TURMAS DESCOBRIDORAS
ACHADO HISTÓRICO
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http://www.bbc.co.uk/news/world-middle-east-12888421
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1371290/70-metal-books-Jordan-cave-change-view-Biblical-history.html
Setenta (70) livros de metal foram encontrados na Jordânia. Poderia ser este o maior achado, depois dos Manuscritos do Mar Morto? Setenta livros metal, encontrados em caverna na Jordânia, podem mudar a nossa visão da história bÃblica.
Para os estudiosos da fé e da história, é um tesouro precioso demais. Esta antiga coleção de 70 livros pequenos, com páginas de chumbo amarrados com arame, pode desvendar alguns dos segredos dos primórdios do cristianismo. Os acadêmicos estão divididos quanto à sua autenticidade, mas dizem que se verificou serem tão fundamentais quanto a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947.
Nas páginas não muito maiores que um cartão de crédito, tem imagens, sÃmbolos e palavras que parecem se referir ao Messias e, possivelmente, até mesmo, a crucificação e ressurreição.
Somando-se a intriga, muitos dos livros estão selados, levando a alguns acadêmicos a especular se eles não são a coleção perdida de códices, mencionados no livro bÃblico de Apocalipse.
Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna em uma parte remota do Jordão, para uma região conhecida como o lugar que os cristão se refugiaram após a queda de Jerusalém em 70 D.C. Documentos importantes do mesmo perÃodo já foram encontrados lá.
Testes iniciais de metalúrgia, indicam que alguns desses livros poderiam datar do primeiro século D.C.
Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudo Velho Testamento, confirmou que um livro selado é mencionado na BÃblia: “Assim que eu vi isso, fiquei estarrecidaâ€, disse ela. “Isso me pareceu tão obviamente uma imagem cristã. Há uma cruz em primeiro plano, e por trás dela, parece ser o túmulo (de Jesus), um pequeno edifÃcio com uma abertura, e por trás que as paredes da cidade.
“Há paredes retratada em outras páginas desses livros também e eles certamente se referem a Jerusalém. É uma crucificação cristã que têm lugar fora dos muros da cidade. A equipe inglesa lidera o trabalho sobre a descoberta de que os medos ‘guardião’ de Israel atual, pode ser olhando para vender alguns dos livros no mercado negro, ou pior – destruÃ-los.Mas o homem que detém os livros nega a acusação e alega ter sido em sua famÃlia há 100 anos. Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Antigo Testamento do estudo, disse: “O livro do Apocalipse fala de um livro selado que se abria somente pelo Messias.
“Outros textos da época falam de livros selados de sabedoria e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discÃpulos mais próximos. Esse é o contexto para essa descoberta. â€
Esta estimativa é baseada na forma de corrosão que tem acontecido, o que especialistas acreditam ser impossÃvel conseguir artificialmente. Se datação for confirmada, o livro estaria entre os primeiros documentos cristãos, antecedendo aos escritos de São Paulo.
A perspectiva de que eles possam conter relatos contemporâneos dos últimos anos da vida de Jesus tem animado os estudiosos – apesar de seu entusiasmo é temperado pelo facto de os peritos já foram enganados por falsos sofisticados.
David Elkington, um estudioso britânico da história religiosa antiga e arqueologia, e um dos poucos a ter examinado os livros, disse que eles poderiam ser “a grande descoberta da história cristã.
“É um pensamento de tirar o fôlego, que esses objetos poderiam ter sido guardados pelos santos nos primórdios da Igrejaâ€, disse ele.
Mas os mistérios sobre as suas páginas antigas não são o único enigma dos livros. Hoje, o paradeiro deles também são um mistério. Após a sua descoberta por um beduÃno da Jordânia, o tesouro foi posteriormente adquirido por um beduÃno israelense, que as diz ter contrabandeadas ilegalmente através da fronteira com Israel, onde permanecem.
No entanto, o governo jordaniano está agora trabalhando para repatriá-los e garantir sua volta. Philip Davies, professor emérito de estudos bÃblicos da Universidade de Sheffield, disse que há fortes evidências de que os livros têm sua origem cristã, já que em suas placas tem um modelo de um mapa da imagem da cidade santa de Jerusalém.
Professor Davies disse: “A possibilidade de origem hebraica-cristã é certamente sugerida pela imagem e, em caso afirmativo, esses códices são susceptÃveis de trazer luz nova e dramática para a nossa compreensão de um perÃodo muito significativo, mas até agora pouco conhecida da história.â€
David. Elkington, que está liderando os esforços britânicos para ter os livros voltaram para a Jordânia, disse: “É vital que a coleção pode ser recuperada intacta e segura, nas melhores condições possÃveis, tanto para o benefÃcio dos seus proprietários como para uma potencial audiência internacional.â€
Os cientistas britânicos descobriram até oito milhões de cães mumificados, que teriam sido sacrificado para Anubis, o deus dos mortos, há 2.500 anos atrás, depois de escavar os túneis da antiga cidade EgÃpcia de Saqqara.
