FM - Faculdade Mental

PENSE! - 29/11/2008

PENSANDO EM SOLIDARIEDADE

O MAPA DAS ENCHENTES EM SANTA CATARINA
English: http://earth.esa.int/ew/planning/pl_brazilfl-nov08.htm
Confira a situaÃ§Ã£o: http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2008/chuvaemsantacatarina/mapa.shtml

"De longe nÃ£o conseguimos Ã s vezes imaginar o sofrimento das pessoas envolvidas, em que atÃ© mesmo ajuda com alimento deve ser aquele que jÃ¡ estÃ¡ pronto para comer, pois nÃ£o tÃªm Ã¡gua potÃ¡vel e sequer como aquecer alguma coisa, pois falta atÃ© gÃ¡s... Recomendo que, dentro do possÃvel, preste sua ajuda, mesmo que pequena e incentive as pessoas prÃ³ximas para que tambÃ©m o faÃ§am, enviando agasalhos, roupas, remÃ©dios etc, como nos orienta esta matÃ©ria extraÃda no site da Abril/Veja - http://veja.abril.com.br/index.shtml" (A.M.Borges).

SAIBA COMO AJUDAR AS VÃTIMAS
Santa Catarina precisa de recursos e auxÃlio urgentes, alerta a Defesa Civil do estado. O pedido Ã© por doaÃ§Ãµes de Ã¡gua potÃ¡vel e dinheiro, alÃ©m da presenÃ§a de mÃ©dicos voluntÃ¡rios. O grande problema, contudo, Ã© a dificuldade no acesso Ã s regiÃµes mais afetadas, o que impede a entrega dos materiais. As autoridades informam que a Ã¡gua potÃ¡vel pode ser entregue Ã Defesa Civil dos municÃpios catarinenses e nos Ã³rgÃ£os de seguranÃ§a estaduais (polÃcias e bombeiros).
A Defesa Civil catarinense recebeu na terÃ§a-feira do MinistÃ©rio da SaÃºde mais de 15.000 medicamentos e insumos estratÃ©gicos para ajudar os afetados pelas enchentes. O auxÃlio, que inclui 100 kits com ataduras, seringas, esparadrapos e 34 tipos de remÃ©dios, deverÃ¡ ser suficiente para atender 50.000 pessoas durante 90 dias. O Ã³rgÃ£o tambÃ©m afirmou que as doaÃ§Ãµes de Ã¡gua potÃ¡vel sÃ£o prioritÃ¡rias, sobretudo no municÃpio de ItajaÃ. Ao total, 55.000 litros jÃ¡ foram distribuÃdos desde domingo.
As regiÃµes afetadas tambÃ©m deveriam receber cestas bÃ¡sicas doadas por outros estados, como SÃ£o Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Defesa Civil orientou para que as doaÃ§Ãµes de alimentos e roupas feitas pela populaÃ§Ã£o sejam de forma "consciente". Entre as recomendaÃ§Ãµes, o Ã³rgÃ£o lembra que os alimentos devem estar dentro do prazo de validade e que os colchÃµes e roupas de cama devem estar em bom estado de conservaÃ§Ã£o, limpos e prontos para utilizaÃ§Ã£o.
DoaÃ§Ãµes em dinheiro podem ser feitas atravÃ©s de depÃ³sito em nome do Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ 04.426.883/0001-57. O Ã³rgÃ£o atentou para a aÃ§Ã£o de golpistas na internet e ressaltou que nÃ£o recebe doaÃ§Ãµes pela rede, assim como nÃ£o envia mensagens eletrÃ´nicas com pedidos de auxÃlio. A seguir, as contas abertas para receber os depÃ³sitos.
Caixa EconÃ´mica Federal
AgÃªncia 1877
OperaÃ§Ã£o 006
Conta Corrente 80.000-8
Banco do Brasil
AgÃªncia 3582-3
Conta Corrente 80.000-7
Besc
AgÃªncia 068-0
Conta Corrente 80.000-0
Bradesco S/A
AgÃªncia 0348-4
Conta Corrente 160.000-1
Caso queira enviar alguma ajuda fora dinheiro, procure Ã³rgÃ£os sÃ©rios e oficiais de sua cidade.
Em Belo Horizonte, a Cruz Vermelha estÃ¡ recebendo ajuda no endereÃ§o: Alameda Ezequiel Dias, 427.
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

