O TEMPO PASSA..."RAPIDINHO"... 2008 JĂ CHEGOU!
MEMĂRIA
Lanternas tomam conta do cĂ©u da ProvĂncia tailandesa de Phang Nga, em memĂłria das vĂtimas do tsunami de 2004.
Fonte: Folha Online - 26/12/07.
CONCERTO DE ANO NOVO
Em um concerto em Lisboa, um famoso vocalista pediu silĂȘncio ao pĂșblico e depois começou a bater palmas. Olhando para as pessoas, que estavam em silĂȘncio, ele disse ao microfone:
- "Eu quero que vocĂȘs pensem em algo: A cada batida de minhas mĂŁos, uma criança morre na Ăfrica".
EntĂŁo surgiu uma voz das arquibancadas em alto volume:
- "EntĂŁo pĂĄra de bater palmas, f.d.p.!!!"
(Colaboração: Hélio)
PROMESSA PARA 2008
Ache o equilĂbrio entre estudo e lazer. Recomendação Ă© reservar horas diĂĄrias de estudo e deixar cinema para o fim de semana.
O estudo para render a contento exige organização não só em relação às horas dedicadas aos livros como ao tempo reservado para o ócio ou as atividades extracurriculares.
Educadores destacam que Ă© necessĂĄrio manter uma rotina de atividades fĂsicas para desestressar e cuidar da saĂșde. O que nĂŁo pode acontecer Ă© passar horas e horas na academia, alertam.
O lazer, leia-se cinema, baladas e afins, deve ficar reservado para o fim de semana, segundo a sugestão dos educadores. Também é importante manter-se atualizado e acompanhar o noticiårio.
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/12/07.
RELAX
Pesquisa realizada pela consultoria FranklinCovey com 15 mil pessoas revelou que o final de ano é motivo de estresse para 86% dos entrevistados. Mais de 60% afirmaram, ainda, que finalizam o ano com o sentimento de não terem realizado tudo o que queriam. As principais razÔes causadoras de estresse apontadas foram os gastos excessivos de dinheiro, os presentes de Natal e o prazo para envio de cartÔes.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 23/12/07.
DESIGUALDADE EDUCACIONAL Ă AINDA MAIOR QUE A DE RENDA
Estudo mostra que abismo entre pobres e ricos no Brasil é maior na educação. Pesquisador usou parùmetros similares aos da fórmula usada por economistas para chegar a essa conclusão.
O abismo que separa pobres e ricos no paĂs em termos de aprendizado Ă© maior que o verificado na desigualdade de renda, ĂĄrea em que, apesar dos avanços recentes, o Brasil ainda Ă© lembrado como uma das naçÔes mais desiguais.
A conclusão é de um estudo do pesquisador José Francisco Soares, coordenador do Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da Universidade Federal de Minas Gerais.
Publicado no periĂłdico cientĂfico "International Journal of Educational Research" (Jornal Internacional de Pesquisa Educacional), o trabalho estimou a desigualdade na educação brasileira usando parĂąmetros similares aos do Ăndice de Gini, fĂłrmula usada por economistas para avaliar o grau de desigualdade na renda de um paĂs. Esse Ăndice varia de zero a um, sendo um o mĂĄximo de desigualdade.
Usando a mesma escala, Soares calculou a desigualdade de aprendizado de alunos brasileiros a partir das notas dos estudantes de oitava sĂ©rie nas provas de matemĂĄtica do Saeb em 2003 (exame do MEC que avalia a qualidade da educação) e chegou ao Ăndice de 0,635.
"Ă um valor alto, o que mostra que o resultado do sistema educacional brasileiro fica muito abaixo das expectativas. Ă tambĂ©m superior ao Ăndice de Gini do Brasil, ou seja, a desigualdade educacional [...] Ă© maior do que a econĂŽmica", afirma o pesquisador em seu artigo. Para 2003, o IBGE calculou em 0,545 o Ăndice de Gini brasileiro.
O estudo mostra ainda que a desigualdade entre meninas Ă© maior do que a entre meninos e que, de 1995 a 2003, houve aumento no Ăndice.
Para calcular a desigualdade, Soares diz que os economistas estabeleceram como parĂąmetro uma situação ideal em que todos teriam a mesma renda e, a partir daĂ, medem quĂŁo distante cada paĂs estĂĄ disso. "O que fiz foi adaptar essa idĂ©ia para a educação. Aqui, entretanto, o ideal em termos de desempenho nĂŁo Ă© a igualdade. NĂŁo podemos querer que todos aprendam o mesmo em todas as ĂĄreas. Quando eu olho uma boa escola, Ă© preciso que ela tenha um grupo de excelĂȘncia, mas que seja tambĂ©m capaz de garantir nĂveis bĂĄsicos de aprendizados para todos."
Para Soares, o preocupante no caso brasileiro é que a desigualdade nas notas entre alunos nem sempre é discutida pelos gestores. Ele teme que possa acontecer com a educação o mesmo que ocorreu com a economia no milagre econÎmico (na década de 70) -ou seja, as médias crescerem sem que a desigualdade diminua.
"O Ideb [Ăndice criado pelo MEC a partir das taxas de repetĂȘncia e notas dos alunos para estabelecer metas de melhoria atĂ© 2022], por exemplo, nĂŁo incorporou essa discussĂŁo. As mĂ©dias poderĂŁo melhorar com estratĂ©gias nĂŁo equitativas."
Como exemplo de uma dessas estratégias que melhoram as médias sem diminuir a desigualdade, ele lembra que uma escola pode concentrar seus esforços nos alunos medianos e que estão mais próximos da meta, deixando de lado os que estão muito abaixo.
AntĂŽnio Gois - Fonte: Folha de S.Paulo - 24/12/07.
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