 2010. Outra pretendente ao posto de dona da galĂĄxia Ă© a Virgin, do megaempresĂĄrio inglĂȘs Richard Branson. Ele espera faturar com o turismo espacial, apesar dos constantes adiamentos do voo inaugural da sua SpaceShip.
NĂŁo Ă© Ă toa, portanto, que cada vez mais empresas investem nesse mercado ainda incipiente, mas que nutre grandes expectativas. CĂĄlculos dos organizadores do Google Lunar X Prize estimam que um bilhĂŁo de pessoas assistirĂŁo Ă chegada da espaçonave campeĂŁ Ă Lua. O pĂșblico Ă© quase dez vezes maior que a audiĂȘncia da final do campeonato de futebol americano, o Super Bowl, que em 2011 bateu o recorde de 110 milhĂ”es de telespectadores. Para se ter uma ideia, apenas 30 segundos no intervalo comercial do jogo custam US$ 3 milhĂ”es.
Para alcançar tamanha glĂłria, o time brasileiro conta com tecnologias bem diferentes das que nos acostumamos a ver nos mais de 50 anos de domĂnio da Nasa na exploração espacial. Para começar, o foguete Ă© movido a etanol â algo inĂ©dito na indĂșstria aeroespacial. O motor a combustĂŁo, no entanto, sĂł serĂĄ acionado a cerca de 80 quilĂŽmetros do chĂŁo â ele serĂĄ levado por um enorme balĂŁo atĂ© essa altura, o que garantirĂĄ uma economia de 40% no consumo de combustĂvel.
O robĂŽ que vai explorar o solo lunar em nada se parece com os veĂculos com rodinhas que jĂĄ passaram pelo satĂ©lite natural ou por Marte. O veĂculo brasileiro consiste de uma esfera cheia de molas e painĂ©is de captação solar na parte externa. Por dentro, um computador. Sua grande inovação Ă© que ele nĂŁo precisarĂĄ de energia para se locomover. As molas serĂŁo feitas de nitinol, uma liga metĂĄlica conhecida pela capacidade de voltar Ă forma original. Cada vez que receber luz do Sol, elas vĂŁo se expandir, e com a escuridĂŁo, se retrair. âIsso vai fazer com que ele trafegue eternamente pela Luaâ, explica Cavalcanti. âO consumo de energia de toda a missĂŁo Ă© muito baixo, o que dĂĄ uma grande vantagem ao nosso projetoâ, diz.
Ă por isso que gente importante apoia o projeto. Cavalcanti garante que o conselho da SpaceMETA tem entre seus membros executivos de grandes empresas como Petrobras e Intel. Embora ainda nĂŁo revele nomes, por impedimentos contratuais, ele promete para breve o anĂșncio de um grande investidor estrangeiro, âuma das maiores empresas de tecnologia do mundoâ. Ă esperar para ver.
André Julião - Fonte: Isto à - Edição 2155.
Mais detalhes:
http://www.googlelunarxprize.org/lunar/teams/spacemeta
http://www.googlelunarxprize.org/lunar/teams/spacemeta/about
SpaceMETA:
http://spacemeta.com/thelunarmission/
O concurso:
http://www.googlelunarxprize.org/
GRAVANDO!
O festival de vĂdeo Tela Digital recebe inscriçÔes atĂ© 30 de junho. Envie seu curta de 3 a 12 minutos de duração, seguindo as orientaçÔes em http://www.teladigital.org.br/teladigital/index.php?page=contests&action=contestsearch&contest=230. SerĂŁo distribuĂdos R$ 60 mil em prĂȘmios. Os vencedores serĂŁo veiculados pela TV Brasil
Folhateen - Notas - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/02/11.
SITE DA SEMANA
Camila e Rafael dividem o amor -na vida e nas panelas. Nesse blog, a moça comanda as receitas, sempre simples e gostosas, enquanto o rapaz cuida das fotos e da montagem dos pratos. Entre as delĂcias, bolinho de mandioca e quibe de forno.
http://naminhapanela.com/.
Folhateen - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/02/11.
BLOG DO MARLON
ApĂłs a morte de sua parceira Maria Schneider, Marlon Brando cria um blog para relembrar as censuras que o filme âO Ășltimo tango em Parisâ sofreu.
A estrela de Hollywood Marlon Brando que partiu hĂĄ sete anos, dĂĄ as caras em Blogs do AlĂ©m depois de ficar incomodado com seu nome comentado nos jornais e revistas, na semana passada. Ă que sua eterna parceira em âO Ășltimo tango em Parisâ, Maria Schneider morreu. Ela ficou marcada por esse filme ao lado de Marlon Brando apĂłs uma cena de sexo em que usava manteiga como lubrificante. âCena essa que, curiosamente, nem estava no roteiro, foi algo que improviseiâ, comenta no post.
O morto aproveita o ensejo para relembrar as censuras que o filme sofreu ao longo e seus lançamentos espaçados ao redor do mundo. Na ItĂĄlia, por exemplo, foi lançado em 1972, mas chegou Ă s telas italianas em 1975. No Brasil, por causa da ditadura, sĂł foi exibido em 1979. No Chile, Pinochet proibiu por 30 anos. âEle queria o monopĂłlio da sacanagemâ, diz o ator no blog.
Leia mais em http://www.blogsdoalem.com.br/marlon.
Vitor Knijnik - Blogs do Além (http://www.blogsdoalem.com.br/) - Fonte: Carta Capital (http://www.cartacapital.com.br/) - 16/02/11.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php