Defesa Civil de Santa Catarina - http://www.desastre.sc.gov.br/

NO SÃ‰CULO 19, ENCHENTES JÃ FAZIAM PARTE DO COTIDIANO
As enchentes em Santa Catarina sÃ£o histÃ³ricas, mas precisam deixar de ser. NÃ£o existem mÃ©ritos quando a ocupaÃ§Ã£o humana desordenada favorece fenÃ´menos naturais que ceifam vidas.
A morfologia geolÃ³gica que favoreceu a colonizaÃ§Ã£o do Estado e a pluralidade Ã©tnica peculiar tambÃ©m facilitam a ocorrÃªncia de enchentes registradas por viajantes e exploradores. No sÃ©culo 19, nas falas e relatÃ³rios dos presidentes da ProvÃncia de Santa Catarina, dirigidos Ã AssemblÃ©ia Provincial e enviados Ã administraÃ§Ã£o real, na cidade do Rio de Janeiro, observa-se que as enchentes jÃ¡ faziam parte do cotidiano.
Nesses documentos estÃ£o os registros das atividades de governo, em que relatam a situaÃ§Ã£o das finanÃ§as pÃºblicas, obras provinciais, socorros Ã saÃºde e tranqÃ¼ilidade pÃºblica.
NÃ£o foram poucos os que tambÃ©m deixaram sugestÃµes para combatÃª-las. O presidente JoÃ£o Carlos Pardal, em 1838, informava da necessidade de mudanÃ§a no traÃ§ado da estrada para Lages, onde o rio BraÃ§o do Norte, no sul do Estado, subia o seu leito e avanÃ§ava 44 metros alÃ©m das margens, a cada enchente. Em Porto Belo, jÃ¡ haviam mudado o trajeto da estrada, cansados de reconstruir as pontes em razÃ£o das cheias.
Fixar-se Ã s margens dos rios Ã© uma opÃ§Ã£o do homem desde remotos tempos, pela fertilidade das terras e garantia de alimentaÃ§Ã£o, a luta pela sobrevivÃªncia. Em Santa Catarina, a colonizaÃ§Ã£o nÃ£o foi diferente de outras sociedades de regadio -Egito, MesopotÃ¢mia, Delta do Ganges e rio Amarelo. A serra Geral, com seus contrafortes, limita o planalto ocidental da planÃcie litorÃ¢nea, recortada em belas praias, promontÃ³rios e pelos rios que nela nascem e se fazem ao mar.
Muitos outros relatos sobre tempestades, inundaÃ§Ãµes -o vocÃ¡bulo preferido na Ã©poca- estÃ£o registrados. Mas a enchente ocorrida em 1880 deixou marcas no Estado, talvez tanto quanto deixarÃ¡ a de 2008.
Entre os dias 27 e 28 de setembro de 1880, escreve o presidente da ProvÃncia, JoÃ£o Rodrigues Chaves, "elevaram-se as Ã¡guas do rio ItajaÃ e seus afluentes a um nÃvel que excedeu todas as previsÃµes e inundaram rapidamente e impetuosamente todo o grande vale [...], Blumenau, o nÃºcleo colonial de Luiz Alves e o povoado de SÃ£o Pedro do Gaspar, causando graves danos e muitas perdas de vidas. Estradas, pontes de grande valor, habitaÃ§Ãµes, engenhos, todas as plantaÃ§Ãµes, fundadas nestes fÃ©rteis municÃpios e nos de Tijucas e TubarÃ£o".
E o presidente continua: "Vou abrir a vossos olhos o quadro triste desta desgraÃ§a. Na ColÃ´nia de ItajaÃ pereceram nessa inundaÃ§Ã£o trÃªs pessoas; em Blumenau, 11; em Luiz Alves, 25; em TubarÃ£o, trÃªs, e, finalmente, em Tijucas, uma pessoa, em um total de 42 mortos". A solidariedade brasileira era bem-vinda. Chaves louva os atos de caridade e cita vÃ¡rios doadores, inclusive dom Pedro 2Âº, sua majestade imperial, e a imperatriz Thereza Christina.
Chegaram doaÃ§Ãµes das provÃncias vizinhas do ParanÃ¡ e Rio Grande do Sul. O povo Ã© grandioso, solidÃ¡rio, mas nÃ£o recebe soluÃ§Ãµes.
No sÃ©culo 20, as maiores cheias na regiÃ£o do Vale do ItajaÃ ocorreram em 1957, 1961, 1984 (a grande enchente que atingiu Blumenau) e a de 1987.
Em 24 de marÃ§o de 1974, chuvas intensas de dois dias desceram a serra arrasando TubarÃ£o, no sul de Santa Catarina.
O desmatamento, a ocupaÃ§Ã£o desordenada das encostas, a omissÃ£o dos poderes pÃºblicos no controle demogrÃ¡fico de regiÃµes de risco, associados Ã especulaÃ§Ã£o imobiliÃ¡ria, lavouras e plantaÃ§Ãµes desordenadas nos picos dos morros, agravam os eventos.
A comunicaÃ§Ã£o instantÃ¢nea pode transformar a enchente de 2008 em um triste e grandioso espetÃ¡culo que passarÃ¡ para a histÃ³ria como mais uma inundaÃ§Ã£o. Ou serÃ¡, a continuar a inÃ©rcia da gestÃ£o pÃºblica, mais uma histÃ³rica enchente?
Ricardo Moreita de Mesquita Ã© jornalista, escritor e historiador, sÃ³cio-efetivo do Instituto HistÃ³rico e GeogrÃ¡fico de Santa Catarina e membro da Academia Desterrense de Letras.
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/11/08.
Instituto HistÃ³rico e GeogrÃ¡fico de Santa Catarina - http://www.ihgsc.org.br/
FlorianÃ³polis - http://pt.wikipedia.org/wiki/Florian%C3%B3polis

