FM - Faculdade Mental

TURMAS DO FM - 31/01/2013

TURMAS DIPLOMADAS

DIPLOMA Ã‰ NOVO OBJETIVO CHINÃŠS
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Beijing Geely University â€“
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A mÃ£e de Zhang Xiaoping abandonou a escola depois da sexta sÃ©rie. Seu pai, que tinha nove irmÃ£os, nunca estudou. Mas Zhang, 20, faz parte de uma nova geraÃ§Ã£o de chineses que se beneficia de uma iniciativa nacional para produzir graduados em ensino superior em nÃºmeros que o mundo nunca viu.
Caloura em uma nova universidade no sul da China, Zhang Ã© formada em inglÃªs. Mas sua segunda opÃ§Ã£o Ã© a cultura pop americana, que ela absorve assistindo na internet a seriados dos EUA.
Tudo faz parte de uma ambiÃ§Ã£o especÃfica: trabalhar para um fabricante de carros chinÃªs. Ela quer dar Ã companhia as percepÃ§Ãµes culturais e a fluÃªncia em inglÃªs que permitam Ã fÃ¡brica fornecer tÃ¡xis a Nova York. "Ã‰ meu sonho e vou me dedicar a ele."
Mesmo que seu sonho seja apenas um devaneio de estudante, a China tem dezenas de milhÃµes de Zhangs -jovens inteligentes cujas aspiraÃ§Ãµes poderÃ£o tornar-se uma poderosa concorrÃªncia econÃ´mica para o Ocidente no futuro.
A China estÃ¡ fazendo um investimento de US$ 250 bilhÃµes por ano no que os economistas chamam de capital humano. Assim como os EUA ajudaram a construir uma classe mÃ©dia de colarinho-branco no final dos anos 1940 e no inÃcio dos 1950, financiando a educaÃ§Ã£o para milhÃµes de veteranos da Segunda Guerra Mundial, o governo chinÃªs usa vastos subsÃdios para educar dezenas de milhÃµes de jovens que se mudam do campo para as cidades.
O objetivo Ã© modificar o sistema atual, em que uma pequena elite altamente educada supervisiona exÃ©rcitos de trabalhadores industriais semitreinados e de trabalhadores rurais. A China quer subir na curva do desenvolvimento, promovendo um pÃºblico de educaÃ§Ã£o mais ampla, que se pareÃ§a mais com as forÃ§as de trabalho multifacetadas dos EUA e da Europa.
Enquanto reforÃ§a o futuro da China como potÃªncia industrial global, a populaÃ§Ã£o cada vez mais instruÃda representa desafios assustadores para seus lÃderes. A economia chinesa desacelerou no ano passado, e o paÃs enfrenta um excedente de formandos em nÃvel superior com altas expectativas e oportunidades limitadas.
Muito depende de se o sistema polÃtico autoritÃ¡rio chinÃªs conseguirÃ¡ criar um sistema educacional que incentive a criatividade e a inovaÃ§Ã£o que as economias modernas exigem.
A China tambÃ©m enfrenta dificuldades formidÃ¡veis para combater a corrupÃ§Ã£o generalizada, um sistema polÃtico esclerosado, graves danos ambientais, monopÃ³lios estatais ineficientes e outros problemas. Se essas questÃµes puderem ser superadas, uma forÃ§a de trabalho mais educada poderÃ¡ ajudar o paÃs a se tornar um rival ainda mais formidÃ¡vel para o Ocidente.
O atual plano quinquenal da China, que vai atÃ© 2015, concentra-se em sete prioridades. SÃ£o: energia alternativa, eficiÃªncia energÃ©tica, proteÃ§Ã£o ambiental, biotecnologia, tecnologias da informaÃ§Ã£o avanÃ§adas, manufatura de equipamentos de ponta e os chamados veÃculos de novas energias, como carros hÃbridos e elÃ©tricos.
A meta de Pequim Ã© investir atÃ© trÃªs trilhÃµes de renminbi, ou US$ 1,6 trilhÃ£o, na expansÃ£o desses setores, para que representem 8% da produÃ§Ã£o econÃ´mica atÃ© 2015, contra 3% em 2010. Ao mesmo tempo, grandes universidades concentram-se nas tecnologias existentes e nas indÃºstrias em que a China representa um crescente desafio para o Ocidente.
A Universidade Geely, de Pequim, uma instituiÃ§Ã£o privada fundada em 2000 por Li Shufu, presidente da indÃºstria de automÃ³veis Geely, jÃ¡ tem 20 mil estudantes em uma sÃ©rie de disciplinas, com Ãªnfase na engenharia e na ciÃªncia.
