CRIATIVIDADE NO MARKETING X
PROPAGANDAS (IDÉIAS) INTELIGENTES X
English:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/3145269.stm
http://www.innovation-management.com/downloads/innovation_101_intro.pdf
O barato da Literatura: Uma máquina que vende livros no meio da estação de metrô e uma curiosidade que não quer calar: como alguém foi pensar nisso? O criador da idéia, em funcionamento desde 2003, explica: "Comercializar livros é mais caro do que produzÃ-los, e o objetivo era tornar a leitura mais acessÃvel. Foram mais de dois anos de pesquisas e viagens por vários paÃses buscando modelos de negócio", conta Fábio Bueno Netto, presidente da 24x7 (24 horas por dia, 7 dias por semana). A empresa, genuinamente brasileira, tem 21 máquinas que comportam de 150 a 1500 livros, espalhadas nas estações de São Paulo e do Rio de Janeiro, num shopping no Paraná e no Clube Hebraica, na capital paulista. No inÃcio eram vendidos 200 exemplares por mês. Hoje são de 12 a 15 mil. Tamanho sucesso tem explicação. "Negociamos direto com as editoras e por isso oferecemos livros para todos os bolsos e gostos. Alguns incluem até embalagem para presente", diz Fábio. Os preços variam de R$ 1 a R$ 20. Em 2007, a 24x7 foi citada no ranking 101 Innovation Breakthroughs como uma das 101 empresas mais inovadoras.
"Existem blogs no mundo inteiro falando da empresa, clientes nos mandam cartas e e-mails e pais nos ligam dizendo que seus filhos começaram a ler a partir de um exemplar comprado nas máquinas" (Fábio Bueno Netto).
Fonte: F Comércio - Publicação da Federação do Comércio do Estado de São Paulo - Ano 1 - Número 1 - Fevereiro e Março - 2008.
Leia mais: http://www.24x7.com.br/website/portifolio_imagem.asp?cod=1819&idi=1&moe=57
PROFESSOR X
ORDEM DE LEITURA - LIVROS MAIS VENDIDOS SÃO DE CARREIRA E FINANÇAS
Os desafios do trabalho, a competitividade e a vontade de ganhar dinheiro têm levado os profissionais a buscar, nas livrarias, os caminhos para melhorar seu desempenho.
Desenvolvimento de carreira e finanças pessoais foram os temas dos livros de administração e negócios mais vendidos em 2007, segundo levantamento feito pela Folha com grandes livrarias do paÃs. Dos 10 livros mais vendidos, 8 desenvolvem esses assuntos.
A obra mais lida do ano, "O Monge e o Executivo", de James C. Hunter, esteve em muitas prateleiras de desenvolvimento profissional. Segundo a editora Sextante, que publica o livro, foram vendidos 440 mil exemplares em 2007. O autor está preparando a continuação da história.
A "liderança servidora", princÃpio pregado por Hunter na obra, foi um norte para muitos profissionais. Um desses leitores é o administrador Lars Andreas Müller, 37.
"Se um lÃder se doa aos outros, ele consegue a confiança e o comprometimento da equipe", aprendeu Müller.
Ele incentiva, porém, uma leitura crÃtica. "Às vezes, esses livros são idealistas. No mundo corporativo, a aplicação da teoria é difÃcil, devido à competitividade e à politicagem."
O segundo mais vendido, "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", de Gustavo Cerbasi, aborda finanças pessoais. Foram vendidas mais de 188 mil cópias do livro em 2007, segundo a editora Gente.
Anderson Cavalcante, diretor-executivo da editora, atribui o sucesso da obra à ligação que ela faz entre gestão de finanças e carreira. "O trabalho torna-se mais produtivo quando a pessoa não tem a preocupação de ficar no vermelho."
Presente: "Os Segredos da Mente Milionária", de T. Harv Eker (editora Sextante), na terceira posição, também aborda finanças.
Rodrigo Pinto, 27, que atua com negociações estratégicas em uma multinacional de tecnologia, gostou tanto do livro que o presenteou a mais de 20 amigos e colegas.
"O grande desafio é trazer a mudança para dentro de uma organização", diz. Para isso, propõe praticar todos os dias o que foi aprendido nos livros, como o planejamento para cada inovação.
A área de finanças é uma das grandes apostas da editora Campus-Elsevier para 2008. A empresa continuará divulgando o "Guia do Pai Rico", que complementa o livro "Pai Rico, Pai Pobre", de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter -sexto lugar no ranking da Folha.
