CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (COCA-COLA EM PORTUGAL)
English:
http://randymatheson.com/coca-cola-portugals-lost-wallet-experiment-puts-honesty-to-the-test/
Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting (1-0), a Coca-Cola decidiu pôr à prova a honestidade dos adeptos. No estádio da Luz, perto das bilheteiras, foi deixada uma carteira no chão com um cartão de sócio do Sporting e um bilhete para o dérbi do passado sábado. O objectivo era perceber se as pessoas iriam devolver a carteira ou ficar com ela.
95% das pessoas devolveram a carteira, atitude que foi filmada por várias câmaras ocultas. Para recompensar a honestidade daqueles que não se deixaram tentar, a Coca-Cola ofereceu um bilhete para o jogo.
No sábado, antes do apito inicial, o vÃdeo foi exibido nos ecrãs gigantes do estádio da Luz, perante os aplausos de mais de 60 mil pessoas.
Numa altura em que os portugueses se preparam para enfrentar inúmeras medidas de austeridade, a Coca-Cola quis divulgar uma mensagem diferente:
"Há razões para acreditar num mundo melhor."
VÃdeo:
http://www.youtube.com/watch?v=xxFbpmDMD0E&feature=player_embedded
(Colaboração: Jenny Squaiella - SP)
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A Arte da Chutometria
*por Tom Coelho
Tecer considerações sobre o cenário econômico brasileiro é um exercÃcio curioso, praticado com prazer pela maioria daqueles que atuam no âmbito da Economia. Curioso e inútil.
Há algumas décadas era efetivamente plausÃvel fazer projeções. Você traçava um cenário otimista, um neutro e um pessimista baseado nos ambientes externo e interno.
Até o fim dos anos 80, o ambiente externo era influenciado basicamente pela iminência de uma guerra mundial patrocinada pelo conflito EUA-URSS. Havia também o risco de um novo choque do petróleo. Lastreado nestes aspectos, os tais cenários poderiam variar entre favorável e desfavorável. Não era um exercÃcio macroeconômico, mas geopolÃtico.
Quanto ao ambiente interno, vivÃamos em um paÃs polÃtica e economicamente fechado, cujo hermetismo somente era afetado ocasionalmente pelas chuvas ou pela saúva. Após 1982, vieram as crises da dÃvida externa e inflacionária, dificultando sobremaneira o planejamento tanto no setor público quanto no privado.
Os anos 90 trouxeram a chamada Nova Ordem Mundial. Crash da Bolsa de Nova Iorque em 1987, queda do Muro de Berlim em 1989, derrocada dos regimes comunistas, avanço da Internet, ditadura das comunicações. Globalização. O mundo interligado. Nunca a Teoria do Caos, o Butterfly Effect, mostrou-se tão presente.
Um vÃrus abate a saúde na ásia e todo o mundo é economicamente contagiado. Os conflitos polÃticos na Venezuela ou no Oriente Médio afetam a cotação do petróleo. O terrorismo é promovido de coadjuvante a protagonista.
Talvez agora você compreenda, leitor, porque digo que os exercÃcios de projeção de cenários são inúteis. E, estatisticamente, posso comprovar-lhe esta inutilidade. Ao que me conste, nenhum, absolutamente nenhum economista ou empresa de consultoria econômica acertou sistematicamente a cotação do dólar para 31 de dezembro, a variação do PIB ou a taxa de desemprego nos últimos anos. A crise da Rússia em setembro de 1998 e a teimosia de Gustavo Franco não foram suficientes para se prever a maxidesvalorização cambial de janeiro de 1999. Presentemente, diante da ortodoxia imposta pelo ministro Palocci, ninguém esperava um avanço do PIB, do saldo da balança comercial e a redução do desemprego observados recentemente.
De qualquer forma, se desejam números, posso apresentá-los. Quem me acompanha de perto, sabe quais eram minhas impressões no inÃcio deste ano. Minha expectativa era para um crescimento do PIB de 4,5%, inflação de 7,5%, dólar cotado a R$ 3,07 e balança comercial com saldo de US$ 31 bilhões. Para 2005, PIB crescendo 5,5%, inflação de 7%, dólar a R$ 3,22 e balança com saldo de US$ 39 bilhões. Assim mesmo, com intervalos de meio ponto percentual, sem a pedante precisão de décimos percentuais propalada por ex-ministros de Estado e ex-presidentes do Banco Central.
