PARABÉNS PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER
“Mulher, eu tentarei expressar meus sentimentos mais profundos E meus agradecimentos." (John Lennon)
Colaboração: A.M.B.
OPORTUNIDADE DE TRABALHO
A Construtora Liderança está com uma vaga aberta para Engenheiro Orçamentista. Os candidatos deverão atender aos seguintes requisitos :
* Formação em Engenharia Civil
* 05 anos de experiência em orçamentos de obras industriais (prediais e especiais)
Os candidatos deverão enviar currÃculo para o e-mail desenvolvimento.pessoas@lider.com
(Colaboração: Marlon)
APROVADOS NA FUVEST TÊM A PROFISSÃO NO NOME
Para especialistas, sobrenome adequado é coincidência
Alguns profissionais carregam no nome sua profissão e até podem fazer disso uma ferramenta de marketing pessoal. Esse é o caso de profissionais famosos como o arquiteto Arthur de Mattos Casas, do cirurgião plástico Ricardo Bustos, do chef Roberto Ravioli e do galerista Aldo Marchand.
Essa lista curiosa deve engordar nos próximos anos, quando alguns estudantes recém-aprovados na Fuvest se formarem. Segundo o resultado publicado no inÃcio de fevereiro, a nova turma de engenharia da Escola Politécnica da USP, por exemplo, terá como alunos Caio Passarela, Igor Pontes, Frederico Lage e Caroline Palácio.
O curso de obstetrÃcia terá Cristiane Nascimento e Aline Macca. Guilherme Rico entrou em administração e Joel La Banca foi aprovado em direito. Marcela Agulhão vai cursar medicina na Santa Casa, e Pedro Floresta vai se dedicar à s ciências da natureza.
Mas será que, além da simples curiosidade, existe uma explicação para a opção desses jovens alunos? Segundo os especialistas em orientação vocacional consultados pelo Folhateen, isso tudo não passa de uma mera coincidência.
"Nunca me ocorreu pensar nisso como um determinante. O sobrenome carrega uma tradição familiar, um histórico, mas não deve jamais ser levado assim ao pé da letra. Considero que o prenome é até mais influente, porque é escolhido. Não é algo imposto ou transmitido automaticamente", afirma Silvio Bock, pedagogo e orientador do Núcleo de Atendimento e Consultoria em Educação.
O problema é quando o nome influi na própria personalidade do estudante. Mas, nesse caso, acaba sendo apenas mais um fator dentro dos milhares de componentes que interferem na formação do caráter e da vocação de cada um.
Contradições: Segundo Bock, quando os pais escolhem para seu filho o mesmo nome de um avô que foi um médico ou advogado notável, isso pode já funcionar como uma sina, uma "carga" para que o pequeno seja o sucessor do ilustre antepassado.
Para reforçar a tese de que essa relação entre nomes e carreiras não passa de uma coincidência divertida, a própria lista da Fuvest também traz exemplos de clara contradição entre o nome e a profissão escolhida.
Isso é o que ocorre com Fernando Carrasco (que entrou em medicina na USP de Ribeirão Preto), Denise Carpinteiro (curso de tecnologia têxtil) e Arua Fazendeiro (que vai cursar marketing).
Personalidade: Outros especialistas não vêem nisso um fator importante. "A única coisa que importa na escolha profissional é a personalidade da pessoa", opina o professor Artemio Longhi, que há 58 anos trabalha com orientação vocacional.
"Quando o jovem é equilibrado, sem bloqueios e complicações, ele fatalmente opta por uma carreira para qual seu inconsciente indica. Isso se manifesta por um conjunto de mensagens não-verbais e intuitivas que, à s vezes, precisa de ajuda externa para se definir. Rotular uma pessoa por causa de seu nome ou seu tipo fÃsico só atrapalha", completa o professor.