A área de estratégia também esteve presente entre os dez mais vendidos: foi representada por "A Arte da Guerra", que ganhou em 2007 uma nova edição da Jardim dos Livros, com tradução direta do chinês, e por "A Estratégia do Oceano Azul".
Óscar Curros - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/03/08.
USP ENDURECE REGRAS DE JUBILAÇÃO DE ESTUDANTES
Uma mudança no regimento geral da USP alterou as regras para cancelar a matrÃcula (jubilação) de alunos que deixem de freqüentar cursos.
A partir da nova resolução, assinada pela reitora Suely Vilela, ficaram menores os perÃodos em que o aluno pode permanecer fora da universidade sem perder automaticamente o direito à matrÃcula. O prazo caiu de três para dois semestres consecutivos sem matrÃcula.
Avaliada desde 2005, a medida foi aprovada pelo Conselho Universitário no último dia 4 e passou a vigorar anteontem.
As mudanças, porém, só começam a ser aplicadas aos estudantes que entraram na universidade a partir deste ano. A USP conta com cerca de 50 mil alunos na graduação.
"A intenção da nova regra é identificar com mais antecedência aquele aluno que evadiu, para podermos usar essa vaga", disse o professor Quirino Augusto de Camargo Carmello, coordenador da câmara do conselho de graduação que analisou a mudança.
Anualmente, a USP realiza um concurso de transferência, para que estudantes de outras instituições possam ocupar as vagas ociosas.
Outra mudança determinada pelo conselho prevê que o aluno perde a matrÃcula quando ficar dois semestres seguidos sem nenhum crédito (ou seja, aprovado em ao menos uma disciplina). O regimento antigo previa até quatro semestres.
Uma das alterações mais contundentes do regimento acaba com a possibilidade de o aluno ficar indefinidamente fora da universidade sem perder o vÃnculo de forma definitiva.
O estudante excluÃdo podia pedir reanálise e, havendo vaga, retomar o curso a qualquer momento (mesmo que 20 anos depois). Agora há um limite de cinco anos para isso -e o pedido só poder ser feito uma vez.
Em viagem: A Folha procurou a reitora para comentar a mudança no regimento da universidade, mas a assessoria de imprensa informou que ela está em viagem oficial e não pôde conceder entrevista. A instituição não informou quantos alunos são jubilados anualmente.
A reportagem procurou também o DCE (Diretório Central de Estudantes) ontem, mas ninguém da diretoria estava. A Folha deixou recados, mas ninguém da entidade telefonou de volta para o jornal até a conclusão desta edição.
"A mudança no regimento ajuda a controlar problemas causados pela evasão, mas é preciso informar ao aluno quando ele estiver prestes a ser jubilado", diz o presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP), Otaviano Helene.
Helene criticou somente o estabelecimento de prazos para que o estudante apresente pedido para ser reincorporado. "É desnecessário, porque não implica nenhum custo para a universidade."
José Ernesto Credendio/Fábio Takahashi – Fonte: Folha de S.Paulo – 13/03/08.
http://www.reitoria.usp.br/reitoria/index.php?q=node/2&nome=noticia&codntc=19550
PROFESSORA PASQUALINA
EDUCAÇÃO - MODELO DE NEGÓCIO
Sistema implantado em Pernambuco aplica princÃpios empresariais na educação. Funciona.
Um lugar sob o comando de "gestores", onde os funcionários são orientados por metas, têm o desempenho avaliado dia a dia e recebem prêmios em dinheiro pela eficiência na execução de suas tarefas, pode parecer tudo – menos uma escola pública brasileira. Pois essas são algumas das práticas implantadas com sucesso em um grupo de colégios estaduais de ensino médio de Pernambuco. A experiência não chama atenção exatamente por seu tamanho – ao todo, são 33 escolas do gênero, com 15 000 alunos –, mas, sim, pelo impressionante progresso dos estudantes depois que ingressaram ali. Como é praxe no local, o avanço foi quantificado. Os alunos são testados na entrada, e quase metade deles tirou zero em matemática e notas de 1 a 2 em português. Isso numa escala de zero a 10. Depois de três anos, eles cravaram 6 em tais matérias, em uma prova aplicada pelo Ministério da Educação (MEC). Em poucas escolas públicas brasileiras a média foi tão alta – o que despertou o interesse de especialistas. De saÃda, há uma caracterÃstica que as distingue das demais: elas são administradas por uma parceria entre o governo e uma associação formada por empresários da região. Daà as semelhanças com o mundo corporativo. Resume Thereza Barreto, diretora de uma das escolas: "Como qualquer administrador à frente de uma organização, preciso entregar resultados. Neste caso, alunos bem formados".
