FM - Faculdade Mental

PENSE! - 22/01/2009

PENSANDO NO INUSITADO

PRETÃGIO INTERNACIONAL

Site of Muniz: http://www.vikmuniz.net/
Foto/Imagem: DO LUXO AO LIXO - Vik Muniz no aterro de Gramacho (Ã dir.) e fotografia da sÃ©rie dos catadores de lixo que alude ao clÃ¡ssico Atlas, do pintor italiano Il Guercino (1591-1666): o original tem o tamanho de uma piscina olÃmpica.
Visitar o aterro sanitÃ¡rio do Jardim Gramacho, destino de 80% das 8000 toneladas diÃ¡rias de lixo produzidas na Grande Rio de Janeiro, Ã© uma experiÃªncia que ninguÃ©m esquece. No terreno de 1,3 milhÃ£o de metros quadrados, Ã s margens da BaÃa de Guanabara, uma montanha gigantesca de detritos emoldura uma paisagem desolada, pontuada por montÃculos de material incinerado que lanÃ§am no ar uma fuligem que impregna tudo com que entra em contato, e por poÃ§as de chorume, o lÃquido esverdeado que se desprende do lixo em decomposiÃ§Ã£o. Nesse cenÃ¡rio, o fotÃ³grafo e artista plÃ¡stico Vik Muniz, 47 anos, tocou o seu principal projeto dos Ãºltimos anos. Trata-se de uma espÃ©cie de negativo do mundo em que ele vem brilhando desde os anos 90 â€“ o mundo das artes plÃ¡sticas dos Estados Unidos. Muniz Ã© um vencedor: mudou-se para lÃ¡ jovem e sem dinheiro, hÃ¡ 25 anos, e hoje goza de enorme prestÃgio. Suas obras estÃ£o nas coleÃ§Ãµes de grandes museus como o Metropolitan, de Nova York, e o Centro Georges Pompidou, em Paris. Ã‰ tambÃ©m o Ãºnico brasileiro vivo que consta no livro dos 501 maiores artistas de todos os tempos, da editora Penguin. Cada fotografia de Muniz custa em mÃ©dia 40.000 dÃ³lares â€“ e ele nÃ£o vende menos que cinquenta por ano. No momento, responde ainda pela curadoria de uma mostra de sucesso no MoMA nova-iorquino. A partir de sÃ¡bado 23, uma retrospectiva de 131 obras no Museu de Arte Moderna do Rio (que em abril aportarÃ¡ no Masp, em SÃ£o Paulo) darÃ¡ a chance para que se entendam as conexÃµes entre os dois mundos tÃ£o distantes de Vik Muniz.
A sÃ©rie Imagens de Lixo Ã© um dos pontos altos da mostra. Por algumas semanas, Muniz juntou-se aos catadores do Jardim Gramacho na tarefa de revirar as pilhas de lixo que se perdem no horizonte. "O lixo me fascina como todas as partes de nossa histÃ³ria que ficam pelo avesso, ocultas, ou que fazemos questÃ£o de varrer para debaixo do tapete", afirma. (Muniz tem pendor para a filosofice. DÃ¡ vazÃ£o a ela em aulas e palestras, bem como no livro Reflex, de 2007, misto de autobiografia, crÃ´nica e ensaio, com reflexÃµes que vÃ£o da histÃ³ria da arte Ã neurologia.)
A escolha de material "estranho" com que trabalhar tem sido uma constante na obra de Muniz. Ele jÃ¡ compÃ´s imagens com aÃ§Ãºcar, poeira, sucata, caviar. A cada vez, precisa dominar a substÃ¢ncia, com suas caracterÃsticas fÃsicas particulares, antes de empregÃ¡-la para a pintura ou o desenho (para desenhar com chocolate, por exemplo, Ã© necessÃ¡rio fazer tudo muito rÃ¡pido â€“ caso contrÃ¡rio, a calda endurece). A fase seguinte Ã© a de recriar imagens cÃ©lebres da histÃ³ria da arte ou da cultura popular â€“ Boris Karloff com caviar, Liz Taylor com diamantes â€“ sem pudor nenhum de