FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 06/07/2008

CRIATIVIDADE NO MARKETING XXVII

PROPAGANDAS INTELIGENTES XXVII (DIA MUNDIAL DO ROCK)

English:
http://en.wikipedia.org/wiki/Rock_in_Rio
Dia 13 de julho Ã© o Dia Mundial do Rock.
Rock in Rio - Uma marca que nasceu no Brasil em 1985 e se espalhou pelo mundo. Hoje Ã© uma marca mundial com ediÃ§Ãµes realizadas em Portugal e Espanha.
Saiba mais:
http://www.infoescola.com/musica/rock-in-rio/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_in_Rio

Shows comemoram o Dia Internacional do Rock em SP
http://guia.folha.com.br/shows/ult10052u421185.shtml

PROFESSOR X

QUALIDADE DA EDUCAÃ‡ÃƒO
O sistema educacional Ã© apontado como um dos fatores relacionados ao baixo desenvolvimento econÃ´mico nacional. Um dos problemas Ã© a alocaÃ§Ã£o nÃ£o adequada de recursos em uma administraÃ§Ã£o pÃºblica que gasta 40% do PIB.
Logo, ao avaliar a educaÃ§Ã£o, deve-se entender quais sÃ£o os fatores que determinam a elevada qualidade das escolas de primeiro nÃvel. No mÃªs atrasado, a FundaÃ§Ã£o Lehmann, em parceria com o Instituto Futuro Brasil, promoveu em SÃ£o Paulo um evento com a participaÃ§Ã£o de Mona Mourshed, doutora em desenvolvimento econÃ´mico pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um dos mais prestigiados centros acadÃªmicos do mundo, e consultora da McKinsey.
Os resultados das pesquisas realizadas contradizem o que vem sendo praticado no Brasil. HÃ¡ a necessidade de investimentos em infra-estrutura escolar, com a adoÃ§Ã£o de melhores bibliotecas, laboratÃ³rios de informÃ¡tica e salas da aula com conforto mÃnimo.
PorÃ©m, a influÃªncia central no desempenho escolar estÃ¡ centralizada na qualidade dos professores, que devem ser muito bem selecionados e com formaÃ§Ã£o de alto nÃvel. Bons professores recebem Ã³timos salÃ¡rios. PorÃ©m, para que isso ocorra, esses profissionais devem trabalhar com dedicaÃ§Ã£o e com medidas de desempenho ao longo do semestre letivo. Logo, um plano de carreira docente deve compreender a qualidade extrema ao lecionar, o estÃmulo Ã publicaÃ§Ã£o de artigos e livros e a participaÃ§Ã£o em congressos.
Com relaÃ§Ã£o ao nÃºmero de alunos em sala de aula, foi possÃvel identificar que a variaÃ§Ã£o de discentes por professor nÃ£o afeta a qualidade do ensino. Logo, salas de aula mais cheias nÃ£o impactam na formaÃ§Ã£o humana.
Um ponto interessante refere-se Ã gestÃ£o escolar. A eficiÃªncia da escola estÃ¡ correlacionada Ã s atitudes do diretor. Portanto, regras bÃ¡sicas de gestÃ£o, como planejamento estratÃ©gico, orÃ§amento bem definido e organizaÃ§Ã£o interna, sÃ£o instrumentos bem-vindos.
TambÃ©m hÃ¡ a necessidade de se quebrar alguns paradigmas. Por que nÃ£o avaliar a qualidade do professor como um todo? Por que nÃ£o criar programas de reciclagem como estÃmulo Ã carreira e elevado padrÃ£o de ensino? Por que nÃ£o adotar um currÃculo escolar integrado e com a participaÃ§Ã£o direta dos professores?
O Brasil pode ser um exemplo para o mundo. Basta seguir regras simples na alocaÃ§Ã£o adequada de recursos e por medidas de desempenho. HÃ¡ que ter foco na educaÃ§Ã£o, ou seja, nos professores.
AliÃ¡s, bons exemplos destes profissionais nÃ£o faltam. Recentemente, o professor Paulo Blikstein, engenheiro por formaÃ§Ã£o e doutor em tecnologia aplicada em educaÃ§Ã£o, foi aprovado em primeiro lugar nos concursos de admissÃ£o a Harvard e Stanford. A resposta para o sucesso vem dos estudos, publicaÃ§Ãµes e estÃmulo ao trabalho em um ambiente meritocrÃ¡tico. O Brasil jÃ¡ tem bons exemplos. Basta segui-los.
Hugo Ferreira Braga Tadeu - Fonte: O Tempo - 06/07/08.
Instituto Futuro Brasil - http://www.ifb.com.br/
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) - http://web.mit.edu/

PROFESSORA PASQUALINA

LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TÃtulo: Poesias InÃ©ditas
Autor: Fernando Pessoa
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguÃªs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=16113
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

RESUMO DE NOTÃCIAS EM BRAILE
A partir de agosto, serÃ¡ distribuÃdo em todo o Brasil o boletim mensal "Ponto a Ponto", que publicarÃ¡ em braile artigos de diversos jornais e revistas. A publicaÃ§Ã£o serÃ¡ entregue para instituiÃ§Ãµes de apoio a deficientes visuais e para bibliotecas pÃºblicas. Mais informaÃ§Ãµes pelo e-mail projetopontoaponto@terra.com.br.
Fonte: Folha de S.Paulo - 10/07/08.