Li tambÃ©m financiou e construiu a Universidade Sanya, uma instituiÃ§Ã£o de artes liberais com 20 mil estudantes, da qual Zhang Ã© aluna, e abriu uma faculdade comunitÃ¡ria vocacional para 5.000 estudantes em sua cidade natal, Taizhou, para treinar trabalhadores fabris capacitados.
A crescente oferta de profissionais universitÃ¡rios na China Ã© uma reserva de talento que as corporaÃ§Ãµes globais estÃ£o Ã¡vidas para utilizar.
"Se antes iam Ã China em busca de mÃ£o de obra, hoje procuram cÃ©rebros", disse Denis F. Simon, um dos mais conhecidos consultores de administraÃ§Ã£o especializados em empresas chinesas.
Multinacionais como IBM, General Electric, Intel e General Motors contrataram milhares de formandos nas universidades chinesas.
DuplicaÃ§Ã£o de faculdades
Na Ãºltima dÃ©cada, a China duplicou o nÃºmero de faculdades e universidades, para 2.409. Ela estÃ¡ a caminho de se equiparar, dentro de sete anos, com o atual Ãndice de jovens de 18 anos formados no ensino mÃ©dio dos EUA, de 75%.
Ao quadruplicar o nÃºmero de formandos em faculdades na Ãºltima dÃ©cada, hoje a China produz oito milhÃµes de formandos por ano em universidades e faculdades comunitÃ¡rias. Isso jÃ¡ Ã© bem mais que os EUA em nÃºmero -mas nÃ£o como porcentagem. Com apenas um quarto da populaÃ§Ã£o chinesa, os EUA produzem por ano trÃªs milhÃµes de formandos em faculdades e cursos pÃ³s-colegiais.
AtÃ© o final da dÃ©cada, a China pretende ter quase 195 milhÃµes de formandos em universidades e faculdades comunitÃ¡rias -em comparaÃ§Ã£o com nÃ£o mais de 120 milhÃµes nos EUA. Volume nÃ£o significa qualidade, Ã© claro. Alguns especialistas em China afirmam que o crescimento dos horÃ¡rios de aulas em educaÃ§Ã£o superior superou a oferta de professores e instrutores qualificados.
Giles Chance, antigo consultor em China que hoje Ã© professor visitante na Universidade de Pequim, disse que muitos das dezenas de milhÃµes de recÃ©m-formados em faculdades chinesas poderÃ£o encontrar empregos em fÃ¡bricas, mas nÃ£o terÃ£o capacitaÃ§Ã£o para competir em grandes Ã¡reas da economia americana -especialmente em serviÃ§os como saÃºde, vendas ou bancos de varejo.
"O formando chinÃªs em uma universidade de segunda linha nÃ£o Ã© equivalente a um americano em capacidade linguÃstica e familiaridade cultural", disse.
A questÃ£o principal para as faculdades chinesas Ã© se elas podem cultivar inovaÃ§Ã£o em ampla escala -competindo com os melhores e mais inteligentes americanos em hardware multimÃdia e aplicativos de software, ou superando os alemÃ£es em design e engenharia para fazer carros robustos e equipamentos industriais automatizados.
Sem garantias
De fato, a experiÃªncia do JapÃ£o mostra que ter mais formandos nÃ£o garante a criatividade empresarial. Nas dÃ©cadas posteriores Ã Segunda Guerra Mundial, o JapÃ£o montou um esforÃ§o educacional semelhante ao que vemos hoje na China. A versÃ£o japonesa gerou uma enorme classe mÃ©dia e ajudou a transformar o paÃs em uma das maiores economias do mundo. Mas, em parte devido a uma cultura em que se encaixar muitas vezes Ã© mais valorizado do que se destacar, o JapÃ£o atingiu um platÃ´ econÃ´mico.
Se as universidades chinesas nÃ£o puderem ajudar a solucionar a charada da inovaÃ§Ã£o, o paÃs tambÃ©m poderÃ¡ ter dificuldades para avanÃ§ar quando suas vantagens de mÃ£o de obra e capital baratos desaparecerem, o que os economistas preveem para dentro de dez a 15 anos. Ainda assim, com dez vezes a populaÃ§Ã£o do JapÃ£o, a China tem a capacidade de competir com os americanos e europeus de colarinho-branco em um amplo leque de setores.
Uma das maiores perguntas sobre a qualidade das universidades chinesas envolve quem ensina, o que e como. O salÃ¡rio base de um professor Ã© geralmente inferior a US$ 300 por mÃªs -menos do que ganha um operÃ¡rio em linha de montagem.
Os mÃ©todos de ensino na China tambÃ©m tendem a ser antiquados pelos padrÃµes ocidentais e parecem mal adequados para produzir os empresÃ¡rios ou os gerentes socialmente aptos que as multinacionais cobiÃ§am.