tomar emprestado. Ã€s vezes, Muniz copia o que jÃ¡ era cÃ³pia: sua Mona Lisa de pasta de amendoim teve como ponto de partida uma sÃ©rie do americano Andy Warhol, e nÃ£o o original de Leonardo da Vinci. "Como reza o ditado, ladrÃ£o que rouba ladrÃ£o tem 100 anos de perdÃ£o", diz o artista. Finalmente, as montagens sÃ£o fotografadas, o que lhes dÃ¡ um verniz quase publicitÃ¡rio. O resultado Ã© um entrecruzamento de referÃªncias que nÃ£o sÃ£o necessariamente difÃceis de decifrar â€“ hÃ¡ quem diga que Muniz sÃ³ emprega "metÃ¡foras fÃ¡ceis" â€“ mas tÃªm uma riqueza inegÃ¡vel, tanto simbÃ³lica quanto sensorial. Como comentÃ¡rio social, as Imagens de Lixo nÃ£o sÃ£o mesmo profundas, mas sua execuÃ§Ã£o Ã© admirÃ¡vel: usando catadores da usina de reciclagem de Gramacho como modelos, o artista recriou quadros clÃ¡ssicos de Picasso ou Goya, projetou-os no chÃ£o de um galpÃ£o em dimensÃµes semelhantes Ã s de uma piscina olÃmpica, usou o lixo para criar contornos, cores e texturas e, finalmente, acionou a mÃ¡quina fotogrÃ¡fica.
Muniz gosta de dizer que Ã© um homem brasileiro â€“ mas um artista americano. De fato, sua obra tem mais ligaÃ§Ã£o com as tendÃªncias que surgiram nos Estados Unidos a partir dos anos 60, com a explosÃ£o da pop art de Warhol e companhia, do que com qualquer tropicalismo â€“ nÃ£o tem aquela certa cor local, por exemplo, da pintura da colega Beatriz Milhazes. Sua trajetÃ³ria explica por que ele acabou ficando mais prÃ³ximo de lÃ¡ do que de cÃ¡.
Filho de um garÃ§om e de uma telefonista, Muniz teve uma infÃ¢ncia humilde na periferia paulistana e se angustiava com o marasmo cultural do Brasil da ditadura militar. Certo dia, ao tentar socorrer um sujeito envolvido numa briga de rua, levou um tiro do homem a quem tentava ajudar. "Como ele era rico e nÃ£o queria confusÃ£o com polÃcia, me ofereceu uma recompensa", lembra-se. Com o dinheiro, Muniz comprou sua passagem para os Estados Unidos. Sem profissÃ£o definida e sem falar inglÃªs direito, seus primeiros anos no novo paÃs foram difÃceis. Muniz viveu com uma tia num subÃºrbio de Chicago e, depois de se mudar para Nova York, passou quatro anos como imigrante ilegal e viu naufragar seu primeiro casamento, do qual tem um filho de 18 anos. Aos poucos, contudo, enfronhou-se na vida cultural nova-iorquina, conheceu artistas e galeristas e foi cavando seu espaÃ§o.
Em 2000, casou-se pela segunda vez, com a pintora Janaina, que tem mÃ£e brasileira e pai alemÃ£o. Os dois sÃ£o pais de uma menina de 3 anos. Desde entÃ£o, Muniz tem passado mais tempo no Brasil â€“ no melhor estilo "retorno Ã s raÃzes". "Tenho um garoto pobre dentro de mim. Ele me dÃ¡ acesso a outro lado da vida que nÃ£o posso esquecer, e que me permite fazer trabalhos como os da sÃ©rie Imagens de Lixo", afirma. Vik Muniz diz que tem uma pontinha de peso na consciÃªncia por sua riqueza â€“ mas nÃ£o a ponto de rejeitar tudo o que conquistou. Acaba de comprar, aliÃ¡s, um apartamento na Avenida Vieira Souto, a mais luxuosa da orla carioca.
Marcelo Marthe - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2096.
O site de Muniz - http://www.vikmuniz.net/

