FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 20/06/2013

CRIATIVIDADE NO MARKETING

PROPAGANDAS INTELIGENTES (CORSÃRIO FRANK â€“ O MAU)

The vÃdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=T563woUxkuw
Piratas do Cabide:
http://www.facebook.com/PiratasDoCabideoficial?ref=ts&fref=ts
CorsÃ¡rio Frank â€“
http://www.facebook.com/#!/corsariofrank.omau?hc_location=stream
AtenÃ§Ã£o tripulaÃ§Ã£o. Segue o meu comercial. Com a participaÃ§Ã£o especial de "Jack Sparrow". Bem, Ã© claro que a imagem dele foi, digamos...pirateada. Mas como diz o velho ditado: "LadrÃ£o que rouba ladrÃ£o, tem cem anos de perdÃ£o". E tenho dito!
O video:
http://www.youtube.com/watch?v=T563woUxkuw
Piratas do Cabide:
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CorsÃ¡rio Frank â€“
http://www.facebook.com/#!/corsariofrank.omau?hc_location=stream

COM A PALAVRA: CORSÃRIO FRANK, O MAU
Sabe gente, eu torÃ§o muito para que estas manifestaÃ§Ãµes surtam efeito. Nosso conto de fadas precisa voltar aos eixos. PolÃcia nÃ£o pode ser bandido e bandido nÃ£o pode ser polÃcia. Elegemos herÃ³is e no final da histÃ³ria eles sÃ³ querem nos passar a perna. NÃ³s piratas nÃ£o podemos virar os herÃ³is, pois somos do mal. NÃ³s fazemos mocinhas inocentes caminhar na prancha, nÃ³s cortamos os dedinhos dos torturados. E isso nÃ£o Ã© nada bom. NÃ£o queiram me transformar em super-herÃ³i, porque eu sou mau. Espero jamais sair por aÃ com aquelas roupitchas enfiadas na bunda, tentando salvar a humanidade. Mas para isso, Ã© preciso colocar esses polÃticos todos na cadeia, para que aprendam que, em nosso conto de fadas, polÃtico existe Ã© para servir ao povo e mais nada, deixemos a corrupÃ§Ã£o, a extorÃ§Ã£o, os sequestros e Ã¡s maldades em geral para piratas, corsÃ¡rios e outros vilÃµes de nosso sindicato de ladrÃµes. Enfim, a histÃ³ria virou de pernas pro ar, porque os personagens a muito nÃ£o estÃ£o cumprindo seus papÃ©is. E tenho dito!
http://www.facebook.com/corsariofrank.omau?hc_location=stream

DIGNÃSSIMA PRESIDENTA!
Voce falou merda e muitas promessas vÃ£s. NÃ£o precisamos de "importar" mÃ©dicos, mas de hospitais decentes, um sistema de saÃºde eficiente e melhores condiÃ§Ãµes para nossos profissionais de medicina.
Por acaso a DignÃssima tambem estÃ¡ pensando em importar professores de portugues de Cuba? NÃ£o seria mais sensato construir escolas e pagar salÃ¡rios de primeiro mundo para nossos doc...entes?
Por acaso a DignÃssima tambem estÃ¡ pensando em importar policiais truculentos da RÃºssia? NÃ£o seria mais sensato aparelhar a forÃ§a policial e pagar salÃ¡rios de primeiro mundo para os nossos policiais?
Agora jÃ¡ que quer importar algo, porque nÃ£o importa PolÃticos da Noruega e Dinamarca? AÃ sim concordaria com a DignÃssima Presidenta.
Ah, e para nÃ£o desbalancear a balanÃ§a comercial, aproveita e exporta pra Cuba os mensaleiros corruptos, 513 deputados federais e 80 senadores. Sim 80, nÃ£o errei na conta nÃ£o... pode deixar aqui o Pedro Simon.
E aproveita DignÃssima Presidenta, vai pilotando o aviÃ£o!!!
O Cara - http://www.facebook.com/#!/josegeraldo.tenchini?fref=ts.

