FM - Faculdade Mental

RAPIDINHAS - 08/04/2010

SUPER OBAMA

RÃPIDO COMO UMA BALA

English:
http://www.thedailybeast.com/blogs-and-stories/2010-03-28/obamas-power-grab/
http://www.nytimes.com/2010/04/04/opinion/04rich.html
Sob o tÃtulo "Ã‰ um pÃ¡ssaro, Ã© um aviÃ£o, Ã© Obama!", Frank Rich (http://www.nytimes.com/2010/04/04/opinion/04rich.html) ironiza no "NYT" a "troca instantÃ¢nea de imagem" apÃ³s a reforma na saÃºde. Do site Daily Beast (http://www.thedailybeast.com/blogs-and-stories/2010-03-28/obamas-power-grab/) ao "FT", Obama Ã© agora o "Super-Homem". O colunista liberal avisa que o teste serÃ¡ "a velocidade com que sair da recessÃ£o".
Nelson de SÃ¡ - Toda MÃdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/10.

DESENHO
Se vocÃª sente saudades do Adult Swim, bloco de animaÃ§Ãµes voltadas para o pÃºblico adulto do Cartoon Network que nÃ£o estÃ¡ mais na grade do canal, consulte a programaÃ§Ã£o do Terra TV, disponÃvel em http://terratv.terra.com.br/Diversao/Humor/4249/Adult-Swin.htm.
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/04/10.

OCUPAÃ‡ÃƒO DE SALAS
A Funarte estÃ¡ com processo seletivo aberto atÃ© 14 de maio para projetos de ocupaÃ§Ã£o dos teatros Cacilda Becker e Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, e em SÃ£o Paulo, do Teatro de Arena EugÃªnio Kusnet e das salas Carlos Miranda e RenÃ©e Gumiel. Os editais e as fichas de inscriÃ§Ã£o estÃ£o disponÃveis no site oficial http://www.funarte.gov.br/portal/.
Lupa - Fonte: O Tempo - 08/04/10.

CINEMA
http://whatthemovie.com/.
Em inglÃªs, Ã© para os cinÃ©filos de plantÃ£o. A ideia Ã© simples: adivinhar qual o filme retratado. No entanto, Ã© mostrado apenas um "frame" de uma cena famosa, ou seja, Ã© sÃ³ para quem lembra de cada detalhe dos longas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/04/10.

FESTIVAL DE BANDAS NOVAS
O Festival de Bandas Novas, tradicional evento de mÃºsica alternativa realizado em Juiz de Fora, abriu inscriÃ§Ãµes para grupos interessados em participar. As vagas sÃ£o limitadas, e o festival acontece entre maio e setembro em diversos dias e horÃ¡rios. A programaÃ§Ã£o estÃ¡ dividida por etapas - eliminatÃ³ria, semifinal e final. InformaÃ§Ãµes de datas e inscriÃ§Ãµes estÃ£o em http://www.festivaldebandasnovas.com.br/.
Lupa - Fonte: O Tempo - 08/04/10.

FRED
Lucas Cruikshank tem 16 anos e uma legiÃ£o de telespectadores on-line. Ele criou e interpreta o personagem Fred (http://fredfigglehorn.com/), um menino de seis anos que usa a cÃ¢mera da mÃ£e para postar vÃdeos.
Com sua voz fina, Fred Ã© bem engraÃ§ado, sem tornar a sÃ©rie algo restrito ao pÃºblico adolescente. Ele sofre com pegadinhas do amigo, faz danÃ§as engraÃ§adas (formato que parece infalÃvel na internet) e tem aulas de mÃºsica. As cenas ocorrem, em sua maioria, no ambiente que parece ser a casa do prÃ³prio Cruikshank, sem toques de grande produÃ§Ã£o.
Desde sua criaÃ§Ã£o, "Fred" foi o mais visto ou ficou entre os primeiros colocados na cotaÃ§Ã£o do Mashable que define os episÃ³dios de websÃ©ries mais vistos do mÃªs.
Cruikshank agora terÃ¡ sua chance na TV, com um filme que serÃ¡ exibido pela Nickelodeon, de acordo com o Mashable. (AD).
Fonte: Folha de S.Paulo - 07/04/10.

CAPITAL CULTURAL DA EUROPA
Essen e a regiÃ£o do Ruhr, na Alemanha, formam a Capital Cultural da Europa em 2010 (http://www.ruhr2010.de), com 200 eventos e 30 projetos em 53 vilas e cidades para mostrar a transformaÃ§Ã£o de uma central elÃ©trica industrial em centro cultural. Um dos projetos Ã© a reforma da Antiga Sinagoga, em Essen (http://www.essen-fuer-das-ruhrgebiet.ruhr2010.de)
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/10.