Os Manuscritos do Mar Morto, estão entre os achados arqueológicos mais importantes da era moderna, e foram descobertos em uma caverna (foto) por um pastor beduÃno, na Cisjordânia.
Os pergaminhos são compostos de 30.000 fragmentos separados, tornando-se 900 manuscritos de textos bÃblicos e escritos religiosos da época de Jesus.
O pergaminho frágeis e fragmentos de papiro que tenham sido objecto de intenso estudo por mais de meio século por uma equipe internacional de estudiosos que ainda estão tentando compreender o significado de cerca de 30 por cento dos textos que não são incluÃdos na BÃblia ou em qualquer outros escritos religiosos anteriormente.
Os pergaminhos incluem a cópia mais antiga conhecida dos Dez Mandamentos, um livro quase completo de IsaÃas e muitos dos Salmos.
Alguns dos textos foram danificadas pelas bem-intencionadas tentativas de restauração, feitas desde os anos 1950, que incluiu o uso de fita crepe, papel de arroz e cola de acrÃlico.
Fonte: Hugo Felipe da Silva (Colaboração: A.M.B.)
Veja mais:
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TÉCNICA E PRECISÃO
Lucas Torres trabalha com design gráfico e graffiti. Suas criações estão presentes nas ruas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Suas obras - feitas com spray, realizadas com muita técnica e precisão - lembram imagens vetoriais e remetem a personagens derretidos, pássaros coloridos, entre outros temas. Para saber mais sobre o artista, acesse www.flickr.com/people/lucasv/.
Passe-Partout - Fonte: O Tempo - 22/05/11.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
LIVRO DIGITAL SUPERA O DE PAPEL EM VENDAS
A Amazon.com informou que já vende mais livros digitais do que de papel e disse que a versão mais barata do seu leitor eletrônico está superando as vendas de outros modelos do aparelho.
A Amazon não divulgou os dados exatos de venda do Kindle e dos livros digitais, mas afirmou que, para cada 100 livros impressos vendidos desde 1º de abril, 105 livros digitais foram comercializados.
A estatÃstica inclui volumes de capa mole e de capa dura e exclui downloads gratuitos.
No mês passado, a Amazon lançou um Kindle por US$ 114 (R$ 184), US$ 25 (R$ 40) menos que a versão seguinte mais cara. A nova versão do aparelho exibe publicidade.
Fonte: Folha de S.Paulo - 20/05/11.
CHICO XAVIER, O MÉDIUM DE PÉS DESCALÇOS
Seguindo o caminho de sucesso trilhado os cinemas, Chico Xavier também é sinônimo de bons resultados no campo literário. Um exemplo é o livro "Chico Xavier, o Médium de Pés Descalços", recém-chegado à s livrarias de Belo Horizonte. A obra, que foi lançada no dia 16 de maio, no Palácio das Artes, já vendeu mais de 2.000 exemplares. O autor é o escritor e jornalista Carlos Baccelli, amigo e pesquisador da vida e da obra do médium. Em cem textos, ele revela fatos inéditos da intimidade de Chico. Bacelli nasceu em Uberaba e já publicou 15 biografias sobre o lÃder espiritual.
Élder Martinho - Fonte: O Tempo - 19/05/11.
Detalhes:
http://www.vitrineespirita.com.br/652926/Chico-Xavier-o-Medium-dos-Pes-Descalcos
SAGA BRASILEIRA, A LONGA LUTA DE UM POVO POR SUA MOEDA
Livro conta os bastidores da história monetária brasileira. Miriam Leitão usa personagens para traçar a trajetória econômica do paÃs.
Festa de casamento em meio a desabastecimento de comida. Compra do primeiro carro zero do casal ameaçada por criação de depósito compulsório sobre vendas de automóveis. Já com uma filha pequena, falência da famÃlia após confisco da poupança. Todos esses percalços marcaram a vida da professora Edilene Janjar. Não se trata de obra de ficção. Como milhões de brasileiros, Edilene, do Rio Grande do Sul, e sua famÃlia foram vÃtimas da inflação que dominou a economia brasileira por décadas e das desastrosas tentativas de sucessivos governos para combatê-la.
Em meio a tantos percalços, a professora até teve sorte, conseguiu se reerguer. Outras famÃlias sofreram perdas irreparáveis. O pai da ex-jogadora de vôlei Ana Moser morreu de depressão anos depois de ir à falência por conta do congelamento arbitrário das aplicações financeiras promovido pelo Plano Collor.
As histórias da desconhecida Edilene e da famosa Ana são narradas no livro "Saga Brasileira, a Longa Luta de um Povo por sua Moeda", de Miriam Leitão, jornalista e colunista de economia do jornal "O Globo".
Com farto material de bastidores e pesquisa, o livro vai dos primeiros surtos de altas de preços no Brasil, ainda no século 19, ao descontrole inflacionário do fim da década de 80 e inÃcio dos anos 90.
Atravessa o Plano Real e conta os esforços após o sucesso inicial de debelar a inflação para manter a estabilização da moeda. Os vários casos dos personagens que Miriam usa para ilustrar os fatos fazem a ponte entre história econômica e vida real.
