FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 18/12/2008

CRIATIVIDADE NO MARKETING L

PROPAGANDAS INTELIGENTES L (AZULOGIA)
Desculpe pelo tamanho do texto, Ã© que tinha muita coisa para mudar:
- NinguÃ©m gosta de ser transportado como se fosse sardinha (na verdade as sardinhas tambÃ©m odeiam).
- Nenhum passageiro serÃ¡ tratado como bagagem. Toda bagagem serÃ¡ tratada como passageiro.
- 50% das pessoas preferem senta na janelinha e os outros 50% preferem o corredor. Para nÃ³s sÃ³ havia uma soluÃ§Ã£o: aeronaves sem poltrona do meio.
- Se o mundo inteiro acha os aviÃµes brasileiros incrÃveis, por que diacho nÃ³s irÃamos comprar aviÃµes do outro lado do mundo? Jatos Embraer 190 e 195, com a tecnologia mais avanÃ§ada em operaÃ§Ã£o no Brasil.
Tudo novo. Tudo Azul.
Azul - http://www.voeazul.com.br/

SE PAPAI NOEL FOSSE BRASILEIRO, QUAL ESTILO ELE TERIA?
Monte o seu Papai Noel e veja a galeria.
http://www.sporthall.com.br/natal2008/#

PROFESSOR X

METAS PARA A EDUCAÃ‡ÃƒO
Acaba de ser divulgado o primeiro relatÃ³rio do movimento Todos Pela EducaÃ§Ã£o, organizaÃ§Ã£o que reÃºne empresÃ¡rios, educadores, ONGs e fundaÃ§Ãµes. Trata-se de iniciativa apartidÃ¡ria que tem o apoio do MinistÃ©rio da EducaÃ§Ã£o e de secretarias estaduais.
O projeto estabeleceu em 2006 cinco metas a serem atingidas atÃ© 2022: universalizaÃ§Ã£o do ensino atÃ© os 17 anos; alfabetizaÃ§Ã£o de todas as crianÃ§as atÃ© 8 anos; todo aluno com aprendizado esperado para sua sÃ©rie; todo jovem com o ensino mÃ©dio concluÃdo atÃ© os 19 anos; investimento adequado em educaÃ§Ã£o.
Um dos pontos positivos da iniciativa foi ter estabelecido metas intermediÃ¡rias para a verificaÃ§Ã£o do progresso em relaÃ§Ã£o aos objetivos finais. Os dados sobre o cumprimento da primeira dessas etapas agora vÃªm Ã luz.
Se a universalizaÃ§Ã£o avanÃ§ou no paÃs (90,4% das crianÃ§as estÃ£o na escola, perto da meta de 91%), a qualidade deixou a desejar. O aprendizado de portuguÃªs ficou abaixo do pretendido para os alunos de 4Âª e 8Âª sÃ©ries. Em matemÃ¡tica, os alunos do Ãºltimo ano do ensino mÃ©dio mostraram desempenho insuficiente. Menos de 30% dos Estados atingiram a meta.
Em relaÃ§Ã£o Ã alfabetizaÃ§Ã£o atÃ© os 8 anos, ainda nÃ£o hÃ¡ um indicador nacional confiÃ¡vel para que se monitore a meta de 80%, fixada para 2010. JÃ¡ o investimento em educaÃ§Ã£o bÃ¡sica atingiu 3,7% do PIB no paÃs, em 2006. O objetivo Ã© que a cifra chegue a 5% atÃ© 2010.
Mais que elevar os dispÃªndios, entretanto, Ã© preciso otimizar os recursos disponÃveis, alÃ©m de mobilizar parcerias, o que foi feito recentemente com o chamado sistema S. AlÃ©m disso, um programa nacional de metas para a educaÃ§Ã£o deveria estabelecer, tambÃ©m, outros objetivos quantificÃ¡veis, como a reduÃ§Ã£o nas faltas de professores e alunos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/12/08.
Todos Pela EducaÃ§Ã£o - http://www.todospelaeducacao.org.br/