"Alguns professores mais jovens gostam de se comunicar com os alunos, mas os mais velhos apenas ficam de pÃ© na frente da classe e falam sozinhos", disse Long Luting, formado em engenharia quÃmica em 2010 na Universidade Tianjin.
Os empregadores chineses tendem a procurar estudantes capazes de preencher imediatamente funÃ§Ãµes especÃficas. CorporaÃ§Ãµes de propriedade estrangeira na China muitas vezes usam os formandos chineses de maneira diferente, dando mais Ãªnfase ao desenvolvimento profissional a longo prazo.
Prontos para competir
A China jÃ¡ tem a maior indÃºstria automobilÃstica do mundo e, no ano passado, produziu o dobro de carros e caminhÃµes que os EUA ou o JapÃ£o. Mas virtualmente nenhum desses carros Ã© exportado para o Ocidente -ainda.
Os fabricantes de carros e os polÃticos chineses vÃªm se preparando hÃ¡ anos para seguir o exemplo do JapÃ£o e da Coreia do Sul. Mas atingir essa meta vai exigir pelo menos quatro grandes avanÃ§os: desenhar carros e motores mais atraentes, melhorar a confiabilidade, desenvolver tecnologias locais que nÃ£o dependam de patentes de fabricantes estrangeiros e compreender os compradores no exterior.
As autoridades chinesas dizem que um grande motivo pelo qual estÃ£o despejando bilhÃµes de dÃ³lares no desenvolvimento de carros elÃ©tricos e hÃbridos Ã© que eles esperam desenvolver as tecnologias antes de outros paÃses.
O progresso em tecnologias que economizam energia e sÃ£o menos poluentes poderÃ¡ dar uma vantagem Ã s companhias chinesas, por exemplo, quando a ComissÃ£o de TÃ¡xis e Limusines da Cidade de Nova York decidir em 2021 que modelo as frotas da cidade deverÃ£o comprar.
O que os clientes querem
O paÃs tambÃ©m estÃ¡ tentando desenvolver o lado brando dos negÃ³cios internacionais: marqueteiros, especialistas em publicidade e outros que possam intuir o que os clientes no exterior desejam.
Li, o presidente da Geely, nasceu em uma famÃlia de agricultores. Mas tornou-se um dos mais ricos magnatas de seu paÃs construindo carros baratos. Sua companhia, o Grupo Geely, comprou a Volvo sueca da Ford em 2010 e agora quer atacar o Ocidente.
A Geely iniciou elaboradas pesquisas de mercado no Reino Unido para determinar quais de seus modelos serÃ£o bem aceitos por lÃ¡. Essa Ã© a vanguarda do que provavelmente serÃ¡ um ataque total dos fabricantes de carros chineses aos mercados ocidentais em 2015.
Li tambÃ©m estÃ¡ avanÃ§ado em outro objetivo: treinar seus prÃ³prios gerentes. Suas empresas contratam os melhores formandos dos trÃªs campi que ele fundou.
A Universidade Sanya estÃ¡ desafiando o ensino internacional de administraÃ§Ã£o. Seus estudantes, como Zhang, tentam aprender o mÃ¡ximo possÃvel sobre os mercados estrangeiros.
Ela estÃ¡ se formando em inglÃªs, mas seus cursos favoritos foram em marketing. Trabalha no tempo livre como guia para conferÃªncias internacionais para ter maior exposiÃ§Ã£o a falantes nativos de inglÃªs. Zhang lÃª muito sobre tendÃªncias automotivas e tem confianÃ§a em sua capacidade de convencer a cidade de Nova York a comprar carros Geely para seus tÃ¡xis em 2021. "A posiÃ§Ã£o da China estÃ¡ crescendo constantemente. Temos um papel importante nos mercados internacionais", disse em inglÃªs fluente. "Precisamos ter a capacidade de nos comunicar com os estrangeiros."
Keith Bradsher â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 28/01/13.
Reportagem original do â€œThe New York Timesâ€ em inglÃªs:
Nytimes.com/2013/01/17/business/chinas-ambitious-goal
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Beijing Geely University â€“
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BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM

CYPHERPUNKS - LIBERDADE E O FUTURO DA INTERNET
Em livro, Assange dispara em governos, Facebook e Google. Obra do criador do WikiLeaks traz declaraÃ§Ãµes fortes e lacunas de conteÃºdo.
Cuidado: vocÃª estÃ¡ sendo vigiado e manipulado. Essa Ã© a mensagem que fica da leitura de "Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet", novo livro de Julian Assange.