OMAKA ROCKA - PARQUE AQUATICA INAUGURA TOBOÃGUA
O Aquatica (http://www.aquaticabyseaworld.com), parque aquÃ¡tico em Orlando, inaugurou o Omaka Rocka, um toboÃ¡gua de alta velocidade que termina em um half-pipe, rampa que provoca sensaÃ§Ãµes semelhantes Ã s do skate e do snowboard.
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/10.

GUIA DOS CURIOSOS
GrÃ£os de cafÃ© que passam pelo sistema digestivo de animais? Aluguel de galinhas poedeiras para ter ovos frescos em casa? Macacos treinados para colher folhas de chÃ¡? QuÃª? Come-se espermas de peixes? Reportagem da Folha recolhe, na Espanha, no JapÃ£o, nos EUA, na China e no Brasil, exemplos de atÃ© onde a gastronomia pode chegar.
Queijo de leite materno
Por conta da recente paternidade, Daniel Angerer, proprietÃ¡rio e chef do restaurante Klee, de Nova York, inventou uma iguaria inusitada: queijo feito do leite de sua mulher e sÃ³cia, Lori Mason. A ideia nasceu do "freezer abarrotado" com saquinhos de leite de Mason e dos "institutos de culinÃ¡ria natural" de Angerer, conta o austrÃaco. AlÃ©m do ingrediente, a receita leva leite comum, iogurte, sal marinho e coalho.
Com a criaÃ§Ã£o, Angerer -que trabalhou em restaurantes como o do aclamado JoÃ«l Robuchon, em Paris- elaborou, entre outros, um prato batizado de "queijo envolto em pÃ³ de cogumelo desidratado com chutney de cebola". O produto nÃ£o Ã© vendido nem produzido no Klee, enfatiza o dono, mas em seu blog (www.danielangerer.com) o chef ensina como fazer o experimento. AlÃ©m disso, tambÃ©m oferece uma degustaÃ§Ã£o: "Enquanto o estoque durar, todos estÃ£o convidados a provar". (Denise Mota)
ChÃ¡ colhido por macacos
Com o intermÃ©dio de Cintia Lima, amante de chÃ¡ e dona da loja Chocolat des Arts, a Folha entrou em contato com dois fornecedores chineses para entender o "monkey picked tea" (chÃ¡ colhido por macacos, em traduÃ§Ã£o livre). Diz a lenda que monges treinavam os animais para colher as folhas que cresciam nas mais altas montanhas da China e que, no sÃ©culo 18, apenas a corte imperial podia degustar a bebida.
Hoje, no entanto, o nome que o chÃ¡ ganhou no passado apenas designa "alta qualidade" -sÃ£o pequenas famÃlias de artesÃ£os que realizam a colheita das folhas. Em altitudes elevadas, as plantas ficam em contato com as nuvens e absorvem mÃnimas gotÃculas. Ficam, entÃ£o, largas, achatadas e com sabor e aroma refrescantes.
"EstÃ£o em regiÃµes tÃ£o altas que sÃ£o difÃceis de colher, por isso sÃ£o raras e caras", diz Cintia, que encomendou uma amostra a uma grande empresa de chÃ¡ da China para fazer uma prova e estudar a possibilidade de vendÃª-lo na loja. (LF)