CÃ‚MERA HUMANA - MEMÃ“RIA FOTOGRÃFICA
English: http://www.stephenwiltshire.co.uk/biography.aspx
See the video: http://www.youtube.com/watch?v=jVqRT_kCOLI
Official site: http://www.stephenwiltshire.co.uk/rome_documentary.aspx
Steve (Stephen Wiltshire), o rapaz Ã© dono de uma memÃ³ria fotogrÃ¡fica e alÃ©m de ser '*AUTISTA*', tem uma comunicaÃ§Ã£o dificÃlima. Ele nÃ£o falou nada atÃ© os 5 anos de idade e suas primeiras palavras foram 'papel e lÃ¡pis'. Aos 11 anos, ele desenhou uma perfeita vista aÃ©rea de Londres, apÃ³s Âµm passeio de helicÃ³ptero. AtÃ© o nÃºmero de janelas de vÃ¡rios edifÃcios era correto no seu desenho. Seu apelido Ã© 'CÃ¢mera viva'.
Neste filme vamos testar a 'CÃ¢mera Humana', ao vivo, em Roma.. Steve *nunca esteve em Roma antes*. Depois de um passeio de helicÃ³ptero pelo Centro HistÃ³rico de Roma, Steve teve *3 dias* para *desenhar o que viu.
Ã‰ simplesmente ...Inacreditavel ! Confira: http://www.youtube.com/watch?v=jVqRT_kCOLI.
Quem sÃ£o os autistas mesmo??????
(ColaboraÃ§Ã£o: Tadeu - Curitiba)
Site oficial - http://www.stephenwiltshire.co.uk/rome_documentary.aspx
Confira os sites Autistas.Org - http://www.autistas.org/ e Austismo Online http://www.autismonline.org/languages/portuguese.htm.