ARTIGOS - ADM. MARIZETE FURBINO
Segredos dos Grandes Empreendedores!
Por Adm. Marizete Furbino
(PARTE IV)

â€œOs grandes lÃderes sÃ£o como os melhores maestros, eles vÃ£o alÃ©m das notas para alcanÃ§ar a mÃ¡gica dos mÃºsicosâ€.Blaine Lee

Empreendedores de sucesso sÃ£o profissionais de destaque no mercado, profissionais estes que possuem algumas caracterÃsticas que os fazem diferenciar dos demais.
Tais caracterÃsticas podem ser consideradas decisivas, e, quando somadas, se constituem em seus mais preciosos bens.
- Incentivam e contagiam seus colaboradores a serem intra-empreendedores: Assim como os donos do negÃ³cio, sensibiliza os colaboradores a se tornarem intra-empreendedores, levando-os a preocuparem com o negÃ³cio, perseguindo metas e buscando soluÃ§Ãµes em prol da lucratividade, como se o negÃ³cio fosse seu. Suas aÃ§Ãµes sÃ£o pautadas na Ã©tica e na cidadania. Sabem de fato o que fazer para contribuir com a organizaÃ§Ã£o, sabem onde querem chegar, que caminho percorrer e quais estratÃ©gias utilizar para alcanÃ§ar as metas e objetivos traÃ§ados. Querem fazer a diferenÃ§a dentro de uma organizaÃ§Ã£o, buscando sempre lugar de destaque.
- Prima e preocupa-se sempre em ter humildade, ousadia e energia: Em meio a este cenÃ¡rio competitivo, humildade, ousadia e energia se tornaram a trilogia do momento, pois Ã© preciso que se tenha humildade para reconhecer os erros e realizar os acertos. Deve sempre ter humildade para reconhecer que nÃ£o Ã© o dono da verdade e que precisa atuar dentro da organizaÃ§Ã£o de forma mais amena, realizando parcerias com todos os envolvidos no processo, procurando sempre realizar o trabalho em equipe, pois assim terÃ¡ um resultado grandioso. Ã‰ preciso que tenha ousadia para alcanÃ§ar as realizaÃ§Ãµes, para fazer de fato acontecer, e Ã© preciso tambÃ©m que tenha energia, disposiÃ§Ã£o e muito fÃ´lego para atuar com afinco, dedicaÃ§Ã£o e muita sabedoria, e assim alcanÃ§ar a eficiÃªncia e eficÃ¡cia, caso contrÃ¡rio correrÃ¡ sÃ©rio risco de ser literalmente esmagado pelo mercado, degolado e engolido pelo cenÃ¡rio que aÃ estÃ¡.
- Ã‰ um profissional assertivo: O profissional assertivo possui, alÃ©m de um equilÃbrio emocional muito grande, muita transparÃªncia em suas aÃ§Ãµes, tendo sempre cautela ao agir para nÃ£o magoar ou ferir o prÃ³ximo. As condutas e atitudes deste profissional sÃ£o baseadas no problema e nÃ£o nas pessoas envolvidas, agindo sempre de modo profissional e imparcial, com cuidado para nÃ£o cometer injustiÃ§as, policiandoâ€“se sempre para nÃ£o agir de maneira tendenciosa. O empreendedor, alÃ©m de saber reconhecer os seus limites e o seu valor, faz valer nÃ£o somente os seus direitos e deveres, como tambÃ©m os das demais pessoas presentes em seu meio, e principalmente daquelas que estÃ£o sob seu comando, que compÃµem sua equipe de trabalho.
