ROBOMANIA ORGANIZADA
FOLDY ROBOT
English:
http://www.ubergizmo.com/15/archives/2009/09/foldy_robot_does_your_laundry_right.html?src=rss
RobĂŽ dobrador de roupas Ă© o melhor amigo dos bagunceiros e desorganizados.
VocĂȘ Ă© daqueles que dependura camiseta no cabide sĂł para nĂŁo ter que dobrar a roupa antes de guardar?
O simpĂĄtico robĂŽ chamado Foldy resolve seu problema. Ele foi desenvolvido na Universidade de Keio e serve justamente para dobrar a roupa, enquanto vocĂȘ assiste televisĂŁo tranquilamente. AtravĂ©s de uma cĂąmera no teto Foldy determina sua posição em relação a roupa e segue os programas na sua memĂłria para dobrar as peças sempre perfeitamente.
Fonte: FayerWayer (http://www.fayerwayer.com.br/).
PROJETOR PROINFO
Projetor com computador. O Brasil estĂĄ desenvolvendo um projetor escolar com computador integrado. Atualmente em fase de testes, o projetor Ă© iniciativa do governo catarinense em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina.
Configuração. O projetor ProInfo possui computador interno com Linux, porta Ethernet e Wi-fi, que permite conexão com a internet, usa tecnologia LCD e tem dois alto-falantes.
Fonte: O Tempo - 06/12/09.
Leia mais:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14633
PORTAL DA MĂSICA
Esse portal, lançado na semana passada pelo ColĂ©gio Pedro II, reĂșne informaçÔes sobre mĂșsica. Traz de tudo, como teses, jogos e partituras. O acesso Ă© gratuito.
http://www.portaledumusicalcp2.mus.br/
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/12/09.
MATRIX COM BONECOS LEGO
Para comemorar os dez anos de lançamento, a dupla de animadores Trevor Boyd e Steve Ilett recriou a cena mais famosa do filme Matrix com bonecos de Lego. AtĂ© quem nĂŁo assistiu ao longa-metragem jĂĄ viu Neo, personagem de Keanu Reeves, desafiando as leis da fĂsica para desviar de balas que passam a sua volta em cĂąmera lenta. A tĂ©cnica, chamada bullet time, ganhou fama e foi repetida Ă exaustĂŁo em filmes de ação. A homenagem foi vista 1 milhĂŁo de vezes.
O vĂdeo: http://www.youtube.com/watch?v=iDe4v318f64.
Rafael Pereira - Bombou na Web (http://www.bombounaweb.com.br) - Fonte: Ăpoca - Edição 603.
BLOG DA COCO
No Blog do Além dessa semana Coco Chanel volta para comentar a repercussão do filme sobre a sua vida, Coco antes de Chanel, e comenta as vestimentas dos brasileiros.
"A minha cinebiografia tem um erro grave que a torna inverossĂmil e nĂŁo condizente com a imagem de meu impĂ©rio atual: os ingressos sĂŁo muito baratos".
Em um passeio pela maior avenida de SĂŁo Paulo, a estilista constata:
"O tailleur, uma de minhas principais criaçÔes, virou uniforme de executiva. à um efeito colateral indesejado. Dia desses, fui almoçar perto da avenida Paulista e, olhando aquele mar de mulheres de crachå, fiquei pensando se não era a hora de voltarem aquelas roupinhas bufantes do século XIX"
Confira mais comentĂĄrios de Chanel no Blog da Coco: http://blogdacoco.blogspot.com/.
Vitor Knijnik - Blogs do Além (http://www.blogsdoalem.com.br/) - Fonte: Carta Capital - Edição 575.
OS TONS DO MESTRE - JOBIM DIGITAL
O maestro Antonio Carlos Jobim nĂŁo era um homem organizado. Em sua casa, partituras e letras de mĂșsica viviam espalhadas nas gavetas e, por vezes, desapareciam. Em 1980, sua segunda mulher, Ana Lontra Jobim, decidiu dar um basta nisso. Prevendo que esse material poderia ser precioso no futuro, ela convidou a museĂł-loga Vera Alencar â a quem o maestro, bem-humorado, passou a chamar de "minha taxidermista" (especialista em empalhar animais) â para organizĂĄ-lo. Foi o embriĂŁo do Instituto Antonio Carlos Jobim, criado em 2001, sete anos apĂłs a morte do maestro. Dirigida pelo primeiro filho de Tom, Paulo Jobim, a instituição se tornou um exemplo raro no paĂs. Em geral, o acervo pessoal de um autor, quando estĂĄ disponĂvel para consulta, fica restrito a pesquisadores dispostos a se embrenhar em pilhas de papĂ©is velhos, empoeirados e mal organizados. O instituto disponibiliza pela internet (no site http://www.jobim.org/acervo/acervodigital.jsp), para qualquer interessado, quase todo o arquivo privado do maestro. O site recebe 400 visitantes por dia. Agora, o instituto vai finalizar a organização dos Ășltimos documentos que ainda ficaram em poder da famĂlia. "A ideia Ă© que todo o acervo, a nĂŁo ser coisas muito sensĂveis, que podem afetar terceiros, esteja disponĂvel on-line", diz Paulo Jobim.