APROVAR QUEM NÃƒO APRENDEU?
Para chamar atenÃ§Ã£o sobre pesquisas irrelevantes, um bando de gaiatos de Harvard criou o prÃªmio Ignobel (um brasileiro jÃ¡ foi agraciado, por estudar o impacto dos tatus na arqueologia). De fato, esse Ã© um problema clÃ¡ssico da academia. Como Ã s vezes aparecem descobertas de valor na enxurrada de idÃ©ias que parecem bobas, todos se acham no direito de defender as suas. Diante disso, Ã© reconfortante encontrar pesquisas colimando assuntos palpitantes e com resultados precisos e definitivos. Esse Ã© o caso da tese de Luciana Luz, orientada pelo professor Rios Neto (UFMG), que examinou um problema fundamental: no fim do ano, o que fazer com um aluno que nÃ£o aprendeu o suficiente? Dar bomba, para que repita o ano? Ou deixÃ¡-lo passar? O uso de dados longitudinais permitiu grande precisÃ£o na anÃ¡lise. A autora tratou os nÃºmeros com cuidado e sofisticaÃ§Ã£o estatÃstica. O cuidado aumenta a confianÃ§a nos resultados. Mas a sofisticaÃ§Ã£o impossibilita que se faÃ§a aqui uma explicaÃ§Ã£o acessÃvel da anÃ¡lise estatÃstica.
Contudo, a interpretaÃ§Ã£o das conclusÃµes Ã© clara. A tese permite comparar um aluno que repetiu o ano por nÃ£o saber a matÃ©ria com outro que foi aprovado em condiÃ§Ãµes similares. Os nÃºmeros mostram com meridiana precisÃ£o: um ano depois, os repetentes aprenderam menos do que alunos aprovados sem saber o bastante. Tudo o que se diga sobre o assunto nÃ£o pode ignorar o significado desses dados, que, aliÃ¡s, corroboram o que foi encontrado pelo professor NaÃ©rcio Menezes e por pesquisadores de outros paÃses.
Ao que parece, para os repetentes, Ã© a mesma chatice do ano anterior, somada Ã frustraÃ§Ã£o e Ã auto-estima chamuscada. Andemos mais alÃ©m da tese. NÃ£o reprovando, a naÃ§Ã£o economiza recursos, pois, com a repetÃªncia, o estado paga a conta duas vezes. E, como sabemos por meio de muitos estudos, os repetentes correm muito mais risco de uma evasÃ£o futura. Logo, ganha-se de trÃªs lados. Como a "pedagogia da reprovaÃ§Ã£o" nÃ£o funciona, a "promoÃ§Ã£o automÃ¡tica" Ã© um mal menor.
A histÃ³ria nÃ£o acaba aqui. A angÃºstia de decidir se devemos aprovar quem nÃ£o sabe torna-se assunto secundÃ¡rio, diante da constataÃ§Ã£o de que o aluno nÃ£o aprendeu. Esse Ã© o drama mais brutal do ensino brasileiro. Por isso, a discussÃ£o estÃ¡ fora de foco. Precisamos fazer com que os alunos aprendam. De resto, nÃ£o faltam idÃ©ias nos paÃses onde a educaÃ§Ã£o dÃ¡ certo. Por exemplo, na FinlÃ¢ndia â€“ e mesmo no Uruguai â€“ hÃ¡ professores cuja tarefa Ã© dar uma atenÃ§Ã£o especial aos mais fracos. Por que se digladiam todos contra a "promoÃ§Ã£o automÃ¡tica", quando a verdadeira chaga Ã© o fraco aprendizado? De fato, hÃ¡ uma razÃ£o. Grosso modo, trÃªs quartos da populaÃ§Ã£o brasileira Ã© definida como de "classe baixa". Dada essa enorme participaÃ§Ã£o, o que Ã© verdade para seus membros Ã© verdade para o Brasil como um todo. Mas hÃ¡ os 20% de classe mÃ©dia e alta. Para esses pimpolhos, a situaÃ§Ã£o Ã© diferente. FamÃlias de classe baixa sÃ£o fatalistas, assistem passivamente Ã reprovaÃ§Ã£o dos seus filhos. Se nÃ£o aprenderam a liÃ§Ã£o, Ã© porque "sua cabeÃ§a nÃ£o dÃ¡". JÃ¡ na classe mÃ©dia a regra Ã© outra. Levou bomba? Antes zunia a vara de marmelo, depois veio o confisco da bola, da bicicleta ou do iPhone. Santo remÃ©dio!
Reina a "pedagogia do medo da repetÃªncia". Essa Ã© a arma dos pais para que o filho se mantenha por longo tempo colado Ã cadeira e com os olhos no livro. CÃ¡ entre nÃ³s, eu estudava por medo da bomba. Ã‰ tambÃ©m a ameaÃ§a da bomba que permite aos professores forÃ§ar os alunos a estudar. Sem ela, sentem-se impotentes. Portanto, estamos diante de um dilema. O medo da repetÃªncia leva a minoria de classe mÃ©dia a estudar, para evitar os castigos. Pode nÃ£o ser a pedagogia ideal, mas ruim nÃ£o Ã©. JÃ¡ nas famÃlias mais modestas nÃ£o hÃ¡ medo nem pressÃ£o para que os filhos estudem. O que hÃ¡ sÃ£o as bombas caindo do cÃ©u e criando repetÃªncia abundante e disfuncional. PouquÃssimos paÃses no mundo tÃªm nÃveis tÃ£o altos de repetÃªncia como o nosso. Ao contrÃ¡rio de outros dilemas, esse tem soluÃ§Ã£o clara, ainda que difÃcil. Basta melhorar a qualidade da educaÃ§Ã£o para todos.
Claudio de Moura Castro Ã© economista - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2091.

