FM - Faculdade Mental

FUTEBOL SHOW - 28/09/2011

FUTEBOL PARA QUEM ENTENDE...

FENERBAHÃ‡E - TURQUIA

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FenerbahÃ§e - http://www.fenerbahce.org/eng/
TFF - http://www.tff.org/
Partida na Turquia tem apenas mulheres e crianÃ§as na torcida. Clube mais popular do paÃs, o FenerbahÃ§e resolveu proibir a presenÃ§a de homens para impedir a violÃªncia; estÃ¡dio ficou lotado.
Mais de 40.000 mulheres e crianÃ§as assistiram na terÃ§a-feira (20/09/11) a uma partida do campeonato turco de futebol, depois que as autoridades esportivas decidiram, em um ato inÃ©dito, proibir a presenÃ§a dos homens no estÃ¡dio do FenerbahÃ§e por distÃºrbios.
A partida entre FenerbahÃ§e e Manisaspor vÃ¡lida pela terceira rodada do campeonato nacional, terminou 1-1 e nenhum incidente foi registrado no estÃ¡dio Sukru Saracoglu de Istambul.
Apenas as mulheres e crianÃ§as com menos de 12 anos foram admitidas no estÃ¡dio
A FederaÃ§Ã£o de Futebol da Turquia (TFF) anunciou que decidiu proibir a presenÃ§a dos homens na partida para "recordar aos torcedores a beleza e os valores do futebol".
Fonte: Exame (http://exame.abril.com.br/) - 21/09/11.
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AJUDA AOS DERROTADOS
A CBF anuncia em outubro uma aguardada mudanÃ§a no calendÃ¡rio do futebol. A partir de 2012, os times que forem eliminados nas duas primeiras fases da TaÃ§a Libertadores poderÃ£o participar da Copa do Brasil. O presidente da entidade, Ricardo Teixeira, atendeu aos pedidos dos maiores times do paÃs para tentar melhorar o faturamento da competiÃ§Ã£o, que corre o risco de se tornar deficitÃ¡ria. Com a mudanÃ§a, acaba tambÃ©m a possibilidade de se repetir a situaÃ§Ã£o que o Corinthias viveu neste ano, quando, apÃ³s ser eliminado pelo modesto Tolima na fase eliminatÃ³ria da Libertadores, acumulou prejuÃzos no primeiro semestre ao jogar apenas o Campeonato Paulista.
Panorama - Holofote - OtÃ¡vio Cabral - Fonte: Veja - EdiÃ§Ã£o 2236.
CBF - http://www.cbf.com.br/
Corinthians - http://www.corinthians.com.br/portal/
Tolima - http://www.deportestolima.com/

ATRASOS E FALTA DE CONTROLE AMEAÃ‡AM LEGADO DA COPA
Governo nÃ£o consegue acompanhar andamento de obras associadas a evento. Cidades-sede admitem organizar jogos com a infraestrutura atual e recorrer a feriados para minimizar problemas.
Quase quatro anos apÃ³s o Brasil ser escolhido como sede da Copa de 2014, o governo perdeu o controle do andamento das obras ligadas ao evento e pÃ´s em risco o legado de infraestrutura que ele poderia deixar para o paÃs.
Divulgado hÃ¡ 11 dias, o balanÃ§o mais recente do governo sobre os projetos da Copa jÃ¡ estÃ¡ desatualizado. Prazos indicados no documento nÃ£o batem com informaÃ§Ãµes das cidades-sede, e outros soam irreais diante dos problemas que as obras tÃªm enfrentado.
Autoridades que acompanham os preparativos para a Copa jÃ¡ falam em organizar os dias de jogos com a estrutura hoje disponÃvel, sem contar com as novas obras.
A promessa do governo de entregar nove estÃ¡dios no final de 2012 tambÃ©m jÃ¡ caiu por terra, com novos atrasos.
No capÃtulo transportes, hÃ¡ problemas como o do monotrilho do eixo norte/leste de Manaus. AlÃ©m de sofrer questionamentos da CGU (Controladoria-Geral da UniÃ£o), a obra pode estourar o prazo.
A previsÃ£o do governo do Amazonas Ã© de inÃcio das obras em novembro de 2011 e conclusÃ£o em maio de 2014, dois meses antes da Copa. O governo reconheceu que pode nÃ£o concluÃ-la a tempo.
"Obras grandes como essa sempre podem estourar o prazo. Mas [se o prazo for estourado] serÃ¡ concluÃdo mesmo depois", afirmou o coordenador para Copa 2014 de Manaus, Miguel Capobiango.
Em Recife, o secretÃ¡rio estadual da Copa, Ricardo LeitÃ£o, prevÃª o comeÃ§o da execuÃ§Ã£o de quatro projetos para o inÃcio de 2012. O governo federal, para novembro.
O discurso das cidades-sede Ã© o de que a maioria das obras nÃ£o sÃ£o imprescindÃveis para a realizaÃ§Ã£o dos jogos. "Se houver dificuldade, focamos sÃ³ na obra do acesso ao estÃ¡dio", disse LeitÃ£o.
Representantes das seis cidades ouvidas pela Folha admitiram que podem trabalhar com feriados em dias de jogos para atenuar problemas.
"Podemos criar um ponto facultativo para os funcionÃ¡rios pÃºblicos que trabalham naquela regiÃ£o do Beira-Rio", contou o secretÃ¡rio de mobilidade urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.
SÃ£o Paulo fala em feriado na abertura da Copa. E em reduzir o fluxo de pessoas em metrÃ´ e trem para nÃ£o atrapalhar o pÃºblico dos jogos.
Nos aeroportos, o Brasil jÃ¡ perdeu a chance de deixar um legado, de acordo com os especialistas. "Agora estamos correndo atrÃ¡s da demanda", afirmou o professor Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ.
Dos 13 terminais da Copa, 7 devem ter a capacidade ampliada com instalaÃ§Ãµes provisÃ³rias, os puxadinhos. "Eles tÃªm um custo muito inferior e dÃ£o conta do recado", diz Jaime Parreira, diretor de engenharia da Infraero.
NÃ£o falta dinheiro federal. AtÃ© agora, sÃ£o R$ 6,5 bilhÃµes para aeroportos, R$ 8 bilhÃµes para mobilidade urbana e R$ 400 milhÃµes por estÃ¡dio.
Ainda assim, das 49 obras de mobilidade urbana da Copa, sÃ³ 9 comeÃ§aram. Oito dos 13 aeroportos iniciaram reformas. E pelo menos cinco estÃ¡dios vÃ£o estourar o prazo inicial fixado pela Fifa.
A situaÃ§Ã£o gera incÃ´modo na entidade. "Estamos preocupados com qualquer atraso, por qualquer razÃ£o", afirmou o secretÃ¡rio-geral da Fifa, JerÃ´me Valcke, por meio de sua assessoria.
Por contrato, a Fifa pode tirar a Copa do Brasil na ausÃªncia de melhorias no sistema de transporte. O histÃ³rico da entidade sugere que Ã© improvÃ¡vel que isso ocorra, mas o discurso dos dirigentes da Fifa certamente mudou.
Em 2007, relatÃ³rio da Fifa concluiu que a infraestrutura do paÃs era adequada e sÃ³ viu problemas em CuiabÃ¡ e Natal. Quatro anos depois, a infraestrutura disponÃvel para os jogos na maioria das cidades-sede Ã© a mesma.
Mariana Barbosa / Rodrigo Mattos - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/09/11.
CGU - http://www.cgu.gov.br/
Coppe/UFRJ - http://www.coppe.ufrj.br/
Infraero - http://www.infraero.gov.br/
Fifa - http://pt.fifa.com/

