FM - Faculdade Mental

TURMAS DO FM - 05/11/2009

TURMAS "INGRESAS"...

ENGRISH FUNNY

English: http://engrishfunny.com/
Parte da Cheezburger Network, o Engrish Funny (http://engrishfunny.com/) reÃºne fotos com erros de inglÃªs que geram efeito cÃ´mico, geralmente em lugares onde nÃ£o se fala o idioma.
Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 04/11/09.

MALHE SEU CHEFE
EspaÃ§o para vocÃª contar as histÃ³rias engraÃ§adas e absurdas do seu chefe. Aqui, vocÃª vai compartilhar com outros internautas as comÃ©dias e tragÃ©dias do dia-a-dia no trabalho, sempre com privacidade total. AlÃ©m disso, dÃ¡ para opinar sobre qualquer histÃ³ria, votar nas mais bizarras e eleger as mais populares.
http://vocesa.servicos.ws/

TIPOS DE CHEFE
http://vocesa.servicos.ws/historias/categorias/

RESIDÃŠNCIA NO MIS
O Museu da Imagem e do Som de SÃ£o Paulo recebe atÃ© 25 de novembro inscriÃ§Ãµes para a residÃªncia LABMIS 2010. O objetivo do projeto Ã© fomentar a criaÃ§Ã£o e a difusÃ£o de produÃ§Ãµes artÃsticas contemporÃ¢neas de carÃ¡ter tecnolÃ³gico, por meio de residÃªncias individuais ou de grupos de artistas. O regulamento e a ficha de inscriÃ§Ã£o podem ser encontrados no site http://www.mis-sp.org.br/.
Lupa - Fonte: O Tempo - 02/11/09.

ENFEITE SEUS GADGETS
O Zookimono (http://www.zookimono.com/) oferece adesivos feitos Ã mÃ£o para serem colados em aparelhos eletrÃ´nicos como laptops e iPods; os adesivos, feitos por artistas, tÃªm ediÃ§Ã£o limitada...
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 04/11/09.

CELEBRIDADE
Morador de LuzilÃ¢ndia (PI), Lucas Celebridade faz sucesso na rede com seu blog (http://lucasfamapop.blogspot.com/), em que cobre eventos da cidade em forma de coluna social e publica ensaios sensuais de si mesmo. Lucas almeja participar de um reality show.
Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 04/11/09.

