NATAL É UM NEGÓCIO DA CHINA...
NATAL DA CHINA
China - Uma árvore de Natal gigante decorada com 400 ursinhos de pelúcia e mais de 5 mil diamantes de 135 quilates enfeita shopping de Pequim.
Fonte: Terra - 03/12/07.
A REALIDADE BRASILEIRA ESCAPA DA CONTA DO IDH
O governo festejou a decisão da ONU de promover o Brasil à lista das nações com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), embora o país tenha perdido sete posições no ranking geral, desde 2003. Seria ótimo se o IDH espelhasse a real situação do Brasil, mas ele é apenas um dos muitos indicadores usados para aferir a qualidade de vida de um povo. O IDH leva em conta a renda per capita, a educação e a expectativa de vida, mas não o analfabetismo funcional, a desigualdade na distribuição de renda, a criminalidade ou o saneamento básico, serviço que, no rítmo de expansão atual, só será universalizado no Brasil em 2122.
Como o IDH é calculado: A ONU dá nota de 0 a 1 para três indicadores sociais (abaixo). A média aritmética desses três índices é o IDH,
Índice de Renda: É o PIB per capita. Zero corresponde a uma renda per capita de 100 dólares e 1 a 40.000 dólares ou mais. Nota do Brasil = 0,740.
Índice de Educação: É a soma da taxa de alfabetização com a das matrículas nos ensinos fundamental, médio e superior. Zero corresponde a 0% da população alfabetizada e matriculada e 1 a 100%. Nota do Brasil = 0,883.
Índice de Longevidade: É a expectativa de vida da população. Zero corresponde a 25 anos e 1 a 85 anos ou mais. Nota do Brasil = 0,779.
Média geral do país = 0,800 (70° lugar).
Fonte: Veja - Edição 2037.
BÊ-Á-BÁ NOTA 10
As crianças de Minas Gerais aprendem mais cedo – e melhor – a ler e escrever.
Minas Gerais é um exemplo de como políticas públicas acertadas fazem diferença. Veja-se o caso da educação. No último ano, a proporção de estudantes da rede oficial de ensino que conseguem ler e escrever com fluência aos 8 anos subiu de 45% para 58%. No mesmo período, a fatia dos que chegam a essa idade sem saber ler nem escrever caiu de 33% para 24%. Com esse salto, os alunos mineiros saíram do nível que o Ministério da Educação classifica como "intermediário" para o patamar tido como "recomendável". A evolução foi possível porque Minas fez a lição de casa. No ano passado, o governo estadual implantou um sistema único no país de avaliação do desempenho de cada aluno da rede pública. Com isso, consegue identificar os problemas de ensino de seus colégios, enviar especialistas para solucioná-los e, assim, corrigir os erros a tempo. Foi o caso da Escola João Lopes Gontijo, do município de Ribeirão das Neves. Em 2006, apenas 8% dos alunos de 8 anos desse colégio sabiam ler e escrever. A Secretaria de Educação destacou especialistas para acompanhar os professores. Deu certo. Neste ano, todas as crianças passaram no teste de alfabetização. Mesmo nas unidades que já tinham bom desempenho, os alunos estão melhorando. Na Escola Francisco Sá, de Montes Claros, o índice de crianças alfabetizadas a contento subiu de 74% para 81%.
Os excelentes resultados levaram o governador Aécio Neves a anunciar que, em 2011, todos os alunos da rede pública do estado estarão alfabetizados aos 8 anos. A meta para os demais estados do país é aos 10 anos. "Depois que implantamos as avaliações, descobrimos que elas não são apenas um instrumento de acompanhamento da eficiência das nossas políticas. Também ajudam as escolas a identificar suas deficiências e a buscar soluções para elas", diz a secretária de Educação, Vanessa Guimarães. O êxito na alfabetização faz parte de uma sucessão de acertos obtidos por Minas na educação. O estado foi o primeiro a distribuir livros a alunos do ensino médio e o primeiro a aumentar de oito para nove anos a duração do ciclo do ensino fundamental na rede pública. Graças a medidas como essa, lidera as avaliações realizadas periodicamente pelo governo federal.
José Edward - Fonte: Veja - Edição 2037.
USP É 94ª ENTRE AS MELHORES DO MUNDO
A USP (Universidade de São Paulo) ocupa a 94ª posição entre as 500 melhores universidades do mundo na avaliação do "Higher Education Evaluation and Acreditation Council of Taiwan".
Foram considerados excelência, impacto e produtividade da pesquisa científica. Para Suely Vilela, reitora da USP, o ranking é a forma como a universidade é vista no exterior e pode influenciar positivamente relações com instituições estrangeiras.
A USP é a primeira entre as brasileiras. Aparecem ainda Universidade Federal do Rio de Janeiro (331º lugar), Unicamp (332º), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (462º), Universidade Federal de Minas Gerais (478º) e Unesp (Universidade Estadual Paulista, 485º).
Julliane Silveira - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/12/07.
CRESCIMENTO DO PIB PROVOCA "APAGÃO DE TALENTOS" NO PAÍS
A procura por executivos no Brasil aumentou 109% em agosto, setembro e outubro deste ano em relação a 2006, segundo pesquisa da DBM, consultoria especializada em gestão de pessoas em momento de transição. O levantamento abrange cargos como os de chefia intermediária, gerência, diretoria e até CEOs, na região Sudeste -principalmente Rio e São Paulo.
De janeiro a outubro, as companhias que mais contrataram executivos foram dos setores industrial, de serviços, de informática e de produtos de consumo. Juntas, respondem por 47,3% da demanda.
Apesar de os números serem positivos, analistas da DBM temem o chamado "apagão de talentos", que é a falta de executivos e de profissionais para assumir postos relevantes das empresas. Este "apagão" tende a afetar segmentos com previsão de crescimento, como áreas de investimento, private equity, agronegócios, fusões e aquisições, marketing e vendas voltadas para as classes C e D.
"Hoje já há várias empresas-chave que demandam mais executivos e talentos do que efetivamente conseguem localizar e contratar no mercado local", diz Claudio Garcia, diretor de relacionamento da DBM. "Como resposta, algumas vêm trazendo de volta ao país profissionais que foram expatriados nos anos ou décadas anteriores", diz. Outra tendência é a formação de talentos dentro das empresas, com pessoas até do ensino médio.
Cargos como diretor financeiro e CFO são os mais difíceis de ocupar. Segundo Garcia, isso acontece porque o perfil do mundo corporativo mudou, está mais exigente.
"As empresas estão demitindo e procurando profissionais com outro perfil, pessoas que saibam lidar com a globalização, trabalhar com adversidades e com estruturas enxutas", afirma.
Hoje, o diretor financeiro desejado não é só aquele que sabe controlar finanças, mas que também saiba fazer negócios.
O perigo do "apagão de talentos" já rondou o Brasil em outras ocasiões. No fim da década de 90, com o boom da internet, a área de tecnologia sentiu dificuldades para contratar.
No último ano, o setor naval foi afetado. Garcia prevê que, enquanto a atividade econômica estiver acelerada, haverá maior procura por profissionais especializados e um eminente risco do apagão.
Mercado Aberto - Guilherme Barros. Fonte: Folha de S.Paulo - 08/12/07.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php