FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 21/08/2008

CRIATIVIDADE NO MARKETING XXXIII

PROPAGANDAS INTELIGENTES XXXIII (MULHERES DE PEITO)

English:
http://www.guardian.co.uk/media/2008/aug/11/advertising.digitalmedia?gusrc=rss&feed=media
http://www.wonderbra.co.uk/world/wzoom/
A Wonderbra apostou em suas prÃ³prias consumidoras como garotas propaganda. Espalhou por Londres outdoors que trazem, aparentemente, a imagem de uma modelo de sutiÃ£. A verdade por trÃ¡s da sacada Ã© que a foto Ã© um mosaico que, visto bem de perto, revela 8.000 "mulheres comuns" posando com a lingerie da empresa. As moÃ§as foram escolhidas em um concurso que buscava fotografar o corpo real das consumidoras da Wonderbra. Tudo para promover a nova linha, que promete atender a qualquer tamanho de busto. Quer ver as gatas de perto? http://www.wonderbra.co.uk/world/wzoom/.
NatÃ¡lia D'ornellas - Fonte: O Tempo - 17/08/08.

PROFESSOR X

GLOBALIZAÃ‡ÃƒO DA MÃƒO-DE-OBRA
A globalizaÃ§Ã£o atingiu o mercado de trabalho: australianos contratam brasileiros, empresas brasileiras empregam australianos, sul-africanos e chineses. E tem tambÃ©m chinÃªs contratando brasileiro. Contudo o mercado, num contexto tÃ£o competitivo, mostra-se cada vez mais exigente: nÃ£o Ã© qualquer trabalhador que se torna alvo da disputa. Nesse cenÃ¡rio, o Brasil corre o risco de se ver obrigado a reduzir os grandes investimentos programados para os prÃ³ximos anos por falta de mÃ£o-de-obra qualificada. Entre os maiores gargalos que as empresas brasileiras enfrentam, esse Ã© o dÃ©ficit que mais me preocupa. Por um lado, o dÃ©ficit de mÃ£o-de-obra Ã© o sinal de uma era de pleno emprego, situaÃ§Ã£o que, fruto do aquecimento da economia globalizada, Ã© positiva. Por outro, contudo, Ã© um fator inibidor do crescimento. Embora seja grande a oferta de mÃ£o-de-obra, as empresas nÃ£o conseguem preencher suas vagas porque hÃ¡ carÃªncia de engenheiros, de geÃ³logos, de tÃ©cnicos, de pessoal de manutenÃ§Ã£o, de gerentes de projetos. A crise Ã© global. O Brasil ficou dÃ©cadas sem grandes investimentos em infra-estrutura, sem projetos de vulto que demandassem um trabalhador especializado. Por conta dessa paralisaÃ§Ã£o, durante a dÃ©cada de 1980 engenheiros saÃam direto da faculdade para o mercado financeiro. Isso mudou, e a iniciativa privada nÃ£o pode mais se omitir, sob o risco de pagar essa conta no futuro. A Vale, por exemplo, tem um plano de investimentos para os prÃ³ximos cinco anos da ordem de US$ 60 bilhÃµes, dos quais 74% serÃ£o aplicados em obras aqui no Brasil, onde vamos contratar mais de 33 mil pessoas. A empresa jÃ¡ conta com cerca de 400 doutores e mestres e outros 1.000 empregados que cursaram MBAs. Estamos investindo pesado na formaÃ§Ã£o de novos quadros. SÃ³ neste ano, cerca de 3.000 pessoas estÃ£o sendo treinadas para ocupar cargos tÃ©cnicos. Elas recebem incentivos financeiros para se especializarem em engenharia ferroviÃ¡ria, portuÃ¡ria e de minas. Outras empresas, como a Embraer, por exemplo, tambÃ©m estÃ£o investindo muito na capacitaÃ§Ã£o de seus tÃ©cnicos. Mas sÃ³ isso nÃ£o basta. Ã‰ preciso que os fornecedores tambÃ©m se comprometam com a preparaÃ§Ã£o de mÃ£o-de-obra, principalmente nas regiÃµes Norte e Nordeste, onde hÃ¡ grande carÃªncia de profissionais. O Brasil nÃ£o pode perder mais tempo para formar quadros tÃ©cnicos -e esse processo leva anos atÃ© ser completado. PaÃses como a China e a Ãndia, com os quais disputamos investimentos, formam milhares de novos engenheiros todos os anos. Para atender Ã s novas exigÃªncias do mercado, precisamos intensificar a parceria pÃºblico-privada, fortalecer a parceria com o Sistema S e com os Cefets (centros federais de educaÃ§Ã£o tecnolÃ³gica), alavancando o ensino tÃ©cnico. Se queremos formar uma mÃ£o-de-obra qualificada, na velocidade que o mundo hoje exige, o desafio Ã© para todos: governo e iniciativa privada tÃªm de ter clareza da importÃ¢ncia dos esforÃ§os conjuntos. A hora Ã© de atitude para darmos a nossos jovens as condiÃ§Ãµes para que eles possam ingressar pela porta da frente no mercado de trabalho globalizado.
Roger Agnelli, 49, economista e diretor-presidente da Vale. Fonte: Folha de S.Paulo - 17/08/08.