Se me perguntarem de onde tiro os números, direi sem constrangimento: chutometria. é claro que há fatores como dados estatÃsticos (séries históricas, análises de regressão, cálculos econométricos), estudos setoriais, informação e conhecimento processados que garantem um mÃnimo de cientificidade aos números. Mas, no fundo, não passa de aposta pelos motivos que expus. Porque basta um evento novo e contundente em alguma parte do mundo para alterar todas as variáveis relevantes. Apenas isso.
Por isso, a você que corajosamente atua como empresário ou executivo neste paÃs, minha sugestão: cuide de seu negócio e releve tudo o mais. A viabilidade e o crescimento sustentável do empreendimento que você dirige estão relacionados à qualidade de seu produto ou serviço, ao atendimento que presta aos seus clientes, à harmonia cultivada em seu ambiente de trabalho, ao cuidado com os custos fixos, à correta formação do preço de venda, e à busca do lucro com aprimoramento.
Não quero, com isso, fazer apologia à ineficácia do trabalho de planejamento e de projeção de cenários. Ao contrário, são importantes e desejáveis para se evitar surpresas durante a caminhada. Afinal, se você estiver voando e a biruta indicar mudança na trajetória do vento, não necessariamente você irá cair, mas poderá ajustar seus instrumentos para manter o curso.
A economia estará sempre aquecida para aqueles que têm bons produtos, praticam marketing adequado e sabem identificar e respeitar seus clientes.
Qualquer outra coisa é conversa de botequim, papo-furado, devaneios ou... chutometria!
.: Artigo publicado originalmente no Anuário da Indústria Pet.
04/10/2004 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paÃses. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilÃbrio pessoal e profissionalâ€, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/
A Fragilidade da Vida
Por Adm. Marizete Furbino
“Vida louca vida, vida breve...â€
(Bernardo Vilhena/Lobão)
A idéia de que a vida é frágil demais nos assusta a cada instante!
Remete-nos à reflexão importante sobre o modo de ser do homem contemporâneo. Este homem que trabalha, trabalha e trabalha e que nunca se encontra realizado profissionalmente, vivendo em uma busca constante, em sua trajetória profissional e pessoal. Cada vez mais vivemos numa sociedade da técnica, sociedade esta, digitalizada, em que tudo parece previsÃvel, passÃvel de transformação numérica. E é justamente no Ãntimo dessa convicção sobre o exato, que o inesperado faz sua intromissão devastadora, deixando marcas na história da humanidade. Na forma brutal, de um acidente fatal, onde a morte aproxima-se no recôndito do corpo de pessoas que estavam em um avião, que se abate sobre um edifÃcio, causando-nos tamanha perplexidade e um sentimento enorme de impotência.
O desenvolvimento cientÃfico dos últimos anos, em progressão geométrica, tem criado condições para uma vida saudável e uma idade avançada, um prolongamento da expectativa de vida que não conhecÃamos há alguns poucos decênios passados. Somos com isso induzidos a uma segurança absoluta. O transitório torna-se permanente até que o inesperado acontece e leva-nos a ter uma nova concepção de vida. O tempo tem nova dimensão na velocidade dos acontecimentos que passam por nós numa sucessão ininterrupta, tudo reduzindo ao instante presente como se fosse eterno. Os dias não têm fim com o por do sol, prolongando-se pelas noites que se estendem até o raiar do sol.
No entanto, apesar de tudo isso, é terrÃvel constatar que a vida humana é muito frágil. Nossos dias passam velozes. Não nos adianta toda a segurança do mundo, toda a riqueza e poder. Estamos sujeitos sempre aos incômodos, incluindo-se as doenças e a morte. Portanto, devemos viver nossos dias com sabedoria, pois, a vida é uma só, uma única e poderosa oportunidade para realizarmos projetos grandiosos e enobrecedores, capazes de produzir efeitos enriquecedores nos outros e principalmente em nós mesmos.
