FM - Faculdade Mental

PENSE! - 11/12/2008

FELIZ 2000INOVE

UM 2000INOVE PARA PENSAR E INOVAR
Muito legal e criativa a campanha de fim de ano do Bradesco. Para reflexÃ£o sobre o Ano Novo.
Veja o filme:
http://www.bradesco.com.br/html/content/hotsite/2000inove/index.html

"VocÃª nÃ£o deve deixar de dizer o que pensa, mas deve pensar mais no que diz" (Max Gehringer).

DIA DO VOLUNTÃRIO
O dia 5 de dezembro foi instituÃdo pela ONU - OrganizaÃ§Ã£o das NaÃ§Ãµes Unidas como o Dia Internacional do VoluntÃ¡rio.
Confira o site da ONG Parceiros VoluntÃ¡rios: http://www.parceirosvoluntarios.org.br/

SOS SANTA CATARINA
O Estado continua precisando da solidariedade de todos os brasileiros.
Fique ligado:
http://www.parceirosvoluntarios.org.br/Componentes/Imprensa/noticias.asp?txNot=165&rnd=0,4700449
http://www.desastre.sc.gov.br/

ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
INVEJA: A mediocridade do ser humano!
Por Adm. Marizete Furbino

"Quando um homem estÃ¡ envolvido em si mesmo, ele se torna um pacote muito pequeno."(John Ruskin)

Insta dizer que a inveja Ã© um sentimento tÃ£o medÃocre, que se torna difÃcil de ser â€œdigeridoâ€. Esse sentimento, que Ã© desencadeado pela desigualdade, Ã© capaz de corroer a alma do invejoso, e o pior Ã© que este ser humano fica tÃ£o envolvido com tal sentimento, que se sente incapaz de perceber tamanha destruiÃ§Ã£o em sua prÃ³pria vida.
Percebe-se de forma bem nÃtida que a inveja advÃ©m do apego Ã s coisas materiais, ao desejo de obter o que o outro possui, tanto em se tratando de posses quanto de virtudes.
Observa-se que a inveja Ã© um sentimento tÃ£o perverso que Ã© como se fosse uma sede insaciÃ¡vel, o que faz obscurecer por completo a vida do invejoso, impedindo-o de se desenvolver e/ou crescer. E isso se deve ao fato de que simplesmente o invejoso vive em prol da vida alheia, esquecendo-se de cuidar de sua prÃ³pria vida, vivendo em funÃ§Ã£o da vida do outro.
Mas de fato, Ã© triste perceber que hÃ¡ pessoas que funcionam como verdadeiros â€œguardasâ€, de â€œolho vivoâ€ na vida alheia. Mais triste ainda Ã© lembrar que enquanto este ser humano pernicioso se preocupar com a vida do outro, sua prÃ³pria vida ficarÃ¡ estagnada, com tendÃªncia em um curto prazo a ser conduzida a um verdadeiro caos.
JÃ¡ Ã© sabido por todos que o invejoso passa mal, chegando atÃ© a adoecer, quando alguÃ©m de seu convÃvio comeÃ§a a brilhar; assim, utiliza de estratÃ©gias mesquinhas, â€œtecendoâ€ fofocas, tentando minar, derrubar e atÃ© destruir o outro, mas, o que se observa Ã© que, quem Ã© derrubado e destruÃdo Ã© o prÃ³prio invejoso, uma vez que a inveja tem a tendÃªncia de corroer e de autodestruir, levando o indivÃduo ao extermÃnio de si mesmo.
Contudo, a inveja deveria ser repugnante, pois, carrega consigo a tristeza, a melancolia, o egoÃsmo, a dor e o Ã³dio.
Mesmo ciente desses fatos, Ã© triste e lamentÃ¡vel saber que convivemos com o invejoso, que ele estÃ¡ bem pertinho da gente, mas nÃ³s nÃ£o o percebemos. Desconhecemos tal pessoa, talvez por nÃ£o comungarmos deste mesmo sentimento destruidor, ou por nÃ£o querer acreditar que este ou aquele ser humano seja tÃ£o pernicioso a ponto de se tornar â€œjagunÃ§oâ€ de nossas prÃ³prias vidas. Um dia a mÃ¡scara cai nitidamente, e de forma inesperada tal sentimento â€œafloraâ€ com mais forÃ§a, deixando-se transparecer de forma clara atravÃ©s do sentimento de ira, mÃ¡goa e de outros que nem precisamos citar.
Somado a isso, interessante notar que, antes deste fato ser consumado, convivemos e comungamos muito de nossa vida com o invejoso, confidenciando fatos, dialogando sobre nossa vida pessoal e profissional, partilhando de tudo um pouco, mas, eis que em um dado momento, vem a decepÃ§Ã£o, quando a â€œmÃ¡scaraâ€ cai e tudo vem Ã tona. Assim, dÃ³i mais o fato de conceber tal pessoa como invejosa do que tal reaÃ§Ã£o de inveja, uma vez que aquela pessoa era estimada e querida.
Assim sendo, torna-se importante salientar que, ao invejoso importa que o outro nÃ£o tenha o que ele deseja. RidÃculo, nÃ£o?
VÃª-se, portanto, que o invejoso nÃ£o luta para melhorar, para desenvolver e /ou crescer, pois a ele interessa ficar de â€œplantÃ£oâ€ no que o outro tem e/ou possui, cujo objetivo Ã© a destruiÃ§Ã£o, uma vez que ele deseja e nÃ£o os tem. A atitude do invejoso exige que o mesmo assista a sua prÃ³pria vida de â€œcamaroteâ€ sendo um mero â€œexpectadorâ€; desta forma, nÃ£o faz acontecer, nÃ£o age em prol de sua prÃ³pria vida, mas em prol da vida alheia.
Ã‰ de se observar que o invejoso Ã© tÃ£o ganancioso no que o outro tem e/ou possui que fica â€œcegoâ€ diante dos valores, virtudes e princÃpios que deveria ter, preocupando-se em demasia em assumir seu papel de perversidade diante do outro, esquivando-se a todo custo da amizade e consideraÃ§Ã£o para com o outro.
Ã‰ importante ressaltar que o invejoso aparece carregado de desgostos, altamente descontente com a sua prÃ³pria vida, cheio de angÃºstias e totalmente revoltado, inalando egoÃsmo. Deixa de viver, se tornando intragÃ¡vel em meio ao seu convÃvio, uma vez que nÃ£o conspira o bem para ninguÃ©m. NÃ£o sabe compartilhar e nem se alegrar com os demais, alÃ©m das reaÃ§Ãµes â€œmonstruosasâ€, fazendo atÃ© a mudar de cor quando age.
Finalmente, o invejoso, essa triste figura digna atÃ© mesmo de dÃ³, necessita se enxergar antes de tudo, reconhecendo a mediocridade que Ã© ou foi sua vida com atos e sentimentos estÃ©reis, como se fosse num palco onde tivesse representado uma peÃ§a vazia de conteÃºdo, sem qualquer brilho. Ã‰ imperativo tal autocrÃtica, pois sÃ³ a partir de entÃ£o, se assim o quiser, deverÃ¡ â€œarregaÃ§ar as mangasâ€ e lutar em prol de uma vida melhor, conscientizando-se de que se continuar tendo inveja do outro, ficarÃ¡ estagnado, correndo o risco de nÃ£o se desenvolver e/ou crescer, morrendo do prÃ³prio veneno.
23/06/2008 - Marizete Furbino, com formaÃ§Ã£o em Pedagogia e AdministraÃ§Ã£o pela UNILESTE-MG, especializaÃ§Ã£o em Empreendedorismo, Marketing e FinanÃ§as pela UNILESTE-MG. Ã‰ Administradora, Consultora e Professora UniversitÃ¡ria no Vale do AÃ§o.
Contatos atravÃ©s do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
ReproduÃ§Ã£o autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilizaÃ§Ã£o atravÃ©s do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br