A LEI DA FIFA
A presidente Dilma Rousseff tem acertado ao nÃ£o ceder Ã s exigÃªncias da Fifa, entidade mÃ¡xima do futebol, para a realizaÃ§Ã£o da Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
O mais novo motivo de disputa Ã© a Lei Geral da Copa, que define regras para sediar o Mundial no paÃs, como polÃticas de ingresso, distribuiÃ§Ã£o de direitos de mÃdia e garantias dos patrocinadores.
A Fifa parece buscar, na prÃ¡tica, autonomia total para definir essas questÃµes, como se nÃ£o houvesse uma legislaÃ§Ã£o nacional em vigor.
A questÃ£o dos ingressos Ã© exemplar. O Estatuto do Idoso garante meia-entrada aos maiores de 60 anos, assim como leis estaduais preveem o desconto tambÃ©m para estudantes. NÃ£o hÃ¡ por que suspender esses direitos na Copa e deixar a definiÃ§Ã£o para a Fifa.
TambÃ©m vai na direÃ§Ã£o correta a decisÃ£o do governo federal de liberar atÃ© 3% do tempo dos jogos e 30 segundos dos eventos oficiais para emissoras que nÃ£o detÃªm os direitos da Copa. Essa fatia nÃ£o chega a prejudicar as empresas que pagarem pelo evento, que terÃ£o a exclusividade em sua transmissÃ£o.
Compreende-se a preocupaÃ§Ã£o da Fifa, que nos Ãºltimos quatro anos ganhou cerca de US$ 4 bilhÃµes com esse tipo de negÃ³cio. Mas deve-se buscar um equilÃbrio entre o lucro das empresas, e tambÃ©m o da Fifa, e o acesso dos brasileiros Ã maior celebraÃ§Ã£o do calendÃ¡rio mundial do futebol, que voltarÃ¡ ao paÃs depois de 64 anos.
O governo jÃ¡ cedeu bastante Ã Fifa, atendendo a exigÃªncias -muitas delas razoÃ¡veis- que inflaram os custos do evento em pelo menos dezenas de milhÃµes de reais.
A preparaÃ§Ã£o para a Copa avanÃ§a a passos lentos. As prometidas melhorias de infraestrutura estÃ£o em risco. A ampliaÃ§Ã£o dos aeroportos serÃ¡ mais tÃmida do que se imaginava. O investimento no transporte pÃºblico pouco avanÃ§ou, e jÃ¡ se cogita decretar feriado nos dias de jogo para evitar, ou amenizar, um vexame. AtÃ© hoje, nem o governo sabe, como admite a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, quanto vai custar o evento.
Um ambiente de fragilidade institucional, com as leis do paÃs suspensas para atender a uma entidade privada, seria um novo golpe no duvidoso legado da Copa.
A experiÃªncia bem-sucedida da Alemanha, em 2006, deve servir de exemplo para o governo brasileiro negociar com a Fifa, respeitando direitos empresariais sem, no entanto, ferir os interesses do paÃs.
A Lei Geral da Copa serÃ¡ agora analisada pelo Congresso, ambiente em que lobbies e pressÃµes costumam surtir efeito. O governo deve vetar mudanÃ§as que alterem o cerne dessa legislaÃ§Ã£o.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/09/11.

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