Mesmo para quem viveu as décadas de escalada inflacionária, o livro traz bastidores interessantes. Exemplos, como o diálogo a seguir, mostram a difÃcil interação entre técnicos e polÃticos, que prolongou o drama da inflação: "Presidente, não existe nada mais popular do que acabar com a inflação, por isso agora é preciso cortar gastos para manter a inflação baixa", argumentou o economista Persio Arida, em maio de 1986.
"Você é muito moço, Persio. Um dia vai entender. O povo quer obras, quer gastos, é isso que o povo quer", disse o presidente José Sarney.
Arida, oriundo do chamado grupo da PUC-Rio, foi um dos mentores do plano que finalmente levou ao inÃcio da estabilidade em 1994.
Mas havia participado antes -com outros economistas da PUC-Rio- do Plano Cruzado, elaborado durante o governo Sarney.
A impopularidade de Sarney no fim do seu mandato subiu por conta do fracasso do Plano Cruzado e pelo descontrole inflacionário. A população não queria gastos. A obsessão nacional era se livrar da inflação.
O livro mostra, no entanto, que até os governos que fracassaram em derrubá-la deram alguma contribuição para colocar ordem na bagunçada economia brasileira. O fortalecimento do Banco Central, a criação do Tesouro Nacional e o inÃcio de abertura da economia são exemplos de passos que ajudaram a construir a estabilidade. Como diz a autora no livro: "Quem hoje se aflige, com razão, pelo muito que falta fazer não tem ideia de como o Brasil já foi".
SAGA BRASILEIRA, A LONGA LUTA DE UM POVO POR SUA MOEDA
AUTOR Miriam Leitão
EDITORA Record
QUANTO R$ 49,90 (476 págs.)
AVALIAÇÃO Bom
Cifras & Letras - Érica Fraga - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/05/11.
Detalhes:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2105201105.htm
MUITO ALÉM DAS CINZAS - NARRATIVAS DE AUSCHWITZ
Embora exaustivamente recontados, os relatos dos sobreviventes do extermÃnio em massa promovido por Hitler e seu exército nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, estão longe dos clichês. Cada narrativa inclui diversas facetas, como resistência, revolta e guerrilha, fuga, solidariedade, laços familiares, vingança e fé. São histórias de sobrevivência nos guetos, como narrado na pelÃcula "O Pianista" (2002), de Roman Polans-ki, ou de homens que salvariam milhares de vidas, como retratado em "A Lista de Schindler" (1993), de Steven Spielberg.
No livro "Muito Além das Cinzas - Narrativas de Auschwitz" (248 páginas, R$ 62), recém-lançado pela editora Edgard Blucher, a historiadora mineira Ethel Mizrahy Cuperschmid resgata outras histórias da sobrevivência nos campos de concentração nazista. "Os relatos têm pontos de vista e graus de maturidade diferentes, mas todos têm em comum o terror e a necessidade de testemunhar a matança sistemática, de proporções inéditas na história da humanidade", analisa Ethel.
A obra é fruto da tese de doutorado da autora pela UFMG. Para escrevê-la, a historiadora se baseou em vários documentos oficiais, mas privilegiou os relatos. "O enfoque está em quem sofreu a arbitrariedade, quem virou número e viu pessoas queridas virarem cinzas", diz.
De ascendência judaica, Ethel afirma que as vÃtimas do nazismo não foram conduzidas para os campos de concentração como cordeiros ao matadouro. Ao contrário: ofereceram diversas formas de resistência. Segundo ela, os judeus lutaram contra o regime totalitário por meio de guerrilhas e até mesmo enquanto estavam confinados. "Quando eram postos para trabalhar nos campos de concentração, os prisioneiros costumavam burlar as regras", afirma Ethel. Ela exemplifica com o relato do sobrevivente Joseph Nichthauser, responsável por fazer chá para os oficiais alemães. "Para se vingar, ele chegou a misturar a própria urina ao lÃquido", conta.
Justamente devido à resistência, Ethel acredita que o termo "holocausto" ("akedá" em hebraico) não é o mais apropriado para definir o extermÃnio em massa. "A expressão tem conotação religiosa, referente a sacrifÃcio. Além de os judeus não terem se sacrificado em nome de nada, a matança teve um viés polÃtico e étnico-racial, não religioso". Para ela, a palavra mais correta é genocÃdio, utilizada pela primeira vez pelo advogado polonês Raphael Lemkin, em 1944. Outras expressões usadas pelos judeus são "shoah" e "hurban", que significam, respectivamente, "catástrofe" e "destruição", em hebraico.
A historiadora também reconstrói o paradigma de heroÃsmo. "Temos a tendência de achar que apenas quem pegou em armas foi herói. Mas quem optou por escolhas éticas sob um regime de terror, como morrer com seus familiares ou ajudar desconhecidos correndo risco de vida, também desempenhou um ato heroico", raciocina.
Fernando Torres - Fonte: O Tempo - 21/05/11.
Detalhes:
http://www.blucher.com.br/livro.asp?Codlivro=90216
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