Para isso, olhe ao seu redor, perceba o reflexo que causa nos demais, perceba como se sente perante os mesmos e todos os dias perante você próprio. Faça uma auto-análise de como está vivendo.
O que me fez ficar pensando hoje foi o fato de a vida ser tão frágil. Em um momento estamos aqui bem, e em outro, em um piscar de olhos, não estamos mais. Tal fato contribuiu e muito para que eu refletisse e decidisse a viver cada momento, aproveitar cada oportunidade, ficar junto de quem gosto o máximo de tempo possÃvel. Sei que é difÃcil, mas acho que tenho que parar de esperar que as coisas melhorem, que o trabalho diminua, que eu tenha mais dinheiro, que eu encontre um grande amor para aproveitar o que a vida está me oferecendo agora.
Não sei se estarei aqui daqui a um dia, daqui a um mês, daqui a um ano. Estarei aqui o tempo que me for permitido e quero que esse seja o melhor tempo de todos.
17/07/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
LIÇÃO ERRADA
A mudança que o governo de São Paulo decidiu realizar na grade curricular do ensino médio priva os estudantes de aulas de reforço voltadas para o vestibular e sacrifica disciplinas essenciais -como história e geografia, no perÃodo diurno, e português e matemática, no noturno.
A compensação será o aumento da carga horária de matérias como arte, filosofia e sociologia. São, certamente, áreas relevantes do conhecimento, mas não correspondem à s carências educacionais dos alunos de nÃvel médio no paÃs.
Não faz sentido que sejam acrescentadas ao currÃculo em prejuÃzo de matérias fundamentais. Ademais, não é desprezÃvel o risco de que filosofia e sociologia tornem-se meros pretextos para proselitismo ideológico de professores.
A medida pode ampliar o fosso entre os alunos da rede estadual e os das escolas particulares. Basta lembrar que a melhor escola pública da capital paulista, excluÃdas as técnicas, ocupa a 210ª posição entre 886, segundo o Enem.
O problema do currÃculo não é a a escassez de temas, mas o oposto. Os estudantes são obrigados a percorrer uma gama variada e, em alguns casos, enfadonha e inútil de assuntos -o que só contribui para prejudicar o aprendizado.
O governo de São Paulo, que tem alardeado seu interesse em privilegiar a educação, deveria concentrar os esforços em disciplinas estruturantes, como português e matemática, e deixar de lado experimentalismos duvidosos.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/12/11.
PROFESSORA PASQUALINA
MANJEDOURA, O COCHO DO PRESÉPIO
Manjedoura é uma daquelas palavras que, como panetone, só existem no Natal. Não, eu não ignoro que manjedoura – “tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc. em estábulos†(Houaiss) – é um termo vernacular nascido no século 15. O que quero dizer é que, ofuscado na lÃngua da pecuária brasileira do dia a dia por um sinônimo popular como cocho ou coche, tornou-se um vocábulo de ares nobres que vive quase exclusivamente do papel que desempenha nos presépios, como nome do berço improvisado do recém-nascido Jesus.
A origem da palavra manjedoura está cercada de controvérsia. É evidente, em sua composição, a influência remota do latim manducare (mastigar), que gerou o francês manger, o italiano mangiare e o português manjar (todos verbos que significam comer, ingerir alimentos). A isso, foi só juntar o sufixo -douro, que indica o local onde se passa a ação, para ter manjedoura. A dúvida é se a formação se deu já em português ou por influência do italiano mangiatoia, vocábulo que precede manjedoura em mais de dois séculos.
Fonte: Sobre Palavras (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/) - 17/12/11.
DE MÃO EM MÃO
Prefeitura de São Paulo lança programa De Mão em Mão, que distribuirá livros gratuitamente.
O programa ''De Mão em Mão'' irá distribuir gratuitamente livros em terminais de ônibus da Capital com o objetivo de incentivar na população o hábito da leitura. Nesta primeira fase experimental serão distribuÃdos 20 mil exemplares de ''Missa do Galo e outros Contos'', de Machado de Assis.
Leia mais:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=47981
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