AVENIDA PAULISTA TEM MOVIMENTO 24 H
RepÃ³rter acompanha cenas da avenida-sÃmbolo de SÃ£o Paulo, das 6h de sexta atÃ© as 6h de sÃ¡bado. Assistir ao nascer do sol na regiÃ£o da avenida Paulista faz parte do cotidiano de muitos paulistanos. Ã‰ o momento do encontro, em plena alvorada, daqueles que acabaram de acordar com aqueles que passaram a noite em claro, em um cenÃ¡rio de movimento ininterrupto que nÃ£o se intimida com a falta de luz natural.
Esse instante que precede a luz do dia, Ã s 6h de uma sexta, Ã© a largada de uma maratona de um repÃ³rter e de um fotÃ³grafo da Folha, que foram a campo para registrar um ciclo completo da via mais nevrÃ¡lgica da capital: alvorada, hora do rush, happy hour e alta madrugada.
Alvorada
Ã€s 6h, a publicitÃ¡ria Ana ClÃ¡udia, 33, acabou de sair do clube A LÃ´ca e precisa pegar um Ã´nibus "antes que o dia clareie", para que ninguÃ©m a veja no "estado deplorÃ¡vel" em que se encontra. Sua cabeleira loura no estilo Britney Spears chama a atenÃ§Ã£o do comerciante Vitor Machado, 27, que anda a passos largos, embora o expediente se inicie em uma hora.
Ã€s 7h30, de uma janela alta, Ã© possÃvel ver o trÃ¢nsito ganhar intensidade e os Ã´nibus despejarem passageiros pelas calÃ§adas de concreto cinzento.
No trÃ¢nsito, transcorre o primeiro horÃ¡rio de pico atÃ© as 9h, com 4.200 veÃculos trafegando por hora pelas oito faixas da avenida, segundo estimativa da CET (Companhia de Engenharia de TrÃ¡fego). O movimento se repete entre 17h e 19h.
Hora do rush
Ã€s 11h, os oito termÃ´metros da avenida marcam 21ÂºC. Os engravatados da regiÃ£o estÃ£o protegidos por sistemas de condicionamento de ar. Na corretora Alpes, a temperatura fica em torno dos 17ÂºC, o que pode ter sido a causa do resfriado de Daniel Abdalla, 31. Ali trabalham outros 50 executivos -alÃ©m da camareira vestida a carÃ¡ter, com sua bandeja sempre pronta para servir um cafÃ©.
No 15Âº andar da FederaÃ§Ã£o das IndÃºstrias do Estado de SÃ£o Paulo, Ã s 12h59, um grupo de 20 executivos e polÃticos famintos deixa uma sala de reuniÃµes, discutindo sobre as possibilidades para a refeiÃ§Ã£o. Ã€s 13h22, 23 pessoas se aglomeram Ã porta do restaurante do Masp Ã espera de um lugar.
No shopping Center 3, a rotatividade impressiona: quatro restaurantes, 19 quiosques e outros 11 pontos de cafÃ©s, sorvetes e doces disputam a presenÃ§a de atÃ© 38 mil pessoas que passam por lÃ¡ diariamente.
A modelo Ericka Lima, 22, devora em 15 minutos uma "comida que nÃ£o Ã© de modelo": arroz carreteiro, banana frita, filÃ© de frango e bastante salada "para compensar". Alta e magra, Ericka acabava de voltar do concurso Menina FantÃ¡stica, da Rede Globo.
Happy hour
Ã€s 19h, uma multidÃ£o de jovens comeÃ§a a se reunir em frente Ã escadaria da Gazeta, ao som de mÃºsica eletrÃ´nica alta, compartilhada em grandes caixas de som. Mal dÃ¡ para ver o piso da calÃ§ada, com tanta gente que circula por ali.
Enquanto policiais do Gate (Grupo de AÃ§Ãµes TÃ¡ticas Especiais) da PM posam para um filme institucional, o dia comeÃ§a a perder a luz. Ã€s 19h20, o sol se pÃµe. Ã€s 20h30, o movimento nos bares parece se acentuar.
Alta madrugada
Filas, mesas lotadas, banheiros que acumulam papel fora da lata de lixo. No inÃcio da madrugada, o McDonald's Ã© ponto de encontro de jovens com skates, mochilas, malabares.
PrÃ³ximo dali, o comerciante CÃ¢ndido JÃºnior, 29, vestido de toureiro, fuma um cigarro Ã porta do cinema Reserva Cultural, Ã 1h37. Pela vitrine, Ã© possÃvel ver outras pessoas fantasiadas, danÃ§ando ao som de rock e mÃºsica eletrÃ´nica.
Parte dos convidados veio de metrÃ´ que, pouco depois da 1h, encerra suas atividades. O subterrÃ¢neo das estaÃ§Ãµes ConsolaÃ§Ã£o, Trianon-Masp e Brigadeiro receberam 44.800 pessoas.
Ã€s 6h, assim como os trens do metrÃ´, Ã´nibus e automÃ³veis, fermentam um princÃpio de trÃ¡fego. No primeiro andar do Conjunto Nacional, um call center funciona a plenos pulmÃµes. Por fim, uma britadeira pode ser ouvida em algum ponto distante, quando um carro passa pela avenida buzinando.
Gustavo Fioratti - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/11/09.
Avenida Paulista - http://www.avenidapaulista.com.br/

BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM

LIVRO ON-LINE "FLORES"
A Cosac Naify disponibiliza na Ãntegra o livro "Flores", do escritor Mario Bellatin. Para ler, acesse http://editora.cosacnaify.com.br/NoticiasInterna/101/A-Cosac-Naify-oferece-Flores-a-voc%C3%AA.aspx.
tec-tec-tec - Fonte: Folha de S.Paulo â€“ 04/11/09.

MAMA ÃFRICA
O cotidiano da capital da Costa do Marfim, no final da dÃ©cada de 1970, Ã© o assunto deste divertido e delicado livro em quadrinhos assinado por Marguerite Abouet (texto) e ClÃ©ment Oubrerie (desenhos). E o leitor tem o prazer de acompanhar as histÃ³rias sob um raro ponto de vista feminino. Aya de Yopougon. L&PM Editores.
Fonte: Monet - NÃºmero 80.
Mais detalhes:
http://www.lpm-editores.com.br/v3/artigosnoticias/user_exibir.asp?ID=905292

