PARIS RAPIDINHO...
SOFTWARE REVELA A CIDADE ATRAVĂS DOS SĂCULOS
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Nytimes.com/paris-3d
The site:
http://paris.3ds.com/en-index.html
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http://www.facebook.com/DassaultSystemes?ref=ts&fref=ts
Ao pintar a Bastilha em 1789, o artista francĂȘs Hubert Robert retratou a fortaleza parisiense como uma estrutura gigantesca, aparentemente impenetrĂĄvel.
Mais de dois séculos depois, graças a um software de modelagem em 3-D, surge uma imagem diferente, com uma Bastilha pequena e vulneråvel.
As dimensÔes da Bastilha ainda são conhecidas, mas mesmo um especialista na história da cidade pode se deixar levar pela hipérbole de Robert -até ver a simulação em 3-D que mostra a Bastilha aninhada entre os prédios vizinhos, sem se impor sobre eles. Agora, esse especialista poderå ver a fortaleza e aquela pintura sob um ùngulo diferente.
"Era pura propaganda", disse Jean-Marc LĂ©ri, diretor do Museu Carnavalet, dedicado Ă histĂłria de Paris.
Essa é uma das muitas revelaçÔes de "Paris 3-D", um ambicioso projeto da empresa de softwares Dassault SystÚmes, em parceria com o Carnavalet, que teve como resultado uma representação interativa e tridimensional de Paris ao longo da história.
O projeto inclui um livro e um documentĂĄrio em DVD, mas seu nĂșcleo Ă© a maquete interativa, disponĂvel como aplicativo para tablets.
Com um toque na tela, Ă© possĂvel percorrer dois milĂȘnios da histĂłria parisiense. VocĂȘ pode dar um mergulho virtual nas termas galoromanas de Cluny, cujos vestĂgios hoje fazem parte de um museu no Quartier Latin, ou pairar sobre os telhados medievais para ver a Notre-Dame em construção.
"Paris é a cidade mais visitada do mundo e uma das mais bem preservadas, mas também tem todos esses tesouros perdidos", disse Mehdi Tayoubi, vice-presidente de estratégia digital e experiencial da Dassault.
Na sede da empresa, num subĂșrbio de Paris, uma instalação mais sofisticada, com telas gigantes, permite que o visitante use fones de ouvido para mergulhar a fundo na experiĂȘncia 3-D. Nela, os movimentos do usuĂĄrio alteram o Ăąngulo de visĂŁo e a perspectiva da imagem.
"Paris 3-D" acompanha iniciativas semelhantes, como o "Gizé 3-D", uma versão virtual das pirùmides de Gizé criada pela Dassault com a Universidade Harvard e o Museu de Belas Artes de Boston.
A montagem de "Paris 3-D" mobilizou 20 especialistas por dois anos.
A Dassault, cujos softwares são comumente usados em aplicaçÔes industriais e de design, trabalhou com especialistas do Carnavalet e consultou mapas antigos, desenhos arqueológicos e outros registros.
Houve algumas polĂȘmicas -sobre a cor da pintura nas termas de Cluny, por exemplo. Nesses casos, uma comissĂŁo cientĂfica teve a palavra final. Ocasionalmente, como na representação de Paris na Ă©poca neolĂtica, foi necessĂĄrio um pouco de chute.
"Trabalhamos com o que sabemos hoje", disse Tayoubi.
"Se soubermos mais amanhĂŁ, vamos trabalhar com isso."
Eric Pfanner â Fonte: Folha de S.Paulo â 21/01/13.
Reportagem original em ingles do âThe New York Timesâ:
Nytimes.com/paris-3d
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MĂSICA - FILARMĂNICA DE MG SELECIONA NOVOS MĂSICOS
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Fonte: Folha de S.Paulo â 21/01/13.
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