PROFESSOR X

ESTUDO MOSTRA QUE ADESÃƒO A PROTESTOS SEGUE PADRÃƒO DE EPIDEMIA
Estudo mostra que adesÃ£o a protestos segue um padrÃ£o semelhante ao de epidemias.
Pela primeira vez, pesquisadores suecos conseguem elaborar um modelo matemÃ¡tico para fenÃ´menos sociais como as manifestaÃ§Ãµes que vÃªm ocorrendo no Brasil. E concluem que elas se alastram de forma parecida Ã de epidemias, numa sequÃªncia de contÃ¡gio.
De um grupo de paulistanos indignados com o preÃ§o das passagens para 250 mil brasileiros nas ruas do paÃs. Das primeiras vaias ouvidas na arquibancada a um estÃ¡dio inteiro gritando em direÃ§Ã£o Ã presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa das ConfederaÃ§Ãµes, em BrasÃlia. HÃ¡ algum tempo, cientistas tentam elaborar modelos matemÃ¡ticos capazes de descrever como aÃ§Ãµes iniciadas por algumas pessoas se disseminam e acabam sendo observadas em um nÃºmero maior de pessoas.
Agora, pela primeira vez, pesquisadores suecos conseguem elaborar um modelo matemÃ¡tico para fenÃ´menos sociais desse tipo que pÃ´de ser testado experimentalmente. E concluem que essas manifestaÃ§Ãµes se alastram de forma parecida Ã de epidemias, numa sequÃªncia de contÃ¡gio.
De acordo com o estudo, publicado no Jornal da Royal Society de Londres, uma das sociedades cientÃficas mais antigas do mundo, a probabilidade de as pessoas comeÃ§arem uma aÃ§Ã£o coletiva, como bater palmas apÃ³s uma apresentaÃ§Ã£o, aumenta proporcionalmente ao nÃºmero de indivÃduos na plateia jÃ¡ â€œinfectadosâ€ pelo comportamento. A diferenÃ§a principal com relaÃ§Ã£o ao que ocorre com as doenÃ§as Ã© que as pessoas influenciadas nÃ£o sÃ£o necessariamente aquelas que estÃ£o do lado que estÃ¡ aplaudindo â€” ou vaiando.
AlguÃ©m do outro lado do auditÃ³rio (ou do estÃ¡dio de futebol) pode muito bem ser o segundo a se manifestar. O fim do comportamento seria motivado por uma intervenÃ§Ã£o social parecida, tambÃ©m controlado pela relutÃ¢ncia de alguns em continuar aplaudindo. Para chegar a essas conclusÃµes, os pesquisadores liderados por Richard Mann, do Departamento de MatemÃ¡tica da Universidade de Uppsala, observaram o comportamento de universitÃ¡rios que assistiam a uma apresentaÃ§Ã£o acadÃªmica.
Ao todo, foram analisados 107 estudantes, que assistiram a palestra em grupos de 13 a 20, sem ter conhecimento do experimento. A resposta deles no fim do espetÃ¡culo, a maioria das vezes com aplausos, foi filmada. Depois, o grupo de pesquisadores anotou dados como o tempo entre o fim da apresentaÃ§Ã£o e a decisÃ£o das primeiras pessoas de bater palmas, o intervalo entre a primeira e a Ãºltima pessoa a se manifestar e a duraÃ§Ã£o dos aplausos.
Essas e outra sÃ©rie de informaÃ§Ãµes foram, entÃ£o, aplicados a um modelo matemÃ¡tico. Os especialistas encontraram diferenÃ§as consistentes na vontade individual de comeÃ§ar ou parar de bater palmas. PorÃ©m, a anÃ¡lise dos dados mostrou que o tempo que o pÃºblico passa aplaudindo pode variar consideravelmente, independentemente da qualidade das apresentaÃ§Ãµes. O inÃcio e o fim das palmas seguiu o padrÃ£o de uma curva sigmoidal, correspondente ao desenho da letra S. Uma absorÃ§Ã£o lenta do novo comportamento, seguida por uma fase de mudanÃ§a rÃ¡pida e de uma eventual saturaÃ§Ã£o. â€œTal crescimento e decadÃªncia sÃ£o semelhantes ao padrÃ£o de infecÃ§Ã£o normalmente visto na propagaÃ§Ã£o de doenÃ§as, apoiando a possibilidade do contÃ¡gio social de palmasâ€, garantem os pesquisadores.
As pessoas parecem pegar a â€œinfecÃ§Ã£oâ€ de palmas por ouvir o volume dos aplausos, em vez de serem motivados pela visÃ£o do vizinho de cadeira se manifestando. E, curiosamente, os grupos sÃ³ paravam quando pelo menos um indivÃduo decidia, sozinho, que jÃ¡ havia aplaudido por tempo suficiente. Mann, no entanto, ressalta que a pessoa que inicia ou cessa os aplausos nÃ£o exerce qualquer papel de lideranÃ§a no grupo.