Teste: Os alunos abaixo foram aprovados na Fuvest 2007. Descubra em qual curso:
1 - Marina Vilela Chagas; 2 - Marcelo Coelho de Lima; 3 - Francisca Ponta Negra; 4 - Vanessa Temporal; 5 - Juliana Suzuki; 6 - Victor Honda; 7 - Maria dos Remédios Alves; 8 - Valentina Pataca; 9 - Cristiano Estrada Gomes.
a - Zootecnia; b - Publicidade e Propaganda; c - Medicina; d - Economia; e - Obstetricia; f - Marketing; g - Gestão de PolÃticas Públicas; h - Turismo; i - Engenharia.
Resp.: 1c; 2a; 3h; 4g; 5b; 6f; 7e; 8d; 9i.
(Francisco Reimão - colaboração para a Folha)
Fonte: Folha de S.Paulo - 05.03.07
"PAC DA EDUCAÇÃO" precisa de R$ 8 bi, afirma ministro
Haddad, que se reuniu com Lula, não disse de onde virão mais recursos para o MEC.
Em ocasiões anteriores, a pasta teve dificuldades de conseguir mais repasses; o Fundeb demorou quatro anos para ser aprovado.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem que o pacote que visa melhorar o ensino no paÃs precisará de R$ 8 bilhões para ser totalmente implementado. O plano, que vem sendo chamado de "PAC da Educação", abrange do ensino infantil ao superior, mas prioriza a educação básica.
Haddad não explicou de onde viria a suplementação de recursos para o MEC.
As declarações foram dadas após o encontro do ministro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no qual ele apresentou as 20 medidas que formam o projeto, chamado oficialmente de Plano de Desenvolvimento da Educação.
Questionado se Lula liberou o aporte de recursos para a pasta, o ministro afirmou que "isso não foi discutido ainda".
Em ocasiões anteriores, o MEC teve dificuldades de conseguir aumento de recursos. O Fundeb (fundo que financia a educação básica pública), bandeira de campanha de Lula em 2002, demorou quatro anos para ser aprovado.
Um dos principais entraves foi a definição de quanto o governo iria contribuir e como seria o perÃodo de transição até chegar ao valor máximo. O projeto, aprovado no ano passado, estipulou que a União entrará com R$ 2 bilhões neste ano, quantia que chegará a R$ 4,5 bilhões após três anos -o valor representa quase a metade do necessário para o PAC da Educação.
Na reunião de Lula com Haddad, participaram também os ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Relações Institucionais), Walfrido dos Mares Guia (Turismo) e Luiz Marinho (Trabalho).
Metas
Segundo Haddad, a implementação do plano dependerá da disposição do governo de aumentar os investimentos em educação. O prazo mÃnimo é de quatro anos. O ministro não divulgou todas as medidas presentes no projeto, mas confirmou que uma delas será a criação de metas de qualidade para que os municÃpios possam receber recursos extras da União.
Os resultados serão medidos por meio de um Ãndice que incluirá as notas na Prova Brasil (exame do governo federal) e indicadores como evasão e repetência. A decisão recebeu o apoio da entidade que reúne os secretários de educação.
Outra proposta do MEC é dar maior apoio financeiro para as redes cujos indicadores são negativos e há dificuldades financeiras. Para as demais redes, a idéia é fornecer apenas "apoio técnico", ou seja, a pasta vai sugerir um plano de ação para que os desempenhos melhorem.
Universidade
No ensino superior, o MEC pretende firmar um acordo com as universidades federais para que elas aumentem o número de matrÃculas, das atuais 580 mil para 1,2 milhão, em cinco anos. O ministério sinaliza que poderia dar R$ 3 bilhões a mais para as instituições.
"O positivo é que o MEC quer dar liberdade às universidades para chegar à meta. Poderemos escolher entre curso noturno, ensino à distância ou outra medida", disse o presidente da Andifes (entidade que reúne os reitores das universidades federais), Paulo Speller.
FÃBIO TAKAHASHI
Fonte: Folha de S.Paulo - 06.03.07