SĂŁo mais de 30 000 documentos de texto, foto, vĂdeo e ĂĄudio. Entre eles, peças deliciosas como as que mostram os rascunhos de mĂșsicas ou gravaçÔes caseiras no seu velho piano Welmar. O esboço de Wave Ă© um desses tesouros. A canção foi feita em 1967, num hotel de Los Angeles, quando o maestro esperava impaciente a ligação de Frank Sinatra, com quem gravaria um disco naquele ano. Wave nasceu com uma letra em inglĂȘs, que começa com o verso "So close your eyes". De volta ao Brasil, Tom pediu ajuda a Chico Buarque para fazer uma letra em portuguĂȘs. Mas a parceria nĂŁo foi adiante. Chico fez apenas o primeiro verso, "Vou te contar", e desapareceu. Tom levou meses para escrevĂȘ-la sozinho. Todo esse esforço aparece transcrito no caderno de rascunhos. O maestro começa rabiscando versos duros: "Vou te contar / Das coisas que me trouxe o mar / Da correnteza que era forte / Longe das docas onde o mar vai descansar". Nas pĂĄginas seguintes, arrisca novas frases que vĂŁo se aproximando do formato final: "Melhor Ă© nĂŁo ter medo de amar / Melhor sofrer do que ficar sozinha".
Outro rascunho interessante Ă© de Desafinado, escrito no fim da dĂ©cada de 50 em parceria com Newton Mendonça. A versĂŁo preliminar Ă© tosca: "Se vocĂȘ insiste em padronizar / Me classificando antimusical / Sou moderno e posso atĂ© provar: / Com fita durex / Enrolei meu coração". Mais adiante, Tom anotou a ideia que resultaria em um de seus versos mais famosos ("Fotografei vocĂȘ na minha Rolleiflex"). Algumas cançÔes do acervo permanecem inĂ©ditas. Uma delas chama-se JoĂŁo Barandi e foi escrita em dupla com o "bruxo" Lourival de Freitas, amigo e conselheiro de Tom Jobim. A insĂłlita parceria mostra um lado pouco conhecido do maestro. Lourival, que era mĂ©dium, dizia encarnar o espĂrito de Nero, o imperador romano, para fazer operaçÔes espirituais. Tom chegou a participar de algumas delas tocando mĂșsicas que serviam como "anestesia" para os pacientes. Numa fita caseira, com quase uma hora de duração, o maestro canta e dedilha em seu piano a canção, que nunca foi concluĂda.
HĂĄ dois anos, o instituto começou a organizar e digitalizar tambĂ©m o acervo de terceiros. Todos eles amigos do maestro. Em julho, foi finalizada a catalogação dos documentos pessoais de Dorival Caymmi. Antes dele, a instituição jĂĄ havia digitalizado os do urbanista LĂșcio Costa. Ambos estĂŁo disponĂveis na internet. Agora, o instituto trabalha no acervo de Chico Buarque. Seus arquivos tambĂ©m sĂŁo recheados de rascunhos, como o de Retrato em Branco e Preto, uma das primeiras parcerias com Tom Jobim, de 1968. Nele, por detrĂĄs das rasuras, aparece uma estrofe sĂł reconhecĂvel pela primeira frase: "Pra lhe dizer que isso Ă© pecado / E meu amor tĂŁo descuidado / Volta pro seu lado / Pra morrer na escuridĂŁo". Na mesma folha, Chico se emenda com os versos que ficaram clĂĄssicos: "Eu trago o peito tĂŁo marcado / De lembranças do passado / E vocĂȘ sabe a razĂŁo".
Memória - Marcelo Bortoloti - Fonte: Veja - Edição 2142.
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php