Criador e editor-chefe do polÃªmico WikiLeaks, grupo que revelou documentos secretos dos EUA, Assange, 41, estÃ¡ hÃ¡ mais de seis meses na Embaixada do Equador em Londres. Apesar de ter obtido asilo polÃtico no paÃs sul-americano, ele Ã© ameaÃ§ado de prisÃ£o pelo Reino Unido caso deixe a missÃ£o diplomÃ¡tica.
"Cypherpunks" diz respeito a um movimento que defende o uso da criptografia (a comunicaÃ§Ã£o por cÃ³digos) na internet como forma de garantir privacidade e escapar dos controles de governos e corporaÃ§Ãµes. O livro reproduz um debate entre Assange e trÃªs companheiros ocorrido em 20 de marÃ§o de 2012, quando o jornalista australiano estava em prisÃ£o domiciliar no Reino Unido.
"Ã‰ preciso acionar o alarme. Esse livro Ã© o grito de advertÃªncia de uma sentinela na calada da noite", escreve Assange na introduÃ§Ã£o.
Google, Facebook, Amazon, cartÃµes de crÃ©dito, governo dos EUA: a metralhadora giratÃ³ria do texto ataca poderes polÃticos e econÃ´micos e faz parecer brincadeira de crianÃ§a a imaginaÃ§Ã£o de George Orwell.
"A internet, nossa maior ferramenta de emancipaÃ§Ã£o, estÃ¡ sendo transformada no mais perigoso facilitador de totalitarismo que jÃ¡ vimos. A internet Ã© uma ameaÃ§a Ã civilizaÃ§Ã£o humana", afirma o editor, que enxerga uma militarizaÃ§Ã£o do ciberespaÃ§o:
"Quando nos comunicamos pela internet ou por telefonia celular, nossas trocas sÃ£o interceptadas por organizaÃ§Ãµes militares de inteligÃªncia. Ã‰ como ter um tanque de guerra dentro do quarto", diz.
No livro, o Google Ã© apontado como "a maior mÃ¡quina de vigilÃ¢ncia que jÃ¡ existiu". O debate argumenta que as agÃªncias de espionagem dos EUA tÃªm acesso a todos os dados armazenados por Google e Facebook -vistos como "extensÃµes dessas agÃªncias".
"Ã‰ uma maluquice imaginar que entregamos nossos dados pessoais a essas empresas e que elas se transformaram basicamente em uma polÃcia secreta privatizada", afirma Jacob Appelbaum, fundador da Noisebridge.
JÃ¡ Andy MÃ¼ller-Maguhn, do Chaos Computer Club, considera que Visa, MasterCard e PayPal (que boicotam o WikiLeaks) estÃ£o forÃ§ando uma "situaÃ§Ã£o de monopÃ³lio".
Segundo ele, comunicados diplomÃ¡ticos americanos revelaram que o governo russo nÃ£o conseguiu fazer com que as transaÃ§Ãµes dos cartÃµes MasterCard e Visa realizadas dentro da RÃºssia fossem processadas no prÃ³prio paÃs.
"Quando Putin sair para comprar uma Coca, 30 segundos depois Washington jÃ¡ estarÃ¡ sabendo", diz Assange.
No debate transcrito, surgem temas como censura, direito autoral e pornografia infantil. E sÃ£o relatados casos de softwares que, por exemplo, impedem que funcionÃ¡rios tenham acesso a sites de sindicatos que informem sobre seus direitos trabalhistas.
A discussÃ£o de Assange e seus trÃªs companheiros segue Ã s vezes de forma um tanto caÃ³tica. Apesar de um certo esforÃ§o de didatismo, alguns trechos mereceriam maior profundidade e contrapontos mais sÃ³lidos.
O tom de conversa de bar ajuda a leitura, mas deixa muitas lacunas de conteÃºdo. Cheio de declaraÃ§Ãµes grandiloquentes -muitas delas sem apresentar comprovaÃ§Ãµes-, o livro pode ser um ponto de partida para um debate. "Os segredos dos poderosos sÃ£o mantidos em segredo dos que nÃ£o tÃªm poder", afirma Assange. Quem pode contestar?
CYPHERPUNKS - LIBERDADE E O FUTURO DA INTERNET
AUTOR Julian Assange (com Jacob Appelbaum, Andy MÃ¼ller-Maguhn e JÃ©rÃ©mie Zimmermann)
EDITORA Boitempo Editorial
QUANTO R$ 29 (168 pÃ¡gs.)
AVALIAÃ‡ÃƒO bom
Eleonora de Lucena â€“ Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 26/01/13.
Detalhes:
http://www.boitempo.com/livro_completo.php?isbn=978-85-7559-307-3
Boitempo â€“
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