â€œEmbora nÃ³s tenhamos notado que aqueles que comeÃ§am as palmas tendem a ser quem as interrompe, isso sÃ³ Ã© um resultado de sua maior â€˜Ã¢nsiaâ€™ de bater palmas. O resto do pÃºblico nÃ£o estÃ¡ observando aquele indivÃduo, esperando para ver o que ele fazâ€, explica. O poder da multidÃ£o, segundo ele, viria da forma como isso Ã© coordenado a partir do momento que alguÃ©m tomou a decisÃ£o de iniciar ou parar â€” toda a plateia copia o comportamento muito rapidamente. â€œNossos resultados sugerem, inclusive, que o pÃºblico Ã s vezes fica â€˜presoâ€™ nas palmas porque ninguÃ©m para de aplaudir. Esse Ã© o outro lado da inteligÃªncia da multidÃ£o. Ã€s vezes, as pessoas ficam presas a copiar uns aos outrosâ€, analisa.
IdentificaÃ§Ã£o
Mann acredita que Ã© provÃ¡vel que todos os tipos de comportamentos se propaguem nas multidÃµes de forma semelhante, mas a taxa exata pode depender do risco e das consequÃªncias do ato. Eles chegaram a testar durante a pesquisa se havia algum tipo de â€œefeito limiteâ€ para a propagaÃ§Ã£o do comportamento, como esperar que pelo menos a metade da audiÃªncia esteja aplaudindo para agir da mesma forma. â€œNÃ³s nÃ£o encontramos qualquer efeito desse tipo, mas talvez isso ocorra quando o risco da aÃ§Ã£o Ã© alto, como protestar contra um governo repressor ou arriscar dinheiro no mercado de aÃ§Ãµes.â€
SAIBA MAIS...
Para o professor de psicologia social da Universidade de BrasÃlia (UnB) Hartmut Gunther, a propagaÃ§Ã£o de um comportamento pode ser explicada por uma sÃ©rie de teorias. Nos casos das vaias direcionadas Ã presidente Dilma Rousseff no sÃ¡bado passado e da onda de protestos disseminada pelo paÃs, os processos parecem ter partido de um grupo muito instigado que iniciou as aÃ§Ãµes, levando o restante a se movimentar.
Mas Ã© importante observar, segundo ele, que isso acontece apenas se houver afinidade. â€œUm grupo com uma certa atitude polÃtica comeÃ§ou a vaiar. De repente, um monte de outras pessoas que estavam ali seguiram, porque se identificaramâ€, interpreta. Ele remete a outro fenÃ´meno que entraria nessa dinÃ¢mica de forma inversa, a chamada ignorÃ¢ncia pluralÃstica. Ã‰ quando ninguÃ©m tem coragem de fazer algo. Como ninguÃ©m toma a iniciativa, ninguÃ©m age. Para Gunther, no caso do movimento que acontece no Brasil hoje, o foco passou a se pulverizar em funÃ§Ã£o de uma temÃ¡tica.
"Inicialmente, aqueles R$ 0,20 (de aumento da passagem em SÃ£o Paulo) eram o foco. Eles serviram, no fundo, de estopim, que reÃºne um grupo no comeÃ§o, mas depois novas discussÃµes sÃ£o traÃ§adas e novos grupos se identificam.â€ Esse seria o ponto em que as pessoas comeÃ§ariam a se aglutinar na teoria das massas e do contÃ¡gio social.
Ataque de riso
Em 30 de janeiro de 1962, trÃªs moÃ§as em um vilarejo chamado Tanganika, na TanzÃ¢nia, tiveram um ataque de riso incontrolÃ¡vel. O acesso durou vÃ¡rias horas e contagiou outras 90 pessoas, atÃ© 18 de marÃ§o, que tambÃ©m caÃram numa alegria histÃ©rica. Dias depois, chegou Ã provÃncia de Nshamba, onde mais de 200 pessoas foram â€œinfectadasâ€. A epidemia de riso teria se expandido cada vez mais, contagiando milhares de pessoas no oeste da Ãfrica. O caso foi descrito de forma confiÃ¡vel em 2007 pelo pesquisador Christian Hempelmann, da Universidade do Sul da GeÃ³rgia, nos Estados Unidos, e Ã© um dos maiores exemplos da grande influÃªncia que os outros exercem sobre os sentimentos e aÃ§Ãµes dos demais, mostrando como as emoÃ§Ãµes podem se propagar de uma pessoa para a outra.
Fonte: Portal do jornal Estado de Minas (ColaboraÃ§Ã£o: A. M. Borges)
Jornal da Royal Society de Londres â€“
http://royalsocietypublishing.org/journals
http://www.facebook.com/#!/pages/Royal-Statistical-Society/379712476695?fref=ts&rf=325002407628828
Universidade de Uppsala â€“
http://www.uu.se/en/
http://www.facebook.com/uppsalauniversity
Universidade de BrasÃlia (UnB) â€“
http://www.unb.br/
Facebook.com/UnB
Universidade do Sul da GeÃ³rgia â€“
http://www.georgiasouthern.edu/
http://www.facebook.com/GeorgiaSouthern