O programa, implantado há quatro anos por iniciativa dos empresários e que agora colhe os resultados, não é o primeiro no paÃs a aplicar esse tipo de cartilha nas escolas – mas, certamente, é o que fez isso de maneira mais radical. Os professores, por exemplo, são avaliados em quatro frentes: recebem notas dos alunos, dos pais e do diretor e ainda outra pelo cumprimento das metas acadêmicas. Aos melhores, é concedido bônus no salário. Diretores à frente de uma escola cujos alunos não avançam nas médias, por sua vez, são removidos do cargo. Já estudantes como Jéssica Simões de Andrade, 17 anos, assinam um contrato na hora da matrÃcula, por meio do qual se tornam responsáveis pela preservação de laboratórios e salas de aula. Filha de uma empregada doméstica e de um mecânico que não passaram do ensino fundamental, Jéssica acaba de passar no vestibular de quatro universidades. Optou pelo curso de quÃmica industrial da Federal de Pernambuco: "Cheguei a achar que não dava para os estudos". Ela e outros 77% dos jovens desses Centros de Ensino Experimental (CEE), como as escolas são conhecidas, vêm de famÃlias cuja renda não passa de dois salários mÃnimos por mês. Até então, eram apenas maus alunos, com pouco ou nenhum interesse pela sala de aula.
O que os fez, afinal, entusiasmar-se tanto pelos estudos? Um grupo de professores de bom nÃvel, não há dúvida, foi um fator determinante. Em meio a milhares de concursados no estado, esses foram escolhidos a dedo, tal como os diretores. Todos passaram por uma prova de conhecimentos especÃficos, são formados nas áreas em que lecionam e 83% têm uma especialização ou mesmo um mestrado – raridade no cenário das escolas públicas do paÃs. Por contrato, eles ainda prometem dedicação exclusiva à escola, o que lhes garante tempo para atender pais e alunos e preparar as aulas. Essa é também uma prática básica, mas incomum no Brasil. Cada aula segue um roteiro bem amarrado. O professor Djair da Silva, há quinze anos na rede pública e há quatro no CEE, traduz o clima de seus colegas de lá: "Voltar para a escola pública tradicional, nem pensar". Djair e os outros professores não só têm credenciais mÃnimas para ensinar suas respectivas matérias como ainda são capazes de surpreender os estudantes com assuntos normalmente repudiados, entre eles ciências e matemática. Além de medidores objetivos da eficácia dessas aulas, outra evidência de seu sucesso vem do depoimento de estudantes como Bruno Leonardo, 16 anos: "Adoro estar na escola".
A exemplo do que ocorre em paÃses onde a educação funciona, Bruno e os colegas passam nove horas na escola – e não quatro, como nos demais colégios brasileiros. Isso, evidentemente, ajuda. À exceção de bons laboratórios de ciências e de computadores, não há nada de especial nas instalações. O que diferencia esses prédios de tantos outros da rede pública é, basicamente, sua extrema limpeza e conservação. Não se trata de um programa caro: o gasto por aluno, rateado entre o governo e os empresários, sai por algo como 2 500 reais ao ano – bem menos do que custa um aluno de escola pública em paÃses como Chile e Coréia do Sul. Ainda assim, no caso de Pernambuco, isso representa 60% mais dinheiro do que consome um estudante de qualquer outro colégio estadual. Para multiplicar essas escolas à s centenas, portanto, cabe a cada estado fazer as contas e ir atrás de verbas privadas. Alguns deles, como Maranhão e Ceará, estão justamente nesse ponto. De todo modo, o caso dos CEEs pernambucanos ajuda a reforçar a idéia de que, na educação, grandes avanços podem resultar de um conjunto de medidas simples – algumas delas até pouco dispendiosas. Eis o efeito na vida de Lucielle Laurentino, 18 anos, criada na roça pelos avós, hoje na faculdade de geografia: "Quando pensava no futuro, eu me via plantando café. Hoje sonho com um Ph.D.".
Fonte: Veja - Edição 2051.
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