A QUEBRA DO VENDEDOR DE CACHORRO-QUENTE
Para explicar a complexidade da crise e a perversidade de seus componentes psicolÃ³gicos, um respeitadÃssimo executivo me contou uma anedota. Soava assim.
O dono de um carrinho de cachorro- quente sonhou para seu filho um diploma de administrador de empresas como meio de fugir ao destino de sanduicheiro, condenado a enfrentar sol e chuva a vida toda.
Bem por isso, passou a trabalhar sem descanso, a se submeter a sacrifÃcios e privaÃ§Ãµes indescritÃveis para pagar matrÃculas, mensalidades, livros etc. Valeu. O almejado sonho se realizou, o filho se formou na melhor universidade norte-americana, nada menos que em Harvard.
O vendedor ambulante ainda experimentou a satisfaÃ§Ã£o de ver o filho assumir o cargo de presidente de uma famosa companhia.
Cheio de orgulho e felicidade, mas sempre alheio aos noticiÃ¡rios econÃ´micos e polÃticos, continuou sua vida simples no papel de bom e alegre vendedor de cachorro-quente. Tudo corria Ã s mil maravilhas, atÃ© que o filho passou por lÃ¡ e comentou a "pior crise de todos os tempos", a mesma que em breve chegaria como um furacÃ£o. Ao se despedir, o filho aconselhou, "Pai, se prepare".
Confiando na capacidade do rebento, diplomado em Harvard, o "pobre ignorante" comeÃ§ou a encarar o mundo com desconfianÃ§a e a se preparar. Perdeu a alegria e decidiu economizar em tudo antes que o mundo desabasse sobre ele. Passou a comprar salsichas menores e de pior qualidade, pÃ£o mais barato e molho de segunda categoria. As mudanÃ§as chegaram ao paladar dos fregueses do ex-alegre vendedor.
Final da histÃ³ria: o sanduicheiro quebrou. Culpado, nem precisaria dizer, foi o filho formado em Harvard que inoculou no pai medo e falta de confianÃ§a no futuro.
Disso pode-se deduzir que a retraÃ§Ã£o e desestruturaÃ§Ã£o dos negÃ³cios aumentam em funÃ§Ã£o de expectativas espargidas como cizÃ¢nia pelos formadores de opiniÃ£o, em especial, pela mÃdia. No meio do pÃ¢nico, uma multidÃ£o pode pisotear bebÃªs e levar um atemorizado a pular da janela do edifÃcio que nunca pega fogo.
O mercado estaria, assim, dependendo de uma trÃ©gua que permitisse restaurar parte da confianÃ§a perdida. A mesma que levou, sem razÃ£o, um diplomado em Harvard a quebrar seu pai, humilde vendedor e seu principal benfeitor. Afinal, nÃ³s somos, e seremos sempre, o que acreditamos ser. Pensando apenas em quebrar, quebraremos mesmo.
Vittorio Medioli - Fonte: O Tempo - 07/12/08.

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