TURMAS ENERGÉTICAS
GERANDO ENERGIA
English: http://www.canada.com/topics/technology/news/gizmos/story.html?id=032a17b4-a45e-48e0-a918-81790e1800bf&k=94067
Estados Unidos - O professor Zhong Lin Wang segura uma microfibra com nanogeradores na Universidade da Georgia. O tecido é capaz de gerar eletricidade com a fricção, ou seja, com uma simples brisa ou quando o usuário der uma caminhada. A energia é suficiente para recarregar um celular ou garantir o funcionamento de um aparelho de MP3, segundo os cientistas.
Leia mais: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2424915-EI4795,00.html
Fonte: Terra - 13/02/08.
VIDA UNIVERSITÃRIA EXIGE INICIATIVA
Vá se acostumando: o "recreio" passa a ser "intervalo" e a recuperação deixa de existir. Se não atingir a nota mÃnima para aprovação em determinada disciplina, você "ficará de DP", ou seja, em dependência da matéria e terá de cursá-la novamente no ano seguinte.
Em menor ou maior escala, essas são algumas das inúmeras diferenças entre o ensino médio e a universidade com as quais o calouro tem de aprender a lidar logo de inÃcio.
Em muitas universidades, em geral os CAs (esta aà outra novidade: os centros acadêmicos são entidades formadas por grupos de estudantes que representam os alunos do respectivo curso), promovem na primeira semana de aulas uma recepção aos novatos para que conheçam os veteranos e os outros "bichos" e já se familiarizem com a faculdade.
Na USP, por exemplo, a semana de recepção será realizada de 25 a 29 deste mês com intensa agenda de atividades.
"No dia 28, ocorrerá a Calourada Unificada, com palestras e oficinas durante o dia todo", explica Washington Tominaga, diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da USP, que representa todos os alunos da graduação e os de pós e está à frente da organização da semana com os CAs.
Maturidade: "O aluno do primeiro ano geralmente fica muito perdido e tem receio de ir buscar informação. No entanto, ele deve entender que, nesta nova fase da vida, ele não é mais "protegido" pela instituição, como era na escola, e terá de ir atrás dos seus próprios interesses", orienta Claudio José Langroiva Pereira, coordenador do curso de direito da PUC-SP.
Até mesmo o ritmo de aulas muda. Em vez de receber uma formação mais geral, como na escola, as disciplinas são mais especÃficas, e a aprendizagem depende de leituras mais amplas e aprofundadas, que o aluno tem de fazer por conta própria fora de aula.
O coordenador do curso de direito da PUC ressalta que é importante conhecer as regras universitárias, até para reivindicar os seus direitos.
"No caso de doença ou questões médicas, por exemplo, muitos estudantes não sabem que podem pedir regime domiciliar e, eventualmente, entregar trabalhos e fazer provas em datas especiais. Depois, tentam abonar as faltas com atestado médico, mas não é assim que funciona", afirma Pereira.
Outra recomendação dele é que o estudante participe da vida universitária e se inteire das atividades extra-classe. "O aluno deve freqüentar o CA, visitar o site da instituição para saber o que acontece de interessante e procurar conversar com professores e coordenadores para usufruir das oportunidades que um ambiente universitário proporciona", avalia Pereira.
O quartanista de direito Raphael Rodrigues Soré, 20, integra a gestão que assumiu em dezembro passado o CA da Faculdade de Direito da São Francisco. "Representamos politicamente os alunos e defendemos seus interesses diante da universidade, além de promover festas, eventos e palestras."
Outra novidade do meio universitário é a atlética -grupo de alunos que organiza os jogos e as festas para alunos de um ou mais cursos. Algumas atléticas recebem verba da faculdade.
É o caso da liga atlética do Mackenzie, que recebe, anualmente, cerca de R$ 300 mil, além do dinheiro arrecadado com convites de festas e patrocÃnios. Estes, aliás, os maiores aliados dos membros da atlética. "Passo o ano todo correndo atrás de patrocÃnio para organizar os eventos", diz Leandro Martins, 25, presidente da liga.
Fernanda Calgaro/Luisa Alcantara e Silva - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/02/08.
LÃNGUA, PRA QUE VOS QUERO?
Linguagem. Ainda e sempre. Voltando ao dr. Aldo Rebelo, que outros preferem Rabelo.
Como o senhor é um nobre batalhador pela pureza da lÃngua (se fosse geneticista ou hitlerista proibiria também as moças brancas de transar com escurinhos e os negões de transar com louras burras, e estaria condenada essa execrável miscigenação), lembrei-o de que a mais brasileira das palavras é futebol.
E tem mais, nobre deputado (é nobre ainda, deputado?), futebol talvez seja hoje a mais universal das palavras. Estrangeira em toda parte. Nacional em todo lugar.
E o senhor sabe que, no passado, os aldos rebelos de então, numa tentativa de evitar a introdução no paÃs do termo football, lutaram pra que o esporte se chamasse ludopédio? Ou, melhor ainda, pebolismo? Como o senhor, lingüista emérito, já percebeu, não colou. O esporte, estrangeirÃssimo, este, sim, colou. Colou aqui, colou ali, colou até na China.
E, o senhor sabe?, sei que sabe, que a posição dos jogadores ou os próprios jogadores pela posição se chamavam goal-keeper (pronunciava-se gol quÃper), back, half, center-half, ou forward, center-forward? E que o juiz se chamava não juiz como agora, que pode até se confundir com os do Supremo de frango, mas, veja só, meritÃssimo, referee?
Sabe o que aconteceu? Sem nenhum legislador pra ensinar ao povo, o povo tomou a rédea nas mãos – ensinou aos legisladores. Povo tem que ser controlado, como sabemos todos nós do PCB.
Por isso temos hoje o goleiro, o zagueiro, o meio-de-campo, o avante e por aà vai. E referee passou a se chamar juiz. Não é estranho? Tudo isso sem legislação.
Porém, se não é estranho, é muito curioso, mas ninguém repara. Os times se chamavam, como ainda se chama o meu glorioso Fluminense, Fluminense Futebol Clube. Em nossa lÃngua deveria se chamar não Futebol Clube mas Clube de Futebol. O adjetivo antecedendo o substantivo é puro anglicismo. Mas não é natural, doutor? O esporte bretão (era chamado assim, meritÃssimo), como o nome indica, vinha da Inglaterra.
Quanto ao córner virar escanteio, sou contra. Corner era muito melhor.
Como diria o Jânio (Quadros): "Que lÃngua, a nossa!".
Millôr - Fonte: Veja - edição 2047.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php