FGV NO TOPO
A FundaÃ§Ã£o Getulio Vargas foi colocada entre os cinco principais centros de estudos do mundo na Ã¡rea de "policy making", que aborda a elaboraÃ§Ã£o e a implementaÃ§Ã£o de polÃticas pÃºblicas, em pesquisa do instituto Think Tanks. No grupo estÃ¡ a Rand Corporation, que tem em seu staff Henry Kissinger. No ranking geral, a instituiÃ§Ã£o Ã© a Ãºnica brasileira. Em 2007, a FGV jÃ¡ havia sido nomeada entre os centros mais importantes do mundo pela mesma pesquisa.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 24/01/09.
FundaÃ§Ã£o Getulio Vargas - http://www.fgv.br/
Rand Corporation - http://www.rand.org/about/history/

ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
Todo ser humano merece respeito!
Por Adm. Marizete Furbino

"O trabalhador tem mais necessidade de respeito que de pÃ£o." (Karl Marx)

Ã‰ fato que todo e qualquer ser humano gosta e precisa ser respeitado. O respeito, alÃ©m de ser considerado uma valiosa virtude, Ã© essencial para que, nas empresas, possa haver um ambiente cujo clima organizacional seja harmonioso; logo, isto se torna propÃcio Ã produtividade, caso contrÃ¡rio, a mesma poderÃ¡ ficar comprometida.
Por natureza, o respeito estÃ¡ atrelado ao comportamento e Ã atitude. Pensando assim, Ã© preciso lembrar que cada ser humano veio de um â€œseioâ€ familiar distinto. Cada um tem caracterÃsticas peculiares, com valores e princÃpios diferenciados; portanto, torna-se necessÃ¡rio que cada pessoa faÃ§a de seu Ãntimo uma breve anÃ¡lise, procurando seu autoconhecimento, analisando desta forma as profundezas de seu ser, analisando sua conduta bem como o seu comportamento. Igual atenÃ§Ã£o deve ser dada Ã s suas atitudes diante de todos, diante da vida, verificando e buscando desta forma, detectar suas falhas e procurando realizar os devidos acertos, tornando-se assim um ser humano cada vez melhor, um novo ser humano.
Isto posto, torna-se de grande importÃ¢ncia cuidar de seu comportamento e de sua atitude. Ã‰ da mesma forma importante quanto cuidar de sua aparÃªncia perante o cenÃ¡rio mercadolÃ³gico, e isto vale para quem deseja sobreviver no mercado de forma perene.
Ã‰ preciso aprender a respeitar a si prÃ³prio, para depois aprender a respeitar o prÃ³ximo; logo, quem nÃ£o se respeita, possui grande dificuldade em respeitar o outro.
Sabemos que o respeito Ã© a base para a construÃ§Ã£o de quaisquer relacionamentos sÃ³lidos e equilibrados; portanto, na empresa, Ã© preciso estar atento o tempo todo, procurando sempre respeitar o ambiente interno e externo em que encontramos inseridos, enxergando nossos limites e respeitando o colega de trabalho como um verdadeiro ser humano. Ã‰ prioritÃ¡rio que tambÃ©m o percebamos como um verdadeiro parceiro, sabendo ouvi-lo, respeitando sempre o seu jeito de ser, dando-lhe a devida atenÃ§Ã£o, sendo cortÃªs e educado para com todos, sem distinÃ§Ã£o. Todos merecem o devido respeito, desde o porteiro atÃ© a diretoria da empresa. Todos sÃ£o parceiros e precisam ser respeitados.
Conhecedores da valiosa importÃ¢ncia que tem o respeito no mundo dos negÃ³cios, um gestor do sÃ©culo XXI deve ter o cuidado de inserir o respeito na cultura organizacional da empresa no qual Ã© responsÃ¡vel, preocupando-se em propagar o zelo pelo mesmo.
Face ao exposto, salientamos a importÃ¢ncia de resgatar junto aos seus colaboradores os valores necessÃ¡rios Ã construÃ§Ã£o de um ser humano melhor, que muitas vezes encontram-se perdidos no decorrer da caminhada. Tais valores sÃ£o imprescindÃveis para que esse â€œser humanoâ€ se torne de fato humano, passando assim a nÃ£o somente valorizar mais o outro, mas a respeitar a si prÃ³prio, bem como a respeitar o prÃ³ximo como deve ser respeitado, tratando-o com dignidade, atenÃ§Ã£o, educaÃ§Ã£o e respeito.
Vale frisar que o respeito e educaÃ§Ã£o sÃ£o atributos bastante notÃ¡veis nas pessoas de destaque, e no trabalho faz todo um diferencial, jÃ¡ que sua imagem estÃ¡ sempre sendo observada.
Ã‰ oportuno perceber que a ausÃªncia de respeito gera um estresse no ambiente de trabalho, situaÃ§Ã£o essa desnecessÃ¡ria, que unicamente contribui para que ocorra certo desequilÃbrio na produtividade, pois o colaborador, quando nÃ£o se sente respeitado, nÃ£o respeita os colegas de trabalho e nem a empresa da qual faz parte. Da mesma forma ele nÃ£o se dedica, nÃ£o se empenha, nÃ£o faz â€œalianÃ§aâ€ com a empresa em que estÃ¡ inserido, nÃ£o executa suas funÃ§Ãµes de forma a compartilhar idÃ©ias em equipe, e de certa forma nÃ£o se compromete com suas atividades, atribuiÃ§Ãµes e/ou funÃ§Ãµes, podendo causar futuros transtornos dentro da organizaÃ§Ã£o da qual faz parte.
De outro lado, quando se tem respeito, o ambiente de trabalho fica harmonioso e alegre, prevalecendo a transparÃªncia, a sinceridade e a verdade entre os componentes; assim, alÃ©m de facilitar todo o processo de trabalho em equipe, os colaboradores sentem que fazem parte de todo o processo, sentindo-se valorizados e satisfeitos. Quando criamos em cada departamento esse clima favorÃ¡vel, temos o comprometimento e o envolvimento cada vez mais com as atividades, tendo cada â€œparceiroâ€ sua natural iniciativa e seu conseqÃ¼ente engajamento num trabalho em prol da busca incessante por resultados e, por conseguinte, maior produtividade.
Por fim, Ã© preciso conscientizar que a empresa Ã© composta por seres humanos, que devem nÃ£o somente compartilhar, mas somar idÃ©ias, ideais, valores, princÃpios, conhecimentos, habilidades, talentos e compromissos, caso contrÃ¡rio, estarÃ¡ em pouco tempo fadada ao fracasso; portanto, verifica-se que Ã© de suma importÃ¢ncia a empresa zelar pela agregaÃ§Ã£o de todos esses valores.
11/08/2008 - Marizete Furbino, com formaÃ§Ã£o em Pedagogia e AdministraÃ§Ã£o pela UNILESTE-MG, especializaÃ§Ã£o em Empreendedorismo, Marketing e FinanÃ§as pela UNILESTE-MG. Ã‰ Administradora, Consultora e Professora UniversitÃ¡ria na UNIPAC- Vale do AÃ§o.
Contatos atravÃ©s do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
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