PAIS X ESCOLA
Nada melhor do que os pais aproveitarem as fÃ©rias para pensar um pouco a respeito de como se relacionam com a escola. Afinal, esse distanciamento permite pensar com menos paixÃ£o em questÃµes importantes dessa relaÃ§Ã£o que, costumam dizem, Ã© crucial para a educaÃ§Ã£o dos filhos. Tanto Ã© assim que esse relacionamento tem sido chamado de parceria por pais e mestres.
Por enquanto, tal designaÃ§Ã£o soa mais como anseio, jÃ¡ que a realidade se mostra bem diferente. HÃ¡ mais rivalidade e desconfianÃ§a entre pais e mestres do que associaÃ§Ã£o. E, para pensar num dos aspectos desse assunto, tomo um exemplo, que deve ser muito parecido com centenas de outros que ocorrem aqui e acolÃ¡.
A porta de um banheiro feminino de uma escola apareceu toda rabiscada com textos pejorativos a respeito de uma aluna que foi claramente identificada nas frases. A escola, por meio de seus representantes, conversou com a classe envolvida e decidiu que todas as meninas da sala participariam de um mutirÃ£o para limpar a porta.
Abro neste momento um parÃªntese: nÃ£o sei se os pais sabem, mas muitos alunos costumam ter atitudes extremamente nojentas -para nÃ£o usar outros adjetivos- quando usam os banheiros das escolas. Os funcionÃ¡rios precisam, muitas vezes, sujeitar-se a situaÃ§Ãµes humilhantes para colocar o local em condiÃ§Ã£o de uso.
Cito alguns exemplos, que ouvi tanto de alunos quanto de funcionÃ¡rios e que ocorrem igualmente nos banheiros femininos e masculinos: latinhas de refrigerantes cheias de fezes jogadas dentro das privadas, fezes e urina sobre a tampa da privada abaixada (!), papel higiÃªnico molhado com Ã¡gua ou urina jogado no teto e nas janelas, privadas entupidas com os mais variados objetos etc. Certamente, essas crianÃ§as e esses jovens nÃ£o fazem isso em casa, sabem usar corretamente um banheiro, mas nÃ£o se sentem no dever de aplicar o que sabem quando estÃ£o num espaÃ§o pÃºblico. Por que serÃ¡?
Voltemos ao exemplo ocorrido. Nele, a atitude que a escola tomou pode ser considerada adequada: nÃ£o cabe a ela o papel de investigar os culpados por esta ou aquela transgressÃ£o, e sim o de ensinar aos alunos que o espaÃ§o de todos Ã© responsabilidade de todos, que a vida em grupo exige dedicaÃ§Ã£o e esforÃ§o e, principalmente, que, quando um dos integrantes do grupo erra, outros precisam tentar cobrir sua falha.
As alunas realizaram a tarefa, mas uma das mÃ£es ficou indignada porque nÃ£o aceitou o fato de a filha, que se declarara inocente no ocorrido, ter participado da limpeza. E, para mostrar sua indignaÃ§Ã£o, fez o registro da ocorrÃªncia contra a escola em uma delegacia de polÃcia.
Quando chegamos ao ponto em que pais procuram a polÃcia para mediar sua relaÃ§Ã£o com a escola -e essa atitude tem ganhado adeptos a cada mÃªs- Ã© sinal de que a situaÃ§Ã£o atingiu um patamar lamentÃ¡vel.
A relaÃ§Ã£o entre pais e escola Ã© quase sempre tensa, principalmente porque os primeiros consideram o filho um ser Ãºnico e a segunda o considera um aluno entre tantos outros. Nos tempos atuais, isso Ã© sinÃ´nimo de conflito que poderia ser dialogado, explicitado, explicado.
O problema Ã© que o confronto e o embate tÃªm sido as estratÃ©gias preferidas por muitos pais e por muitas escolas.
Isso nÃ£o pode dar certo, jÃ¡ que a educaÃ§Ã£o familiar e a escolar sÃ£o complementares na formaÃ§Ã£o dos mais novos. Talvez seja interessante que grupos de pais de cada comunidade escolar se formem para acompanhar, mediar e conciliar os conflitos que surgem entre os interesses dos pais e os da escola na busca de preservar os princÃpios da boa educaÃ§Ã£o.
Rosely SayÃ£o - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/07/08.

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