PROFESSORA PASQUALINA

LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TÃtulo: Arte PoÃ©tica
Autor: AristÃ³teles
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguÃªs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2235
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

LEITURA DÃ A MESMA EMOÃ‡ÃƒO QUE CINEMA
Os amantes da literatura nÃ£o se cansam de afirmar que um bom livro pode ser tÃ£o emocionante quanto um filme - ou atÃ© mesmo quanto Ã vida real. E eles estÃ£o certos, de acordo com um estudo holandÃªs recente. A pesquisa mostra que a Ã¡rea do cÃ©rebro ativada quando uma pessoa lÃª e imagina uma cena Ã© a mesma que Ã© ligada quando a imagem estÃ¡ em uma tela de cinema. Os cientistas jÃ¡ sabiam que a mesma regiÃ£o cerebral era ativada quando se sente uma emoÃ§Ã£o e quando se vÃª alguÃ©m sentindo a mesma emoÃ§Ã£o. Agora, em um artigo na revista cientÃfica "PLoS", a equipe da Universidade Groningen, da Holanda, confirmou que o mesmo acontece quando se lÃª a respeito do mesmo assunto.
ObservaÃ§Ã£o. Para obter os resultados, o grupo contou com a ajuda de voluntÃ¡rios. Em um primeiro momento, eles tiveram seus cÃ©rebros monitorados enquanto viam cenas de trÃªs segundos de duraÃ§Ã£o de um ator tomando uma bebida e fazendo cara feia por causa do gosto. Depois, o mesmo grupo teve que ler e imaginar cenas nada agradÃ¡veis: por exemplo, andar pela rua, trombar com um bÃªbado que vomita e depois perceber que o vÃ´mito caiu na prÃ³pria boca do voluntÃ¡rio. Nos dois casos, a mesma Ã¡rea do cÃ©rebro entrou em aÃ§Ã£o - a que Ã© ativada quando se sente nojo e nÃ¡useas. Pessoas com algum problema nessa Ã¡rea sÃ£o capazes de beber leite estragado como se fosse refrigerante.
Ã‰ por isso que ver um filme ou ler um livro nos faz sentir como se estivÃ©ssemos experimentando aquilo em primeira pessoa. Para um dos autores do estudo, Christian Keysers, a notÃcia Ã© excelente e deve servir de estÃmulo para que as pessoas leiam mais em um mundo dominado pela mÃdia visual.
Flash: Estudo mostra que ver a imagem de uma pessoa tomando uma bebida e fazendo cara feia ou ler a histÃ³ria de um bÃªbado vomitando mexe com a mesma regiÃ£o do cÃ©rebro, que Ã© ativada quando se sente nojo.
Brasileiro lÃª, em mÃ©dia, 4,7 livros por ano, indica pesquisa
O brasileiro lÃª, em mÃ©dia 4,7 livros por ano, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto PrÃ³-livro (http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=48), divulgada no Ãºltimo mÃªs de maio. O Instituto Ibope coordenou a coleta dos dados. De acordo com o levantamento, na regiÃ£o Sul, a mÃ©dia de leitura anual Ã© maior do que a nacional, com 5,5 livros. O Norte registrou o menor Ãndice â€“ com 3,9 livros. A estimativa aumenta de acordo com a escolaridade. Entre os que tÃªm formaÃ§Ã£o superior, o nÃºmero Ã© de 8,3 livros por ano, enquanto para quem cursou atÃ© a 4Âª sÃ©rie, a mÃ©dia Ã© de 3,7. A leitura tem significado positivo para 3 em cada 4 pessoas. 1 entre cada 4 pessoas nÃ£o faz a menor idÃ©ia sobre o papel da leitura.
O estudo foi aplicado em 5.012 pessoas em 311 municÃpios de 29 de novembro de 2007 a 14 de dezembro do mesmo ano, o que representou mais de 172 milhÃµes de pessoas â€“ 92% da populaÃ§Ã£o. O mÃ©todo adotado para definir o leitor ou nÃ£o-leitor foi a declaraÃ§Ã£o do entrevistado de ter lido ao menos um livro nos Ãºltimos trÃªs meses.
Fonte: O Tempo - 19/08/08.

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