PROFESSORA PASQUALINA

LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TÃtulo: Missa do Galo
Autor: Machado de Assis
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguÃªs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1931
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

RUMOS DA LITERATURA
O SeminÃ¡rio Internacional Rumos Literatura (16 A 18/12) no ItaÃº Cultural em SÃ£o Paulo, tratou do diÃ¡logo entre a crÃtica literÃ¡ria, os meios de comunicaÃ§Ã£o e as novas vertentes da literatura. Entre os convidados, nomes como Heloisa Buarque de Hollanda, JosÃ© Miguel Wisnik , Flora SÃ¼ssekind e Silviano Santiago. Mais informaÃ§Ãµes atravÃ©s do site http://www.itaucultural.org.br/.
Fonte: O Tempo - 15/12/08.

ACERVO - UNICAMP INAUGURA OFICINA DO LIVRO
A Unicamp inaugurou em 18/12, na Biblioteca Central Cesar Lattes a Oficina do Livro Rubens Borba de Morais, projeto criado pelo bibliÃ³filo Claudio Giordano com o intuito de preservar a memÃ³ria histÃ³rico-cultural brasileira. HÃ¡ 40 mil itens, como livros, jornais, revistas e manuscritos, quase todos anteriores a 1950.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/12/08.
Mais:
http://www.klickescritores.com.br/pag_oficinadolivro/_oficinadolivro1.htm
http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2008/12/18/unicamp-acervo-40-mil-livros-da-oficina-do-livro-de-giordano
Biblioteca Central Cesar Lattes - http://www.sbu.unicamp.br/bccl/

EXPRESSÃ•ES POPULARES
Acaba de chegar Ã s livrarias uma bizarra obra: "Pequeno DicionÃ¡rio de ExpressÃµes IdiomÃ¡ticas" (Editora Mandioca). O livro de fotografias ilustra, quase didaticamente, expressÃµes, frases e ditos populares como "Bater as botas", "Pisar em ovos", "Chorar sobre o leite derramado" e "Segurar vela". De autoria dos fotÃ³grafos Marcelo Zocchio e Everton Ballardin, esta Ã© a segunda ediÃ§Ã£o do livro. A primeira, publicada em 1999, vendeu mais de 14 mil exemplares.
Fonte: O Tempo - 18/12/08.
Mais detalhes: http://imasters.uol.com.br/artigo/3220

NOVA REVISTA DO ARQUIVO PÃšBLICO MINEIRO
A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais lanÃ§ou dia 16/12 mais um nÃºmero da "Revista do Arquivo PÃºblico Mineiro".
AlÃ©m da publicaÃ§Ã£o, a Secretaria tambÃ©m lanÃ§ou o livro "Documentos EletrÃ´nicos: Fundamentos ArquivÃsticos para a Pesquisa em GestÃ£o e PreservaÃ§Ã£o". Durante o lanÃ§amento das duas obras foi proferida uma palestra com o professor e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) JosÃ© Murlo de Carvalho. O evento aconteceu na Biblioteca PÃºblica Estadual Luiz de Bessa.
Fonte: O Tempo - 16/12/08.
Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=5&cat=18&con=1644
Academia Brasileira de Letras - http://www.academia.org.br/
Biblioteca PÃºblica Estadual Luiz de Bessa - http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=4&cat=52&con=576

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