GLOBALIZAÃ‡ÃƒO E COMPETIÃ‡ÃƒO
JÃ¡ estÃ¡ nas livrarias meu livro "GlobalizaÃ§Ã£o e CompetiÃ§Ã£o". Seu subtÃtulo completa o conteÃºdo do livro: "Por que alguns paÃses emergentes tÃªm sucesso e outros nÃ£o". Ã‰ a sÃntese do meu trabalho dos Ãºltimos dez anos visando explicar o desenvolvimento econÃ´mico em um mundo em que os paÃses competem duramente no plano econÃ´mico por maiores taxas de crescimento. Ã‰ um livro de um economista keynesiano e estruturalista, pois minha visÃ£o da economia foi formada na escola de pensamento latino-americana formulada originalmente por Raul Prebisch e Celso Furtado apÃ³s a Segunda Guerra. Na primeira parte, discuto a economia global em que vivemos e a estratÃ©gia correspondente: o novo desenvolvimentismo. Na segunda, procuro desenvolver uma macroeconomia estruturalista do desenvolvimento apropriada para nosso tempo.
O livro parte da tese de que a competiÃ§Ã£o tornou os Estados-naÃ§Ã£o mais interdependentes, mas tambÃ©m mais estratÃ©gicos. Por isso, os paÃses bem-sucedidos sÃ£o os que adotam a estratÃ©gia que denomino novo desenvolvimentismo. O nacional-desenvolvimentismo que foi bem-sucedido na promoÃ§Ã£o da industrializaÃ§Ã£o e em transformÃ¡-los em paÃses de renda mÃ©dia entre 1930 e 1980. A crise da dÃvida externa nos anos 1980 e a nova hegemonia ideolÃ³gica neoliberal, porÃ©m, levaram muitos paÃses a adotar a ortodoxia convencional ou o "Consenso de Washington", que causou as crises de balanÃ§o de pagamentos e elevou a desigualdade, em vez de promover o crescimento. Entretanto, depois das sucessivas crises financeiras dos anos 1990 e dado o Ãªxito de diversos paÃses asiÃ¡ticos, estÃ¡ surgindo na AmÃ©rica Latina o novo desenvolvimentismo, que comparo ao antigo nacional-desenvolvimentismo e Ã ortodoxia convencional.
Na segunda parte, discuto a macroeconomia estruturalista do desenvolvimento. Os obstÃ¡culos maiores ao desenvolvimento estÃ£o do lado da demanda. Assim, a polÃtica econÃ´mica deve assegurar que os salÃ¡rios cresÃ§am com a produtividade (o que nÃ£o Ã© garantido dada a ilimitada oferta de mÃ£o de obra) e, em relaÃ§Ã£o aos mercados externos, que a taxa de cÃ¢mbio seja competitiva (nÃ£o sobreapreciada). Entretanto, nos paÃses em desenvolvimento hÃ¡ uma tendÃªncia estrutural de sobreapreciaÃ§Ã£o da taxa de cÃ¢mbio que, se nÃ£o for neutralizada, serÃ¡ um obstÃ¡culo maior para a diversificaÃ§Ã£o e o crescimento da economia nacional.
As duas causas estruturais por trÃ¡s dessa tendÃªncia sÃ£o a doenÃ§a holandesa e taxas de lucro e de juros maiores, que atraem o capital estrangeiro. Essas causas sÃ£o infladas pela equivocada polÃtica de crescimento com poupanÃ§a externa (deficit em conta-corrente), pela prÃ¡tica de juros altos, pela polÃtica de Ã¢ncora cambial para combater a inflaÃ§Ã£o e pela prÃ¡tica de "populismo cambial": deixar apreciar o cÃ¢mbio para elevar artificialmente os salÃ¡rios.
Contrariamente Ã crenÃ§a geral, a polÃtica de crescimento com poupanÃ§a externa nÃ£o aumenta o investimento e nÃ£o promove crescimento, mas causa a elevaÃ§Ã£o artificial dos salÃ¡rios reais e do consumo, a substituiÃ§Ã£o da poupanÃ§a interna pela externa, o endividamento crescente, a fragilidade financeira e, finalmente, a crise de balanÃ§o de pagamentos.
Por essas razÃµes, o novo desenvolvimentismo estÃ¡ baseado em crescimento com poupanÃ§a interna, salÃ¡rios que cresÃ§am com a produtividade, responsabilidade fiscal, taxas de juros moderadas e taxa de cÃ¢mbio competitiva. PolÃticas viÃ¡veis se houver determinaÃ§Ã£o nacional em vez de submissÃ£o a nossos concorrentes no exterior.
Luiz Carlos Bresser-Pereira, 75, professor emÃ©rito da FundaÃ§Ã£o Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da AdministraÃ§Ã£o e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da CiÃªncia e Tecnologia (segundo governo FHC), Ã© autor de "Macroeconomia da EstagnaÃ§Ã£o: CrÃtica da Ortodoxia Convencional no Brasil pÃ³s-1994". Internet: www.bresserpereira.org.br.
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/11/09.
Mais detalhes:
http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=3600

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