- Ã‰ um profissional resiliente: AlÃ©m de saber lidar e gerenciar as dificuldades, crises, e/ou problemas que porventura aparecerem no decorrer da caminhada, o empreendedor sabe lidar com os imprevistos, sabe resistir aos entraves, Ã s mudanÃ§as e Ã s pressÃµes, mantendo o equilÃbrio emocional nos momentos de tensÃ£o e fazendo deste momento crucial uma liÃ§Ã£o para sua vida. Ele jamais se entrega, e muito menos se deixa abater e/ou desanimar e atÃ© mesmo se autodestruir diante das adversidades. O empreendedor Ã© uma pessoa firme, que encara as adversidades de frente e com um discurso otimista, porÃ©m realista, faz das adversidades, oportunidades.
- Ã‰ um profissional que prima pela educaÃ§Ã£o e pela gentileza: Igualmente Ã© de notÃ³rio conhecimento que pequenos gestos de gentileza abrem portas, uma vez que esses possuem o poder de transformar o ser humano, a empresa e o mundo, pois trazem consigo uma verdadeira magia, capaz de encantar as pessoas ao seu redor, capaz de mudar todo um contexto; assim, alÃ©m de atenuar momentos difÃceis carregados de tensÃ£o e de mal-estar, Ã© capaz de converter qualquer comportamento hostil em cordial, capaz de converter a desumanizaÃ§Ã£o em humanizaÃ§Ã£o. E isto faz bem, nÃ£o apenas Ã alma das pessoas, mas Ã empresa como um todo. Desta maneira, alÃ©m de gerar bem-estar, possui o poder de render bons â€œfrutosâ€ a todos os envolvidos; por conseguinte, Ã© de suma importÃ¢ncia cultuar e colocar em nossa prÃ¡xis esta grande virtude denominada gentileza.
- Possui iniciativa: Ã‰ preciso lembrar que o que irÃ¡ determinar o nosso sucesso diante dos desafios chama-se aÃ§Ã£o. SerÃ¡ a nossa aÃ§Ã£o que irÃ¡ reverter todo o quadro presente encontrado. Planejar aÃ§Ãµes de forma a agregar valor e a se destacar no mercado se torna imprescindÃvel em meio a tantos desafios.
- Vontade imensa de vencer: Este profissional prima por fazer acontecer, uma vez que tem imensa vontade de vencer; assim, cuida para que essa vontade nÃ£o seja dissipada em meio Ã caminhada, e possui toda cautela e empenho em fazer dos obstÃ¡culos no meio da caminhada, degraus para sua subida.
09/06/2008 - Marizete Furbino, com formaÃ§Ã£o em Pedagogia e AdministraÃ§Ã£o pela UNILESTE-MG, especializaÃ§Ã£o em Empreendedorismo, Marketing e FinanÃ§as pela UNILESTE-MG. Ã‰ Administradora, Consultora e Professora UniversitÃ¡ria na UNIPAC - Vale do AÃ§o.
Contatos atravÃ©s do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
ReproduÃ§Ã£o autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilizaÃ§Ã£o atravÃ©s do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br

NÃ£o deixem de enviar suas mensagens atravÃ©s do â€œFale Conoscoâ€ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php