Manga que cai na rede
JÃ¡ jÃ¡ Ã© Ã©poca de manga no JapÃ£o. E uma Ãºnica fruta pode custar atÃ© US$ 150 (cerca de R$ 260). Quem contou Ã Folha sobre a a Ã¡rvore foi a chef Mari Hirata, radicada em TÃ³quio. Na mangueira, redinhas sÃ£o amarradas em volta das frutas, que sÃ£o vendidas apenas quando ficam maduras e, protegidas, caem naturalmente. "Por isso sÃ£o tÃ£o gostosas", diz a chef.
As melhores colheitas sÃ£o as de Ã¡rvores com poucas mangas -na prÃ¡tica, conta, "uma fruta por galho". O que antes era direcionado ao mercado interno, caiu nas graÃ§as de chineses ricos. HÃ¡ o costume, ainda, de leiloar as primeiras mangas do ano por preÃ§os impraticÃ¡veis. "Na verdade, no JapÃ£o, tem-se o culto de comer a primeira qualquer coisa da estaÃ§Ã£o!"
Aluguel de galinha poedeira
Inspirado por uma empresa australiana, o espanhol Eduardo Otxoa montou, no fim do ano passado, seu prÃ³prio negÃ³cio: ele aluga galinhas poedeiras para quem quer comer ovos fresquinhos. AlÃ©m de serem mais saborosos, sabe-se a origem dos ovos. Segundo ele, "se alterarmos a dieta dos animais, obtemos sabores diferentes".
Depois de encomendar o serviÃ§o, a empresa se encarrega de levar Ã casa do cliente o animal, a palha, a comida e a jaula. "Exigimos um pequeno jardim para que a galinha possa passar a maior parte do tempo em liberdade." Hoje, fornecem apenas em Navarra, mas pretendem expandir o negÃ³cio para o resto da Espanha e tambÃ©m estudam a possibilidade de ter sÃ³cios na FranÃ§a e na AmÃ©rica Latina.
As 'ovas' dos machos
Nevava no interior do JapÃ£o. O violoncelista Daigo Kobayashi havia deixado TÃ³quio e agora, de volta Ã cidade natal, passara a preparar corpos para o funeral. No dia em que pensou em desistir do trabalho, seu mestre ofereceu, Ã mesa, espermas de baiacu, "grelhado com sal". Fez cara de repulsa. Mas, quando enfim mordeu um pedaÃ§o daquela bolsinha branca que estava sobre a chapa, abriu um sorriso. "Ã‰ muito gostoso, nÃ£o?" "Ã‰ delicioso". "Ã‰ delicioso... Infelizmente."
A cena faz parte de "A Partida" (2008), longa japonÃªs que ganhou Oscar de melhor estrangeiro em 2009, mas nÃ£o Ã© sÃ³ em filme que se come as chamadas gÃ´nadas ("designaÃ§Ã£o genÃ©rica das glÃ¢ndulas sexuais que produzem os gametas", no dicionÃ¡rio). No JapÃ£o, a iguaria Ã© chamada de shirako. E Ã© com esse nome que Shigero Hirano, do Tanuki, na Vila Madalena, a serve a seus clientes. "Se falar o que Ã©, brasileiro nÃ£o pÃµe na boca, mas enquanto nÃ£o sabe o que estÃ¡ comendo, acha bom."
Segundo o chef, nascido no JapÃ£o, o importante Ã© ter peixes frescos -pode ser sardinha, olho-de-boi, robalo etc. Para preparar, hÃ¡ vÃ¡rias formas: cru, cozido com gengibre, shoyu, saquÃª e algas; em um caldo de verduras; no vapor. "Cada jeito de fazer muda o sabor, mas, se vocÃª comer sem saber, vai gostar."
Tsuyoshi Murakami, que tambÃ©m prepara a iguaria em seu restaurante Kinoshita, diz que, no JapÃ£o, comer shirako Ã© um sinal de status. E Ã© parecido com o quÃª? "CÃ©rebro de cordeiro. Ou... Ã© como se fosse a parte branca da ostra. Isso, acho que Ã© a melhor definiÃ§Ã£o, a textura Ã© igual", fala Murakami.
CafÃ© digerido por animal
"A vida Ã© muito chata e precisamos descobrir coisas novas", diz Marco Kerkmeester, dono da rede Santo GrÃ£o. Foi por isso que trouxe, em 2008, um lote do cafÃ© Kopi Luwak, da IndonÃ©sia, e, em breve, quer voltar a servi-lo (R$ 20, o expresso). "NÃ£o hÃ¡ nada parecido aqui. Acho que todo mundo merece tomar pelo menos uma xÃcara."
Considerado o mais caro do mundo, tem os grÃ£os retirados das fezes da civeta -animal semelhante ao gambÃ¡-, que escolhe os frutos mais adocicados do pÃ©. O grÃ£o sai quase intacto do sistema digestivo. "Ã‰ protegido pelo pergaminho [pelÃcula entre ele e a polpa]", diz.
Inspirado no mÃ©todo, um fazendeiro do EspÃrito Santo lanÃ§ou o Jacu Bird Coffee, jÃ¡ vendido no Suplicy. Um novo lote deve chegar em trÃªs meses (R$ 8, o expresso). "A ave tem um processo digestivo rÃ¡pido e o grÃ£o nÃ£o fermenta. AlÃ©m disso, Ã© um grÃ£o de arÃ¡bica", conta Marco Suplicy. "A ave sÃ³ come os frutos mais maduros." Mas... diz ele, "Ã© um cafÃ© normal, um bom cafÃ© normal".
Luiza Fecarotta - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/10.